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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR


CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - CCJ
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

ARTIGO FILME AMÉM

LAURA BARBOSA -1522038


MATHEUS DE ARAUJO -1923642/X
MARCIO ALBER-1710031
WEDERSON OLIVEIRA-1512459
KAUE BEZERRA-1512459

SETEMBRO/2019
FORTALEZA/CE
CARTAZ DO FILME

TÍTULO NO BRASIL: AMÉM


TÍTULO ORIGINAL: AMEN
DIREÇÃO: CONSTANTIN COSTA-GRAVAS
GÊNERO: FILME DE GUERRA/FILME DE DRAMA
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
2. O FILME..........................................................................................................................................2
2.1 – OBJETO DO FILME (O PAPEL DA IGREJA DURANTE A SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL).....................................................................................................................................3
2.2 OBJETO ATUAL (A INFLUÊNCIA RELIGIOSA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS) 5
.........................................................................................................................................................5
3. CONCLUSÃO..................................................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS.............................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO

O deslumbrante filme Amen (Amém/O Homem) é um filme franco-teuto-romeno-britânico,


do gênero drama e guerra, dirigido por Costa Gravas um cineasta Grego naturalizado Frances que se
revelou por ter seus filmes de denúncia política e mais recentemente de ficção social. Lançado em
2002 o filme Amen tem como versão original Inglês de cerca de 130 min, e é baseado na peça
original de 1963 de Rolf Hochhutch, The Deputy (O deputado, uma tragédia cristã), que insinua a
indiferença do papa Pio XII ao extermínio de Hitler pelos judeus.

Seu elenco principal do filme constitui em quatorze membros sendo os quais; Ulrich Mühe:
o Doutor, Sebastian Koch: Rudolf Höss, Ulrich Tukur: Kurt Gerstein, Mathieu Kassovitz: Riccardo
Fontana, Marcel Iureş: Papa Pio XII, , Michel Duchaussoy: Cardeal, Ion Caramitru: Graaf Fontana,
Friedrich von Thun: pai de Gerstein, Antje Schmidt: sra. Gerstein, Hanns Zischler: Ernst-Robert
Grawitz, Erich Hallhuber: Von Rutta, Angus MacInnes: Tittman, Bernd Fischerauer: Bispo von
Galen, Pierre Franckh: Pastor Wehr.

Os prêmios em estantes do filme é bem reconhecedor, o prêmio César – Melhor Roteiro:


2003 (Prêmio Francês), Prêmio Prix Lumière – Melhor Filme: 2003 (Prêmio Francês), e o Prêmio
Globo d’oro – Melhor Filme Europeu: 2003 (Prêmio Cinematográfico Italiano).

Amén é um filme que analisa a conexão entre o Vaticano e a Alemanha Nazista de Hitler,
tendo como o seu personagem principal o Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) um oficial da organização
paramilitar “SS” e empregado do Instituto de Saneamento da “SS”, nomeado para um programa de
purificação de água e destruição de vermes, um grande problema enfrentado até mesmo pelos
membros oficiais daquela época.

Kurt Gerstein vive momentos de aflição ao tomar ciência de que o seu feito está sendo
utilizado para matar Judeus e Ciganos em campos de extermínio, más; a real intenção de Kurt
Gerstein era unicamente ajudar a organização à se livrar de uma doença que estava proliferando a
população vigente à época; o Tifo (Doenças Infectocontagiosas).

Logo após saber da notícia e presenciar com os seus próprios olhos o extermínio em massa
na Polônia, especificamente nos campos de Auschwite e Belzec. Kurt Gerstein tenta de diversas
maneiras informar ao papa pio XII sobre as câmaras de gás que estão sendo utilizadas de maneira
diversas das quais foram objetivadas, más o papa lhe ignora, restando apenas a caridade e o

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reconhecimento de Riccardo Fontana (Mathieu Kassovitz) um jovem padre Jesuíta que decide lhe
ajudar.

Portanto o filme se desdobra em uma dramaturgia realista do passado e desastre do nazismo,


que consumia toda a Europa e seus descendentes, entre eles civis e judeus, muitos inocentes, outros
trabalhadores, que tinham até profissão de nível superior na época, como; médicos, engenheiros e
comerciantes locais que ajudavam na economia.

Más por outro lado a ignorância e o ódio contido na organização paramilitar “ss” em
exterminar os povos que não eram de sua linhagem, trançando um plano feitio para a expansão da
“família tradicional alemã” assim como eles denominavam homens brancos altos de cabelos loiros
de mais de um metro e noventa de altura.

