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OS NOVOS DESAFIOS DO CÁLCULO AUTOMÁTICO NA

ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

Instituto Superior de Engenharia do Porto


Porto
Maio 2013
Ficha técnica

Editores:

Diogo Ribeiro1
Sérgio Neves1
Paula Carvalhal2

1 Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Engenharia, Departamento de Engenharia Civil


2 Datech Portugal
Ficha técnica

Paginação e montagem: ISEP - Divisão de Cooperação e Comunicação - Gabinete de Design e Multimédia

Assessoria: Sílvia Azevedo

ISBN: 978-989-95907-6-2

© Os autores. 2013
© Os editores. 2013
© Instituto Superior de Engenharia do Porto
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431, 4200-072 Porto

Texto elaborado a partir da reprodução direta dos originais preparados pelos autores. Apesar do cuidado
na preparação desta publicação, de forma a garantir a sua qualidade e integridade, os editores não
assumem qualquer responsabilidade pelo conteúdo e por possíveis incorreções do texto.
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Prefácio
Os programas de cálculo automático constituem ferramentas de extrema utilidade na análise e
dimensionamento de estruturas no domínio da engenharia.
A incorporação de módulos automáticos de cálculo, enquadrados à luz das disposições
regulamentares vigentes, aliada à facilidade da sua utilização e a implementação de interfaces
gráficas apelativas, têm vindo a cativar um número crescente de utilizadores destes programas.
Todavia, um conhecimento consolidado das suas capacidades e limitações nas diversas áreas de
aplicação é indispensável e premente tendo em vista a obtenção de uma solução final otimizada.
O livro digital “Os novos desafios do cálculo automático na engenharia de estruturas” pretende
divulgar e discutir as mais recentes aplicações de programas de cálculo automático no domínio da
Engenharia de Estruturas.
Esta publicação resulta da compilação das apresentações dos oradores convidados do seminário
técnico “Os novos desafios do cálculo automático na engenharia de estruturas” que decorreu no
dia 29 de maio de 2013 nas instalações do Instituto Superior de Engenharia do Porto
(http://www.isep.ipp.pt/cae2013/).
Este evento dirigido a profissionais e estudantes de Engenharia foi organizado pelo Departamento
de Engenharia Civil do ISEP, em parceria com a Autodesk, e contou com a participação de 11
oradores nacionais ligados a universidades, empresas e gabinetes de projeto, de experiência e
mérito reconhecidos.
Os capítulos deste livro cobrem vários subdomínios relacionados com as estruturas de betão
armado, as estruturas metálicas, as estruturas de madeira, as estruturas especiais hidráulicas e
ferroviárias e ainda o projeto integrado.

Diogo Ribeiro Sérgio Neves Paula Carvalhal


Conteúdos
1. Concepção e dimensionamento de estruturas metálicas num edifício singular 1
Hugo Marques e Sílvio Gonçalves (GEG)

2. Aplicação da integração total ao projecto, detalhe e fabrico de enformados a frio 43


Filipe Santos (Vesam)

3. Influência da situação de incêndio na conceção e análise de estruturas metálicas 62


Adriano Lopes (SE2P)

4. Interligação de diferentes modelos de cálculo e faseamentos construtivos 97


Camilo Basto (Bysteel, S.A.)
Conteúdos
5. Avaliação do comportamento estrutural de pontes metálicas antigas: ponte do Pinhão 117
e ponte Luiz I
Bruno Costa (UBI)

6. Análise estrutural em aproveitamentos hidroelétricos 144


D. Silva Matos e José Paixão (EDP – Gestão da Produção de Energia, S. A.)

7. Possibilidades e desafios do cálculo dinâmico de estruturas ferroviárias 179


Rui Calçada (CSF - FEUP)

8. Faseamentos construtivos complexos: caso prático da Scotland National Arena em 226


Glasgow
Pedro Silva, Emanuel Rebelo e Matos Silva (Martifer)
Conteúdos
9. Análise estrutural: estruturas de madeira 300
Silvia Fernandes (Carmo Estruturas em Madeira S.A.)

10. Modelação e cálculo de estruturas inseridas em projetos integrados desenvolvidos 342


pela AFAconsult
Carlos Quinaz (AFAconsult)

11. Aplicação de metodologias BIM em projeto de estruturas: possibilidades e desafios 424


Miguel Azenha (UMinho/ISISE), José Carlos Lino (Newton) e Bruno Caires (UMinho/ISISE)
1. Concepção e dimensionamento de estruturas metálicas num
edifício singular

Hugo Marques 1 e Sílvio Gonçalves 2

1 Engenheiro Civil, Coordenador do Departamento de Estruturas, GEG


2 Engenheiro Civil, Projetista de Estruturas, GEG
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42
2. Aplicação da integração total ao projecto, detalhe e fabrico de
enformados a frio

Filipe Santos 1

1 Fundador e Presidente do Conselho de Administração, Grupo Vesam


Resumo

1 – Introdução
1.1 - Como é produzido um EF
1.2 – Vantagens/Desvantagens
1.3 – IT para a produção de Soluções em EF
2 – Aplicação Informática
2.1 – Módulo de Gestão
2.2 – Módulo de Processos
2.3 – Módulo de Visualização
3 - Conclusões

44
Introdução
Como é produzido?

Perfilagem Quinagem
45
Introdução

Vantagens
– Eficácia Estrutura
Resistência / Peso =ALTA
– Versatilidade de
Fabrico
– Economia no
Laminado a Quente transporte e
manuseamento.
– Rapidez de
Montagem
– Mercado Pequeno ou
Enformado a Frio Nulo

Betão Pré-fabricado
46
Introdução
Aplicações

Rail Chapa colaborante

Passagens rodoviárias Depósitos


47
Introdução
Aplicações

Unidades Industriais – Estrutura Unidades Habitacionais –


Principal e Secundária. Parede resistente

Unidades Habitacionais –
Estruturas de Armazenamento – Estrutura Porticada
Rack System
48
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Projecto

Modelação Numérica Verificações Regulamentares


49
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Projecto
Propriedades da Secção
Steel Type (EN 10149) Geometrical Data
2S355
fyb (Mpa) 355,0 k 7 Type of Section
fu (Mpa) 430,0 fya 355 C x (mm) y (mm) θ α
l1 (mm) 30,000 118,500 16,848 90 90,000
fyb (Mpa) 355,0 E (Mpa) 210000 l2 (mm) 120,000 60,000 1,500 0 90,000
fu (Mpa) 430,0 n 0,3 l3 (mm) 450,000 1,500 225,000 0 90,000
l4 (mm) 120,000 60,000 448,500 0 90,000
Safety factor l5 (mm) 30,000 118,500 433,152 -90
gM0 1,000 t (mm) 3,000
gM1 1,000 r (mm) 6,000 Nº of Proliles 1
gM2 1,250
Sugestion 118,500 16,848
60,000 1,500 Sugestion
1,500 225,000
60,000 448,500
118,500 433,152

Verificações do EC

50
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Detalhe
Desenhos

Listas

51
Introdução
Ferramenta de Integração Total - IT
Desenho de Montagem
Detalhe

Desenho de Conjunto

52
Introdução

Numa estrutura metálica as vigas, chapas, etc. são tratadas “Constituintes” de um


“Kit” que vão passando por diferentes fases do processo.

Assim a execução é uma sequência de processos interligados (Planeados e


Monitorizados)

As aplicações informáticas gerem os processos dentro de portas. Não gerem


trabalhos fora de portas (Sub-empreiteiros e ou montagem).

A EN 1090 introduziu novas politicas de rastreabilidade.

MERP – Metalic Enterprise Resource Planning

53
Aplicação Informatica
MERP

Módulo de Gestão –Planeamento de fases; Monitorização

Módulo de Processos – Planeamento e registo de operações

Módulo de Gestão – Visualização de resultados

Comunicação através de FTP, sem necessidade de intervenção

54
Módulo de Gestão
• Nomenclatura Referências Processos
Projeto e Expedição, Armazenagem Montagem, Inpeção
Fabrico Processos
Descrição / exemplos Aplicações Aprovisionamento e Transporte e Controlo
possíveis
PJ AP CF DM AS TS EA TP MT IE
Acessórios Sub-conjuntos, AP, (AS),
Parafusos, Paineis de cobertura, conjuntos e A EA, TP, MT,
consumiveis, etc estrutura final IE
Matérias-primas
Peças e
chapa, barra, perfis, tudos, cantoneiras,
elementos
M AP, IE
varões, etc...

Estrutura Metálica
Peças
Sub-conjuntos, CF, DM,
Flanges, Cutelos, reforços, perfis e tubos
conjuntos P (AS)
transformados, etc…
Sub-conjuntos
Conjuntos sub-divididos em partes, como Conjuntos S AS
lanços de escadas, vigas seccionadas, etc…
Conjuntos
AS, TS, EA,
Vigas, pilares, escadas, asnas, travamentos, Estrutura final C TP, MT, IE
chumbadouros, etc…
Elementos CF, DM, TS,
Madres, chapa de ligação, prumos, etc… Estrutura final E EA, TP, MT,
IE
Diversos
PJ, EA, MT,
Peças desenhadas e escritas, atividades e Estrutura final D IE
listagens personalizadas

Legenda

A - Acessório C - Conjunto PJ - Projeto AS - Assemblagem e Soldadura MT - Montagem


M - Matéria-prima E - Elemento AP - Aprovisionamento TS - Tratamanto de Superficies IE - Inspeção e Ensaio
P - Peça D - Diversos CF - Corte e Furação EA - Expedição e Armazenagem
S - Sub-conjunto DM - Dobragem e Maquinação TP - Transporte

55
Módulo de Gestão
Tipos de Referências
Conjuntos C – Conjunto; P – Peça; Etc.

Processos
Composição dos conjuntos
PJ – Projecto; AP – Aprovisionamento; Etc
56
Módulo de Gestão
Processos de Entidades
Ordens de Processo Processo de Ordem
Mapa de Entidades

Referências do processo de ordem Referências do processo da entidade

57
Módulo de Gestão
Filtro de Referências

Estado dos Processos Registos

Estado dos Processos

58
Módulo de Processos
Operações diárias
Ordem de Processo

Referências de Operação

Referências da Ordem

59
Módulo de Visualização
Mapa de Obras

Processos da Obra Referências de Processo

60
Conclusão
• Os EF são uma tecnologia bastante versátil e económica.

• Devem existir cuidados no calculo estrutural e detalhe.

