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ENGENHARIA DE ESTRUTURAS
Editores:
Diogo Ribeiro1
Sérgio Neves1
Paula Carvalhal2
ISBN: 978-989-95907-6-2
© Os autores. 2013
© Os editores. 2013
© Instituto Superior de Engenharia do Porto
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431, 4200-072 Porto
Texto elaborado a partir da reprodução direta dos originais preparados pelos autores. Apesar do cuidado
na preparação desta publicação, de forma a garantir a sua qualidade e integridade, os editores não
assumem qualquer responsabilidade pelo conteúdo e por possíveis incorreções do texto.
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Prefácio
Os programas de cálculo automático constituem ferramentas de extrema utilidade na análise e
dimensionamento de estruturas no domínio da engenharia.
A incorporação de módulos automáticos de cálculo, enquadrados à luz das disposições
regulamentares vigentes, aliada à facilidade da sua utilização e a implementação de interfaces
gráficas apelativas, têm vindo a cativar um número crescente de utilizadores destes programas.
Todavia, um conhecimento consolidado das suas capacidades e limitações nas diversas áreas de
aplicação é indispensável e premente tendo em vista a obtenção de uma solução final otimizada.
O livro digital “Os novos desafios do cálculo automático na engenharia de estruturas” pretende
divulgar e discutir as mais recentes aplicações de programas de cálculo automático no domínio da
Engenharia de Estruturas.
Esta publicação resulta da compilação das apresentações dos oradores convidados do seminário
técnico “Os novos desafios do cálculo automático na engenharia de estruturas” que decorreu no
dia 29 de maio de 2013 nas instalações do Instituto Superior de Engenharia do Porto
(http://www.isep.ipp.pt/cae2013/).
Este evento dirigido a profissionais e estudantes de Engenharia foi organizado pelo Departamento
de Engenharia Civil do ISEP, em parceria com a Autodesk, e contou com a participação de 11
oradores nacionais ligados a universidades, empresas e gabinetes de projeto, de experiência e
mérito reconhecidos.
Os capítulos deste livro cobrem vários subdomínios relacionados com as estruturas de betão
armado, as estruturas metálicas, as estruturas de madeira, as estruturas especiais hidráulicas e
ferroviárias e ainda o projeto integrado.
Filipe Santos 1
1 – Introdução
1.1 - Como é produzido um EF
1.2 – Vantagens/Desvantagens
1.3 – IT para a produção de Soluções em EF
2 – Aplicação Informática
2.1 – Módulo de Gestão
2.2 – Módulo de Processos
2.3 – Módulo de Visualização
3 - Conclusões
44
Introdução
Como é produzido?
Perfilagem Quinagem
45
Introdução
Vantagens
– Eficácia Estrutura
Resistência / Peso =ALTA
– Versatilidade de
Fabrico
– Economia no
Laminado a Quente transporte e
manuseamento.
– Rapidez de
Montagem
– Mercado Pequeno ou
Enformado a Frio Nulo
Betão Pré-fabricado
46
Introdução
Aplicações
Unidades Habitacionais –
Estruturas de Armazenamento – Estrutura Porticada
Rack System
48
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Projecto
Verificações do EC
50
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Detalhe
Desenhos
Listas
51
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Desenho de Montagem
Detalhe
Desenho de Conjunto
52
Introdução
53
Aplicação Informatica
MERP
54
Módulo de Gestão
• Nomenclatura Referências Processos
Projeto e Expedição, Armazenagem Montagem, Inpeção
Fabrico Processos
Descrição / exemplos Aplicações Aprovisionamento e Transporte e Controlo
possíveis
PJ AP CF DM AS TS EA TP MT IE
Acessórios Sub-conjuntos, AP, (AS),
Parafusos, Paineis de cobertura, conjuntos e A EA, TP, MT,
consumiveis, etc estrutura final IE
Matérias-primas
Peças e
chapa, barra, perfis, tudos, cantoneiras,
elementos
M AP, IE
varões, etc...
Estrutura Metálica
Peças
Sub-conjuntos, CF, DM,
Flanges, Cutelos, reforços, perfis e tubos
conjuntos P (AS)
transformados, etc…
Sub-conjuntos
Conjuntos sub-divididos em partes, como Conjuntos S AS
lanços de escadas, vigas seccionadas, etc…
Conjuntos
AS, TS, EA,
Vigas, pilares, escadas, asnas, travamentos, Estrutura final C TP, MT, IE
chumbadouros, etc…
Elementos CF, DM, TS,
Madres, chapa de ligação, prumos, etc… Estrutura final E EA, TP, MT,
IE
Diversos
PJ, EA, MT,
Peças desenhadas e escritas, atividades e Estrutura final D IE
listagens personalizadas
Legenda
55
Módulo de Gestão
Tipos de Referências
Conjuntos C – Conjunto; P – Peça; Etc.
Processos
Composição dos conjuntos
PJ – Projecto; AP – Aprovisionamento; Etc
56
Módulo de Gestão
Processos de Entidades
Ordens de Processo Processo de Ordem
Mapa de Entidades
57
Módulo de Gestão
Filtro de Referências
58
Módulo de Processos
Operações diárias
Ordem de Processo
Referências de Operação
Referências da Ordem
59
Módulo de Visualização
Mapa de Obras
60
Conclusão
• Os EF são uma tecnologia bastante versátil e económica.