Entre desastres e falta de amor pelo próximo o filme derrama suas expectativas para quem
gosta de história e se desvenda no coração de dois homens que lutam contra o tempo para salvar
milhões e ficar marcado na história, em busca do seu ser, mesmo com centenas de outras pessoas
contra-o, ele quer apenas a verdade e a paz.

2. O FILME

O filme Amém, é considerado por muitos como um dos filmes mais polêmicos da História,
por mostrar claramente as relações da igreja católica com o nazismo. Até o cartaz do filme mostra
claramente a cruz cristã fazendo referência à suástica nazista, que provocou protestos e processos na
justiça, na França e em outros países do mundo. A História se passa durante a 2ª guerra mundial,
quando um oficial nazista desenvolve um ácido altamente tóxico. Para auxiliar na purificação da
água dos soldados e para evitar o tifo. Contudo, o produto começa a ser usado para matar judeus nos
campos de concentração.

O filme começa mostrando um judeu invadindo uma reunião da liga das nações em 1936,
para distribuir panfletos e depois suicidar-se, tentando chamar a atenção do mundo para o massacre
em andamento. Depois mostra a interferência direta da Igreja, após saber que pessoas com
problemas mentais estavam sendo exterminadas em campos de concentração, conseguindo impedir
as mortes, numa demonstração do poderio da instituição. A partir daí, é mostrada a saga do oficial e
do padre para tentar evitar a morte de milhões de milhões de judeus, pois a cada dia mais de dez mil
eram assassinados.

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2.1 – OBJETO DO FILME (O PAPEL DA IGREJA DURANTE A SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL)

Muitos o acusam PIO XII de ter se calado ante os horrores do nazismo quando era papa,
durante a 2ª Guerra Mundial. O Vaticano, porém, assegura que Pacelli atuou nos bastidores para
salvar o maior número possível de vítimas do Holocausto. Fato irrefutável: Pio XII foi o arquiteto,
em 1933, de um pacto entre a Santa Sé e a Alemanha nazista. Àquela altura, ele era um diplomata
do Vaticano com indisfarçável ambição de se tornar papa, enquanto Adolf Hitler começava a erguer
um regime totalitário. Pelo acordo, todos os alemães ficaram sujeitos às leis canônicas. Isso garantia
maior autoridade ao papa, cargo que o próprio Pacelli assumiria em 1939. Em troca, a Santa Sé
aceitou o fim do Partido do Centro Católico, última instituição democrática que havia restado na
Alemanha.

Isso não significa que o papa simpatizasse com o Führer. Na verdade, PIO XII condenava o racismo
nazista e achava que o 3º Reich representava uma ameaça à fé católica. “Mas o medo dos
comunistas era maior”, afirma o historiador americano Michael Phayer, autor do livro Pius XII, the
Holocaust and the Cold War. E foi assim, temendo mais o comunismo que o nazismo, que a Igreja
acabou apoiando também os ditadores Francisco Franco (na Espanha) e Benito Mussolini (na
Itália).

Não dá para afirmar que PIO XII tenha se calado diante do Holocausto. Mas foram poucas –
e bem tímidas – as vezes em que ele se manifestou. Quando o fez, jamais pronunciou as palavras

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“nazista” e “judeu”. Na homilia de 1942, por exemplo, o papa aludiu apenas a “centenas de
milhares de pessoas que, sem qualquer culpa pessoal, às vezes por motivo de nacionalidade ou raça,
estão marcadas para a morte ou a extinção gradativa”.

Mas há quem defenda PIO XII. Inclusive judeus! Um deles é o rabino americano David
Dalin, autor de The Myth of Hitler´s Pope (“O Mito do Papa de Hitler”, sem tradução para o
português). Para Dalin, a postura do sumo pontífice foi a mais correta e prudente diante das
circunstâncias. “Uma condenação pública mais forte teria provocado represálias nazistas contra o
clero e colocaria em risco milhares de judeus escondidos em conventos da Itália”.

Segundo o rabino, PIO XII pediu que as igrejas italianas abrigassem judeus quando as tropas
alemãs ocuparam Roma, em 1943. O papa teria evitado, assim, que milhares fossem deportados
para campos de concentração. “Não se pode confundir silêncio com omissão”, diz Dalin. “Em
Roma, 155 conventos e mosteiros abrigaram cerca de 5 mil judeus durante a ocupação. E 3 mil se
refugiaram em Castel Gandolfo, a casa de verão de PIO XII”.