• É obrigatório o estudo da tecnologia para a produção de


soluções verdadeiramente económicas.
– Gestão de produção de subempreiteiros, com um evidente
ganho de capacidade produtiva e diversificação das tipologias;
– Gestão de todos os processos desde o projecto à montagem,
garantindo uma total cobertura do processo produtivo e
oferecendo a possibilidade de visualização pelos donos de obra

61
3. Influência da situação de incêndio na conceção e análise de
estruturas metálicas

Adriano Lopes 1

1 Sócio-Gerente, SE2P
Desafio: Integrar a análise ao fogo no processo de conceção e nas análises
económicas que suportam a tomada de decisões em Projeto de Estruturas

Ações Térmicas Análise Estrutural Sistema de Proteção

Ensaios
“em obra”
Métodos
analíticos
Valores
tabelados
Análise da

Recursos de análise
estrutura
Análise de completa
parte da
Análise por estrutura
elementos
Dinâmica
dos fluídos
Curvas
computacio
paramétricas,
Leis de nal - CFD
Modelos de 2
aquecimento
zonas
padrão

63
Resposta: Desenvolvimento de uma metodologia robusta de análise,
dimensionamento e avaliação de custo de diferentes soluções estruturais

Conceção
estrutural

Modelação
Análise económica
estrutural

Definição dos
Avaliação de ações
sistemas de
e combinações
proteção

Avaliação de
Obtenção de
segurança à
temperaturas
temperatura
críticas
ambiente

64
Garantidos os níveis de segurança compatíveis com a regulamentação estrutural, é fundamental
obter soluções económicas que otimizem os recursos dos Donos de Obra e contribuam para o
sucesso dos seus investimentos.
Do ponto de vista do Projetista de Estruturas, os fatores que se destacam na influência que têm
no processo de otimização da solução estrutural são:
• Limitação do desempenho do sistema de proteção ao fogo escolhido
• Relação não linear do consumo de proteção ao fogo com a massividade do perfil ou com
a sua temperatura crítica
• Relação inversa não linear entre o consumo de aço estrutural e o consumo de proteção
ao fogo
• Diferença no fator de imperfeição e curvas de encurvadura entre a situação de incêndio
e a temperatura ambiente
• Importância dos fenómenos de encurvadura local (classificação de classe 4 implica
assumir uma temperatura crítica de 350ºC segundo a EN1993-1-2)
• Efeito do nível de tensão de compressão na classificação da seção – EN1993-1-1 5.5.2(9)
• Diferenças nas exigências regulamentares e normativas de vários mercados geográficos
Europeus e Não Europeus (não é exclusivo da situação de incêndio)
• Diferenças nos coeficientes reduzidos das ações entre mercados (com destaque para a
inclusão ou não de ações horizontais durante a ocorrência de um incêndio)

65
Exemplo do desempenho das tintas intumescentes. Fonte: http://www.warringtoncertification.com/certifire/steelwork-protection/intumescent-coatings.html
1.2 2.5 5 5
R30 T600ºC R60 T600ºC R90 T600ºC R90 T600ºC
Espessura de tinta intumescente (mm)

4.5 4.5
1
2 4 4
3.5 3.5
0.8
1.5 3 3
0.6 2.5 2.5
1 2 2
0.4
1.5 1.5
0.5 1 1
0.2
0.5 0.5
0 0 0 0
0 50 100 150 200 0 50 100 150 200 0 50 100 150 200 0 100 200
Massividade (m-1)
1.2 4 5 5
Espessura de tinta intumescente (mm)

R30 T500ºC R60 T500ºC R90 T500ºC R90 T500ºC


1 4 4
3
0.8
3 3
0.6 2
2 2
0.4
1
0.2 1 1

0 0 0 0
Peso unitário (kg/m) Peso unitário (kg/m) Peso unitário (kg/m) Massividade (m-1)

HE AA HE A HE B HE AA HE A HE B HE AA HE A HE B
HE C HE M HE C HE M HE C HE M

66
Aplicação em projeto

Edifício Alto em Salvador da Bahia – Brasil


5 pisos de estacionamento
2 pisos de lojas
10 pisos de escritórios
5 860m2 de construção
Requisito de resistência ao fogo R90 segundo Projecto de Segurança
Proteção ao fogo realizada com tinta intumescente

67
Aplicação em projeto

800 Algumas conclusões:


Distribuição das Tcrit nos elementos estruturais
750
• Definição de temperaturas críticas para
cada elemento estrutural permitiu
700
reduzir em 12% o custo global
650
• A solução mais económica em pilares da
série HEM é geralmente a que consome
600 menos aço, mas existem casos em que
compensa aumentar o consumo de aço
550 para reduzir o consumo de tinta
intumescente
500 • A utilização de perfis de seção fechada
em barras à compressão, revela-se quase
450
sempre mais económica (neste caso até
Tcrit em pilares Tcrit em vigas 5% do custo da estrutura), no entanto o
DNA PT DNA PT Armazéns
custo global da solução é extremamente
DNA PT s/ instabilidade
sensível a uma boa escolha das
Edifício Alto em Salvador da Bahia – Brasil dimensões da seção transversal

68
Aplicação em projeto

Armazenagem em Famalicão – Portugal


Pilares em perfil HE posicionados numa malha retangular de 25x30m
Treliças principais com perfis HE com 2m de altura e 25m de vão
Vigas “secundárias” em perfil IPE com 30m de vão
12m de altura
41 270m2 de área de construção
Requisito de resistência ao fogo R90 segundo Projecto de Segurança
Proteção ao fogo realizada com tinta intumescente

69
Aplicação em projeto

750 Algumas conclusões:


Distribuição das Tcrit nos elementos estruturais
700 • A conceção de treliças metálicas com
montantes mais espaçados, conduziu ao
650 dimensionamento de perfis com
massividades mais baixas, que
600
possibilitaram a utilização do sistema de
proteção de tinta intumescente
• Ainda assim foi necessário um acréscimo
550
de 3,5% no consumo de aço para que
nenhum perfil fosse incompatível com o
500
sistema de proteção escolhido

450

Tcrit em pilares Tcrit em vigas


DNA PT DNA PT Armazéns
DNA PT s/ instabilidade

Armazenagem em Famalicão – Portugal

70
Aplicação em projeto (em curso)

Centro de Comando Operacional Ferroviário – África do Sul


Estrutura semienterrada em betão armado
Cobertura de forma circular apoia em 12 pilares
Anel central de 4m de diâmetro recebe 24 meias treliças
4 500m2 de área de construção
Requisito de resistência ao fogo R90 segundo Projecto de Segurança
Proteção ao fogo realizada com tinta intumescente

71
Exemplo de aplicação – Dados de projeto

Otimização de elementos estruturais submetidos a compressão pura

• Aço da classe S355J0


• Nível de esforço axial para as combinações de acidente varia entre 100kN e
7500kN
• Comprimento de encurvadura de 3,5m em qualquer direção e igual em situação
de incêndio e à temperatura ambiente
• Resistência ao fogo requerida de 90 minutos
• Proteção ao fogo com tinta intumescente ou argamassa de perlite e vermiculite
• Analisadas as séries completas de HEA, HEAA, HEB e HEM
• Analisadas duas ou três espessuras de parede para cada dimensão exterior de SHS
e CHS (o que introduz algumas das variações observadas nos gráficos seguintes)
Lista de dimensões de CHS e SHS analisadas
CHS88.9x4 CHS139.7x8 CHS219.1x10 CHS406.4x10 CHS457x16 SHS140x8 SHS180x12 SHS300x12
CHS114.3x4 CHS193.7x6 CHS273x8 CHS457x10 CHS508x16 SHS120x10 SHS200x12 SHS250x16
CHS88.9x6 CHS219.1x6 CHS244.5x12 CHS323.9x16 SHS100x5 SHS150x8 SHS180x16 SHS350x12
CHS114.3x6 CHS168.3x10 CHS273x12 CHS508x10 SHS120x6 SHS160x8 SHS250x12 SHS300x16
CHS139.7x6 CHS193.7x10 CHS323.9x10 CHS355.6x16 SHS140x6 SHS150x12 SHS200x16 SHS400x12
CHS168.3x6 CHS244.5x8 CHS355.6x10 CHS406.4x16 SHS100x10 SHS160x12 SHS350x16 SHS400x16

72
Exemplo de aplicação – Informações gerais

Resistência axial das séries CHS, SHS, HEA, AA, B e M


2000

1800
CHS Nb,Rd
Capacidade resistente ao esforço axial (kN)

1600
SHS Nb,Rd

1400 HEA Nb,Rd


HEAA Nb,Rd
1200
HEB Nb,Rd
1000 HEM Nb,Rd
CHS Nb,fi,t20,Rd
800
SHS Nb,fi,t20,Rd
600 HEA Nb,fi,t20,Rd
HEAA Nb,fi,t20,Rd
400
HEB Nb,fi,t20,Rd
200
HEM Nb,fi,t20,Rd

0 Nc
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Peso unitário (kg/m)

ELU Situação de Incêndio T=20ºC


Perfil Curva de encurvadura αz α
SHS140x8 a 0.21 0.53
HEB120 c 0.49 0.53

73
Exemplo de aplicação – Informações gerais

Resistência axial das séries CHS, SHS, HEA, AA, B e M


8000

7000

CHS Nb,Rd
Capacidade resistente ao esforço axial (kN)

6000 SHS Nb,Rd


HEA Nb,Rd
5000 HEAA Nb,Rd
HEB Nb,Rd
4000 HEM Nb,Rd
CHS Nb,fi,t20,Rd

3000 SHS Nb,fi,t20,Rd


HEA Nb,fi,t20,Rd

2000 HEAA Nb,fi,t20,Rd


HEB Nb,fi,t20,Rd

1000 HEM Nb,fi,t20,Rd


Nc

0
50 70 90 110 130 150 170 190
Peso unitário (kg/m)

74
Exemplo de aplicação – Informações gerais

Perda de resistência calculada em situação de incêndio T=20ºC


30%
Perda de resistência entre Nb,Rd e Nb,fi,t20,Rd (%)

25%

20%

15%

10%

5%

0%
0 50 100 150 200 250 300 350
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

75
Exemplo de aplicação – Informações gerais

Evolução da temperatura crítica com o esforço


axial para várias seções
1200 Evolução da Tcrit com o fator de
utilização
1000 1000

900

Temperatura Crítica (ºC)


Temperatura crítica (ºC)

800 800

700

600 600

500

400 400

300
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
200
Fator de utilização μ

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Esforço axial em situação de incêndio (kN)

HE280B CHS323.9x10 SHS250x12


HE300M HE140A HE200AA

76
Exemplo de aplicação – Preços unitários

As análises económicas são baseadas em preços unitários diferentes em cada projeto e que
variam com fatores diferentes consoante o mercado

