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O documento discute o software livre, definindo-o como sistemas operacionais e programas que disponibilizam o código fonte para uso, modificação e redistribuição gratuita. Também aborda a motivação por trás do movimento de software livre, a Free Software Foundation, licenças como a GPL, vantagens e desvantagens em relação ao software proprietário, o projeto GNU e o núcleo Linux. Finalmente, explica as principais distribuições Linux.
O documento discute o software livre, definindo-o como sistemas operacionais e programas que disponibilizam o código fonte para uso, modificação e redistribuição gratuita. Também aborda a motivação por trás do movimento de software livre, a Free Software Foundation, licenças como a GPL, vantagens e desvantagens em relação ao software proprietário, o projeto GNU e o núcleo Linux. Finalmente, explica as principais distribuições Linux.
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Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O documento discute o software livre, definindo-o como sistemas operacionais e programas que disponibilizam o código fonte para uso, modificação e redistribuição gratuita. Também aborda a motivação por trás do movimento de software livre, a Free Software Foundation, licenças como a GPL, vantagens e desvantagens em relação ao software proprietário, o projeto GNU e o núcleo Linux. Finalmente, explica as principais distribuições Linux.
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que possuem o ”código aberto” (”Open Source”), ou seja, disponibilizam o código fonte dos programas, e que podem ser copiados, modificados e redistribuídos livremente, sem exigir a necessidade de pagamento de licenças de uso. – Freewares e sharewares não são softwares livres. Estes últimos possuem restrições ao uso e ambos geralmente disponibilizam somente os códigos executáveis. Software Livre ● Motivações
– Livre acesso ao código fonte, permitindo estudo,
aperfeiçoamento dos programas por qualquer pessoa que tenha conhecimentos suficientes, e conseqüente compartilhamento da tecnologia de informação.
– Independência de organizações comerciais, que
impõem políticas restritivas e onerosas aos usuários dos softwares produzidos por elas. Software Livre ● FSF (Free Software Foundation)
– A FSF (Fundação Software Livre) é uma
organização sem fins lucrativos, criada no início dos anos 80 pelo pesquisador e hacker norte- americano Richard Stallman, e sediada nos Estados Unidos da América. Advoga o Software Livre e detém os direitos da ”Licença Pública Geral” (GPL), para que o software licenciado sob esta não possa ser apropriado indevidamente por pessoas ou organizações inescrupulosas. Software Livre ● GPL (General Public Licence)
– Basicamente esta licença determina o seguinte:
● Todo software produzido sob esta licença deve disponibilizar os códigos fonte, permitir modificações nestes e não fazer nenhum tipo de restrição ao uso dos mesmos. ● É permitida a redistribuição, gratuita ou onerosa, do software original e de versões modificadas ou derivadas, que obrigatoriamente deveram estar regidas e acompanhadas pela GPL. Software Livre ● Vantagens do Software Livre – Sem custo de licenciamento ou restrições de uso. – Melhor aderência aos padrões de interoperabilidade com outros sistemas. – Liberdade de personalização, podendo ser adaptado a necessidades e hardwares específicos. – Disponibilidade do código fonte, permitindo alterações, exame e auditoria. – Democracia do conhecimento. Software Livre ● Desvantagens do Software Livre – Sistemas e aplicativos menos conhecidos, pois seus produtores não dispendem grandes somas em marketing. – Base de suporte menor, mais especializada e mais onerosa, como consequência da menor disseminação. – Algumas incompatibilidades com formatos e protocolos difundidos por corporações comerciais, que impõem suas próprias regras em função da maior presença no mercado. Software Livre ● Projeto GNU (GNU is Not Unix) – Projeto apadrinhado pela FSF e criado com o objetivo de desenvolver um sistema operacional livre inspirado no sistema Unix, amplamente usado em empresas e universidades entre o início dos anos 70 e o final da década de 80, e que surgiu com o código aberto, mas posteriormente a empresa detentora dos direitos sobre ele tornou-o software proprietário. – Os softwares deste projeto foram escritos por inúmeros programadores voluntários a partir de rascunho e são licenciados sob a GPL. Linux ● GNU e Linux – No alvorecer da decada de 90, o projeto GNU já havia desenvolvido muitos aplicativos livres equivalentes aos proprietários que existiam, e que rodavam sobre a plataforma Unix. Porém ainda faltava completar um componente essencial e complexo: o kernel, ou núcleo, do sistema operacional. – Exatamente nesta época, surgiu o kernel Linux, baseado no Minix, um pequeno sistema operacional livre inspirado no Unix e utilizado em estudos