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A ponte estaiada sobre o rio Paranaíba, com 660 m de extensão, situa-se na divisa dos
municípios de Carneirinho (MG) e Paranaíba (MS), integrando a BR-497, que liga o Estado do
Mato Grosso do Sul com as cidades mineiras de Iturama, Campina Verde e Uberlândia, atingindo
a BR-365 e a BR-050 em direção ao Norte (Montes Claros, MG, e Brasília) e também a partir de
Iturama e Frutal (MG-255), em direção a BR-262, Uberaba, Belo Horizonte e Vitória. No Estado
do Mato Grosso do Sul, interliga-se com a BR-158 em direção a Paranaíba, Raimundo e
Cassilândia. Sua inauguração foi no dia 11 de outubro de 2003.
Como carga permanente deve ser considerado todo o peso da estrutura, bem como a
composição dos revestimentos utilizados, principalmente o revestimento asfáltico. Os mesmos
devem ser majorados conforme condições de segurança.
Carga móvel: A carga móvel adotada foi da classe 45 da NBR-7188. A partir das linhas
de influência de esforço normal e momento fletor, obtidas do programa estrutural principal,
foram pesquisadas as máximas e mínimas tensões superiores e inferiores de cada seção. Para
isso, foram desenvolvidos programas específicos de computador. A superestrutura comporta-
se de forma semelhante a uma viga sobre base elástica, com constante de mola variável
longitudinalmente.
A carga móvel se refere a carga de utilização da ponte, no caso a mesma recebe um fluxo de
automóveis de passeio e veículos pesados, como caminhões. Como carga variável também deve
ser considerada a proveniente dos equipamentos utilizados durante a construção, bem como o
de uso por pedestres sob a ponte.
Carga de vento: O coeficiente de forma adotado para os cabos foi de 0,7 e para viga
principal 1,2, para velocidades de vento de até 160 km/h. Os coeficientes de forma foram
baseados em estruturas semelhantes já testadas em túneis de vento*.
COEFICIENTES:
Os coeficientes foram obtidos através de consulta da NBR 8681, por meio das
seguintes tabelas:
Tabela 1 - Ações permanentes diretas consideradas separadamente
Tabela 2 - Ações permanentes diretas agrupadas
Tabela 4 - Ações variáveis consideradas separadamente
Tabela 6 - Valores dos fatores de combinação (ψ0) e de redução (ψ1 e ψ2) para as
ações variáveis
Majoração Minoração
COEFICIENTE
γg γq ψ0 ψ1 ψ2
Peso Próprio 1,25 - - - -
Vento - 1,00 0,60 0,30 0
Carga Móvel - 1,30 0,70 0,50 0,30
Vk = V0 x S1 x S2 x S3
S1 = 1
S2 = Categoria 1
Classe C
S3 = 0,95
O calculo do Coeficiente de Arrasto demanda uma grande análise, já que a obra é composta por
uma série de elementos, e o cálculo do coeficiente Ca, levando em conta que não e real efetuar
o cálculo como sendo uma estrutura paralelepipédica. Dessa forma a força do vento ficará em
função do Ca.
A ponte apresenta quatro vínculos que transmitem as cargas da ponte para o solo,
terreno. Os apoios nas extremidades são diferentes, de forma que o apoio no lado de Minas
Gerais é um apoio móvel, e no lado do estado do Mato Grosso do Sul é um apoio fixo. Essa
diferença deve ser dada devido a disparidade dos terrenos. Foi idealizado os apoios das torres
como sendo apoio fixos, esses apoios são a principal ligação da ponte com a rocha, dessa forma
o vínculo deve ser engastado.