Apenas
Transformação, protecção Intumescente
Aço S355J0 em transporte e anticorrosiva e anticorrosiva Argamassa e tinta anticorrosiva
perfil (€/kg) montagem (€/kg) (€/m2) (€/um/m2) (€/mm/m2)
CHS 0.85 0.65 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
SHS 0.85 0.65 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEA 0.67 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEAA 0.70 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEB 0.70 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2
HEM 0.78 0.55 10.5 0.03 1.15 mas se <11mm 12€/m2

77
78
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 1500kN - Argamassa de Perlite e Vermiculite
€1,200.00

€1,100.00

€1,000.00

€900.00

Custo em obra
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

€400.00

€300.00
50 70 90 110 130 150 170 190
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

79
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Outros Níveis de Carga


Em Anexo:

80
81
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 100kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

82
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 200kN - Tinta Intumescente
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

83
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 200kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

84
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 300kN - Tinta Intumescente
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

85
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 300kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
0 20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

86
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 400kN - Tinta Intumescente
€1,200.00

€1,000.00

€800.00

Custo em obra
€600.00

€400.00

€200.00

€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

87
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m S355 R90 - Compressão Pura - Nível de carga 400kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

88
89
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 500kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€800.00

€700.00

€600.00

€500.00

Custo em obra
€400.00

€300.00

€200.00

€100.00

€-
20 40 60 80 100 120 140
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

90
91
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 3000kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,200.00

€1,100.00

€1,000.00

Custo em obra
€900.00

€800.00

€700.00

€600.00
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

92
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 4500kN - Tinta Intumescente
€1,900.00

€1,800.00

€1,700.00

€1,600.00

Custo em obra
€1,500.00

€1,400.00

€1,300.00

€1,200.00

€1,100.00

€1,000.00
120 170 220 270 320
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEB HEM

93
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 4500kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,900.00

€1,700.00

€1,500.00

Custo em obra
€1,300.00

€1,100.00

€900.00

€700.00
120 170 220 270 320
Peso unitário (kg/m)

CHS SHS HEA HEAA HEB HEM

94
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 7000kN - Tinta Intumescente
€2,000.00

€1,900.00

€1,800.00

Custo em obra
€1,700.00

€1,600.00

€1,500.00

€1,400.00
180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Peso unitário (kg/m)
CHS SHS HEM

95
Exemplo de aplicação – Resultados das análises económicas

Pilar 3.5m R90 - Compressão Pura - Nível de carga 7000kN - Argamassa de Perlite e
Vermiculite
€1,900.00

€1,800.00

€1,700.00

€1,600.00

Custo em obra
€1,500.00

€1,400.00

€1,300.00

€1,200.00

€1,100.00

€1,000.00
180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Peso unitário (kg/m)
CHS SHS HEB HEM

96
4. Interligação de diferentes modelos de cálculo e faseamentos
construtivos

Camilo Basto 1

1 Engenheiro Civil, Projetista de Estruturas, Bysteel


Apresentação da empresa

Fundada em 2007
Capacidade de produção superior a 12 000 t anuais
160 colaboradores dos quais 43 são Engºs

Fundada nos anos 40


928 colaboradores em mais de 50 empresas
Volume de Faturação superior a 300 M€ (2011)

98
Organização da apresentação

- Resolução de casos práticos

- Exploração de capacidades disponibilizadas actualmente

- Preocupações futuras

99
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS

Tabuleiros de pontes mistos

100
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS

Cálculo directo através de folha de cálculo em Excel

Principais Vantagens: Principais Desvantagens:

- Rapidez de cálculo - Dificuldade de simulação


de múltiplas combinações
de esforços
- Fácil controle de
resultados
- Actualização conforme
alteração dos
- Optimização com recurso
regulamentos
à ferramenta Solver.

101
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS

Cálculo iterativo através de modelação em barras e elementos finitos

Principais Vantagens: Principais Desvantagens:

- Facilidade de simulação - Validação dos resultados,


de múltiplas combinações principalmente devido ao
de esforços faseamento construtivo

- Rigor no calculo da - Iterações trabalhosas


alternância de esforços

- Facilidade de análise de
resultados

102
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS
Cálculo iterativo através de modelação em programa de cálculo automático

Colocação
inicial
Colocação dos
travamentos
intermédios
Cálculo dos esforços
e betonagem da laje
na viga metálica
vindos do peso
Cálculo dos esforços na próprio da viga,
viga vindos das restantes travamentos e laje
cargas permanentes e
todas as acções variáveis

103
Vigas mistas
Cálculo e optimização de vigas mistas feitas com PRS

104
Reabilitação GNRation

105
Reabilitação GNRation

106
Reabilitação GNRation

107
Reabilitação GNRation

CONTROLE DOS CASOS DE CARGA (devem ser iguais)


- Permite uma fácil acoplação de modelos diferentes

CONTROLE DA NUMERAÇÃO DAS BARRAS E NÓS (intervalos)


- Permite uma rápida actualização dos modelos locais nos
modelos globais

CONTROLE DAS CONDIÇÕES DE FRONTEIRA LOCAIS


- Construção do modelo global com definição de pontos-
chave para receber os modelos locais
108
Reabilitação GNRation

109
Reabilitação GNRation

110
Reabilitação GNRation

111
Reabilitação GNRation

112
Modelação
Contabilização de esforços originários de encurvadura global

A carga deve
Valor de
estar descentrada deformada para Valor de
no valor máximo análise linear deformada para
análise não
de erro
linear (PΔ)

113
Modelação GNRation – Escada em espiral

Compatibilização de
deslocamentos feita por
degraus estruturais

114
Modelação
Reforço de sapatas
Reforço:
Rigidez inferior

Sapata original
Rigidez superior

Adição de um
apoio horizontal

Calculo dos
Cálculo de
esforços
assentamentos
Gerados pela
rotação imposta
115
Validação de resultados

- Formação na área de trabalho e nos programas de cálculo

- Calibração e validação de programas de cálculo

- Calibração e validação de modelos de cálculo

- Análise de sensibilidade

116
5. Avaliação do comportamento estrutural de pontes metálicas
antigas: ponte do Pinhão e ponte Luiz I

Bruno Costa 1

1 Assistente Convidado no Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura, Faculdade de Engenharia, Universidade da


Beira Interior
1. Índice
1. Identificação Estrutural
2. Pontes centenárias reabilitadas: Pinhão e Luiz I
3. Ponte do Pinhão: modelo global
4. Ponte do Pinhão: modelos locais
5. Ponte Luiz I: modelo global
6. Ponte Luiz I: modelos locais
7. Ensaios estáticos
8. Ensaios de vibração ambiental
9. Validação dos modelos
10. Comentários finais

118
1. Identificação estrutural

Ensaios Avaliação do • Segurança estrutural


laboratoriais e de estado das • Capacidade de carga
campo estruturas • Condições de utilização
MEIOS
EXPERIMENTAIS
Análise fiável e
objectiva do
comportamento MANUTENÇÃO
estrutural E GESTÃO DAS
PONTES

Caracterização Desenvolvimento
Quantificação de
dos mecanismos de modelos
parâmetros & de rigidez e de
estruturais numéricos
resistência
MEIOS DE CÁLCULO
IDENTIFICAÇÃO ESTRUTURAL E SIMULAÇÃO
119
2. Pontes centenárias reabilitadas: Pinhão e Luiz I
Ponte do Pinhão Ponte Luiz I

Anomalias: Anomalias:

Pintura Soldadura Lixo Bolsas de Instabilidade Rotura de Dejectos de Apoios


deteriorada corrosão rebites aves deteriorados
120
2. Pontes centenárias reabilitadas: Pinhão e Luiz I
Ponte do Pinhão Ponte Luiz I

Trabalhos de reabilitação: Trabalhos de reabilitação:


• Reforço das carlingas e longarinas do tabuleiro • Remoção do pavimento em betão armado
• Nova laje de betão armado • Substituição da grelha de carlingas e longarinas
• Substituição das diagonais • Grelha secundária para as novas cargas
• Reforço das cordas inferiores • Reforço e reparação de peças diversas
• Substituição dos aparelhos de apoio • Substituição dos aparelhos de apoio
• Hidrodecapagem e pintura • Hidrodecapagem e pintura
121
3. Ponte do Pinhão: modelo global - vãos principais
Modelo 3D de EFs (6 GDL):
• 53460 GDL
• 4090 elementos de barra
• 6220 elementos de casca

• Estratégia condicionada pela instrumentação


• Modelação base com recurso a elementos de barra
• Elementos dotados de extensómetros com discretização alternativa
(combinação de elementos de casca e de barra )

122
3. Ponte do Pinhão: modelo global - secção transversal

Pré-reabilitação Pós-reabilitação

Carlinga Corda inferior


123
3. Ponte do Pinhão: modelo global - transição entre painéis

Nó superior

Nó inferior
124
4. Ponte do Pinhão: modelos locais - nós

Modo de vibração de torção


(deformada vertical anti-simétrica das vigas)
125
4. Ponte do Pinhão: modelos locais - juntas de dilatação

Pré-reabilitação Pós-reabilitação

Modo de vibração global da ponte (Pós-reabilitação)


126
4. Ponte do Pinhão: modelos locais - juntas de dilatação

Pré-reabilitação Pós-reabilitação

127
5. Ponte Luiz I: modelo global

Modelo 3D de EFs (6 GDL):


• 55080 GDL
• 16880 elementos de barra
• 1670 elementos de casca
• Modelação base com recurso a elementos de barra
• Ligação adequada entre diferentes sub-estruturas (elementos de casca)
• Incorporação da rigidez dos pavimentos, transversal e longitudinal
128
5. Ponte Luiz I: modelo global - ligação entre sub-estruturas
A B
A

C
D C

129
5. Ponte Luiz I: modelo global - coroamento do arco

• Transição de vigas-treliça para vigas de alma cheia Vigas – I


• Modelação das vigas-I através da combinação
de elementos de casca e de barra
• Apoio das vigas no coroamento
(rigidez e excentricidade das cargas) Arco

130
5. Ponte Luiz I: modelo global - secção transversal

Tabuleiro superior Tabuleiro superior Tabuleiro inferior


(pré-reabilitação) (pós-reabilitação)

131
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior

Grande discrepância entre os resultados


experimentais e as estimativas numéricas!

