Sei sulla pagina 1di 6

A - OPORTUNIDADES MINERAIS PRIVATIZADAS: 2002-2006

1 - NÍQUEL DE ITAGIBÁ

CARACTERÍSTICAS: Corresponde a
depósitos e prospectos de níquel em
áreas de direitos minerários da CBPM
transferidos para a Mirabela Mineração
do Brasil Ltda., empresa controlada
pela australiana Mirabela Nickel Ltd,
através de processo de concorrência
pública em outubro de 2003.

Nessas áreas ocorrem intrusões


máficas-ultramáficas e associações litológicas supracrustais equilibradas em
fácies metamórfica de alto grau e com alto potencial para mineralizações de
cobre, níquel e metais do grupo da platina (PGM). As intrusões máficas-
ultramáficas mais importantes são as das fazendas Mirabela e Palestina. O
corpo da fazenda Mirabela hospeda dois depósitos de níquel: O depósito de
níquel sulfetado Santa Rita e o depósito de níquel laterítico Serra Azul.

O depósito Santa Rita, com reserva total de 104,2 milhões de toneladas,


com teor médio de 0,57% Ni e 0,14 Cu, detém o maior recurso de níquel
sulfetado da América do Sul e é a maior descoberta greenfield de sulfeto de
níquel nos últimos 10 anos. Na atualidade, a Mirabela Mineração está
desenvolvendo a implantação de sua planta mínero-industrial. A tabela a
seguir apresenta resumo dos recursos dimensionados no depósito.

Depósito Santa Rita - Estimativa de Recursos (razão estéril: minério 7.7:1)


Categoria Milhões de Ton Ni Cu Milhões de lbs Ni
Medida 9,6 0.62% 0.15% 131
Indicada 79,4 0.56% 0.14% 979
Medida + Indicada 89,0 0.57% 0.14% 1.110
Inferida 15,2 0.51% 0.14% 171
Inclui 5% de perda de minério. Teor de corte médio ponderado - 0.38% Ni.
O depósito de minério de níquel laterítico Serra Azul possui recursos com
alto teor de níquel em componentes saprolíticos. O minério é adequado para
consumo direto para produção de ferroníquel. A Mirabela está atualmente
avaliando as possibilidades de comercialização direta do minério para usinas
de ferroníquel ou, possivelmente, produzir ferroníquel de baixo teor na
própria mina. Os recursos dimensionados no depósito estão resumidos na
tabela a seguir.
Depósito Serra Azul – Estimativa de Recursos
Classe Indicada Inferida Total
Cut-off MT Ni% Co% MT Ni% Co% MT Ni% Co% Ni T Co T
2.0% Ni 1.4 2.30 0.08 1.4 2.30 0.08 31,200 1,100
1.4% Ni 3.9 1.91 0.07 0.7 1.73 0.05 4.7 1.88 0.06 88,300 3,000
1.0% Ni 7.0 1.60 0.06 1.8 1.36 0.05 8.7 1.55 0.06 135,700 5,300
No Cut-off 10.1 1.35 0.07 7.0 0.95 0.05 17.1 1.18 0.06 201,800 10,300
SITUAÇÃO ATUAL

A CBPM celebrou com a Mirabela Mineração do Brasil Ltda, em 17/10/2003,


o Contrato nº 038/03 de Pesquisa Complementar e Promessa de
Arrendamento dos depósitos de níquel de Itagibá. O contrato assegura à
CBPM uma receita de royalty de 2,51% sobre a receita bruta do
empreendimento mineiro, que se encontra em fase final de implantação,
com início de produção previsto para o segundo semestre de 2009.

Os trabalhos de pesquisa complementar executados pela Mirabela Mineração


delimitaram reservas 100 milhões de toneladas de minério sulfetado de
níquel, com teor médio de 0,62% de Ni. Estudos viabilidade técnica e
econômica do aproveitamento da jazida embasaram a decisão de
implantação do empreendimento mineiro.

