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PÓS-GRADUAÇÃO

EM GESTÃO DA FORMAÇÃO

Certificação de entidades formativas pela DGERT

Clara Ferrão
MÓDULO 4
02
O processo de formação é tanto mais feliz quanto mais as suas
diversas fases assumirem o carácter de acontecimentos vividos..
- Hugo Hofmannsthal
03
SUMÁRIO
− Transição da acreditação para a certificação

− O guia do sistema de certificação de entidades formadoras

− As etapas do processo de candidatura

− Questões jurídicas na certificação de entidades formadoras

− A escolha das áreas a certificar

− Recursos Humanos

− Regulamentação e requisitos funcionais dos espaços formativos e


de atendimento ao público

− Audiência Prévia
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OBJETIVOS DO MÓDULO

No final do módulo, através da participação nas


atividades, deverá ser capaz de conhecer os principais
aspetos relativos à certificação de entidades formadoras
pela DGERT.
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TRANSIÇÃO DA ACREDITAÇÃO PARA A CERTIFICAÇÃO
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O SISTEMA DE ACREDITAÇÃO

O Sistema de Acreditação de Entidades Formadoras foi criado em Agosto


de 1997, no âmbito do INOFOR, que mais tarde mudou de designação para
IQF (Instituto para a Qualidade na Formação).

Em 2007, o Sistema de Acreditação foi integrado na Direção-Geral do


Emprego e Relações do Trabalho (DGERT).

O principal motor de criação do Sistema de acreditação foi o facto de


grande parte da formação em Portugal, à data, ser financiada por fundos
públicos.

Pretendia-se confirmar que os fundos destinados à formação eram


aplicados da melhor forma, já que para aceder a estes apoios todas as
entidades teriam de estar previamente acreditadas.

BREVES NOTAS…
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O SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras sucede ao Sistema de


Acreditação de Entidades Formadoras:

• Resolução do Conselho de Ministros 173/2007;

• Decreto-Lei 396/2007 de 31 de dezembro;

• Portaria 851/2010 de 6 de setembro.

PRINCÍPIO DE MUDANÇA…
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O SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

Na Portaria nº 851/2010 são definidos os seguintes objetivos para o


Sistema de Certificação:

• Promover a credibilização das entidades formadoras que operam no


âmbito do Sistema Nacional de Qualificações;

• Contribuir para que o financiamento das atividades formativas tenha


em conta a qualidade da formação ministrada e os seus resultados.

OBJETIVOS…
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O SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

A certificação deixa de assentar em domínios de intervenção, passando a


ser concedida uma certificação global para a intervenção formativa;

A certificação passa a ser concedida por áreas de educação e formação;

O regime de acreditação (sujeito a prazos de validade e a renovação) é


substituído por um sistema de certificação sem prazo em que a atividade
formativa acompanhada através de auditorias;

O processo de certificação de entidades formadoras passa a estar sujeito a


taxas;

A apresentação dos pedidos de certificação é efetuada através de meio


informático, na plataforma eletrónica disponibilizada pela DGERT/DSQA.

PRINCIPAIS NOVIDADES…
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O SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

Reconhecimento de qualidade no mercado;

Acesso a financiamento público para a formação;

Isenção de IVA nos produtos e serviços de formação;

Dedução de despesas em IRS com formação profissional;

Formação certificada no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações.

PRINCIPAIS VANTAGENS…
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PARA SABER MAIS…

Para saber mais, consulte os seguintes documentos


(incluídos na pasta “Recursos de Apoio”):

• Certificação de Entidades Formadoras;

• Resolução do Conselho de Ministros 173/2007;

• Decreto-Lei 396/2007;

• Portaria 851/2010.
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O GUIA DO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES
FORMADORAS
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IMPORTÂNCIA DO GUIA DO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

O Guia do Sistema de Certificação de Entidades Formadoras é um


documento da responsabilidade da DSQA, unidade orgânica da DGERT,
com atribuições em matéria de certificação de entidades formadoras.

Este documento contém informação geral sobre o Sistema de Certificação


de Entidades Formadoras e uma explicação mais detalhada dos requisitos
de certificação definidos na Portaria 851/2010, de 6 de Setembro.