132
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior

Passo 1 Passo 2 Passo 3


PROCEDIMENTO Graus de Construção da Cálculo das
DE CÁLCULO: liberdade matriz de novas
unitários influência deformações
133
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior
Deformada Momentos flectores
(Modelo global) (Modelo global)

Deformada Tensões normais


(Modelo local) (Modelo local)

134
6. Ponte Luiz I: modelos locais - painéis do tabuleiro superior

Reforços
“T” original

135
7. Ensaios estáticos
ASPECTOS CARACTERÍSTICOS
• SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEMENTAR TEMPORÁRIO (FLECHAS)
• MONITORIZAÇÃO EM AMBOS OS ENSAIOS DE SECÇÕES E PONTOS COMUNS
• REALIZAÇÃO DE CASOS DE CARGA IGUAIS OU SEMELHANTES

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DIRECTA DO COMPORTAMENTO DA


ESTRUTURA EM RESULTADO DAS ALTERAÇÕES PRODUZIDAS PELOS
TRABALHOS DE REABILITAÇÃO E REFORÇO

• UTILIZAÇÃO COMO VEÍCULOS DE CARGA APENAS CAMIÕES RODOVIÁRIOS (LUIZ I)

398 kN ⇒ 12.28 kN/m 528 kN ⇒ 15.28 kN/m

• CARREGAMENTOS ESTÁTICOS E QUASE-ESTÁTICOS (LINHAS DE INFLUÊNCIA)


136
8. Ensaios de vibração ambiental

PROCEDIMENTO DE ENSAIO:
• MEDIÇÃO A JUSANTE E MONTANTE DOS TABULEIROS
• SECÇÕES INSTRUMENTADAS: 7 POR VÃO (PINHÃO) / 28 (LUIZ I)
• 4 SISMÓGRAFOS TRIAXIAIS (12 CANAIS)
• TEMPO DE AQUISIÇÃO POR SETUP: 6 A 16 MINUTOS
• FREQUÊNCIA DE AQUISIÇÃO: 50-100 HZ.
IDENTIFICAÇÃO MODAL:
• ANPSDS ⇒ fi [MÉTODO PP ] & FUNÇÕES DE TRANSF. ⇒ φi
137
9. Validação dos modelos - Ponte do Pinhão
DESLOCAMENTOS

DEFORMAÇÕES
CORDA INFERIOR
PRÉ PÓS

DIAGONAL
PRÉ PÓS PRÉ PÓS
• DESVIO MÉDIO: 2.10%

• DESVIO MÉDIO: 6.20%

138
9. Validação dos modelos - Ponte do Pinhão
FREQUÊNCIAS NATURAIS

PÓS-REABILITAÇÃO

MODOS DE VIBRAÇÃO

1º (L-T) 5º (V)

2º (V)
6º (T)
• DESVIO MÉDIO: 3.15%

3º (L-T)
7º (V)

4º (L) 8º (V)

139
9. Validação dos modelos - Ponte Luiz I

PÓS-REABILITAÇÃO
FLECHAS DEFORMAÇÕES

• DESVIO MÉDIO: 2.25% • IDENTIFICADOS GRANDES DESVIOS NALGUNS ELEMENTOS 140


9. Validação dos modelos - Ponte Luiz I

PÓS-REABILITAÇÃO
FLECHAS DEFORMAÇÕES

• DESVIO MÉDIO: 2.25% • IDENTIFICADOS GRANDES DESVIOS NALGUNS ELEMENTOS 141


9. Validação dos modelos - Ponte Luiz I
MODOS DE VIBRAÇÃO FREQUÊNCIAS NATURAIS

1º (L)
PÓS-REABILITAÇÃO
2º (L)

3º (L)

4º (L)

5º (V-Long.)

6º (L)
• DESVIO MÉDIO: 1.74%
7º (L)
10º (V) 12º (V)

8º (L)

11º (V) 13º (V)


9º (L) 142
10. Comentários finais
• Duas pontes metálicas centenárias de tipologia diversa foram alvo de estudos
de caracterização do comportamento no âmbito de projectos de reabilitação e
reforço a que foram sujeitas

• Foram adoptados procedimentos e metodologias na elaboração dos modelos


numéricos que permitissem simular de forma adequada a resposta estrutural
durante a realização de ensaios e em condições de serviço
• A boa correlação dos resultados numéricos com os dados experimentais
demonstrou a validade das estratégias de modelação numérica implementadas

• Os resultados obtidos constituiem uma referência valiosa para futuros projectos


semelhantes. A discrepância assinalável da distribuição de tensões real nos
elementos estruturais face ao estimado pelos modelos idealizados em projecto é
claro indicador de uma lacuna de conhecimento que urge colmatar
143
6. Análise estrutural em aproveitamentos hidroelétricos

D. Silva Matos 1 e José Paixão 2

1 Responsável do Departamento de Barragens, Direção de Projetos e Investimentos, EDP Produção


2 Engenheiro Civil, Departamento de Barragens, EDP Produção
Agenda

1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens


2. Estudos relativos a barragens abóbada
3. Exemplos de análises estruturais em barragens abóbada
4. Exemplos de análises estruturais em estruturas de centrais hidroelétricas
subterrâneas
5. Desenvolvimentos futuros

145
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

9
8 4 3 Novos Aproveitamentos Hidroelétricos:
1 6 5
1. Baixo Sabor
2. Ribeiradio-Ermida
3. Foz Tua
2
4. Fridão

Reforços de Potência:
5. Picote II
6. Bemposta II
7. Alqueva II
8. Venda Nova III
9. Salamonde II

7
- Novos Aproveitamentos Hidroelétricos em construção
- Novos Aproveitamentos Hidroelétricos em projeto
- Reforços de Potência recentemente concluídos
- Reforços de Potência em construção

146
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

Texto
Texto

Barragem de Montante do Baixo Sabor


Altura - 123 m
Coroamento - 505 m
Volume de Betão - 670 000 m3
147
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

Barragem de Montante do Baixo Sabor

148
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

Barragem do Alto Lindoso Barragem de Alqueva

Altura - 110 m Altura - 96 m


Coroamento- 297 m Coroamento - 348 m
Volume de Betão - 295 000 m3 Volume de Betão - 527 000 m3

149
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens
Forma da consola central

Exemplos de barragens
abóbada projectadas pela
EDP

Alto Foz Coa Baixo


Alqueva Fridão Foz Tua Fridão
Lindoso (1987) (1991) (1993)
Sabor (2010) (2011)
(1983) (2005)

Altura (m) 110 96 136 96 123 108 98

Desenvolvimento Coroamento 297 348 434 300 505 275 300


(m) Fundação 60 145 80 32 60 68 68
Espessura no Coroamento(m) 4 7 6 4.5 6 5 5
Espessura máxima 30,1 33,0 43,4 27,6 39,3 32,0 28,7
3
Volume de Betão(m ) 295 000 527 000 972 700 227 800 670 000 317 000 251 500 150
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

Texto
Texto

Venda Nova III - Reforço de potência


Circuito hidráulico com cerca de 4,5 km (galerias com Φ≈12 m),
aproveitando uma queda de 420 m. Central equipada com 2 grupos
de velocidade variável com um potência total de ≈ 750 MW.
151
1. Aproveitamentos Hidroelétricos e Barragens

Venda Nova III


(reforço de potência)

Dimensões caverna:
Largura = 25 m
Altura = 53 m

Central – Caverna dos Grupos (G2 – execução de betões das paredes e soleira)

152
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS EM FASE DE PROJETO
Definição e otimização de formas (incluindo otimização da temperatura na época de injeção das juntas de
contração)

ESTUDOS ASSOCIADOS À FASE CONSTRUTIVA


• Instalação das tensões devidas ao peso de acordo com o plano de betonagens previsto
• Evolução térmica da barragem e controlo das temperaturas
• Arrefecimento natural e artificial da barragem
• Estudos de otimização das pressões de injeção das juntas de contração

ANÁLISE ESTRUTURAL PARA CENÁRIOS CORRENTES


• Cenários envolvendo a ação do peso próprio, pressão hidrostática, subpressões,
variações de temperatura, e sismos base de projeto
• Verificação da estabilidade global, e de resistência do betão e maciço de fundação

153
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS EM FASE DE PROJETO
ANÁLISE ESTRUTURAL PARA CENÁRIOS DE ROTURA
• Cenários envolvendo de forma conjugada, ou não, descontinuidades na fundação, o
contacto barragem-fundação e as juntas da barragem
• Ação do Sismo Máximo de Projeto
• Cenário envolvendo a deterioração e/ou do maciço de fundação

ESTUDOS EM FASE CONSTRUTIVA

• Estabilidade dos blocos da barragem durante a construção da barragem e instalação das


tensões devidas ao peso próprio
• Evolução térmica da barragem e controlo das temperaturas
• Arrefecimento natural e artificial da barragem
• Estudos de otimização das pressões de injeção das juntas de contração

154
2. Estudos relativos a Barragens Abóbada
ESTUDOS NA FASE DO 1º ENCHIMENTO DA ALBUFEIRA
• Desenvolvimentos de modelos para acompanhamento do enchimento da albufeira
• Calibração do modelo aos resultados observados e interpretação dos resultados

ESTUDOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO


• Análise dos resultados da observação da barragem
• Calibração do modelo representativo do comportamento da barragem
• Desenvolvimento de modelos para interpretação de eventuais comportamentos
anómalos

155
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de montante do Baixo Sabor
Projeto estrutural da barragem

Definição preliminar das formas


• Projetos semelhantes
• Método trial-load
Otimização das formas da barragem
• Minimização do volume de betão impondo
comportamento estrutural apropriado
• Método dos elementos finitos
Verificação de cenários obrigatórios
Estudos específicos (elaborados pelo LNEC)

156
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor

Malha de elementos finitos


• Elementos finitos hexaédricos
• 4 elementos à espessura
Análise com o software ANSYS

157
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor

Inicial
Objetivo
Final
• Minimização do volume de betão

Restrições de comportamento
• Tensões estáticas
• Estabilidade ao deslizamento

Restrições geométricas
• Evolução monótona do declive dos paramentos das consolas
• Espessura nas nascenças dos arcos

158
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Otimização das formas da barragem de montante do Baixo Sabor
Variáveis de projeto
• Valores a várias profundidades
o das funções definidoras das formas, ou
o da distância, à superfície de referência,
dos paramentos nalguns perfis radiais
• Temperatura instalada na época de injeção das
juntas de contração
Métodos
• Programação linear sequencial, sendo as derivadas
calculadas por diferenças finitas
ou
• Minimização restringida não linear via métodos
heurísticos - algoritmos genéticos recorrendo a
redes neuronais
159
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de montante do Baixo Sabor
Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática

160
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua

Altura - 108 m
Coroamento - 275 m
Volume - 317 000 m3
Antevisão e perfil radial da barragem

161
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Malha de elementos finitos (1572 elementos e 2790 nós)

162
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática

Valores máximos
• 0,9 MPa tração (montante)
• 5,0 MPa compressão (jusante)

163
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Tensões principais, paralelas (a) e perpendiculares (b) à consola central

A ação térmica de Inverno diminui as tensões de compressão adjacentes aos paramentos

164
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Cenário de deterioração do betão (LNEC)

Malha de elementos finitos

Isolinhas da variável de
dano à compressão, na
situação final de colapso

Esmagamento da zona
central dos arcos
superiores determina o
colapso da barragem
165
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Cenários de rotura através da fundação (LNEC)

Modelos analisados com o software 3DEC


(método dos elementos discretos) : fault C

• Modelo com fundação elástica, para N02°E;87°NW

estudar rotura exclusivamente no contacto N14°E;34°NW


barragem-fundação.
N62°E;89°SE
N32°E;83°SE
• Modelos detalhados das margens esquerda
e direita, considerando rotura também nas
descontinuidades da rocha
Detalhe do modelo 3DEC para análise de rotura no
vertical discontinuity
encontro esquerdo (barragem e fundação a montante upstream
escondidas)

Estabilidade avaliada por redução gradual das características resistentes das descontinuidades, até
ocorrer rotura ou os deslocamentos atingirem valores inaceitáveis.
166
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Foz Tua
Comportamento dinâmico para o Sismo Máximo de Projecto (LNEC)

Modelo 3DEC para análise sísmica:


• Barragem com juntas de contracção e
junta na interface betão-rocha;
• Maciço de fundação com blocos para
a simulação do free-field.