Nesse empreendimento, o maior de níquel sulfetado em implantação no


mundo, a Mirabela Mineração está investindo R$ 670 milhões, para produzir
208.000 t/ano de concentrado, com13% Ni (25 mil t de Níquel contido), com
criação de 450 empregos diretos e 1.500 indiretos.

2 - VANÁDIO DE MARACÁS

CARACTERÍSTICAS: A CBPM
descobriu e avaliou as reservas de
quatro depósitos de vanádio, com ferro
e titânio associados, tipificados como
corpos maciços de magnetita titano-
vanadífera, encaixados no sill
estratificado gabróico do Rio Jacaré, no
Município de Maracás, situado na parte
centro leste da Bahia, a 400km a leste
de Salvador. A parte do sill que
engloba os quatro depósitos de vanádio equivale a aproximadamente um
terço da sua superfície exposta. A reserva global desses depósitos avaliados
pela CBPM totaliza 18 milhões de toneladas de minério, com um teor médio
de 1,2% de V2O5.

Nesses depósitos foram também detectados intervalos anômalos em platina


(Pt) e paládio (Pd). Os valores mais expressivos foram detectados nos
magnetititos do depósito denominado “Gulçari A”, onde as feições anômalas
de platina e paládio são relativamente constantes, com teores médios de (Pt
+ Pd) em torno de 600ppb e com valores localizados de até 1.000ppb de Pt
e 200ppb de Pd.

Os depósitos de vanádio de Maracás foram privatizados pela CBPM que


detém, ainda, cotas de participação na Vanádio de Maracás Ltda (VML),

2
empresa controlada pela Caemi-Companhia Auxiliar de Empresas de
Mineração e Odebrecht Mineração Ltda. Recentemente, a Caemi e a
Odebrecht negociaram o controle da VML para a empresa Largo Resources
(Canadá). A VML já desenvolveu trabalhos adicionais de avaliação e
determinou, para o depósito denominado “Gulçari A”, no início da década de
1980, a viabilidade de um projeto para produção de 4.500t/ano V 2O5, com
mineração a céu aberto de 10,8 milhões de toneladas de minério, com teor
médio de V2O5 de 1,2% e teor de corte de 0,4%. Entretanto, uma forte
depressão nos preços do vanádio ocorrida nos anos seguintes ao da
avaliação, impossibilitou a continuidade do projeto. Em 2004, o Plano de
Aproveitamento Econômico (PAE) correspondente a essa alternativa foi
devidamente atualizado.

Presentemente, em vista da evolução consistente e favorável dos preços do


Pentóxido de Vanádio (V2O5) e do Ferro-Vanádio (Fe-V) no mercado mundial
e as projeções de crescimento da produção do aço a taxas elevadas pelos
próximos anos, abrem-se novamente perspectivas de viabilidade para a
explotação da jazida, considerando que cerca de 75% da produção mundial
de Vanádio é utilizada na indústria do aço. Além desse cenário favorável do
mercado mundial deve-se considerar como relevantes para a viabilização da
explotação da jazida de vanádio de Maracás a total dependência brasileira
da importação de Pentóxido de Vanádio e de Ferro-Vanádio, já que o país
não produz nenhum desses insumos, embora disponha, na Bahia, de uma
jazida competitiva, perfeitamente capaz de supri-lo e ainda produzir
excedentes para exportação.

Complementando o quadro favorável acima delineado deve-se destacar que


o empreendimento mínero-industrial para explotação do vanádio de Maracás
torna-se particularmente atrativo considerando, também, o grau de
maturação do empreendimento, que conta com projetos de engenharia
básica, de lavra e beneficiamento mineral e estudos de rotas tecnológicas e
processos metalúrgicos inteiramente equacionados e concluídos.

Assim, a CBPM, na qualidade de cotista minoritária da VML e,


principalmente, como empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral do
Estado da Bahia, empenha-se em viabilizar a implantação do
empreendimento, oferecendo para isso, a possibilidade de participação de
outras empresas privadas atentas a oportunidades lucrativas de negócio.