O diplomata israelense Pinchas Lapide também acha que um posicionamento mais veemente
teria sido pior. E lembra o que aconteceu na Holanda durante a 2ª Guerra. Eram holandeses alguns
dos bispos que mais resistiram aos nazistas na Europa. Em cada igreja, eles leram uma carta
denunciando o Holocausto. “O resultado foi que 110 mil judeus estabelecidos no país, ou 79% do
total, foram deportados para campos de extermínio”. A obra mostra as relações de poder no período,
denunciando a igreja católica e os governos capitalistas, que tinham total consciência do que estava
acontecendo na Alemanha, mas foram coniventes e muitas vezes apoiaram a ascensão do nazismo,
na esperança de que Hitler e suas tropas conseguissem destruir o comunismo.

A igreja e seu líder máximo sabiam de tudo, mas em nenhum momento se posicionaram; os
governos capitalistas, principalmente os Estados Unidos, a Inglaterra e a França, também foram
totalmente coniventes; e os Judeus do resto do mundo, principalmente os judeus Americanos, que
são muitos poderosos, também não fizeram nada; tudo isso na tentativa de acabar com o
comunismo, mesmo que fosse necessário sacrificar milhões de vidas. Assim, os judeus, os
comunistas, os deficientes, os negros, os homossexuais continuaram sendo explorados e
exterminados pelos nazistas, até estes serem massacrados pelo Exército vermelho da União
Soviética comunista.

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Todas essas questões mostram que a vitória da revolução e o poderio da União Soviética
comunista, seus avanços para a humanidade e a possibilidade de destruição do sistema capitalista,
sob a liderança de Josef Stálin, deixaram o capitalismo e seus representantes desesperados, fazendo
com que qualquer coisa fosse válida para evitar sua derrocada, até o sacrifício de milhões de vidas.
Mas o comunismo triunfou sobre o nazismo e triunfará sobre o sistema que se sustenta da miséria,
exploração, opressão e extermínio de milhões de seres humanos.

A ambígua relação entre Hitler e a Igreja Os sonhos dos nazistas era destruir o cristianismo.
Se, por um lado, o nazismo tinha uma face mística, por outro era radicalmente anticlerical. Mas o
que isso significava na prática? “Heinrich Himmler almejava a destruição do cristianismo e a
criação de uma nova religião germânica, baseada nas crenças dos antigos teutônicos”, diz o
historiador Martin Ruehl. “Mas seu chefe, Adolf Hitler, se relacionava com o cristianismo de uma
maneira muito mais pragmática.

Para ele, as crenças religiosas eram irrelevantes, desde que não atrapalhassem a


concretização de seus objetivos políticos”. Exemplo desse pragmatismo foi a relação de Hitler com
o cardeal Eugenio Pacelli, que mais tarde se tornaria o papa Pio 12. Um se sentia ameaçado pelo
outro. Mas, apesar da desconfiança mútua, ambos viram vantagens em evitar o enfrentamento e
acabaram assinando uma concordata em 1933. Pelo acordo, todos os alemães ficaram sujeitos às
leis canônicas, o que garantiu a continuidade da ingerência do Vaticano sobre os assuntos religiosos
na Alemanha.

2.2 OBJETO ATUAL (A INFLUÊNCIA RELIGIOSA NAS RELAÇÕES


INTERNACIONAIS)

A Santa Sé é quem age internacionalmente e diplomaticamente nas relações internacionais


do Vaticano e não propriamente o Estado da Cidade do Vaticano, sendo que a mesma é autoridade
suprema da Igreja Católica. Como uma instituição confessional, a Igreja Católica é a única a ter um
Estado e possuir reconhecimento internacional de sua soberania. As relações entre os Estados e a
Santa Sé são assim, como entre qualquer Estado do globo, relação entre sujeitos de direito
internacional. A grande diferença está no que tange ao conteúdo das relações não são questões
militares, comerciais e financeiras ou, até mesmo, alianças políticas, mas sim as questões
geralmente tratadas diplomaticamente dizem respeito à Igreja Católica.