Normal displacement of a contraction joint at the crest (positive is opening)

167
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada

Barragem de Odivelas

Barragem do tipo abóbadas múltiplas de grande vão


Maior abóbada: Altura = 55 m; Vão = 54 m

168
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas

Malha de elementos finitos

169
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas

Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática

170
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas

Tensões principais para peso próprio e pressão hidrostática

171
3. Exemplos de análises estruturais em Barragens Abóbada
Barragem de Odivelas

Tensões normais máximas devidas à acção isolada do sismo base de projecto (albufeira cheia)
172
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Reforço de potência do A. H. de Picote
(Picote II)

Principais características:
Caverna da central com L = 68m, B = 23m e Hmáx = 58m
Central equipada com 1 turbina (400m3/s)
1 ponte rolante de 600 ton
A abóbada revestida por arco de betão

173
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II

Análise da estabilidade global das escavações da central

Elementos Elementos
Fase Descrição Fase Descrição
escavados escavados

•Escavação de 2 galerias Escavação da galeria de


1 longitudinais e 3 transversais; 4 acesso à central
•Extensómetros da abóbada

•Betonagem da abóbada;

2 Escavação do núcleo central 5 •Extensómetros dos hasteais

Escavação até à base das Escavação da câmara dos


3 6
vigas transformadores

174
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II
PICOTE II - Análise da estabilidade local das escavações da Central

Com contenção aplicada ao bloco


Sem contenções
mais desfavorável

175
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas
Picote II

Análise de estabilidade global das escavações da central: Previsão dos deslocamentos [m]

A monitorização da obra subterrânea permite:


Aferir nível de segurança;
Perceber mecanismos;
Ajustar as fases de construção;
Calibrar o modelo numérico.

A comparação dos deslocamentos obtidos nos


estudos e os valores medidos irão permitir aferir
a justeza dos pressupostos ou exigir a realização
de retro análises.

176
4. Exemplos de análises estruturais - Centrais Hidroelétricas Subterrâneas

Venda Nova III (reforço de potência)

177
5. Desenvolvimentos futuros

• Potenciação da customização dos softwares comerciais utilizados

• Standards de CAD/CAE específicos para aproveitamentos hidroelétricos

• Otimização das formas de barragens: parametrização evolutiva das redes neuronais

• Técnicas de análise de resultados de observação e de identificação de eventuais comportamentos


anómalos

• Modelos de cálculo para simulação de comportamentos associados a reações expansivas do


betão

• Modelos de cálculo para simulação da progressão de fissuras

178
7. Possibilidades e desafios do cálculo dinâmico de estruturas
ferroviárias

Rui Calçada 1

1 Professor Associado com Agregação, Centro de Saber da Ferrovia, FEUP


Índice

• Introdução
• Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
• Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
• Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
• Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
• Conclusões e desafios futuros

180
Introdução

Os comboios interagem com a infraestrutura induzindo vibrações que podem afetar a


estabilidade estrutural dos componentes da infraestrutura, a estabilidade da via, a
estabilidade do contacto roda-carril ou o conforto dos passageiros.

Para uma análise rigorosa do problema é necessário desenvolver um modelo dinâmico


do sistema acoplado comboio-estrutura.

O comportamento dinâmico do sistema depende de características da estrutura, do


comboio e da interface, ou seja, da via e das irregularidades da via.

As análises dinâmicas com interação comboio-estrutura são complexas e exigentes do


ponto de vista computacional.

181
Introdução

Nesta apresentação descrevem-se formas de modelação do comboio, da via e das


irregularidades da via, e apresentam-se métodos para a resolução do problema de
interação comboio-estrutura.

As pontes e as zonas de transição aterro-estrutura são componentes críticos da


infraestrutura ferroviária.

Apresentam-se cálculos dinâmicos de uma ponte ferroviária do tipo bowstring e de


uma transição aterro-passagem inferior situadas na linha do norte da rede ferroviária
nacional, efetuados com o objetivo de avaliar o desempenho da infraestrutura com o
aumento da velocidade de circulação dos comboios.

182
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular

Afastamento regular entre grupos de eixos D = 25.9 m

Carga por eixo P = 129-137 kN

Comprimento total L = 158.9 m

Velocidade máxima v = 220 km/h

183
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular

(1) Base

(2) Painéis laterais

(3) Cobertura

184
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular

185
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
Parâmetros modais numéricos

1C - fD = 1.01 Hz 2C - fD = 1.24 Hz 3C - fD = 1.70 Hz

4C - fD = 8.39 Hz 5C - fD = 12.16 Hz 6C - fD = 17.73 Hz

186
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio – Alfa pendular
Identificação de parâmetros modais

Caixa

Bogie

187
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação do comboio
Parâmetros modais numéricos vs experimentais

1.01 Hz 1.01 Hz 0% 1.24 Hz 1.33 Hz -6.8 % 1.70 Hz 1.59 Hz 6.9 %

8.39 Hz 8.38 Hz 0.1 % 12.16 Hz 12.26 Hz -0.8 %

D. Ribeiro, R. Calçada, R. Delgado, M. Brehm and V. Zabel (2013). Finite element model calibration of a railway
vehicle based on experimental modal parameters, Vehicle System Dynamics , Vol. 51, No. 6. 188
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação da via
Travessa Palmilhas Carris
EI, m

cp kp
Mt
c bsf k bsf cb kb

Balastro, subbalastro e fundação

Balastro

A: Global da via C: Carril sobre palmilhas


A
C
B
balastro balastro
D
40-140 Hz 250-1500 Hz
B: Antirressonância travessas D: Pin-pin

balastro balastro Man (2002)

80-300 Hz >1000 Hz
189
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação das irregularidades
v λ

v
f
v = 180 km/h λ
Roda-carril Bogie Caixa
100-1000 Hz 5-20 Hz 0.7-5 Hz

λ m
v = 360 km/h

190
Modelação dinâmica do sistema comboio-estrutura
Modelação das irregularidades

Proposta da Deutsche Bahn

G Ω
A Ω
2 Ω Ω Ω Ω
Manutenção cuidada
A 0.59233 10!"

Ω Manutenção normal
λ A 1.58610 10!"

Ω 0.8246 rad/m

Ω 0.0206 rad/m

λ 70 m λ 25 m λ 3 m

191
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação
;1

;$
#1
#$

-& . / %#( b 0 + -) b . / %#* b 0 + -+ b . / %#b 0 %, v 0


b b

. & v #( v . ) v #* v . + v #v ,

%& v. #( v + ) v . #* v + + v . #v ,b
b b b b b b

& . #( + ) . #* + + . # ,v
2b b ,3 b
%+ v . # v
2 .#
+ ,3 v
2 vFF
+ 2 vFX #vF
+ ,3Fv 2 vFF . #vF = ,3Fv − +
+ 2 vFX . #vX
4 v 7% 0 8 v9
gl´s livres do veículo
2 FX
+ 2 vXX #vX
+ ,3X ,3Xv = + 2 vFX . #vF + +
2 vXX . #vX gl´s de interação do veículo
Delgado, R. and Santos, S. (1997). Modeling of railway bridge-vehicle Interaction on high speed tracks,
Computers & Structures, 63, 511-523. 192
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
t=0; i=0
Resolução do problema de interação
t = t+∆t

i = i+1

#vi t = #bi−1 t ;bi t = ;sta + ;bdyn ,i t

;vdyn ,i t = ;vi t #bi t

Não ;dyn ,i − ;dyn ,i−1


Convergência? B B ≤ Tol
;dyn ,i−1
Sim

t > tfinal Não

Sim

Fim
193
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação

X
#1W
#$R

2 1PP
+ . . Q1PR #1P ,3P1
$ gl´s livres da ponte
. 2 $PP
+ 2 PR
+ . #$P ,3P$ gl´s livres do veículo
. +2 $PR 2 $RR TRR
+ #$R ,3R$ gl´s de interação do veículo
SRP
1
. TRR . UR V3R gl´s de interação

Neves, S.; Azevedo, A. and Calçada, R. (2012). A direct method for analyzing the vertical vehicle–structure
interaction, Engineering Structures, Vol. 34, January, pp. 414–420. 194
Análise da interação dinâmica comboio-estrutura
Resolução do problema de interação
Alvo

Nós de
contacto

Método dos multiplicadores de Lagrange Método da penalidade

Nó de Nó de
contacto contacto
h h
α
λ
Alvo Alvo
195
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Ponte ferroviária de São Lourenço

Direction Direction
Porto Lisbon

196
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Modelação

197
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Parâmetros modais numéricos

Modo 1 – f = 2.34 Hz Modo 2 – f = 4.38 Hz Modo 3 – f = 6.07 Hz

Modo 4 – f = 7.12 Hz Modo 5 – f = 7.48 Hz Modo 6 – f = 9.77 Hz

Modo 7 – f = 10.55 Hz Modo 8 – f = 11.72 Hz Modo 9 – f = 13.80 Hz 198


Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Identificação de parâmetros modais

199
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Parâmetros modais numéricos vs experimentais

2.34 Hz 2.34 Hz 0.0 % 4.38 Hz 4.37 Hz 0.2 % 6.07 Hz 6.02 Hz 0.8 %

7.12 Hz 7.11 Hz 0.1 % 7.48 Hz 7.43 Hz 0.7 % 9.77 Hz 9.76 Hz 0.1 %

10.55 Hz 9.93 Hz 6.2 % 11.72 Hz 11.30 Hz 3.7 % 13.80 Hz 13.76 Hz 0.3 %

Ribeiro, D.; Calçada, R.; Delgado, R.; Brehm, M. and Zabel, V. (2012). Finite element model updating of a bowstring-arch
railway bridge based on experimental modal parameters, Engineering Structures, Vol.40, July, pp. 413–435. 200
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Texto

Manutenção cuidada
A = 0.59233 10!"
Manutenção normal
A 1.58610 10!"