61
3. Influência da situação de incêndio na conceção e análise de
estruturas metálicas
Adriano Lopes 1
1 Sócio-Gerente, SE2P
Desafio: Integrar a análise ao fogo no processo de conceção e nas análises
económicas que suportam a tomada de decisões em Projeto de Estruturas
Ensaios
“em obra”
Métodos
analíticos
Valores
tabelados
Análise da
Recursos de análise
estrutura
Análise de completa
parte da
Análise por estrutura
elementos
Dinâmica
dos fluídos
Curvas
computacio
paramétricas,
Leis de nal - CFD
Modelos de 2
aquecimento
zonas
padrão
63
Resposta: Desenvolvimento de uma metodologia robusta de análise,
dimensionamento e avaliação de custo de diferentes soluções estruturais
Conceção
estrutural
Modelação
Análise económica
estrutural
Definição dos
Avaliação de ações
sistemas de
e combinações
proteção
Avaliação de
Obtenção de
segurança à
temperaturas
temperatura
críticas
ambiente
64
Garantidos os níveis de segurança compatíveis com a regulamentação estrutural, é fundamental
obter soluções económicas que otimizem os recursos dos Donos de Obra e contribuam para o
sucesso dos seus investimentos.
Do ponto de vista do Projetista de Estruturas, os fatores que se destacam na influência que têm
no processo de otimização da solução estrutural são:
• Limitação do desempenho do sistema de proteção ao fogo escolhido
• Relação não linear do consumo de proteção ao fogo com a massividade do perfil ou com
a sua temperatura crítica
• Relação inversa não linear entre o consumo de aço estrutural e o consumo de proteção
ao fogo
• Diferença no fator de imperfeição e curvas de encurvadura entre a situação de incêndio
e a temperatura ambiente
• Importância dos fenómenos de encurvadura local (classificação de classe 4 implica
assumir uma temperatura crítica de 350ºC segundo a EN1993-1-2)
• Efeito do nível de tensão de compressão na classificação da seção – EN1993-1-1 5.5.2(9)
• Diferenças nas exigências regulamentares e normativas de vários mercados geográficos
Europeus e Não Europeus (não é exclusivo da situação de incêndio)
• Diferenças nos coeficientes reduzidos das ações entre mercados (com destaque para a
inclusão ou não de ações horizontais durante a ocorrência de um incêndio)
65
Exemplo do desempenho das tintas intumescentes. Fonte: http://www.warringtoncertification.com/certifire/steelwork-protection/intumescent-coatings.html
1.2 2.5 5 5
R30 T600ºC R60 T600ºC R90 T600ºC R90 T600ºC
Espessura de tinta intumescente (mm)
4.5 4.5
1
2 4 4
3.5 3.5
0.8
1.5 3 3
0.6 2.5 2.5
1 2 2
0.4
1.5 1.5
0.5 1 1
0.2
0.5 0.5
0 0 0 0
0 50 100 150 200 0 50 100 150 200 0 50 100 150 200 0 100 200
Massividade (m-1)
1.2 4 5 5
Espessura de tinta intumescente (mm)
0 0 0 0
Peso unitário (kg/m) Peso unitário (kg/m) Peso unitário (kg/m) Massividade (m-1)
HE AA HE A HE B HE AA HE A HE B HE AA HE A HE B
HE C HE M HE C HE M HE C HE M
66
Aplicação em projeto
67
Aplicação em projeto
68
Aplicação em projeto
69
Aplicação em projeto
450
70
Aplicação em projeto (em curso)
71
Exemplo de aplicação – Dados de projeto
72
Exemplo de aplicação – Informações gerais
1800
CHS Nb,Rd
Capacidade resistente ao esforço axial (kN)
1600
SHS Nb,Rd
0 Nc
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Peso unitário (kg/m)
73
Exemplo de aplicação – Informações gerais
7000
CHS Nb,Rd
Capacidade resistente ao esforço axial (kN)
0
50 70 90 110 130 150 170 190
Peso unitário (kg/m)
74
Exemplo de aplicação – Informações gerais
25%
20%
15%
10%
5%
0%
0 50 100 150 200 250 300 350
Peso unitário (kg/m)
75
Exemplo de aplicação – Informações gerais
900
800 800
700
600 600
500
400 400
300
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
200
Fator de utilização μ
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Esforço axial em situação de incêndio (kN)
76
Exemplo de aplicação – Preços unitários
As análises económicas são baseadas em preços unitários diferentes em cada projeto e que
variam com fatores diferentes consoante o mercado
Apenas
Transformação, protecção Intumescente
Aço S355J0 em transporte e anticorrosiva e anticorrosiva Argamassa e tinta anticorrosiva
perfil (€/kg) montagem (€/kg) (€/m2) (€/um/m2) (€/mm/m2)
CHS 0.85 0.65 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
SHS 0.85 0.65 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEA 0.67 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEAA 0.70 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEB 0.70 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEM 0.78 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
77
78
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 1500kN - Argamassa de Perlite e Vermiculite
€1,200.00
€1,100.00
€1,000.00
€900.00
Custo em obra
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
€400.00
€300.00
50 70 90 110 130 150 170 190
Peso unitário (kg/m)
79
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
80
81
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 100kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
82
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 200kN - Tinta Intumescente
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
83
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 200kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
84
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 300kN - Tinta Intumescente
