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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

Estrutura das Demonstrações Contábeis

Profª Monique Santana


e-mail: monique.santana@ufv.br
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS

1. Balanço Patrimonial (BP);


2. Demonstração dos Resultados;
3. Demonstrativo de Fluxo de Caixa;
4. Outros Demonstrativos.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 OBJETIVO:

 Demonstrar as modificações (mutações) de todas as


contas que compõem o PL de uma empresa durante um
exercício.

 Faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e


indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição
no PL durante o exercício.

Possibilita a identificação das causas da evolução ou


involução do capital próprio.
MODIFICAÇÕES NOS COMPONENTES DO PL
a) Aumento de capital por subscrição;
b) Aumento de capital por incorporação de reservas de
lucros;
c) Aumento de capital por incorporação de reservas de
capital;
d) Redução do capital por prejuízos não absorvidos por
lucros e reservas;
e) Ajuste de exercícios anteriores;
f) Reversões de reservas de lucros;
g) Transferência do lucro ou prejuízo líquido do exercício;
h) Destinação do lucro líquido do exercício;
i) Dividendos a acionistas - $ por ação do capital social.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

 Tem por objetivo demonstrar o valor da riqueza


econômica gerada pelas atividades da empresa como
resultante de um esforço coletivo e sua distribuição entre os
elementos que contribuiriam para sua criação.

 Prestar informações aos agentes econômicos interessados na


empresa.

 Demonstrar a parcela da contribuição que a empresa tem


na formação do PIB.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• A Delib. CVM nº 557/08 define os seguintes termos:

• Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de


forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e
os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por
terceiros e transferido à entidade.

• Receita de venda de mercadorias, produtos e serviços


representa os valores reconhecidos na contabilidade pelo
regime de competência.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Outras receitas representam os valores que sejam oriundos,


principalmente, de baixas por alienação de ativos não-
circulantes.

• Insumo adquirido de terceiros representa os valores relativos


às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais,
energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em
despesas do período.

Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem


a formação da riqueza criada e distribuída.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
• Depreciação, amortização e exaustão representam os valores
reconhecidos no período e normalmente utilizados para
conciliação entre o fluxo de caixa das atividades operacionais
e o resultado líquido do exercício.

• Valor adicionado recebido em transferência representa a


riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim
por terceiros, e que a ela é transferida.

Exemplo: receitas financeiras, de equivalência patrimonial,


dividendos, aluguel, royalties, etc.

Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem


em certas agregações.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Definições:

• Caixa compreende numerário em espécie e depósitos


bancários disponíveis.

• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto


prazo, de alta liquidez.

• Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e


equivalentes de caixa.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Definições:

• Atividades operacionais são as principais atividades


geradoras de receita da entidade e outras atividades que
não são de investimento e tampouco de financiamento.

• Atividades de investimento são as referentes à aquisição


e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

• Atividades de financiamento são aquelas que resultam


em mudanças no tamanho e na composição do capital
próprio e no capital de terceiros da entidade.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC
 Proporcionar aos seus órgãos gestores e aos usuários das
demonstrações contábeis:

 Uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa


e equivalentes de caixa;
 Se a entidade está gerando fluxos de caixa positivo ou
negativo;
 Demonstrar as necessidades da entidade de financiamento;
 Demonstrar de onde (origem) e aonde (destino) está sendo
investido o dinheiro.

A DFC VISA FOCAR O REGIME DE CAIXA


Métodos de apresentação
MÉTODO DIRETO E INDIRETO

• O método direto demonstra as principais classes de


recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa.

• O método indireto evidencia o impacto das atividades


operacionais no caixa a partir do lucro líquido ou prejuízo do
exercício (apurado segundo o regime de competência).

• Ajusta o lucro líquido ou prejuízo aos efeitos que não afetaram


o caixa no exercício, tais como a depreciação, vendas a prazos,
despesas a serem pagas no futuro.
Composição dos Fluxos de Caixa

• Estrutura da DFC:

Atividades operacionais

Atividades de investimento

Atividades de financiamentos
Atividades Operacionais

Transações que Aumentam o Transações que Diminuem o


Caixa Caixa
Recebimento pela venda de
Pagamento Diversos aos fornecedores
Mercadorias ou Prestação de
de Mercadorias, MP e Serviços
Serviços

