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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR)

NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS (NUCSA)


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Disciplina: Sistemas de informações nas organizações (2018/1) – 6º período
Prof. Dr. Wellington Marçal de Carvalho
Discentes: Simone Nobre de Lima Carvalho

Síntese do capítulo 6 de ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2. ed. Brasília:


Braiquet de Lemos/livros, 2002. 399 p. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos.

A atual conjuntura informacional vivenciada pela humanidade sofreu grandes


transformações no decorrer dos últimos séculos. Pode-se afirmar que as novas tecnologias da
informação (TICs), unidas com a internet, corroborou para a disseminação rápida e quase
instantênea de diversas informações em todo mundo. É de suma importância que os diversos
setores que difundem informações ultilizem sistemas de informaçoes (SI) adequados para tal.
No tocante às bibliotecas, responsáveis por preservar e disseminar informação, não é
diferente. A cada dia cresce cada vez mais a importância que seus gestores ultilizem esses
sistemas de forma eficaz, planejando seu funcionamento de acordo com a estratégia da
organização, tudo isso visando a excelência dos serviços e a satisfação do usuário. Conforme
Lehnhart (2017), os sistemas de informação são importantes na medida que apoiam a gestão
na organização e controle dos fluxos de trabalho, além disso, são responsáveis por auxiliam os
trabalhadores a gerenciar sua própria rotina de trabalho bem como criar soluções alternativas
para os problemas rotineiros. Ainda segundo Lehnhart (2017), os sistemas de informação são
como uma ferramenta primordial para a otimização das empresas quando ligadas ao contexto
da eficiência dentro das organizações.
Em relação à implementação dos SI, eles possuem um ciclo de vida que passa por
algumas etapas únicas, que segundo Rowley (2002) são elas: análise, projeto,
implementação, evolução operacional, deterioração e substituição. Na análise são
observados os requisitos que o sistema irá necessitar. É importante a presença de um
profissional da tecnologia da informação (TI), para que junto com os gestores definam as
particularidades do SI, destacando que:
Na fase de análise, os profissionais de TI, juntamente com usuários e
gestores, definem o problema/necessidade. Após esta definição, buscam
alternativas para sua resolução as quais ainda devem ser avaliados em termos
de sua viabilidade técnica, viabilidade financeira e viabilidade operacional.
Resultando da análise descrita, chega-se a uma alternativa a ser
implementada e também as especificações técnicas a qual o sistema deverá
atender (LEHNHART, 2017, p. 579).

Na fase do projeto, após ter sido identificado os requisitos e possibilidade na fase da análise,
será desenvolvido um sistema específico para a situação, o qual será o mais adequado para a
tal situação. Em seguida, na implementação, que segundo Troca (2013), é uma fase que
consiste em seguir rapidamente para a próxima, que é a evolução de operação, instante que o
sistema terá alcançado seus objetivos e efetuará melhorias e alterações nos requisitos, tudo
isso se deve ao fato de que as tecnologias da informação e os serviços estão em constante
evolução. Após, o SI alcançará suas duas últimas fases, a deterioração, momento o qual se
tornará obsoleto, tendo em vista o que foi exposto a pouco, e a última fase do ciclo de vida se
culmina pela substituição, instante que ele será trocado por outro sistema mais apto para as
necessidades da organização.
No tocante ao desenvolvimento de sistemas, estão inseridas as melhorias relacionadas
ao próprio projeto bem como às mudanças decorrentes da constante evolução que acontece no
dia a dia. Em sistemas mais antigos, as divergências entre os diversos equipamentos
existentes de várias épocas e programas, consistia em substituição do sistema através de um
projeto bastante elaborado, o que certamente gerava muitos inconvenientes. Hoje, é ideal que
com a evolução tecnológica, os sistemas sejam substituídos e atualizados, de forma que essa
prática sempre esteja incrementando-o. Mudanças em SI podem levar à mudanças
relacionadas aos funcionários bem como aos serviços prestados pela organização, por isso e
crucial que existam profissionais na área da informática. As tarefas relacionas à escolha do
sistema e dos softwares e hardwares são intrínsecas ao profissional de informação, não sendo
aconselhável que ele se envolva na parte de elaboração do projeto. Segundo Rowley (2002),
as metodologias do desenvolvimento de sistemas não são invariáveis e normalmente é dado
enfoque em cinco etapas principais dependentes entre si, que são:
Fonte: Rowley (2002)