201
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Ensaio dinâmico com tráfego ferroviário

202
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Validação do modelo numérico
LISBOA PORTO

Comboio alfa pendular (v = 180 km/h)

203
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Validação do modelo numérico

Comboio alfa pendular (v = 180 km/h)

204
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
Simulação da resposta dinâmica
LISBOA PORTO

vres f2 D 4.38 25.9 113.4 m/s ≈ 405 km/h

f 2= 4.38 Hz 205
Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Estabilidade do contacto roda-carril
v

Sem irregularidades Com irregularidades

0.6 Qsta 0.6 Qsta

285 km/h 206


Cálculo dinâmico de uma ponte ferroviária do tipo bowstring
Conforto dos passageiros

P3.j
P3.j

v = 150 km/h v = 405 km/h

Ponte Ponte

207
Cálculo dinâmico de uma ponte do tipo bowstring
P2.1
Conforto dos passageiros C2.1
P2.1

C2.1
v = 150 km/h v = 405 km/h

4,28 Hz

fD = 12,16 Hz

208
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Passagem hidráulica km 40+250

209
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Modelação Programa LS-DYNA
Extensão 57 m
Elementos de volume 8 nós
205684 elementos
622767 nós
Contacto superfície-superfície
Contacto: Roda (elementos
de volume)

Alvo: carril (elementos de volume)

210
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Identificação dinâmica da via
Carril
Palmilha
Zona A Zona B Travessa Zona C

Balastro
Sub-Balastro

0.5
Solo-Cimento
2.0

211
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Identificação dinâmica da via
Deformabilidade dinâmica

Aterro Transição PH

65,9 Hz 78,1 Hz 90,3 Hz

212
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Ensaio dinâmico com tráfego ferroviário
3.0 11.4

D1 D2 D3
1 2 3 4 5 6
Travessa LVDT

T-5 T-4 T-3 T-2 T-1 T0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12

12.0

2.1
E1 E2 E3 E4 E5 E6

213
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Validação experimental do modelo numérico D3 D2 D1
Balastro
Sub-Balastro

Solo-Cimento

12.0

Zona de aterro (D1)

Zona da cunha de transição (D2)

Zona da PH (D3)

214
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Validação experimental do modelo numérico T3 T2 T1
Balastro
Sub-Balastro

Solo-Cimento

12.0

Travessa T1

Travessa T2

Travessa T3

215
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo

Modelo dinâmico do sistema


comboio-via

Geometria da via

Análise dinâmica do sistema


comboio-via

Contacto travessa-balastro

Tensões nas camadas da via ( σ )

Leis de degradação = f ( N ,σ )

Deformação permanente dos


elementos
N = N + ∆N
ε = ε ( N ) + ε (∆N )
216
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
20
TOTAL

15

Balastro
Deformação

10

Plataforma 5

Subbalastro
0
0 5 10 15 20 25
Tráfego (MGT)
Tráfego (×106 t)

Leis de degradação
ε P = f ( N ) . g ( pmax , qmax )

N – número de ciclos; p – tensão média; q – tensão


de desvio 217
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Variação da tensão de desvio no topo da camada de balastro

218
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução do assentamento da via

219
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução dos vazios entre as travessas e o balastro

220
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução da força de interação

221
Cálculo dinâmico de uma transição aterro-passagem inferior
Simulação do comportamento a longo prazo
Evolução da componente dinâmica da força de interação

Alves Ribeiro, C. (2012). Transições aterro-estrutura em linhas ferroviárias de alta velocidade: análise experimental
e numérica, Tese de Doutoramento, FEUP, Porto, Portugal.
222
Conclusões

A construção de um modelo de análise dinâmica da interação comboio-estrutura


envolve uma caraterização adequada da estrutura, do comboio, da via e das
irregularidades da via.

A análise dinâmica do sistema ponte-comboio pode ser efetuada de forma eficiente


recorrendo a diversos métodos: iterativo, direto ou à mecânica do contacto.

Foram construídos modelos dinâmicos de uma ponte do tipo bowstring e de uma


transição aterro-passagem inferior da rede ferroviária nacional.

Os modelos, validados experimentalmente, permitiram simular de forma adequada a


resposta dinâmica e avaliar a estabilidade do contacto roda-carril e o conforto dos
passageiros em função da velocidade de circulação do comboio.

223
Desafios futuros

Desenvolvimento de métodos de análise da interação dinâmica lateral comboio-


estrutura (em curso).

Desenvolvimento de métodos de simulação probabilística da resposta dinâmica do


sistema comboio-estrutura (em curso).

Estabelecimento de indicadores de desempenho para a monitorização da condição da


infraestrutura ferroviária, com base em medidas da resposta dinâmica do comboio, da
estrutura, ou com base na fusão de medidas (sensor fusion).

Este último desafio é uma das principais motivações da participação do CSF-FEUP no


projeto de investigação europeu CAPACITY4RAIL do 7º Programa Quadro da Comissão
Europeia (período: Outubro de 2013 a Setembro de 2017).

224
Agradecimentos
Equipa de investigação

225
8. Faseamentos construtivos complexos: caso prático da Scotland
National Arena em Glasgow

Pedro Silva 1, Emanuel Rebelo 2 e Matos Silva 3

1 Engenheiro Civil, Martifer


2 Engenheiro Civil, Martifer
3 Engenheiro Civil, Diretor Técnico, Martifer
Scotland National Arena: The Hydro
Tópicos da apresentação

Dados da Obra

Concepção Estrutural

Montagem e
Modelos de
cálculo
desenvolvidos
Execução à data

227
Scotland National Arena: The Hydro
Cidade de Glasgow, Escócia, Reino Unido
Localização Margem norte do rio Clyde
Junto ao Scottish Exhibition and Conference Centre

228
Scotland National Arena
Dados da obra
Obra
Nome Scotland Nacional Arena – The Hydro
Local Glasgow
Cliente SECC representado pela Lend Lease
ARUP
Projectista das secções metálicas;
Proj. Estrutural
Revisor do projecto de ligações;
Revisor do faseamento construtivo;
Proj. Arquitectura Foster + Partners
Empreiteiro de EM Martifer Construções

Tonelagem 6800 ton aço S355

Área 13 000 m2 área coberta

Altura e vão cobertura 50 m altura e 120 m de vão

Eventos musicais e desportivos.


Utilização
12 500 lugares

Estado Em construção

Dimensionamento das ligações definitivas;


Responsabilidade Concepção da fase construtiva;
MARTIFER Verificação da estrutura permanente em fase temporária e dimensionamento de estruturas temporárias;
Fornecimento de estrutura metálica e revestimentos de cobertura; Transporte; Montagem

Prazo contratual de
Setembro 2013
entrega MARTIFER 229
Scotland National Arena
Concepção Estrutural 1900ton

Bancadas:
- 4650 ton em aço S355;
- Estrutura metálica entre as paredes de betão
armado para apoio das bancadas;

Cobertura:
- 1900 ton em aço S355;
- Estrutura em abóbada em treliça tridimensional;

Lighting Rig (zona técnica de luzes e som)

- 250 ton em aço S355;

- Estrutura metálica treliçada suspensa na


cobertura. 4650ton

250ton

230
Scotland National Arena
Dimensionamento de ligações – de salientar as ligações das cordas inferiores

Exigência de uma ligação esteticamente discreta

Nós maciços de aço vazado para ligação das diagonais e cordas inferiores
Aço G12 (30CrNiMo 8) EN 10083 fy = 900 N/mm2
Peso máximo 950 kg

231
Scotland National Arena
Análise estética das ligações à altura real

232
Scotland National Arena
Montagem

Montagem das bancadas


Montagem com recurso a
pilares e escoras temporárias

233
Scotland National Arena
Montagem da cobertura

Estudo:

- Peso das peças a elevar

- Rapidez e eficiência na montagem

- Disponibilidade de equipamento de elevação

- Custos dos equipamentos de elevação

234
Scotland National Arena
Montagem da cobertura

Montagem com recurso a uma Montagem de um segmento central


torre de apoio central. Ligação de 16 gomos ao Descimbre da estrutura.
por dois motivos: segmento central.
- Falta de espaço em estaleiro;
Torre apoia-se sobre as estacas - Avanço dos trabalhos de Desmantelamento da torre de
da laje de piso térreo. Montagem das barras entre os apoio.
estrutura metálica independente gomos.
da estrutura de betão armado;
Alem da estabilidade vertical a
torre é responsavel pela total Elevação do segmento central até
estabilidade horizontal da aprox. 50m de altura.
estrutura.

Segmento central receberá a


restante estrutura quando se
encontrar na posição final.

235
Scotland National Arena
Montagem da cobertura

Responsabilidades e importância do departamento técnico durante os processos de montagem:

- Concepção do processo construtivo;

- Dimensionamento de estruturas temporárias;

- Verificação da estrutura definitiva para acções temporárias;

- Elaboração de procedimentos de execução e controlo;

- Actuação em obra antes das fases críticas. Inspecções para garantia da execução correcta das operações;

- Acompanhamento em tempo real da estrutura em fases de elevação e descimbres, para validação do


comportamento real face ao comportamento teórico expectável;

236
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 0:
Situação antes da montagem

237
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 1:
Inicio da montagem da torre de escoramento

238
239
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 2:
Continuação da montagem da torre de escoramento
Inicio da montagem do segmento central da cobertura

240
241
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 3:
Continuação da montagem da torre de escoramento
Fim da montagem do segmento central da cobertura
Inicio de montagem dos gomos no solo

242
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- Analise linear (estrutura de nós fixos)

- Consideração de imperfeições de cada elemento


através da verificação da estabilidade desses
elementos à encurvadura por flexão e
encurvadura lateral;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

243
244
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 4:
Fim da montagem da torre de escoramento
Montagem do sistema hidráulico no topo da torre

245
246
247
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 5:
Montagem dos cabos do sistema de elevação
Continuação de montagem dos gomos no solo

248
249
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 6:
Elevação da estrutura central até 50 m de altura
Peso 350 ton

250
Scotland National Arena
Montagem da cobertura

251
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com recurso


ao software Autodesk Robot Structural Analysis
Professional

- 360ton de aço;

- 388 nós e 910 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de imperfeiçoes


globais através de forças horizontais equivalentes;