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
85
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 300kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
86
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 400kN - Tinta Intumescente
€1,200.00
€1,000.00
€800.00
Custo em obra
€600.00
€400.00
€200.00
€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
87
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 400kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
88
89
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 500kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00
€700.00
€600.00
€500.00
Custo em obra
€400.00
€300.00
€200.00
€100.00
€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)
90
91
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 3000kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,200.00
€1,100.00
€1,000.00
Custo em obra
€900.00
€800.00
€700.00
€600.00
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Peso unitário (kg/m)
92
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 4500kN - Tinta Intumescente
€1,900.00
€1,800.00
€1,700.00
€1,600.00
Custo em obra
€1,500.00
€1,400.00
€1,300.00
€1,200.00
€1,100.00
€1,000.00
120 170 220 270 320
Peso unitário (kg/m)
93
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 4500kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,900.00
€1,700.00
€1,500.00
Custo em obra
€1,300.00
€1,100.00
€900.00
€700.00
120 170 220 270 320
Peso unitário (kg/m)
94
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 7000kN - Tinta Intumescente
€2,000.00
€1,900.00
€1,800.00
Custo em obra
€1,700.00
€1,600.00
€1,500.00
€1,400.00
180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Peso unitário (kg/m)
CHS SHS HEM
95
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas
Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 7000kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,900.00
€1,800.00
€1,700.00
€1,600.00
Custo em obra
€1,500.00
€1,400.00
€1,300.00
€1,200.00
€1,100.00
€1,000.00
180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Peso unitário (kg/m)
CHS SHS HEB HEM
96
4. Interligação de diferentes modelos de cálculo e faseamentos
construtivos
Camilo Basto 1
Fundada em 2007
Capacidade de produção superior a 12 000 t anuais
160 colaboradores dos quais 43 são Engºs
98
Organização da apresentação
- Preocupações futuras
99
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
100
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
101
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
- Facilidade de análise de
resultados
102
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
Cálculo iterativo através de modelação em programa de cálculo automático
Colocação
inicial
Colocação dos
travamentos
intermédios
Cálculo dos esforços
e betonagem da laje
na viga metálica
vindos do peso
Cálculo dos esforços na próprio da viga,
viga vindos das restantes travamentos e laje
cargas permanentes e
todas as acções variáveis
103
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
104
Reabilitação GNRation
105
Reabilitação GNRation
106
Reabilitação GNRation
107
Reabilitação GNRation
109
Reabilitação GNRation
110
Reabilitação GNRation
111
Reabilitação GNRation
112
Modelação
Contabilização de esforços originários de encurvadura global
A carga deve
Valor de
estar descentrada deformada para Valor de
no valor máximo análise linear deformada para
análise não
de erro
linear (PΔ)
113
Modelação GNRation – Escada em espiral
Compatibilização de
deslocamentos feita por
degraus estruturais
114
Modelação
Reforço de sapatas
Reforço:
Rigidez inferior
Sapata original
Rigidez superior
Adição de um
apoio horizontal
Calculo dos
Cálculo de
esforços
assentamentos
Gerados pela
rotação imposta
115
Validação de resultados
- Análise de sensibilidade
116
5. Avaliação do comportamento estrutural de pontes metálicas
antigas: ponte do Pinhão e ponte Luiz I
Bruno Costa 1
118
1. Identificação estrutural
Caracterização Desenvolvimento
Quantificação de
dos mecanismos de modelos
parâmetros & de rigidez e de
estruturais numéricos
resistência
MEIOS DE CÁLCULO
IDENTIFICAÇÃO ESTRUTURAL E SIMULAÇÃO
119
2. Pontes centenárias reabilitadas: Pinhão e Luiz I
Ponte do Pinhão Ponte Luiz I
Anomalias: Anomalias:
122
3. Ponte do Pinhão: modelo global - secção transversal
Pré-reabilitação Pós-reabilitação
Nó superior
Nó inferior
124
4. Ponte do Pinhão: modelos locais - nós
Pré-reabilitação Pós-reabilitação
Pré-reabilitação Pós-reabilitação
127
5. Ponte Luiz I: modelo global
C
D C
129
5. Ponte Luiz I: modelo global - coroamento do arco
130
5. Ponte Luiz I: modelo global - secção transversal
131
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior
132
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior
134
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior
Reforços
“T” original
135
7. Ensaios estáticos
ASPECTOS CARACTERÍSTICOS
• SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEMENTAR TEMPORÁRIO (FLECHAS)
• MONITORIZAÇÃO EM AMBOS OS ENSAIOS DE SECÇÕES E PONTOS COMUNS
• REALIZAÇÃO DE CASOS DE CARGA IGUAIS OU SEMELHANTES
PROCEDIMENTO DE ENSAIO:
• MEDIÇÃO A JUSANTE E MONTANTE DOS TABULEIROS
• SECÇÕES INSTRUMENTADAS: 7 POR VÃO (PINHÃO) / 28 (LUIZ I)
• 4 SISMÓGRAFOS TRIAXIAIS (12 CANAIS)
• TEMPO DE AQUISIÇÃO POR SETUP: 6 A 16 MINUTOS
• FREQUÊNCIA DE AQUISIÇÃO: 50-100 HZ.