A ilustração acima descreve resumidamente cada etapa do desenvolvimento de sistemas, que


agora serão tratadas de forma mais específica.
Definição de objetivos – definir um objetivo não está resumido em apenas escolher
um novo sistema e idealizar a resolução dos problemas. A primeira etapa da definição é ideal
que sejam realizadas discussões com a finalidade de definir os objetivos que um novo sistema
alcançará. Na definição do projeto é interessante que sejam elaborados diretrizes e requisitos e
que nas discursões estejam presentes representantes de todos os setores, inclusive dos
empregados. É interessante que nessa fase seja identificado quando e como as possíveis
melhorias podem ser aplicadas no sistema. Se a proposta de mudança for aceita pela diretoria,
é necessário que seja feito um estudo de viabilidade, para que através deste, possa ser definido
os recursos necessários e os sistemas que estão disponíveis. Conforme Rowley (2002), o
estudo de viabilidade abrange os seguintes quesitos: uma descrição geral do sistema atual;
quaisquer problemas encontrados no sistema atual; soluções possíveis; ordem de magnitude
dos custos das soluções possíveis; benefícios no novos sistemas; trabalho necessários antes
que se possa escolher um sistema; cronograma aproximado para implementação do novo
sistema e impacto em matéria de espaço, pessoal e outras questões. Após essa identificação,
serão reunidas informações tanto de fontes internas quando externas, que levem ao alcance os
quesitos citados. Ainda segundo Rowley (2002), dentre as possíveis conclusões elencam-se: é
preciso desenvolver um sistema específico para a organização; a opção mais atraente de um
sistema cooperativo junto com outra organização; deve-se selecionar um pacote de aplicativos
já consagrado. É importante reunir o máximo de informações para alicerçar a escolha do
sistema, más é provável que somente essa etapa apresentada não seja suficiente para seleção
de um sistema específico.
Definição dos requisitos de sistema – estando alicerçado em maior conhecimento das
opções existentes, é necessário que seja desenvolvido uma especificação completa do sistema.
Para chegar a tais conclusões, a fase da definição, segundo Rowley (2002) deverá responder
tais questionamentos: quais operações que o sistema deve abranger? Quais as bases de dados
que precisam ser criadas? Como serão criadas essas bases de dados? Quais os tipos de
registros que a base de dados conterá? Quais as informações que serão procuradas na base de
dados? Como serão apresentadas as informações encontradas na base de dados? Quais as
características imprescindíveis e quais aquelas que são simplesmente acréscimos opcionais?
Quem usará regulamente o sistema? Qual o nível de experiência que se deve esperar dos
usuários? À fase da definição é atribuído o fato de naturalmente desencadear a fase de
elaboração do projeto.
Fase do projeto (detalhamento do projeto e programação) - segundo Rowley
(2002), nessa fase, caso seja necessário escrever um novo programa, ela se voltará para a
análise, elaboração de fluxogramas e outros gráficos das funções e operações que o sistema
deverá executar, tudo isso antes do programa ser escrito. Quando uma organização já possui
um sistema não é necessário realizar uma análise tão minuciosa, entretanto é necessário uma
especificação detalhada do mesmo, para que, sirva de base para a seleção final do pacote e
embasamento para a implementação do sistema. Nessa fase, é importante selecionar os
fornecedores mais adaptados para implementar o sistema. É crucial que os fornecedores
demonstrem seus serviços, de preferência in loco, para que o pessoal a ser afetado tenha
contato com o produto e retire possíveis dúvidas. Posteriormente, discussões levarão à escolha
do sistema, para posterior encomenda e assinatura de contrato.
Fase de implementação - enquanto perdura o lapso temporal entre a entrega do
sistema e sua instalação, esse tempo conforme Rowle (2002), será destinado para o