INFORMAÇÃO GERAL…
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REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO

Requisitos do
Requisitos
Manual de
prévios
Qualidade

Estrutura e Processos no Resultados e


organização desenvolvimento melhoria
interna da formação contínua

DOIS TIPOS DE REQUISITOS…


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PARA SABER MAIS…

A leitura integral do Guia de Certificação das


Entidades Formadoras é fundamental para saber
mais…
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AS ETAPAS DO PROCESSO DE CANDIDATURA
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ETAPAS

1. Constituição da entidade;
2. Definição da atividade formativa;
3. Constituição da estrutura formativa;
4. Conceção do modelo de organização e atuação para a atividade
formativa;
5. Planificação da atividade formativa para o período de gestão escolhido
(usualmente ano civil);
6. Obtenção de informação sobre o sistema de certificação e dos
requisitos de certificação;
7. Comparação do modelo de atuação com os requisitos de certificação;
8. Organizar e apresentar o pedido de certificação e aguardar a decisão.

8 ETAPAS…
A PLATAFORMA DE SUPORTE À CERTIFICAÇÃO

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A plataforma eletrónica destina-se à formalização e gestão dos pedidos de
certificação das entidades formadoras que pretendem obter esse
reconhecimento, nos termos da Portaria nº 851/2010, de 6 de setembro.

A PLATAFORMA ELETRÓNICA…
A PLATAFORMA DE SUPORTE À CERTIFICAÇÃO

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A utilização da plataforma eletrónica pressupõe um registo da entidade
formadora, sujeito a aprovação pela DSQA.

O FORMULÁRIO DE REGISTO…
A PLATAFORMA DE SUPORTE À CERTIFICAÇÃO

20
O REGISTO…
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PARA SABER MAIS…

Para consolidar os seus conhecimentos, leia os seguintes


documentos (disponíveis na pasta “Recursos de Apoio”:

• Etapas para a Certificação de uma Entidade


Formadora;

• Preparar e Apresentar o Pedido de Certificação;

• Guia Rápido do Pedido de Certificação;

• Perguntas Frequentes_Certificação de Entidades


Formadoras;

• Plataforma Eletrónica_Manual do Utilizador.


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QUESTÕES JURÍDICAS NA CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES
FORMADORAS
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LEGISLAÇÃO DE BASE DO SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

Decreto-Lei 396/2007: estabelece o Sistema Nacional de Qualificações;

Portaria 851/2010: regula o Sistema de Certificação de Entidades


Formadoras e revoga o Sistema de Acreditação de Entidades Formadoras;

Portaria 1196/2010 : estabelece o valor, prazo e modo de pagamento das


taxas aplicáveis aos pedidos de certificação, alargamento e transmissão da
certificação e auditorias;

Portaria 208/2013, que alarga a responsabilidade da certificação a


entidades setoriais.

LEGISLAÇÃO…
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A PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Na recolha e gestão de informação sobre os intervenientes na formação, as


entidades formadoras devem atuar respeitando a legislação em vigor
relativa à proteção de dados pessoais (Lei 67/1998 de 26 de outubro).

As entidades devem garantir ao titular dos dados a confidencialidade dos


dados pessoais cedidos e reserva-lhe o direito de acesso, retificação ou
cancelamento dos mesmos nos termos estabelecidos na legislação em vigor.

LEI 67/1998…
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OBRIGAÇÕES LEGAIS NO TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES

Situação da entidade Procedimento


Entidade com formação Posse de Livro de Reclamações e tratamento das mesmas de
dirigida ao público em acordo com o Decreto-Lei n 371/2007, de 6 de novembro
geral

Entidade com formação Definir procedimento de tratamento de reclamações, com os


dirigida a empresas seguintes elementos:
clientes  Forma de apresentação das reclamações
 Prazo e forma de resposta
 Registos do tratamento efetuado e de medidas tomadas

Entidade com formação Requisito não aplicável


exclusivamente dirigida
aos colaboradores

RECLAMAÇÕES…
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NECESSIDADES LEGAIS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O Código do Trabalho contempla, nos seus artigos 130º a 134º a


obrigatoriedade de 35 horas de formação profissional contínua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS…
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PARA SABER MAIS…

Para saber mais, leia os seguintes documentos


(disponíveis na pasta “Recursos de Apoio”):

• Decreto-Lei 396/2007 de 31 de dezembro;


• Portaria 851/2010 de 6 de setembro;
• Portaria 1196/2010 de 24 de novembro;
• Portaria 208/2013 de 26 de junho;
• Decreto-Lei 156/2005 de 15 de setembro;
• Decreto-Lei 371/2007;
• Lei 67/1998 de 26 de outubro.
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A ESCOLHA DAS ÁREAS A CERTIFICAR
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CERTIFICAÇÃO POR ÁREAS

A certificação da entidade formadora é um reconhecimento global da sua


capacidade de desenvolvimento das diferentes fases do ciclo formativo,
concedido por áreas de educação e formação nas quais esta atua.