acadêmicos. Linux ● O Gênesis (1) – O Linux nasceu em 1991, quando Linus Torvalds, então estudante em Ciências de Computação na Universidade de Helsinki, Finlândia, sentiu a necessidade pessoal de um sistema operacional multitarefa e multiusuário, possível de ser executado na plataforma IBM PC (Intel 386). O Unix atendia aos primeiros requisitos, porém somente rodava em mainframes e tinha um alto custo de licenciamento. Linux ● O Gênesis (2) – Percebendo que seu projeto era demasiado grande para um só indivíduo, Linus registrou o nome ”Linux” (mais tarde cedido à FSF) e disponibilizou na Internet o kernel que já havia produzido, sob a licença GPL, convidando outros programadores para que auxiliassem no desenvolvimento do sistema. Linux ● O Gênesis (3) – A necessidade de um kernel funcional e que atendesse aos padrões Unix fez com que os desenvolvedores do projeto GNU rapidamente adotassem o Linux. – Cerca de um ano após Linus Torvalds ter disponibilizado seu trabalho, surgiram as primeiras distribuições funcionais GNU/Linux. – Na realidade, o nome ”Linux” refere-se apenas ao núcleo do sistema operacional. A maioria dos aplicativos básicos do sistema deriva do projeto GNU. Linux ● Distribuições – O modelo de desenvolvimento do software aberto possibilita a construção de sistemas GNU/Linux personalizados, direcionados a um determinado público ou aplicação. Estas construções são denominadas distribuições, ou ”distros”. – Existem mais de 300 distribuições ativas. – As distribuições podem ser construídas a partir de peças isoladas dos códigos fonte (Linux from Scratch, ou Linux a partir do Rascunho), ou então serem derivadas de distribuições matrizes. Linux ● Distribuições matrizes principais – Slackware (1993) – Debian (1993) – Red Hat (1994) – Gentoo (2002)
● Algumas distribuições derivadas
– SUSE (Slackware) – Ubuntu (Debian) – Mandriva (Red Hat) – System Rescue (Gentoo) Linux ● Diferenças entre distribuições (1) – Sabendo-se que cada distribuição tem um objetivo de aplicação e público alvo, justifica-se a existência de um número tão grande de variantes. Alguns exemplos: ● Debian: uso geral, focada em segurança e estabilidade ● Gentoo: para desenvolvimento e alto desempenho ● System Rescue: para manutenção de sistemas ● Ubuntu: estações de trabalho com ambiente gráfico
– Na teoria, é possível que qualquer distro possa
ser adaptada para qualquer tarefa. Linux ● Diferenças entre distribuições (2) – Outro fator que determina a linha de uma distro é a forma de se instalar os softwares que compõem o sistema, e as ferramentas para gerenciar estas instalações. – Como o GNU/Linux tem o código aberto, nada impede que um sistema possa ser instalado a partir do fonte, mas isto é uma tarefa árdua e demorada, pois cada peça de software tem que ser compilada para gerar o executável correspondente, o qual pode depender de outras peças. Linux ● Instalação de softwares (1) – As maioria das distros fornece pacotes pré- compilados para certas plataformas de hardware, principalmente para arquitetura Intel, 32 ou 64 bits, por ser a mais difundida. – Estes pacotes contém os executáveis, arquivos de configuração, documentação e outras informações, tais como versão do software e dependências de outros pacotes. Linux ● Instalação de softwares (2) – A maneira mais primitiva de instalação é a simples descompactação de um pacote no diretório apropriado, técnica usada desde os tempos do Unix. As peças que compoẽm o pacote são concatenadas com o aplicativo TAR (Tape ARchiver) e o arquivo resultante (.tar) é processado com o GZip (GNU Zip), gerando um segundo arquivo compactado (.tgz). – Este processo ainda é usado, sendo a forma de instalação padrão na Slackware. Entretanto possui algumas desvantagens, a seguir: Linux ● Instalação de softwares (3) – A instalação por meio de pacotes .tgz, também chamados ”tarballs”, exige muito cuidado e conhecimento, para que um pacote seja descompactado nos diretórios corretos e não sobrescreva outros arquivos do sistema. – A resolução das dependências fica a cargo do instalador, que deve saber quais outros pacotes são necessários para que determinado software funcione. – A desinstalação de pacotes também tem que ser feita manualmente. Linux ● Instalação de softwares (4) – Existem outros três métodos mais utilizados: ● Red Hat Package Manager (.rpm), instala as dependências automaticamente. ● Debian Package (.deb), possui melhor resolução de dependencias recursivas. ● Ebuild, da Gentoo. Esta distribuição não disponibiliza pacotes pre-compilados, seu sistema de gerenciamento de instalação apenas resolve as dependências, baixa os fontes do repositório original e os compila durante a instalação. Linux ● Instalação de softwares (5) – Cada distribuição possui ferramentas próprias para o gerenciamento de sotfware. Exemplos: ● Slackware: installpkg e removepkg ● Red Hat: rpm ● Debian: dpkg e apt ● SUSE: yast (ferramenta para gerenciar todo o sistema) ● Gentoo: emerge