planejamento da instalação e implementação do sistema. A implementação poderá perdurar
algum tempo e mudar drasticamente a rotina da organização e os serviços prestados ao
usuário. É crucial que existe um cronograma que detalhe as atividades de treinamento,
instalação e outros. Na preparação e planejamento, existem diversas atividades para o preparo.
Nessa etapa é interessante que prepare-se o local para o mainframe e realize as ligações
necessárias para a rede de telecomunicações. A instalação do equipamento dia respeito às
máquinas propriamente ditas, aos locais de trabalho e às ligações de telecomunicação. Na
instalação do programa, após ser instalado o equipamento, será introduzido o programa, o
qual deverá ser rodado e testado para um experimento inicial. Tendo verificado o êxito do
equipamento e do programa, será dado início à criação da base de dados. Essa criação deverá
estar relacionada a procedimentos técnicos, como exemplo da importação de dados,
catalogação de novas obras, cadastro de novos leitores, etiquetagem de livros para o
empréstimo e outros. Para que todo processo obtenha êxito, é necessário que haja um
treinamento de pessoal. O sucesso do sistema é intrínseco a atingir todos objetivos
precisamente, e para isso é crucial que o corpo técnico profissional receba o treinamento
adequado para operar nas diversas fases. Por fim, a entrada em operação do sistema conforme
Rowley (2002), existem diversas táticas para substituir um sistema novo por um já existente, e
as opções são:
A. - Mudança completa: o sistema novo substituirá o antigo em data determinada. Pode
representar um perigo se o sistema antigo for crucial para o funcionamento da
organização, sendo assim, o novo sistema só deverá entrar em operação quando for
criteriosamente testado e planejado de forma prudente.
B. - Método gradual: o sistema será dividido em partes e substituídos gradativamente e
independentemente, assim, é permitido a adaptação do pessoal de forma mais
agradável.
C. - Funcionamento paralelo: os dois sistemas funcionam simultaneamente durante um
certo tempo, até que haja confiança suficiente no novo sistema e o velho deixe de
operar. Esse método é seguro, uma vez que há tempo para adaptação, porém pode
causar ansiedade e desconforto no pessoal pelo fato de operar dois sistemas.
D. - A operação piloto: nessa opção, antes de introduzir o sistemas em toda organização,
um determinado departamento através de trabalho concentrado, exercerá as atividades
do novo sistema, testando-o, para depois permitir o uso por todos.
Fase de avaliação (manutenção e revisão) – última etapa de um trabalho de análise
de sistemas e não menos importante. Nessa etapa é mensurado se as propostas do sistemas
estão sendo alcançadas através de avaliações. Por meio destas, é possível realizar
melhoramentos e aperfeiçoar o modus operandi do sistema.
Embora a leitura de Rowley já possuir quase duas décadas em circulação, ela já
era bastante atualizada. Desde então, por mais que não fosse pioneira no tocante ao clima
organizacional, já havia a preocupação com o bem estar dos trabalhadores no ambiente físico
da organização. Esse bem estar é crucial, tal importância é confirmada conforme uma
definição de ergonomia:
A ergonomia é a ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em
um contexto específico, para que os aspectos que dificultam o
desenvolvimento do trabalho possam ser observadas assim de buscar uma
solução coerente para melhorar a qualidade de vida e da atividade laboral a
ser desenvolvida pelo indivíduo. O principal foco da ergonomia é trazer, de
maneira eficaz, técnicas adaptativas para facilitar as atividades diárias dos
trabalhadores, trazendo melhor qualidade de vida, buscando prevenir
patologias que podem surgir por esforço repetitivo, melhorando o
rendimento dos colaboradores junto às empresas, desenvolvendo ações que
trarão benefícios para a empresa e seus colaboradores (MELATTI, 2014,
s.p).