- Consideração de imperfeiçoes de cada elemento


através da verificação da estabilidade desses
elementos à encurvadura por flexão e encurvadura
lateral;

- Apoios simulam deformabilidade das estacas de betão


e folgas aplicadas na estaca central;

- Cabos de contraventamento apenas solicitados à


tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos; 252


253
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 7:
Montagem dos gomos

Gomos grandes: Gomos pequenos:


40 m x 22 m com 85 ton 40 m x 18 m com 65 ton

Montagem do 1º gomo

254
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 60ton de aço;

- 54 nós e 152 barras;

- Analise linear (estrutura de nós fixos);

- Consideração de imperfeições de cada elemento


através da verificação da estabilidade desses
elementos à encurvadura por flexão e encurvadura
lateral;

- Apoios auxiliares para estabilizar modelo de


cálculo;

- Cabos de suspensão apenas solicitados à tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;


255
256
257
258
259
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 460ton de aço;

- 449 nós e 1087 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Apoios simulam deformabilidade das estacas de


betão e folgas aplicadas na estaca central;

- Cabos de contraventamento apenas solicitados à


tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;


260
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase 8:
Montagem do 2º gomo

261
262
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 520ton de aço;

- 494 nós e 1206 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Apoios simulam deformabilidade das estacas de


betão e folgas aplicadas na estaca central;

- Cabos de contraventamento apenas solicitados à


tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;


263
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fases seguintes:
Montagem dos restantes gomos

264
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 1150 ton de aço;

- 1176 nós e 3158 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Apoios simulam deformabilidade das estacas de


betão e folgas aplicadas na estaca central;

- Cabos de contraventamento apenas solicitados à


tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

265
266
267
268
269
Scotland National Arena
Montagem da cobertura

Fase de descimbre

Descimbre realizado com 8 escoras com ligações de ajuste axial, através da utilização de 2 macacos hidráulicos por
escora com capacidade de 150 ton

270
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase de descimbre

Funcionamento das escoras

271
272
273
274
275
276
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Fase de descimbre:
Acompanhamento em tempo real da evolução das forças nas escoras com a descida da cobertura:

277
Modelo de cálculo desenvolvido
- Modelo de elementos finitos do tipo barra com
recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 1400ton de aço;

- 1188 nós e 3704 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Apoios simulam deformabilidade das estacas de


betão e folgas aplicadas na estaca central;

- Cabos de contraventamento apenas solicitados à


tracção;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

- Criação de libertações nas escoras “Gaps” para


construção do gráfico de variação
Força/Deformação;
278
Scotland National Arena
Montagem da cobertura
Cobertura descimbrada

279
Modelo de cálculo desenvolvido

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 1200ton de aço;

- 1001 nós e 3480 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

280
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
Área técnica sobre o palco para colocação do sistema de luzes e som

Idealização de Arquitectura Projecto de estruturas

281
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig
A cobertura não permite acesso a gruas exteriores
Solução passa pela elevação com recurso a macacos hidráulicos
Fase1 - Preparação da montagem do Lighting Rig na arena; Montagem dos tirantes definitivos na cobertura;

282
283
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig

Fase2 – Montagem do Lighting Rig no solo

284
285
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig

Fase3 – Ligação do sistema hidráulico


Os 26 cabos de elevação são ligados nas cordas superiores da treliça de cobertura
Têm que ser evitadas colisões nas diagonais e cordas inferiores da treliça de cobertura e nos tirantes definitivos
Ligação no anel exterior e treliças principais do Lighting Rig

286
287
288
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig

Fase4 – Elevação e rotação da estrutura

289
Modelo de cálculo desenvolvido – Posição inferior

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 1350ton de aço;

- 2870 nós e 5677 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

- Analise avançada de balanço de rigidez dos pontos


de apoio, pontos apoiados e cabos, para garantir
funcionamento estrutural conjunto dos 26 pontos de
suspensão.

290
291
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig

Fase5 – Elevação até à posição final; Encavilhamento dos tirantes definitivos;

292
Modelo de cálculo desenvolvido – Posição superior

- Modelo de elementos finitos do tipo barra com


recurso ao software Autodesk Robot Structural
Analysis Professional

- 1350ton de aço;

- 2072 nós e 4658 barras;

- Analise não linear P-∆ e consideração de


imperfeições globais através de forças horizontais
equivalentes;

- Perfis Europeus, Britânicos e Construídos;

293
294
295
296
Scotland National Arena
Montagem do Lighting Rig

Fase6 – Dejacking da estrutura; Montagem das escadas de acesso;

297
Scotland National Arena

Execução à data

298
Pessoas envolvidas:
Eng. Hugo Camacho – COO
Eng. Matos Silva – CTO
Eng. António Viveiros – Project Manager
Eng. Filipe Martins – Construction Manager
Eng. Nuno Farias – Construction Manager
Eng. Luis Gonçalves – Construction Manager
Pedro Palhavã – Topografia Pedro Silva
Eng. Ricardo Pinhão – Gestão Técnica na concepção da montagem
Emanuel Rebelo
Rui Marques – Modelação e apoio ao detalhe
Susete Gomes - Modelação e apoio ao detalhe
Matos Silva
Sergio Fernandes - Modelação e apoio ao detalhe
Martifer SGPS, S.A.
José Rocha - Modelação e apoio ao detalhe
Zona Industrial, Apartado 17
Eng. Emanuel Rebelo – Projecto do faseamento construtivo 3684-001 Oliveira de Frades
Portugal
Eng. João Ribeiro – Projecto do faseamento construtivo
Eng. João Pinheiro – Projecto do faseamento construtivo Tel: +351 232 767 702
Fax: +351 232 767 750
Eng. Mauro Barradas – Projecto de ligações definitivas
E-mail: info@martifer.pt
Rui Jorge Valentim
Miguel Garcês
299
9. Análise estrutural: estruturas de madeira

Silvia Fernandes 1

1 Engenheira Civil, Carmo Estruturas em Madeira S.A.


• Construção tradicional

• Madeira – novos materiais

• Analise estrutural – particularidades EC5

• Obras e estudos CARMO

301
Construção tradicional
-Utilização de madeiras locais
-Comprimentos de peças reduzidos
-Secções reduzidas
-Execução in situ
-Ausência de normas de cálculo para
madeiras

302
303
304
305
Madeira – novos materiais

-Lamelado colado
-Diversidade de formas
-Comprimentos até 40 m
-Secções com 2m de altura
-Classificação mecânica da madeira
-Normalização do produto
-Uniformização normas de projecto
306
Análise estrutural – particularidades EC5

-Verificação ao corte de vigas com entalhes


nas extremidades
-Vigas inércia variável
-Estado limite utilização - flechas

307
Verificação ao corte – entalhes nas extremidades

308
Verificação ao corte – entalhes nas extremidades
Analise Robot

309
Vigas inércia variável

310
311
312
Estado limite utilização - flechas

313
314
Obras e estudos Carmo

Unidade fabril carmo estruturas – Oliveira de Frades


315
Moradia unifamiliar

316
Edifício de escritórios – Golf Monterei
317
Restaurante apoio de praia - Comporta
318
Cobertura piscina exterior – Hotel Pestana Porto Santo

319
Cobertura Autoclave – Unidade Fabril Carmo – Oliveira de Frades
320
Cobertura do recreio – Escola Cinfães

321
Coberturas restaurantes – Resort Quinta da Ria
Algarve
322
Cobertura pavilhão municipal Tondela
323
Cobertura da capela carmelo de São José - Fátima

324
Cobertura do foyer – Hotel Samir – Mohamedia - Marrocos
325
Edifício com “casco” em pedra e
estrutura em madeira
326
Polidesportivo Meda
327
EVOA – Leziria – Vila Franca de Xira 328
EVOA – Lezíria – Vila Franca de Xira
329
Versão estudo inicial

Versão executada

Polidesportivo Quinta da Cabrinha - Lisboa

330
Moradia unifamiliar 331
Velódromo nacional Sangalhos 332
Modelo de cálculo Robot
Nº de nós 916
Nº de barras – 2173
Área cobertura aprox 9000m2

Velódromo nacional Sangalhos


333
Projecto de
estruturas de madeira

334
Dimensionamento

•Definição da classe de serviço

•Cálculo das propriedades resistentes

•Definição das classes de duração das cargas

•Pré-dimensionamento

335
Dimensionamento ao fogo

• Definição da EF aplicável (decreto-lei nº 220/2008)

• Calculo da secção eficaz


• Velocidade de carbonização β
β=0,7 mm/min ( variável conforme tipo de madeira)

• Profundidade de carbonização dcar,


dcar= β*t , sendo t o tempo requerido para a eficiência

336
Secção antes da carbonização

337
Secção eficaz de cálculo segundo EC5

338
339
Desafios do calculo automático de estruturas
de madeira

340
• Calculo de ligações de madeira
• Calculo de ligações das estruturas de madeira às fundações
em betão
• Ferramentas que permitam ter em conta a anisotropia da
madeira, nomeadamente nas verificações particulares do EC5
para as vigas de inércia variável.

341
10. Modelação e cálculo de estruturas inseridas em projetos
integrados desenvolvidos pela AFAconsult

Carlos Quinaz 1

1 Engenheiro Civil, Gestor de Projetos Multidisciplinares e Director de Projectos de Estruturas, AFAconsult


projeto Integrado e interdisciplinaridade

343
O que diferencia a “Engenharia
Arquitetónica” como um campo
separado, único e integrado de estudo,
em comparação com outras disciplinas
de Engenharia, é a sua abordagem de
Engenharia multidisciplinar.

Através da valorização da Arquitetura, o


campo de busca passa igualmente pela
integração de sistemas de construção
dentro da concepção global de uma
edificação.

“Engenharia Arquitetónica” inclui o


projeto integrado de construção de
sistemas, incluindo sistemas estruturais,
de aquecimento, ventilação e ar
condicionado (HVAC), instalações
hidráulicas, sistemas de proteção
contra incêndios, instalações elétricas,
iluminação, acústica etc.
344
arte – ciência - técnica

345
Sistemas de ancoragem dos cabos da cobertura
346
Ancoragem dos cabos da cobertura

347
348
Amortecedores para altas e baixas frequências 349
Pilares mistos 350
Pormenor de um capitel metálico 351
Estádio de Braga

352
353
354
Traçado das instalações
355
Protótipo
356
Sensibilidade da cobertura aos efeitos da acção dinâmica do vento

0.305 Hz 0.323 Hz

0.360 Hz
0.390 Hz

Modos de vibração da estrutura da cobertura


357
Wind tunnel tests on the aeroelastic model
Scale 1/200 - Danish Maritime InstituteEnsaio
(DMI) em túnel de vento (Esc. 1/400) 358
Ensaio em túnel de vento (Esc. 1/70)
359
Dead loads (SLS) on an East Stand wall
360
Principal stresses
361
Dead loads (SLS) on an West Stand wall 362
Principal stresses 363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
escultura vivida
miguel arruda

375
376
Modelo númérico da estrutura 377
Deformada 378
Esforços axiais de cálculo 379
380
381
C. A. A.