Recebimento de Duplicatas a
Pagamento de Salários e benefícios
receber

Recebimento de seguradoras de Adiantamento a fornecedores de


prêmios mercadorias e serviços
Atividades de Investimento

Transações que Aumentam o


Transações que Diminuem o Caixa
Caixa
Recebimento de caixa resultantes da Pagamentos em caixa para aquisição de
venda de ativo imobilizado, ativo imobilizado, intangíveis e outros
intangíveis e outros ativos de LP. ativos de LP.
Recebimentos de caixa pela
liquidação de adiantamentos ou Adiantamentos em caixa e empréstimos
amortização de empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles
concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por
adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
instituição financeira);
Atividades de Financiamento

Transações que Aumentam o Transações que Diminuem o


Caixa Caixa
Caixa recebido pela emissão de
Amortização de empréstimos e
ações ou outros instrumentos
financiamentos
patrimoniais
Recebimento referente a Pagamentos em caixa a
empréstimos bancários de curto e investidores para adquirir ou
longo prazos resgatar ações da entidade;
Exemplo da DFC
DFC PELO MÉTODO DIRETO - ano X2

Atividades operacionais
Recebimento de clientes 52.200
Pagamento de fornecedores (36.200)
Pagamento despesas diversas (13.100)
Caixa gerado nas atividades operacionais 2.900

Atividades de investimento
Aquisição de imobilizado (6.000)
Caixa consumido nas atividades de investimento (6.000)

Atividades de financiamento
Aumento de capital 4.000
Caixa gerado nas atividades de financiamento 4.000

Aumento líquido nas disponibilidades 900

Variação do caixa X1 para X2 900


Exemplo da DFC
DFC PELO MÉTODO INDIRETO - ano X2

Exemplo de DFC
Atividades operacionais
Lucro líquido antes do IR e CS 5.700
Mais: depreciação 3.200
Redução de clientes 2.200
Aumento dos estoques (9.700)
Aumento de fornecedores 3.500
Redução contas a pagar (2.000)
Caixa gerado nas atividades operacionais 2.900

Atividades de investimento
Aquisição ao imobilizado (6.000)
Caixa consumido nas atividades de investimentos (6.000)

Atividades de financiamento
Aumento de capital 4.000
Caixa gerado nas atividades de financiamento 4.000

Aumento líquido nas disponibilidades 900

Variação do caixa X1 para X2 900


 Notas Explicativas: São informações adicionais às
apresentadas no quadro das demonstrações contábeis, sendo
consideradas parte integrante das demonstrações.

 Relatório da Administração: não faz parte das


demonstrações contábeis propriamente ditas, mas a lei exige a
apresentação desse relatório, que deve evidenciar os negócios
sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício,
os investimentos em outras empresas, a política de distribuição
de dividendos e de reinvestimento de lucros, etc.

 Balanço Social: ferramenta gerencial que reúne dados


quantitativos e qualitativos sobre as políticas administrativas e as
relações entidade/ambiente.

 Outros
Dúvidas?
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
Balanço Patrimonial X0
Ativo Passivo
Disponível 400 Obrigações 60

Patrimônio Líquido
Capital 200
Reserva Legal 30
Reserva Contingência 10
Lucros Acumulados 100
Total 400 Total 400

No Resultado do Exercício de X1:


Ajustes de exercícios anteriores = (10)
Aumento de capital pelos sócios = 40
Reversão da Reserva de Contingência = 10
Lucro Líquido = 200
Reserva legal = 10
Dividendos = 70
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
Grupos de Reservas
Capital Realizado Reservas de Lucros
Contas de Capital
Lucros
Ágio na Total do
Descrição das Capital Capital a Legal Estatut Contin (Prejuízos)
emissão PL
Mutações subscrito realizar árias gências Acumulados
de ações
Saldo no
início do 200 - - 30 - 10 100 340
período
Ajuste de
exercícios - - - - - - (10) (10)
anteriores
Aumento de
40 - - - - - - 40
capital
Reversões de
- - - - - (10) 10 -
Reservas
Lucro líquido
- - - - - - 200 200
do exercício
Proposta de
destinação do
lucro
Reservas - - - 10 - - (10) -
Dividendos - - - - - - (70) (70)
Total 240 - - 40 - - 220 500
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
Balanço Patrimonial X1
Ativo Passivo
Disponível 630 Obrigações 60
Dividendos a pagar 70
Patrimônio Líquido

Capital 240
Reserva Legal 40
Lucros Acumulados 220
Total 630 Total 630

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