IDENTIFICAÇÃO MODAL:
• ANPSDS ⇒ fi [MÉTODO PP ] & FUNÇÕES DE TRANSF. ⇒ φi
137
9. Validação dos modelos - Ponte do Pinhão
DESLOCAMENTOS
DEFORMAÇÕES
CORDA INFERIOR
PRÉ PÓS
DIAGONAL
PRÉ PÓS PRÉ PÓS
• DESVIO MÉDIO: 2.10%
138
9. Validação dos modelos - Ponte do Pinhão
FREQUÊNCIAS NATURAIS
PÓS-REABILITAÇÃO
MODOS DE VIBRAÇÃO
1º (L-T) 5º (V)
2º (V)
6º (T)
• DESVIO MÉDIO: 3.15%
3º (L-T)
7º (V)
4º (L) 8º (V)
139
9. Validação dos modelos - Ponte Luiz I
PÓS-REABILITAÇÃO
FLECHAS DEFORMAÇÕES
PÓS-REABILITAÇÃO
FLECHAS DEFORMAÇÕES
1º (L)
PÓS-REABILITAÇÃO
2º (L)
3º (L)
4º (L)
5º (V-Long.)
6º (L)
• DESVIO MÉDIO: 1.74%
7º (L)
10º (V) 12º (V)
8º (L)
145
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens
9
8 4 3 Novos Aproveitamentos Hidroelétricos:
1 6 5
1. Baixo Sabor
2. Ribeiradio-Ermida
3. Foz Tua
2
4. Fridão
Reforços de Potência:
5. Picote II
6. Bemposta II
7. Alqueva II
8. Venda Nova III
9. Salamonde II
7
- Novos Aproveitamentos Hidroelétricos em construção
- Novos Aproveitamentos Hidroelétricos em projeto
- Reforços de Potência recentemente concluídos
- Reforços de Potência em construção
146
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens
Texto
Texto
148
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens
149
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens
Forma da consola central
Exemplos de barragens
abóbada projectadas pela
EDP
Texto
Texto
Dimensões caverna:
Largura = 25 m
Altura = 53 m
Central – Caverna dos Grupos (G2 – execução de betões das paredes e soleira)
152
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS EM FASE DE PROJETO
Definição e otimização de formas (incluindo otimização da temperatura na época de injeção das juntas de
contração)
153
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS EM FASE DE PROJETO
ANÁLISE ESTRUTURAL PARA CENÁRIOS DE ROTURA
• Cenários envolvendo de forma conjugada, ou não, descontinuidades na fundação, o
contacto barragem-fundação e as juntas da barragem
• Ação do Sismo Máximo de Projeto
• Cenário envolvendo a deterioração e/ou do maciço de fundação
154
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS NA FASE DO 1º ENCHIMENTO DA ALBUFEIRA
• Desenvolvimentos de modelos para acompanhamento do enchimento da albufeira
• Calibração do modelo aos resultados observados e interpretação dos resultados
155
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de montante do Baixo Sabor
Projeto estrutural da barragem
156
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor
157
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor
Inicial
Objetivo
Final
• Minimização do volume de betão
Restrições de comportamento
• Tensões estáticas
• Estabilidade ao deslizamento
Restrições geométricas
• Evolução monótona do declive dos paramentos das consolas
• Espessura nas nascenças dos arcos
158
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor
Variáveis de projeto
• Valores a várias profundidades
o das funções definidoras das formas, ou
o da distância, à superfície de referência,
dos paramentos nalguns perfis radiais
• Temperatura instalada na época de injeção das
juntas de contração
Métodos
• Programação linear sequencial, sendo as derivadas
calculadas por diferenças finitas
ou
• Minimização restringida não linear via métodos
heurísticos - algoritmos genéticos recorrendo a
redes neuronais
159
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de montante do Baixo Sabor
Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática
160
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Altura - 108 m
Coroamento - 275 m
Volume - 317 000 m3
Antevisão e perfil radial da barragem
161
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Malha de elementos finitos (1572 elementos e 2790 nós)
162
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática
Valores máximos
• 0,9 MPa tração (montante)
• 5,0 MPa compressão (jusante)
163
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Tensões principais, paralelas (a) e perpendiculares (b) à consola central
164
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Cenário de deterioração do betão (LNEC)
Isolinhas da variável de
dano à compressão, na
situação final de colapso
Esmagamento da zona
central dos arcos
superiores determina o
colapso da barragem
165
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Cenários de rotura através da fundação (LNEC)
Estabilidade avaliada por redução gradual das características resistentes das descontinuidades, até
ocorrer rotura ou os deslocamentos atingirem valores inaceitáveis.