Cresce a importância de aplicar recursos nessa área, seja no acompanhamento das atividades,
a exemplo da fiscalização para diminuir riscos de lesões e a prevenção de acidentes de
trabalho, o acompanhamento por equipes psicológicas, a preocupação da organização com a
boa saúde, o incentivo à prática de atividades físicas, como também a preocupação na
substituição do mobiliário da organização, seja pra acomodar melhor o maquinário, bem
como para melhorar o bem estar dos trabalhadores. De acordo com os pensamentos de Henri
Fayol (1841 - 1915), é fático que uma boa administração gera o bom clima organizacional,
que contribuirá para a satisfação dos trabalhadores e consequentemente o sucesso da empresa.

Em relação à estação de trabalho, é importante que ele esteja intrinsecamente


relacionado com o usuário, buscando sempre adaptar-se a ele. As estações devem levar em
conta o tipo de operação que será realizada pelo usuário, por exemplo, banheiros próximos e
suficientes de onde eles estão acomodados. Embora, talvez pela época, a leitura de Rowley
(2002) não destaque com a devida ênfase necessária a inclusão das pessoas com deficiência,
hoje, cresce cada vez mais a importância da inclusão delas através da acessibilidade. O
Estatuto da pessoa com deficiência (Lei 13.146/2015), consolidou as premissas trazidas pela
Convenção das Pessoas com Deficiência, assinada pelo Brasil. Sua importância é destacada
pelo fato de mesmo sendo uma norma infraconstitucional ter status de Emenda
Constitucional, uma vez que por tratar de assuntos previstos na Constituição Federal
(CF/1988) foi inserida no topo da pirâmide de Hans Kelsen, que juridicamente representa o
bloco constitucional. Sendo assim, as organizações devem possuir tecnologia assistiva e já
existentes devem adequar seu ambiente físico para receber a pessoa com deficiência, e as
novas devem planejar-se baseadas no desenho universal, de forma que o ambiente possa ser
usado por todos originariamente, não sendo necessário adaptações. Além disso, o projeto de
estação de trabalho deve levar em conta as questões ambientais que influenciam diretamente
no conforto do uso de sistemas de informática, sejam eles: iluminação, ruído, calor e
ventilação.
Na iluminação deve-se considerar os níveis que ela incide, de forma que proporcione
um bom ambiente de trabalho, deve-se levar em conta o nível de iluminação, a fonte (natural
e artificial), a cor da iluminação, que pode variar de branca à amarela e em que nível o
ambiente e revérbero. O ruído é um ponto muito importante, uma vez que ele pode retirar por
completo a atenção do trabalhador bem como do usuário. Ele pode ser atingir diversos níveis
e incluem conversas altas, som do tráfego de veículos, principalmente os pesados e bem como
o som musical emitido pelos aparelhos veiculares. É importante que se for inevitável debelar
esses ruídos, a organização se planeje para otimizar a acústica do seu ambiente. A boa
calefação e ventilação também são importantes para garantir um bom ambiente. No geral, o
Brasil é um país quente, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a
temperatura média do país em 2017 foi de cerca de 23º C, a região Norte apresenta média de
cerca de 26º C. Nessa região, no verão a temperatura durante o dia pode chegar facilmente aos
35º C, isso culminado a altos índices pluviométricos, o que gera alta umidade do ar. O calor
radiante e a falta de ar condicionado podem afetar o bem estar do usuário que sempre busca o
conforto no momento da leitura. O clima quente e a falta de controle da umidade em uma
biblioteca podem ser um dos principais responsáveis pela deterioração de acervo.

Para desenvolver os sistemas é importante que haja pessoal engajado nas tarefas nos
diversos níveis. Em todas situações deve haver pessoal responsável pela tomada de decisão,
bem como na fiscalização para que o trabalho seja realizado. É interessante que o projeto seja
divido em equipes, sendo necessário um controle central, feito através de uma comissão.
Conforme Rowley (2002), a comissão deverá dirigir o projeto, monitorar seu andamento e
facilitar a comunicação sobre seu andamento. Também é importante a presença de
representantes sindicais para defender os interesses dos trabalhadores. A organização poderá
terceirizar serviços, a exemplo das empresas especializadas em sistemas de informação, dessa
forma a organização não preocupa-se com assuntos relacionados aos sistemas. Ela pode
também utilizar-se de empresas de consultoria, as quais podem proporcionar experiências
novas e realizar atividades que o corpo técnico dela não disponha de tempo para tal. O único
empecilho das consultoras é não possuir vínculo definitivo com a organização, sendo assim,
findado os trabalhos encerra-se o vínculo, portando o ideal é que a instituição mantenha um
elo prolongado com ela.

As metodologias de sistemas de informação, conforme Rowley (2002), foram criadas


como uma ferramenta que auxiliar para moldar o SI e para desenvolver projetos de sistemas
informatizados e contribuem para analisar o sistema de forma eficaz e eficiente. As
metodologias que abarcam a análise e o projeto de sistemas dividem-se duas vertentes.

- Método rígido: busca resolver possíveis problemáticas através de sistemas informatizados.


Baseia-se em idealizar uma solução pra um problema atual, e a partir desta dela imaginar-se
onde pretende-se estar. Os usuários são vistos como fontes de informação acerca do sistema e
segundo Rowley (2002), são vistos em função de seus requisitos informacionais e são
importantes na medida que são como entrada de dados para a organização. Nesse método, o
analista atua como especialista, o qual é responsável pelo projeto do sistema.