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A Santa Sé diante dos outros Estados se apresenta como autoridade suprema da Igreja
Católica, não como representante soberano do próprio Estado na comunidade internacional. Neste
sentido, a Igreja passa a ser uma organização universal presente no mundo inteiro. A atuação
internacional fundamenta-se na autoridade moral, soberana e independente que, atualmente lhe é
reconhecida por quase todos os países. A relativa facilidade nas suas relações diplomáticas se dá em
grande parte pelo número de membros espalhados pelo mundo ultrapassando1 bilhão de fiéis.
Atualmente, a Santa Sé age no âmbito internacional por meio da diplomacia bilateral e multilateral.
Ela se apresenta ao mundo essencialmente como uma autoridade espiritual e moral.

Há uma divisão relevante na organização da Igreja Católica, diferenciando o Vaticano da


Santa Sé, mas os dois têm papéis distintos em nível político e religioso. O Vaticano representa de
alguma maneira o amparo da atividade da Santa Sé, dotada essa de uma soberania reconhecida
internacionalmente, antes mesmo da constituição do Estado da Cidade do Vaticano, em 1929. A
Santa Sé era reconhecida como sujeito internacional já na formação dos primeiros estados
absolutistas e após a Paz de Westfália, em 1648 . Nessa época, mesmo com seu poder temporal
enfraquecido, os pontífices não deixavam de influenciar na política internacional.

O Estado da Cidade do Vaticano encontrava-se em uma posição, de certa forma,


subordinada a Santa Sé. Os Tratados de Latrão dotaram a Santa Sé de um apoio territorial suficiente
para garantir sua autonomia internacional. Graças a essa autonomia, o papa, livre da influência de
qualquer outro Estado, pode exercer suas funções de Chefe da Igreja Católica. Mas, é um Estado
soberano que mesmo apresentando os elementos típicos dos outros estados, possui funções e
interesses diferentes. A Santa Sé em especial atua em âmbito internacional assumindo uma posição
de ordem, zelando pela harmonia entre os poderes juntamente com a possibilidade que abrange de
ampliar o seu discurso internacionalmente. Dessa forma pode-se dizer que assume um
posicionamento de soft power, fazendo-se presente nas transformações e realidades no mundo
atualmente Desta maneira sendo a Santa Sé portadora de personalidade jurídica, deve atuar não só
como propagadora da fé como agir no cenário da política internacional usando das ferramentas de
que dispões. As correntes de pensamento das relações internacionais sempre estiveram intrínsecas
nas ações da política externa do Vaticano. Como afirma Salmo de Souza (2008) há um sentido
amplo e geral em que a Santa Sé depreende não só o Pontífice Romano mas também a Secretaria de
Estado, mas no sentido estrito e especial o termo Santa Sé se refere somente ao Romano Pontífice à
sua função e ao Papado.

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O título papa é no presente empregado exclusivamente para denotar o Bispo de Roma. Na
tradição católica, em virtude de sua posição como sucessor de São Pedro, é o Pastor chefe de toda a
Igreja, considerado o Vigário de Cristo na terra. Sendo o Papa o chefe da Igreja Católica, o Bispo de
Roma e chefe do Estado soberano do Estado da Cidade do Vaticano, ele possui deveres religiosos e
políticos. De acordo com o próprio Vaticano, a autoridade do Papa e a obrigação em obedecê-lo se
baseiam não apenas em questões de moral e fé, mas também pelo governo da Igreja Católica por
todo o mundo, sendo isso chamado de Poder Universal. Ele se encontra com chefes de Estado e
mantém relações diplomáticas com mais de 170 países. Durante seus dias, o Bispo de Roma
usualmente celebra missas internas e escreve comunicados oficiais, porém em todo o restante de seu
dia ele atende a reuniões com membros da Igreja e líderes políticos de todo o mundo. Também, ele
ministra diretamente para fiéis e peregrinos em audiências gerais na própria Catedral de São Pedro e
outros lugares em Roma e do mundo.

O Papa em sua posição de governante e líder religioso possui poderes excepcionais no


cenário internacional, com características bastante peculiares, quais sejam: (a) universal: se estende
a toda à igreja, incluindo pastores e fiéis, e questões que possam surgir; (b) ordinário: o poder pode
ser utilizado a todos os momentos sem excepcionalidade e nem podendo ser delegado a outra
pessoa, (c) supremo: seu poder não está subordinado à qualquer outra autoridade; (d) completo: é
preciso em todas as circunstâncias da Igreja e em questões que possam surgir; (e) imediato: não há a
necessidade de intermediários para o exercício de sua autoridade as chamadas Encíclicas Papais são
cartas do Papa (sendo que a palavra “encíclica” significa “carta circular”) designadas ao clero e aos
leigos, normalmente de conteúdo sobre a visão do Papa dos ensinamentos da Igreja ou doutrina
sobre um tema específico.