166
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Comportamento dinâmico para o Sismo Máximo de Projecto (LNEC)
167
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas
168
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas
169
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas
170
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas
171
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas
Tensões normais máximas devidas à acção isolada do sismo base de projecto (albufeira cheia)
172
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Reforço de potência do A. H. de Picote
(Picote II)
Principais características:
Caverna da central com L = 68m, B = 23m e Hmáx = 58m
Central equipada com 1 turbina (400m3/s)
1 ponte rolante de 600 ton
A abóbada revestida por arco de betão
173
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II
Elementos Elementos
Fase Descrição Fase Descrição
escavados escavados
•Betonagem da abóbada;
174
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II
PICOTE II - Análise da estabilidade local das escavações da Central
175
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II
Análise de estabilidade global das escavações da central: Previsão dos deslocamentos [m]
176
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
177
5. Desenvolvimentos futuros
178
7. Possibilidades e desafios do cálculo dinâmico de estruturas
ferroviárias
Rui Calçada 1
• Introdução
• Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
• Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
• Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
• Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
• Conclusões e desafios futuros
180
Introdução
181
Introdução
182
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
183
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
(1) Base
(3) Cobertura
184
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
185
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
Parâmetros modais numéricos
186
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
Identificação de parâmetros modais
Caixa
Bogie
187
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio
Parâmetros modais numéricos vs experimentais
D. Ribeiro, R. Calçada, R. Delgado, M. Brehm and V. Zabel (2013). Finite element model calibration of a railway
vehicle based on experimental modal parameters, Vehicle System Dynamics , Vol. 51, No. 6. 188
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação da via
Travessa Palmilhas Carris
EI, m
cp kp
Mt
c bsf k bsf cb kb
Balastro
80-300 Hz >1000 Hz
189
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação das irregularidades
v λ
v
f
v = 180 km/h λ
Roda-carril Bogie Caixa
100-1000 Hz 5-20 Hz 0.7-5 Hz
λ m
v = 360 km/h
190
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação das irregularidades
G Ω
A Ω
2 Ω Ω Ω Ω
Manutenção cuidada
A 0.59233 10!"
2π
Ω Manutenção normal
λ A 1.58610 10!"
Ω 0.8246 rad/m
Ω 0.0206 rad/m
λ 70 m λ 25 m λ 3 m
191
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação
;1
;$
#1
#$
. & v #( v . ) v #* v . + v #v ,
%& v. #( v + ) v . #* v + + v . #v ,b
b b b b b b
& . #( + ) . #* + + . # ,v
2b b ,3 b
%+ v . # v
2 .#
+ ,3 v
2 vFF
+ 2 vFX #vF
+ ,3Fv 2 vFF . #vF = ,3Fv − +
+ 2 vFX . #vX
4 v 7% 0 8 v9
gl´s livres do veículo
2 FX
+ 2 vXX #vX
+ ,3X ,3Xv = + 2 vFX . #vF + +
2 vXX . #vX gl´s de interação do veículo
Delgado, R. and Santos, S. (1997). Modeling of railway bridge-vehicle Interaction on high speed tracks,
Computers & Structures, 63, 511-523. 192
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
t=0; i=0
Resolução do problema de interação
t = t+∆t
i = i+1
Sim
Fim
193
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação
X
#1W
#$R
2 1PP
+ . . Q1PR #1P ,3P1
$ gl´s livres da ponte
. 2 $PP
+ 2 PR
+ . #$P ,3P$ gl´s livres do veículo
. +2 $PR 2 $RR TRR
+ #$R ,3R$ gl´s de interação do veículo
SRP
1
. TRR . UR V3R gl´s de interação
Neves, S.; Azevedo, A. and Calçada, R. (2012). A direct method for analyzing the vertical vehicle–structure
interaction, Engineering Structures, Vol. 34, January, pp. 414–420. 194
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação
Alvo
Nós de
contacto
Nó de Nó de
contacto contacto
h h
α
λ
Alvo Alvo
195
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Ponte ferroviária de São Lourenço
Direction Direction
Porto Lisbon
196
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Modelação
197
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Parâmetros modais numéricos
199
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Parâmetros modais numéricos vs experimentais
Ribeiro, D.; Calçada, R.; Delgado, R.; Brehm, M. and Zabel, V. (2012). Finite element model updating of a bowstring-arch
railway bridge based on experimental modal parameters, Engineering Structures, Vol.40, July, pp. 413–435. 200
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Texto
Manutenção cuidada
A = 0.59233 10!"
Manutenção normal
A 1.58610 10!"