382
Imagem virtual do edifício 383
Modelo REVIT da estrutura 384
Modelo REVIT da estrutura – Corte I/III 385
Modelo REVIT da estrutura – Corte II/III 386
Modelo REVIT da estrutura – Corte III/III 387
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – I/III 388
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – II/III 389
Modelo REVIT da estrutura – Incorporação das condutas de AVAC – III/III 390
edifício vodafone - porto

391
392
O Conceito

Alçado Norte - “Sensação de Movimento” – é a imagem de marca do Cliente(Vodafone)393


Alçado Sul
394
Alçado Este
395
Pisos -3 e -2 (Estacionamento) 396
Piso -1 – Megastore, Salas Técnicas e 2 Auditórios 397
Piso 0 – Megastore, Recepção, Auditório e Refeitório 398
Piso 2 – Escritórios em “Open space” 399
Cobertura 400
Modelo Geométrico 3D

Perspectiva do modelo “BIM” (Building Information Modeling)


401
Perspectiva/Cortes do Modelo 3D
402
“Alçados” representativos dos painéis das fachadas

403
Modelo de Elementos Finitos
404
A Solução Estrutural

405
Protótipo dos painéis da fachada

406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
11. Aplicação de metodologias BIM em projeto de estruturas:
possibilidades e desafios

Miguel Azenha 1 , José Carlos Lino 2 e Bruno Caires 3

1 Professor Auxiliar, Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering , Universidade do Minho
2 Sócio-Gerente, Newton – Consultores de Engenharia Lda
3 Aluno de Mestrado, Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering , Universidade do Minho
O que é o BIM?

“Building Information Modeling”


“O BIM é uma metodologia de partilha da informação e de
comunicação entre todos os intervenientes e durante todas as
fases do ciclo de vida de uma construção que se apoia num
modelo digital, acessível por software o qual permite a
manipulação virtual dessa mesma construção.”

425
Fundamentos subjacentes ao conceito BIM
• Modelação paramétrica;
• Modelação orientada por objetos;

Modelação paramétrica
• Modelação totalmente orientada por parâmetros, baseada em algoritmos pré-
definidos pelo utilizador;
• Toda a geometria pode ser controlada por um pequeno número de parâmetros chave.

426
Modelação Paramétrica

427
Modelação Paramétrica

428
Modelação orientada por objetos – conceito de objeto
• Idealização surgida no contexto da informática para a programação orientada por objetos;
• Exemplo: bicicleta. Os objetos têm sempre duas caraterísticas:
• Estado (cor, material, modelo, velocidade selecionada, rotações da roda);
• Comportamento (alteração de velocidade selecionada, travagem,..);
• Um objeto pode conter outros objetos (ex: bicicleta contém quadro, pneus, selim..).

Um objeto de software O objeto “bicicleta”


Fonte: Oracle Java tutorial

O comportamento “alteração de velocidade” não permite


que se vá para além dum limite (p.ex. 6 velocidades) 429
Conceito de classe/família
• Sendo a bicicleta um objeto, é sabido que para
cada marca/modelo existem normalmente
milhares de exemplares desse objeto,
partilhando as mesmas características-base;
• Pode-se então dizer que uma dada bicicleta é
uma entidade que pode ser enquadrada numa
classe de objetos;
• A classe é então o “molde” a partir do qual os
objetos são criados.

Vantagens da utilização de objetos


• Modularidade;
• Informação reservada;
• Reutilização de código.
430
A utilização de objetos no contexto da indústria AEC
• Conceitos semelhantes a BIM com modelação paramétrica já utilizados nas indústrias da
engenharia aerospacial e mecânica desde os anos 1990;
• Novas necessidades e oportunidades associadas ao forte desenvolvimento das aplicações
BIM e das regulamentações -> adoção de objetos na indústria AEC.

431
Objetos e classes em contexto BIM (1/2)
Objeto contém muito mais do que a mera informação geométrica, albergando adicionalmente:
• Informação sobre fabricante ou processo/faseamento de fabrico e custos;
• Caraterísticas técnicas (ex: pesos, propriedades térmicas, mecânicas, etc.);
• Número de série e eventual identificador “único”;
• Informação que permita a geração de cotas automáticas para “desenhos”;
• Relações espaciais com objetos adjacentes ou com alinhamentos pré-definidos
(ajustáveis);
• Regras de comportamento (p.ex: não é possível fazer uma parede de betão armado
com 5 cm de espessura).
Alteração numa zona dum modelo BIM pode ter consequências em muitos
objetos simultaneamente: necessidade de estar em constante “atualização”
de relações/regras.

Sem classes/objetos/modelação paramétrica os tempos de construção


virtual seriam proibitivos, inviabilizando o conceito BIM. 432
Objetos e classes em contexto BIM (2/2)
• Antes de efetuar a modelação de um objeto em BIM, recorre-se usualmente à definição
da classe/família a que o mesmo irá pertencer;
• A definição da classe/família permite a definição das dimensões que é possível
parametrizar, o conjunto de relações e regras que o objeto poderá seguir e até a forma de
geração de objetos;

• Relações: paralelo / adjacente / à distância de /


com um ângulo de …
• Regras: espessuras mínimas / dimensões mínimas /
inclinação mínima / recobrimento mínimo…

Todas as modificações a um objeto criado a partir de


uma classe ocorrem a “alto nível”: o objeto acaba por
editar-se a si próprio com base numa instrução simples Representação conceptual de objeto “parede”
Fonte: BIM Handbook – J. Wiley & Sons
e na observância de regras/relações.
433
Projeto de estruturas – modelação BIM
• A modelação consiste numa modelação paramétrica orientada por objetos;

-Vigas;
-Pilares;
Definir os -Paredes;
Objetos -Lajes;
-Sapatas;
-…

Viga

Pilar Parede

(Jeong et al.)
Laje

Sapata

Realizar Construção
Virtual do Edifício 434
Planeamento e controlo de tempos (BIM 4D)
• O BIM 4D (planeamento do faseamento construtivo) consiste em simular e analisar as
diversas fases de execução da construção;
(Mota-Engil)

Planeamento e controlo de custos (BIM 5D)


• O BIM 5D (planeamento dos custos) consiste numa ferramenta de apoio à decisão do
utilizador para analisar e identificar qual a solução mais viável economicamente, testando
virtualmente diversas hipóteses.

(usa.autodesk.com)
435
Processo colaborativo em projeto – metodologia tradicional
Construction collaboration technologies: From email to bim, (Paul Wilkinson)

Inconvenientes:
• Desorganização de trabalho;
• Processo sequenciado – tempo de espera;
• Falta de comunicação;
• Carência de partilha de informação.

BIM: Processo colaborativo é facilitado através de partilha de


informação entre os vários interessados desde as fases iniciais do
projeto (no limite: possibilidade de coordenação automática).
436
Interoperabilidade em contexto BIM
Cambridge Business Dictionary - Interoperability
“the degree to which two products, programs, etc. can be used together, or the quality
of being able to be used together.”

No contexto BIM, a interoperabilidade define-se como a capacidade de transmissão


de dados entre aplicações, bem como a capacidade de várias aplicações trabalharem
conjuntamente.

Pretende-se que seja eliminada a necessidade de “cópia manual” de informação


entre aplicações distintas, acelerando processos e minimizando erros.

437
A normalização de processos de interoperabilidade BIM - buildingSMART
• A buildingSMART é uma instituição não-lucrativa (http://www.buildingsmart.org/),
reunindo ~18 países e ~450 entidades;
• Finalidade: desenvolvimento de normas para Dados (IFC), Processos (IDM) e
Terminologias (IFD).

Certificação IFC

438
Problemáticas e desafios relevantes à implementação do BIM

• Falta de conhecimento qualificado dos intervenientes do sector;


• Investimento dispendioso;
• Quebra de produtividade durante a fase de adaptação;
• Definição de parâmetros de responsabilização;
• Envolvência de todos os atores do projeto;
• Limitações de interoperabilidade;
• Falta de Normalização dos processos;
• Complexificação da modelação.

439
Exemplos de aplicação BIM – uso da modelação do terreno

• Localização
geográfica;
• Levantamento
topográfico do
terreno;
• Quantificação de
movimentos de
terras.

440
Exemplos de aplicação BIM
Produção automática de peças desenhadas

441
Exemplos de aplicação BIM
Produção automática de peças desenhadas

442
Exemplos de aplicação BIM
Visualização de geometrias complexas e deteção de conflitos

443
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

• Visualização
3D;
• Objetos e
famílias com
caracterização
complexa;
• Medição exata
das “lâminas”.

444
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

• Comunicação
com software
de análise
estrutural.

445
Exemplos de aplicação BIM
Caso do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

• Possibilidade de
análise e teste
de soluções
alternativas.

446
Exemplos de aplicação BIM
Projeto Colaborativo

• Projeto colaborativo entre o projetista


do processo e das restantes
especialidades;
• Partilha de modelo/análise de
interferências/otimização. 447
O BIM no Ensino
• Necessidade de dotação dos futuros e atuais engenheiros de competências BIM;
• Potencialidades de apoio ao ensino das metodologias BIM;

Uso do BIM no contexto das Unidades Curriculares de Estruturas de Betão na Uminho.

Tekla BIMSight

2012/2013 Unidade Curricular totalmente dedicada a BIM no contexto do “Mestrado


em Construção e Reabilitação Sustentáveis” da Universidade do Minho:
Building Information Modeling: Conceção, Projeto e Construção.
448
Uso do BIM no contexto das Unidades Curriculares de Estruturas de Betão na Uminho.

449
450
451
GTBIM da PTPC e BIM-FORUM Portugal

452
• “Conjunto de pessoas, envolvidas numa dinâmica de divulgação do BIM em Portugal e
curiosas por aprender, fomentando a partilha de conhecimento e práticas colaborativas.”
• Génese em Dezembro de 2012 na UMinho;
• Iniciativa conjunta com apoio de docentes de: UM, IST, FEUP, FAUP, UC, ULusófona-
Lisboa (extensível a todos os potenciais interessados);
• Iniciativa de alunos para alunos com continuidade assegurada por docentes;
• Contexto: ensino Universitário, Politécnico e Profissional.

WWW.BIMCLUB.PT

453
www.bimforum.com.pt => webinars (desconto para estudantes )

454

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