As Encíclicas Papais já serviram de inspiração para revoluções, mudaram culturas e


contribuíram para que impérios ruíssem, portanto isso demonstra que os pensamentos do Papa têm
grande poder de influência na sociedade. Esta influência também repercute no Direito Internacional:
um bom exemplo foi a Encíclica Rerum Novarum de 1891, advogada pelo Papa Leão XIII, sendo
conhecida como de grande importância na influência da criação das primeiras teorias de
internacionalização das normas trabalhistas, as quais resultaram, anos depois, na criação da
Organização Internacional do Trabalho em 1919. É também o Papa quem exerce, de modo
preponderante, a diplomacia da Santa Sé e, portanto, quem lhe confere os principais atributos de um
Sujeito de Direito Internacional Público.

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De acordo com o historiador Eugene ROSTOW , a instituição da Igreja Católica será sempre
um símbolo necessário para dar continuidade nas virtudes do homem social. O autor alega que a
noção de realidade é algo que a Santa Sé sempre soube ter, apesar de ser uma instituição tão antiga
e tradicional. Ela é capaz de enxergar o bem nos indivíduos e através disso, é capaz de ajudar
àqueles que estão situados em um meio social que torna mais difícil a harmonia entre as pessoas e a
realização pessoal do homem como um ser humano.

É impossível negar a, inclusive não datada, fundação da diplomacia da Sé Apostólica e a


relevância que ela sustenta para o mundo desde o passado até o século vinte e um. Existem muitas
atuações e mediações da Santa Sé divulgadas através da mídia, no entanto esse sujeito do Direito
Internacional atua mais efetivamente do que se torna público. Muitas vezes em casos de menor
importância para a sociedade de uma maneira geral e, outras vezes em casos de extrema
importância que, porém a instituição não tem a intenção de se expor publicamente ou por motivo de
necessidade de sigilo das partes necessitadas.

Um exemplo dessas pequenas atuações da Santa Sé foi quando um grupo de marinheiros


ingleses se perdeu nas águas iranianas e, o Papa Bento XVI através do pedido do Primeiro Ministro
britânico Tony Blair, interviu para ajudar e liberar os marinheiros, já que as relações diplomáticas
entre o Reino Unido e o Irã não eram tão fáceis. O Papa Bento XVI em 2006 também falou sobre a
má interpretação da religião que pode levar a atos extremistas que incitam a violência no mundo
Islâmico e, tal discurso chamou a atenção do mundo todo para amenizar o fervor por vezes
causados pela interpretação da religião. Após esse discurso, um grupo de trinta e oito estudantes
saiu às ruas para buscar esse objetivo, de alcançar a harmonia entre as revelações do Alcorão e da
inteligência humana. É evidente que isso é uma minúscula parcela de atuação nesse conflito, mas é
possível perceber que as palavras da Santa Sé são ouvidas pela sociedade internacional e levadas
em consideração inclusive por pessoas de religiões não católica. Nota-se, portanto, que mesmo
atualmente a Santa Sé continua exercendo vigorosamente seu papel de sujeito de Direito
Internacional Público – o que tem se intensificado em especial após a ascensão do novo pontífice, o
Papa Francisco, que assumiu o pontificado após a renúncia do Papa Bento XVI (Joseph Aloisius
Ratzinger), se tornou o primeiro Papa do continente americano e também o primeiro a escolher o
nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis.

A relação com o nome escolhido percebese na sua personalidade humilde, sendo sempre a
favor dos mais fragilizados. Mesmo em pouco tempo de pontificado, há quem afirme que o papado

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atual é o mais relevante politicamente desde o fim da Guerra Fria . O Papa Francisco possui uma
ousadia diplomática, a disponibilidade de correr riscos para inserir a diplomacia vaticana em
disputas, já que se figura numa atuação neutra, em que pode agir sem ser nenhuma das partes em
conflito. Um de seus grandes esforços na diplomacia da Santa Sé é o de melhorar a relação entre
povos de diferentes crenças e de proteger os cristãos do Oriente Médio. Inclusive, em Maio de 2015
, o Papa Francisco visitou a Terra Santa e pediu que dois amigos seus fossem junto com ele, o
Rabino Abraham Skorka e o líder da comunidade Islâmica em Buenos Aires, Omar Abboud .