A atribuição da certificação por áreas de educação e formação significa que


foi reconhecida à entidade a capacidade para organizar e executar
formação especializada em determinadas áreas temáticas.

ÁREAS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO…


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CERTIFICAÇÃO POR ÁREAS

A entidade deve ponderar qual a sua oferta formativa mais estabilizada e


para a qual dispõe de condições que lhe permitam cumprir o referencial de
qualidade da certificação.

A Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF),


aprovada pela Portaria 256/2005, constitui o referencial adotado pela
DGERT para efeitos de certificação das entidades formadoras.

CNAEF…
31
PARA SABER MAIS…

Para saber mais, leia a Portaria 256/2005 (disponível


na pasta “Recursos de Apoio”).
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RECURSOS HUMANOS
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NÚMERO ADEQUADO DE COLABORADORES

O número de colaboradores é calculado em função dos seguintes fatores:

• O volume de atividade formativa desenvolvido;

• As áreas de educação e formação ou públicos-alvo diferenciados;

• O desenvolvimento de formação deslocalizada;

• A existência de estruturas descentralizadas.

COLABORADORES…
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FUNÇÕES FUNDAMENTAIS NA EQUIPA

Gestor de formação;

Coordenador pedagógico;

Formadores;

Outros agentes como tutores ou mediadores (quando aplicável);

Atendimento permanente (quando aplicável).

VÁRIAS FUNÇÕES…
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PARA SABER MAIS…

Para saber mais, leia as páginas 17 a 23 do Guia do


Sistema de Certificação de Entidades Formadoras
(disponível na pasta “Recursos de Apoio”).
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REGULAMENTAÇÃO E REQUISITOS FUNCIONAIS DOS
ESPAÇOS FORMATIVOS E DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A entidade deve assegurar a existência de instalações específicas e


equipamentos adequados às intervenções a desenvolver, de acordo com a
especificidade da área de educação e formação (Decreto-Lei 163/2006):

• Espaço de atendimento ao público ou a clientes;


• Salas de formação teórica;
• Salas de formação em informática;
• Espaços e equipamentos para a componente prática;
• Instalações sanitárias;
• Propriedade dos espaços e acessibilidade a pessoas com
necessidades especiais.

DECRETO-LEI 163/2003
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PARA SABER MAIS…

Para saber mais, leia as páginas 24 a 27 do Guia do


Sistema de Certificação de Entidades Formadoras
(disponível na pasta “Recursos de Apoio”).
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AUDIÊNCIA PRÉVIA
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DECISÃO NEGATIVA

A DGERT dispõe do prazo legal máximo de 90 dias úteis para avaliar e


decidir sobre os pedidos de certificação, alargamento da certificação e
transmissão de certificação.

A contagem deste prazo inicia-se após a confirmação do pagamento da


taxa devida. No caso do parecer técnico apontar para uma decisão negativa
(indeferimento), há lugar a audiência prévia de interessados.

A resposta a parecer em audiência prévia de pedidos (certificação e


alargamento) permite à entidade apresentar a resposta ao parecer técnico
de intenção de indeferimento do pedido submetido (parecer em audiência
prévia) emitido pela DGERT.

INDEFERIMENTO…
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FORMULÁRIO DE RESPOSTA A PARECER

AUDIÊNCIA PRÉVIA E PARECER…


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PARA SABER MAIS…

Para saber mais, leia as páginas 31 a 33, 43 a 44 e


79 a 82 do documento “Plataforma
Eletrónica_Manual do Utilizador” (disponível na
pasta “Recursos de Apoio”).
PARA REFLETIR…

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A qualidade é função de todos, devendo ser encarada como
uma atitude de trabalho, uma atitude permanente.
- Genichi Tabguchi
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SÍNTESE…

Neste módulo, caracterizámos os principais aspetos


práticos relacionados com a certificação de
entidades formadoras PELA DGERT.
45
FIM DA APRESENTAÇÃO!
Realize a Atividade de Avaliação
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Este documento não pode ser reproduzido, na sua totalidade ou parcialmente, sem prévia autorização dos autores.

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