- Método flexível: ao contrário do anterior, da mais ênfase à participação humana nos


assuntos relativos à análise e projeto de sistemas. Aqui, o analista é mais uma pessoa que
participa do time, aparentemente não possuindo tanta autoridade. Os demais participantes não
são meros coadjuvantes, e seus pareceres são cruciais para o bom desenvolvimento do
sistema.

As metodologias estruturadas do SI são aquelas consideradas mais renomadas. Elas


possuem características comuns que conforme Rowley (2002) são: utilizam modelos gráficos,
enfatizam a comunicação com o usuário e incorporam a repetição de fase(s), passo (s) e
revisão(ões) anterior(es). Na metodologia estruturada, é dado importância para os
componentes lógicos, e não para os físicos. Essas metodologias possuem um ponto em
comum que é utilizar ferramentas estruturadas que possuem propriedade visual. Conforme
Rowley (2002), as ferramentas estruturadas baseiam-se no conceito de árvore e
especificamente podem ser do tipo:

- Gráfico hierárquico: representam a estrutura da organização, mostram as divisões de funções


do pessoal e suas responsabilidades.

- Diagramas de fluxo de dados: abordam a parte ligada a todo fluxo de dados do sistema.

- Dicionários de dados: acondicionam informações sobre memórias, fluxo de processos,


elementos e estruturas de dados.

- Históricos da vida das entidades: buscam demonstrar a mudança que o sistema propicia para
a organização através de determinado período de tempo, que seria, o início dela, passando
pelo sistema, até sua saída dele.
- Diagramas de relações entre entidades: representam as entidades em uma sistema e
mostram a inter-relação delas.

Sobre as metodologias estruturadas, conforme Rowley (2002), vale destacar a Análise


de Sistemas e Metodologias de Projeto Estruturadas (SSADM), que, por ter sido adotada pelo
governo talvez seja a mais usada no Reino Unido. Ela estrutura-se em três fases, que são:
estudo de viabilidade e análise de sistemas e de projetos e possui oito etapas, sejam elas em
ordem: definir o problema; identificar o projeto; analisar o sistema e problemas atuais;
especificar requisitos; selecionar opções físicas; projeto de dados; projeto do processos e
projeto físico.

Sob o ponto de vista usual, o desenvolvimento de sistemas adota as metodologias


holística e prototipagem. A prototipagem, segundo Rowley (2002), consiste em facilitar o
entendimento dos requisitos durante os períodos do estudo do sistema e projeto do sistema.
Ela permite a quem desenvolve o sistema criar um protótipo com a finalidade que os usuários
o testem e corrija-o. A prototipagem permite também um projeto interativo, no qual o projeto
final é incrementado até chegar nesta fase. A metodologia holística busca entender o sistema
não somente pela junção de suas partes e sim na perspectiva de que o sistema como o todo
estabelece como as partes se comportam.

Rowley afirma em sua biografia que o projeto de interfaces gráficas multimídia


estavam engatinhando em 2002. Ainda segundo ela, isso por que para ser realizado, esse
projeto necessitaria de uma equipe técnica completa, com gerente de projeto, projetista de
multimídia, redatores, especialistas de vídeo e áudio, além de programadores de multimídia.

Até o momento nenhuma metodologia direcionou a adoção de uma visão estratégica


da função do SI na organização. Ao planejar um sistema de informação estratégico, leva-se
em consideração utilizar um sistema que proporcione alcançar os objetivos da organização,
que geralmente são relacionados ao fornecimento de informação da gerência ou serviços para
o usuário. Conforme Rowley (2002), a utilização da tecnologia da informação na produção
gerou novo produtos, serviços melhores e a redução de gastos e essa prática modificou o
modo de fazer negócios. Ela usa como exemplo da época, a forma de pagamento de gastos da
empresa através de cheque, e idealiza poder ser feito através de impressões eletrônicas, a qual
debitaria na conta da organização e creditaria na do credor. Isso é informação estratégica e é
gerenciada por sistemas de informação estratégica, o qual permite vantagem competitiva para
atividades econômicas. Estes sistemas gerenciais é complexa e exige uma equipe reduzida,
apoiado por bastante matéria-prima transferido por membros do pessoal e consultores.