Em um período ainda tão curto de Pontificado, Francisco já influenciou de maneira muito


significativa na diplomacia mundial. Um exemplo importante é o papel assumido pela Santa Sé na
atual crise de refugiados. Logo após a divulgação da foto do garoto sírio, Aylan Kurdi, morto numa
praia na Turquia, a Santa Sé manifestou-se defendendo que o mundo está passando por um
momento de provação com essa crise humanitária. Diante disto, alega que esse é o momento de
proporcionar esperança para a humanidade e, que não bastam apenas apoios teóricos ou morais,
devendo-se para tanto, agir efetivamente.

Assim, o Papa Francisco anunciou que irá prover abrigo temporário no Vaticano para pelo
menos duas famílias de refugiados, abrigando cada família em uma das duas paróquias existentes
no estado, a Basílica de São Pedro e a Basílica de Santa Ana. Da mesma forma, o Papa Francisco
pede que todas as paróquias, comunidades religiosas, monastérios e santuários da Europa sigam o
exemplo e acomodem pelo menos uma família de refugiados, desta maneira cinco mil famílias
poderiam ser abrigadas. O Sumo Pontífice limitou essa ajuda apenas às famílias, pois dessa maneira
se torna mais garantido que entre esses abrigados, não existam infiltrados do grupo Estado Islâmico.

A Santa Sé é primordialmente uma instituição religiosa, porém a história revela que a sua
atuação alcança as mais diversas áreas sociais, independente da sua religião. Considerada a mais
antiga diplomacia do mundo e, uma das precursoras do Direito Internacional Público, a Santa Sé
mantém relações com mais de 170 países, possui um território próprio, o Estado da Cidade do
Vaticano, possui leis próprias, opera sua diplomacia através da busca por relações mais harmoniosas
e pacíficas entre os atores internacionais, não possui interesses próprios na mediação de conflitos, o
Papa possui poderes que vão além dos poderes de qualquer outro líder mundial e a sua esfera de
influência alcança os mais diversos meios sociais, sendo eles religiosos ou não.

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3. CONCLUSÃO

A Igreja e seu líder máximo sabiam de tudo, mas em nenhum momento se posicionaram; os
governos capitalistas, principalmente os Estados Unidos, a Inglaterra e a França, também foram
totalmente coniventes; tudo isso na tentativa de acabar com o comunismo, mesmo que fosse
necessário sacrificar milhões de vidas. Assim, os judeus, os comunistas, os deficientes, os negros e
os homossexuais continuaram sendo explorados e exterminados pelos nazistas, até estes serem
massacrados pelo Exército Vermelho da União Soviética comunista.

Alguns diálogos são de grande importância para a discussão desses temas, como aquele em
que um padre afirma que, apesar de suas ações, Hitler conseguiu resultados que os outros países
capitalistas não conseguiram no combate ao comunismo na Alemanha e na Rússia, ou o diálogo em
que outro padre que, falando do Holocausto, afirma que “feliz é aquele que consegue ignorar o que
não pode ser mudado”, ou ainda outro no qual um oficial nazista, também falando sobre o
Holocausto, diz ao padre que “os nazistas aprenderam com a Igreja, que purificava as almas com
fogo, só que nós fazemos isso numa escala maior”.

A pesquisa nos revela que a igreja com todo o seu poder poderia ter agido de forma mais
eficiente, quem sabe até impedindo uma maior quantidade do massacre de judeus.
Até hoje a igreja detém de muito poder entretanto prefere agir de forma imparcial
observasse que o interesse política muitas vezes se sobressai ao interesse humanitário, a disputa
pelo poder cega até aqueles que pregam a justiça e a igualdade.

4. REFERÊNCIAS

https://super.abril.com.br/historia/a-ambigua-relacao-entre-hitler-e-a-igreja/
https://utopialiterariaentreamigas.wordpress.com/2015/12/04/filme-amem/
http://averdade.org.br/2012/03/amem-de-costa-gavras-que-assim-seja/
http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RIMA/article/view/2228/1401
file:///C:/Users/ferna/Downloads/29019-140190-1-PB.pdf
http://www.ihu.unisinos.br/185-noticias/noticias-2016/559252-quando-os-nazistas-disseram-deus-
esta-conosco

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