201
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Ensaio dinâmico com tráfego ferroviário
202
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Validação do modelo numérico
LISBOA PORTO
203
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Validação do modelo numérico
204
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Simulação da resposta dinâmica
LISBOA PORTO
f 2= 4.38 Hz 205
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Estabilidade do contacto roda-carril
v
P3.j
P3.j
Ponte Ponte
207
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
P2.1
Conforto dos passageiros C2.1
P2.1
C2.1
v = 150 km/h v = 405 km/h
4,28 Hz
fD = 12,16 Hz
208
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Passagem hidráulica km 40+250
209
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Modelação Programa LS-DYNA
Extensão 57 m
Elementos de volume 8 nós
205684 elementos
622767 nós
Contacto superfície-superfície
Contacto: Roda (elementos
de volume)
210
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Identificação dinâmica da via
Carril
Palmilha
Zona A Zona B Travessa Zona C
Balastro
Sub-Balastro
0.5
Solo-Cimento
2.0
211
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Identificação dinâmica da via
Deformabilidade dinâmica
Aterro Transição PH
212
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Ensaio dinâmico com tráfego ferroviário
3.0 11.4
D1 D2 D3
1 2 3 4 5 6
Travessa LVDT
12.0
2.1
E1 E2 E3 E4 E5 E6
213
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Validação experimental do modelo numérico D3 D2 D1
Balastro
Sub-Balastro
Solo-Cimento
12.0
Zona da PH (D3)
214
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Validação experimental do modelo numérico T3 T2 T1
Balastro
Sub-Balastro
Solo-Cimento
12.0
Travessa T1
Travessa T2
Travessa T3
215
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Geometria da via
Contacto travessa-balastro
Leis de degradação = f ( N ,σ )
15
Balastro
Deformação
10
Plataforma 5
Subbalastro
0
0 5 10 15 20 25
Tráfego (MGT)
Tráfego (×106 t)
Leis de degradação
ε P = f ( N ) . g ( pmax , qmax )
218
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução do assentamento da via
219
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução dos vazios entre as travessas e o balastro
220
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução da força de interação
221
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução da componente dinâmica da força de interação
Alves Ribeiro, C. (2012). Transições aterro-estrutura em linhas ferroviárias de alta velocidade: análise experimental
e numérica, Tese de Doutoramento, FEUP, Porto, Portugal.
222
Conclusões
223
Desafios futuros
224
Agradecimentos
Equipa de investigação
225
8. Faseamentos construtivos complexos: caso prático da Scotland
National Arena em Glasgow
Dados da Obra
Concepção Estrutural
Montagem e
Modelos de
cálculo
desenvolvidos
Execução à data
227
Scotland National Arena: The Hydro
Cidade de Glasgow, Escócia, Reino Unido
Localização Margem norte do rio Clyde
Junto ao Scottish Exhibition and Conference Centre
228
Scotland National Arena
Dados da obra
Obra
Nome Scotland Nacional Arena – The Hydro
Local Glasgow
Cliente SECC representado pela Lend Lease
ARUP
Projectista das secções metálicas;
Proj. Estrutural
Revisor do projecto de ligações;
Revisor do faseamento construtivo;
Proj. Arquitectura Foster + Partners
Empreiteiro de EM Martifer Construções
Estado Em construção
Prazo contratual de
Setembro 2013
entrega MARTIFER 229
Scotland National Arena
Concepção Estrutural 1900ton
Bancadas:
- 4650 ton em aço S355;
- Estrutura metálica entre as paredes de betão
armado para apoio das bancadas;
Cobertura:
- 1900 ton em aço S355;
- Estrutura em abóbada em treliça tridimensional;
250ton
230
Scotland National Arena
Dimensionamento de ligações – de salientar as ligações das cordas inferiores
Nós maciços de aço vazado para ligação das diagonais e cordas inferiores
Aço G12 (30CrNiMo 8) EN 10083 fy = 900 N/mm2
Peso máximo 950 kg
231
Scotland National Arena
Análise estética das ligações à altura real
232
Scotland National Arena
Montagem
233
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Estudo:
234
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
235
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
- Actuação em obra antes das fases críticas. Inspecções para garantia da execução correcta das operações;
236
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 0:
Situação antes da montagem
237
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 1:
Inicio da montagem da torre de escoramento
238
239
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 2:
Continuação da montagem da torre de escoramento
Inicio da montagem do segmento central da cobertura
240
241
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 3:
Continuação da montagem da torre de escoramento
Fim da montagem do segmento central da cobertura
Inicio de montagem dos gomos no solo
242
Modelo de cálculo desenvolvido
243
244
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 4:
Fim da montagem da torre de escoramento
Montagem do sistema hidráulico no topo da torre
245
246
247
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 5:
Montagem dos cabos do sistema de elevação
Continuação de montagem dos gomos no solo
248
249
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 6:
Elevação da estrutura central até 50 m de altura
Peso 350 ton
250
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
251
Modelo de cálculo desenvolvido
- 360ton de aço;
Montagem do 1º gomo
254
Modelo de cálculo desenvolvido
- 60ton de aço;
- 460ton de aço;
261
262
Modelo de cálculo desenvolvido
- 520ton de aço;
264
Modelo de cálculo desenvolvido
265
266
267
268
269
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase de descimbre
Descimbre realizado com 8 escoras com ligações de ajuste axial, através da utilização de 2 macacos hidráulicos por
escora com capacidade de 150 ton
270
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase de descimbre
271
272
273
274
275
276
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase de descimbre:
Acompanhamento em tempo real da evolução das forças nas escoras com a descida da cobertura:
277
Modelo de cálculo desenvolvido
- Modelo de elementos finitos do tipo barra com
recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional
- 1400ton de aço;
279
Modelo de cálculo desenvolvido
- 1200ton de aço;
280
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
Área técnica sobre o palco para colocação do sistema de luzes e som
281
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
A cobertura não permite acesso a gruas exteriores
Solução passa pela elevação com recurso a macacos hidráulicos
Fase1 - Preparação da montagem do Lighting Rig na arena; Montagem dos tirantes definitivos na cobertura;
282
283
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
284
285
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
286
287
288
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
289
Modelo de cálculo desenvolvido – Posição inferior
- 1350ton de aço;
290
291
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
292
Modelo de cálculo desenvolvido – Posição superior
- 1350ton de aço;
293
294
295
296
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
297
Scotland National Arena
Execução à data
298
Pessoas envolvidas:
Eng. Hugo Camacho – COO
Eng. Matos Silva – CTO
Eng. António Viveiros – Project Manager
Eng. Filipe Martins – Construction Manager
Eng. Nuno Farias – Construction Manager
Eng. Luis Gonçalves – Construction Manager
Pedro Palhavã – Topografia Pedro Silva
Eng. Ricardo Pinhão – Gestão Técnica na concepção da montagem
Emanuel Rebelo
Rui Marques – Modelação e apoio ao detalhe
Susete Gomes - Modelação e apoio ao detalhe
Matos Silva
Sergio Fernandes - Modelação e apoio ao detalhe
Martifer SGPS, S.A.