Até o momento foi dado enfoque ao planejamento de SI e às etapas do projeto que


levam ao sucesso de um sistema moderno. Entretanto, é imprescindível que seja dado o
devido crédito ao planejamento. É de suma importância relacionar o gerenciamento de rotina
a um sistema bem sucedido. Uma única pessoa será responsável absoluto pelo projeto e o
tamanho deste, bem como o número de usuários e onde se localizam as estações de trabalho
que determinarão quantas mais pessoas estarão envolvidas no suporte e manutenção dele.
Segundo Rowley (2002), documentação, manutenção, segurança, suporte ao usuário e
planejamento são as cinco atividades geradas pelo sistema e elas são coordenadas pelo gerente
de sistemas.

Um tópico que merece a devida importância são os documentos ligados ao processo de


projeto e implementação de sistemas, que conforme Rowley (2002), demonstram
fidedignamente o trabalho realizado, fundamenta a boa comunicação entre os envolvidos no
sistema e funciona como fonte de consulta. Ainda conforme a autora, esses documentos
possuem relatórios de custos, economias e a descrição do sistema proposto, instruções para
usuários, especificações funcionais e instruções para o pessoal operar e controlar os
computadores.

A manutenção de todo sistema merece um destaque especial também, ela visa manter
o funcionamento dos equipamentos e programas. Conforme Rowley (2002) implica em:
monitorar unidade da base de dados, suprir necessidades decorrentes de problemas de
funcionamento, manter arquivos de segurança, corrigir mal funcionamento, atualizar versões
de programas e equipamentos e manter contato com fornecedores.

Em relação à segurança é ponto chave, se não houver, o sistema pode entrar em


colapso. Por vezes ela pode ser deixada de lado quando o principal objetivo é implantar o
sistema rapidamente. A perda de segurança pode ser acidental ou proposital, acidentais estão
ligadas a sobrecarga de rede ou defeito de programa, a proposital está relacionada a furtos,
fraudes e outras tentativas de prejudicar o bom funcionamento do sistema. Conforme Rowley
(2002), essas ameaças causam a interrupção da entrada de dados, destruição ou
comprometimento de dados armazenados, quebra de sigilo das informações armazenadas,
dano pessoal e outros. Ainda segundo a autora, para minimizar esses riscos, a política de
segurança da empresa deve ter como objetivo: identificar os possíveis riscos; avaliar as
chances de que qualquer ameaça se concretize; selecionar contramedidas para solucionar a
ameaça e definir medidas a serem adotadas quando o comprometimento da segurança seja
inevitável.

Em relação ao suporte ao usuário, que é o ponto central de uma unidade, ele deve
garantir a acessibilidade e uso do sistema de forma eficaz e eficiente. É crucial que haja
treinamento constante, afinal, o sistema se renova, pessoas dentro da unidade são substituídas
e o conhecimento do usuário se perde. O treinamento pode ser feito através de cursos ou de
forma dinâmica, durante a realização de atividades. O suporte ao usuário deve contemplar
todas suas expectativas, seja através das documentações existentes ou até mesmo através de
uma retirada de dúvidas por telefone.

Diante o exposto, é irrefutável que os sistemas devem ser geridos por pessoal
capaz, para que atinja a eficiência dos serviços prestados e obtenha confiabilidade do
usuário e seja útil. Conforme exposto por Rowley (2002), o ciclo de vida dos sistemas
possui a análise, projeto, implementação, evolução operacional, deterioração e
substituição. Um método confiável e que vale ser destacado é o SSADM. A
contemporaneidade tecnológica exige a excelência na prestação de serviços, uma vez
que os usuários estão cada vez mais exigentes, sendo assim, cresce a necessidade da
utilização da prototipagem e de projeto de aplicação multimídia. Vale reavivar que
para que o sistema funcione corretamente é necessário acompanhamento diário que
conforme Rowley (2002), essa fiscalização contempla documentação, manutenção,
segurança, suporte ao usuário e planejamento de sistemas futuros. Todos os tópicos
abordados ao longo da leitura só terão eficácia se suprir as necessidades do usuário,
afinal, de que adiantaria um sistema perfeito que não proporciona satisfação ao cliente.
REFERÊNCIAS

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ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2. ed. Brasília: Braiquet de Lemos/livros, 2002.
399 p. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos.
TROCA, Andressa de Oliveira Rezende. Aplicação do método paramétrico na escolha de
software de automação de bibliotecas. 2013. 38 f. TCC (Graduação) - Curso de Curso de
Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação, Centro de Ciências Jurídicas e
Econômicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

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