SITUAÇÃO ATUAL

A jazida de vanádio de Maracás foi privatizada pela CBPM em 1986 (22


anos). Presentemente a participação da CBPM na Vanádio de Maracás Ltda
(controlado pela canadense Largo Mineração Ltda) é de 4,6% das cotas.
Além dessa participação de cotas, a CBPM tem assegurado royalties de 3%
sobre a receita bruta do empreendimento.

3
Trabalhos de pesquisa complementar executados pela Largo Mineração Ltda
ampliaram as reservas de minério vanadífero para 30 milhões de toneladas,
com teor médio de 1,4% V2O5, um dos mais elevados registrados em todo o
mundo.

O projeto prevê um investimento total de R$ 436 milhões, prevê teve a


produção de 5 mil t/ano de Ferro-Vanádio (liga contendo 80% de V), além
de ferro gusa e outros subprodutos. O projeto encontra-se em fase de
estudos de viabilidade, com previsão de início de produção a partir do
segundo semestre de 2010.

3 - BENTONITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA

CARACTERÍSTICAS: A CBPM
descobriu e pesquisou, no
município de Vitória da
Conquista, região sudoeste do
Estado da Bahia, um depósito de
argila montmorilonítica
(bentonita) com reservas da
ordem de 3,6 milhões de
toneladas.
O depósito está localizado a
21km da sede do município, próximo da rodovia asfaltada Vitória da
Conquista-Brumado.
Ativada com HCI, a argila apresentou excelente resposta como clarificante
de óleos vegetais e minerais. Após tratamento sódico, mostrou-se eficiente
como aglomerante de areias de fundição e na pelotização de minério de
ferro.
O corpo de argila montmolonítica foi pesquisado através de furos de sonda
(1.400m em 63 furos). Tem formato lenticular, com extensão de 800 metros
(N-S) e largura média de 300 metros. A espessura do material argiloso
atinge até 50 metros, na parte central do corpo, estreitando-se para as
laterais (figura). Verticalmente o corpo apresenta três tipos de argila: Tipo A
(no topo) – é uma argila macia, cerosa, plástica, de coloração verde, com
abundantes manchas avermelhadas de hidróxidos de Fé e Pontos
esbranquiçados de caulinita; Tipo B (predomina no meio do corpo) – é uma
argila macia, cerosa e plástica, de coloração verde-clara, com algumas
poucas manchas avermelhadas e/ou cinza escuro (Mn); Tipo C (na base do
depósito) – é uma argila menos plástica, terrosa, de coloração verde
amarelada e visível presença de mica amarela fina (vermiculita).
A reserva total do depósito é de 3,6 milhões de toneladas (densidade 1,9). A
reserva medida foi avaliada em 2,6 milhões de toneladas com uma relação
estéril/minério de 1,2:1.
Os ensaios tecnológicos executados com amostras de argila deste depósito
buscaram definir o seu uso como clarificante, aglomerante e como agente
tixotrópico em fluido de perfuração de poços de petróleo.

4
Na Companhia Química do Recôncavo foram executados ensaios pela linha
ácida, com ativação da bentonita por ácido clorídrico. Estes testes
apresentam resultados excelentes na clarificação de óleos minerais e
vegetais, comparáveis com aqueles obtidos com clarificantes importados.
No Instituto Nacional de Tecnologia – INT foram efetuados estudos
tecnológicos da linha sódica, buscando estabelecer o uso da argila como
aglomerante na pelotização de finos de minério, no preparo de moldes de
areia de fundição e como agente tixotrópico em fluido de perfuração de
poços para petróleo. Nos ensaios de bancada, 75% das 182 amostras
provenientes de toda a jazida se enquadraram perfeitamente nas
especificações exigidas para uso em fundição e pelotização e somente uma
pequena parte das amostras respondeu bem aos testes para fluidos de
perfuração. Testes em escala piloto foram executadas na SAMARCO
MINERAÇÃO S/A (Belo Horizonte-MG) e AÇOS VILLARES S/A (São Paulo-SP),
com resultados favoráveis para pelotização de finos de minério de ferro e
como aglomerante de areia de fundição.