José Rocha - Modelação e apoio ao detalhe
Zona Industrial, Apartado 17
Eng. Emanuel Rebelo – Projecto do faseamento construtivo 3684-001 Oliveira de Frades
Portugal
Eng. João Ribeiro – Projecto do faseamento construtivo
Eng. João Pinheiro – Projecto do faseamento construtivo Tel: +351 232 767 702
Fax: +351 232 767 750
Eng. Mauro Barradas – Projecto de ligações definitivas
E-mail: info@martifer.pt
Rui Jorge Valentim
Miguel Garcês
299
9. Análise estrutural: estruturas de madeira
Silvia Fernandes 1
301
Construção tradicional
-Utilização de madeiras locais
-Comprimentos de peças reduzidos
-Secções reduzidas
-Execução in situ
-Ausência de normas de cálculo para
madeiras
302
303
304
305
Madeira – novos materiais
-Lamelado colado
-Diversidade de formas
-Comprimentos até 40 m
-Secções com 2m de altura
-Classificação mecânica da madeira
-Normalização do produto
-Uniformização normas de projecto
306
Análise estrutural – particularidades EC5
307
Verificação ao corte – entalhes nas extremidades
308
Verificação ao corte – entalhes nas extremidades
Analise Robot
309
Vigas inércia variável
310
311
312
Estado limite utilização - flechas
313
314
Obras e estudos Carmo
316
Edifício de escritórios – Golf Monterei
317
Restaurante apoio de praia - Comporta
318
Cobertura piscina exterior – Hotel Pestana Porto Santo
319
Cobertura Autoclave – Unidade Fabril Carmo – Oliveira de Frades
320
Cobertura do recreio – Escola Cinfães
321
Coberturas restaurantes – Resort Quinta da Ria
Algarve
322
Cobertura pavilhão municipal Tondela
323
Cobertura da capela carmelo de São José - Fátima
324
Cobertura do foyer – Hotel Samir – Mohamedia - Marrocos
325
Edifício com “casco” em pedra e
estrutura em madeira
326
Polidesportivo Meda
327
EVOA – Leziria – Vila Franca de Xira 328
EVOA – Lezíria – Vila Franca de Xira
329
Versão estudo inicial
Versão executada
330
Moradia unifamiliar 331
Velódromo nacional Sangalhos 332
Modelo de cálculo Robot
Nº de nós 916
Nº de barras – 2173
Área cobertura aprox 9000m2
334
Dimensionamento
•Pré-dimensionamento
335
Dimensionamento ao fogo
336
Secção antes da carbonização
337
Secção eficaz de cálculo segundo EC5
338
339
Desafios do calculo automático de estruturas
de madeira
340
• Calculo de ligações de madeira
• Calculo de ligações das estruturas de madeira às fundações
em betão
• Ferramentas que permitam ter em conta a anisotropia da
madeira, nomeadamente nas verificações particulares do EC5
para as vigas de inércia variável.
341
10. Modelação e cálculo de estruturas inseridas em projetos
integrados desenvolvidos pela AFAconsult
Carlos Quinaz 1
343
O que diferencia a “Engenharia
Arquitetónica” como um campo
separado, único e integrado de estudo,
em comparação com outras disciplinas
de Engenharia, é a sua abordagem de
Engenharia multidisciplinar.
345
Sistemas de ancoragem dos cabos da cobertura
346
Ancoragem dos cabos da cobertura
347
348
Amortecedores para altas e baixas frequências 349
Pilares mistos 350
Pormenor de um capitel metálico 351
Estádio de Braga
352
353
354
Traçado das instalações
355
Protótipo
356
Sensibilidade da cobertura aos efeitos da acção dinâmica do vento
0.305 Hz 0.323 Hz
0.360 Hz
0.390 Hz
375
376
Modelo númérico da estrutura 377
Deformada 378
Esforços axiais de cálculo 379
380
381
C. A. A.
382
Imagem virtual do edifício 383
Modelo REVIT da estrutura 384
Modelo REVIT da estrutura – Corte I/III 385
Modelo REVIT da estrutura – Corte II/III 386
Modelo REVIT da estrutura – Corte III/III 387
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – I/III 388
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – II/III 389
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – III/III 390
edifício vodafone - porto
391
392
O Conceito
403
Modelo de Elementos Finitos
404
A Solução Estrutural
405
Protótipo dos painéis da fachada
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
11. Aplicação de metodologias BIM em projeto de estruturas:
possibilidades e desafios
1 Professor Auxiliar, Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering , Universidade do Minho
2 Sócio-Gerente, Newton – Consultores de Engenharia Lda
3 Aluno de Mestrado, Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering , Universidade do Minho
O que é o BIM?
425
Fundamentos subjacentes ao conceito BIM
• Modelação paramétrica;
• Modelação orientada por objetos;
Modelação paramétrica
• Modelação totalmente orientada por parâmetros, baseada em algoritmos pré-
definidos pelo utilizador;
• Toda a geometria pode ser controlada por um pequeno número de parâmetros chave.
426
Modelação Paramétrica
427
Modelação Paramétrica
428
Modelação orientada por objetos – conceito de objeto
• Idealização surgida no contexto da informática para a programação orientada por objetos;
• Exemplo: bicicleta. Os objetos têm sempre duas caraterísticas:
• Estado (cor, material, modelo, velocidade selecionada, rotações da roda);
• Comportamento (alteração de velocidade selecionada, travagem,..);
• Um objeto pode conter outros objetos (ex: bicicleta contém quadro, pneus, selim..).
431
Objetos e classes em contexto BIM (1/2)
Objeto contém muito mais do que a mera informação geométrica, albergando adicionalmente:
• Informação sobre fabricante ou processo/faseamento de fabrico e custos;
• Caraterísticas técnicas (ex: pesos, propriedades térmicas, mecânicas, etc.);
• Número de série e eventual identificador “único”;
• Informação que permita a geração de cotas automáticas para “desenhos”;
• Relações espaciais com objetos adjacentes ou com alinhamentos pré-definidos
(ajustáveis);
• Regras de comportamento (p.ex: não é possível fazer uma parede de betão armado
com 5 cm de espessura).
Alteração numa zona dum modelo BIM pode ter consequências em muitos
objetos simultaneamente: necessidade de estar em constante “atualização”
de relações/regras.
-Vigas;
-Pilares;
Definir os -Paredes;
Objetos -Lajes;
-Sapatas;
-…
Viga
Pilar Parede
(Jeong et al.)
Laje
Sapata
Realizar Construção
Virtual do Edifício 434
Planeamento e controlo de tempos (BIM 4D)
• O BIM 4D (planeamento do faseamento construtivo) consiste em simular e analisar as
diversas fases de execução da construção;
(Mota-Engil)
(usa.autodesk.com)
435
Processo colaborativo em projeto – metodologia tradicional
Construction collaboration technologies: From email to bim, (Paul Wilkinson)
Inconvenientes:
• Desorganização de trabalho;
• Processo sequenciado – tempo de espera;
• Falta de comunicação;
• Carência de partilha de informação.
437
A normalização de processos de interoperabilidade BIM - buildingSMART
• A buildingSMART é uma instituição não-lucrativa (http://www.buildingsmart.org/),
reunindo ~18 países e ~450 entidades;
• Finalidade: desenvolvimento de normas para Dados (IFC), Processos (IDM) e
Terminologias (IFD).
Certificação IFC
438
Problemáticas e desafios relevantes à implementação do BIM
439
Exemplos de aplicação BIM – uso da modelação do terreno
• Localização
geográfica;
• Levantamento
topográfico do
terreno;
• Quantificação de
movimentos de
terras.
440
Exemplos de aplicação BIM
Produção automática de peças desenhadas
441
Exemplos de aplicação BIM
Produção automática de peças desenhadas
442
Exemplos de aplicação BIM
Visualização de geometrias complexas e deteção de conflitos
443
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
• Visualização
3D;
• Objetos e
famílias com
caracterização
complexa;
• Medição exata
das “lâminas”.
444
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
• Comunicação
com software
de análise
estrutural.
445
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
• Possibilidade de
análise e teste
de soluções
alternativas.
446
Exemplos de aplicação BIM
Projeto Colaborativo
Tekla BIMSight
449
450
451
GTBIM da PTPC e BIM-FORUM Portugal
452
• “Conjunto de pessoas, envolvidas numa dinâmica de divulgação do BIM em Portugal e
curiosas por aprender, fomentando a partilha de conhecimento e práticas colaborativas.”
• Génese em Dezembro de 2012 na UMinho;
• Iniciativa conjunta com apoio de docentes de: UM, IST, FEUP, FAUP, UC, ULusófona-
Lisboa (extensível a todos os potenciais interessados);
• Iniciativa de alunos para alunos com continuidade assegurada por docentes;
• Contexto: ensino Universitário, Politécnico e Profissional.
WWW.BIMCLUB.PT
453
www.bimforum.com.pt => webinars (desconto para estudantes )
454