SITUAÇÃO ATUAL

A CBPM e a Companhia Brasileira de Bentonita – CBB assinaram Contrato de


Arrendamento para a exploração da jazida de bentonita, situada em Vitória
da Conquista, prevendo-se o pagamento à CBPM de royalty de 4% sobre a
receita bruta de vendas do empreendimento.

O empreendimento, inaugurado no final de 2007, demandou investimentos


de R$ 25 milhões, com previsão de geração de 120 empregos diretos. A
mínero-indústria está instalada nas proximidades do povoado de Pradoso,
em Vitória da Conquista, e produzirá 5 mil toneladas/mês de bentonita
ativada, destinada aos mercados de fluidos de perfuração de poços de
petróleo, pelotização de finos de minério de ferro e confecção de moldes de
fundição metalúrgica, com projeção de receita bruta anual de R$ 13,7
milhões.

4 - OURO DO ITAPICURU – CORPO C1 DA MINA MARIA PRETA


(GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURU)

CARACTERÍSTICAS: Corresponde a
depósitos e prospectos de ouro em
áreas de pesquisa da CBPM no
greenstone belt do Rio Itapicuru, no
Nordeste do Estado da Bahia. Alguns
dos depósitos de ouro já foram lavrados
a céu aberto pela própria CBPM, através

5
da sua controlada Rio Salitre Mineração Ltda. – RIOSAM. Os principais
depósitos lavrados foram o Corpo C1 da Mina Maria Preta e o Corpo M11 da
faixa Mansinha, que produziram aproximadamente 1,5t de ouro entre 1986
e 1995. Além dos pequenos depósitos de ouro parcialmente lavrados, a
CBPM dispõe ainda de outros importantes prospectos de ouro na parte
central e norte do greenstone, destacando-se a Faixa Mansinha, a Faixa
Riacho do Miguel e o Bloco Deixaí nos quais se estimam recursos globais
acima de 50 toneladas de ouro contido.

O greenstone belt do Rio Itapicuru possui magnífico potencial para


realizações de minas de ouro, o que é confirmado por abrigar uma das
maiores jazidas de ouro do Brasil, a da Mina Fazenda Brasileiro, atualmente
operada pela Mineração Fazenda Brasileiro - MFB, empresa do grupo
Yamana Gold Inc., com uma produção aproximada de 2,7t de ouro por ano.

SITUAÇÃO ATUAL

Nos termos da concorrência pública da qual foi vencedora, a Mineração


Fazenda Brasileiro S.A., empresa controlada pelo grupo canadense Yamana,
realizará, sob sua exclusiva responsabilidade técnica, gerencial e financeira,
a avaliação de reservas auríferas profundas na área da Mina Maria Preta e
trabalhos de prospecção e pesquisa mineral para ouro em áreas vizinhas,
com a subseqüente implantação e operação do empreendimento mínero-
industrial para o aproveitamento econômico das jazidas eventualmente
caracterizadas.

Em contrapartida à disponibilização das áreas de pesquisa e de seu acervo


de dados técnicos, a CBPM receberá em pagamento um prêmio de
oportunidade no valor de R$ 1,5 milhão, além de royalty equivalente a 2%
da receita bruta de vendas do ouro que vier a ser produzido pela Mineração
Fazenda Brasileiro S.A. nas áreas abrangidas pelo contrato.

As reservas determinadas nos trabalhos de pesquisa complementar


realizados pela Mineração Fazenda Brasileiro são de 18,4 milhões de
toneladas de minério, com teor médio de 1,66 gramas de ouro por tonelada,
o que corresponde a 980 mil onças de ouro contido, ou seja, 30,5 t de ouro.

O projeto da futura mina subterrânea prevê investimentos da ordem de US$


50 milhões, para instalação da mina e unidades de tratamento do minério e
metalurgia, com capacidade de produção de 80 mil onças/ano, ou seja,
cerca de 2.500 kg de ouro por ano. A receita anual estimada é de US$ 59
milhões e há previsão de criação de 250 empregos diretos e 800 indiretos.
O início da produção está previsto para o segundo semestre de 2009.

Potrebbero piacerti anche