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1.0 Introdução................................................................................................................ 2
1.1 Objectivo geral ........................................................................................................ 2
1.2 Objectivos específicos ............................................................................................. 2
2.0 Procedimentos para a Acreditação .......................................................................... 3
2.1 Conceito de Acreditação ......................................................................................... 3
2.2 Diferença entre Acreditação e Certificação ............................................................ 3
2.3 Condições para a Acreditação laboratorial.............................................................. 4
2.4 Etapas para Acreditação na ISO 17025 ................................................................... 4
2.4.1 Definição do escopo do laboratório segundo a NIT-DICLA-016 ........................ 5
2.4.2 Preparação do laboratório..................................................................................... 5
2.4.3 Solicitação de Acreditação ................................................................................... 6
2.4.4 Auditoria de medição ........................................................................................... 6
2.4.5 Análise da documentação e avaliação .................................................................. 7
2.4.6 Decisão final e Manutenção ................................................................................. 8
2.6 Benefícios da Acreditação ....................................................................................... 8
3.0 Procedimentos para a realização de uma Auditoria ................................................ 9
3.1 Etapas para realização de uma auditoria ............................................................... 10
3.2 Início da auditoria.................................................................................................. 11
3.3 Preparação das actividades de auditoria ................................................................ 12
3.4 Condução das actividades de auditoria ................................................................. 14
3.5 Preparação e distribuição do relatório da auditoria ............................................... 17
3.6 Encerramento da auditoria .................................................................................... 18
3.7 Condução do seguimento da auditoria .................................................................. 19
4.0 Conclusão .............................................................................................................. 20
4. Referências bibliográficas ....................................................................................... 21
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1.0 Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Auditoria e Requisitos de Qualidade no
Laboratório, leccionada na Universidade Púnguè, no curso de Química, 4º ano, 2º semestre. Este
trabalho faz parte de elementos avaliativos da cadeira. O tema central deste trabalho é
procedimentos para a realização de uma auditoria e de Acreditação laboratorial.
Metodologia usada
A ISO 9001:2015 é um sistema de gestão que dispõe boas práticas a respeito da qualidade,
promovendo na empresa padronização, mentalidade de riscos, abordagem de processos, entre
outros aspectos.
Ao buscar a certificação ISO 9001:2015, a empresa deverá provar que seu sistema de Gestão da
Qualidade atende aos requisitos dispostos nessa norma. Deverá apresentar evidências que
comprovem conformidade às práticas descritas na 9001:2015.
Acreditação é o processo pelo qual uma instituição ou órgão competente atesta a competência
técnica de uma empresa para prestar um serviço ou fornecer um produto. De forma simples,
também podemos dizer que as acreditações são voltadas ao atendimento de requisitos. Porém,
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Ao receber a acreditação ISO IEC 17025:2015 para a área de temperatura, por exemplo, o
INMETRO/CGCRE está afirmando não só que o laboratório tem um sistema de gestão conforme
a norma, como também demonstrou capacidade (competência) técnica para realizar a calibração
de instrumentos nessa área.
Como todo processo de certificação, na acreditação baseada na ISO 17025 o laboratório precisa
passar por algumas etapas para que no final tenha sua competência reconhecida pelo INMETRO.
Essas etapas são:
Nessa etapa, o laboratório também precisa definir o seu escopo de trabalho, ou seja, especificar
a área em que vai buscar a acreditação, quais os tipos de instrumento que irá atender, as
faixas suportadas por seus padrões, o cálculo de incerteza que será adoptado, entre outras
questões mais técnicas.
É interessante que o laboratório defina os ensaios mais importantes para os seus clientes ou quais
clientes almeja-se atingir a fim de realizar esse investimento apenas nas análises essenciais, uma
vez que é possível acreditar as análises separadamente. Com o passar do tempo, se for de
interesse do laboratório, pode-se expandir esse escopo com o intuito de prestar um maior número
de serviços. Após essa definição, deve-se preencher os formulários que se encontram no site do
INMETRO (FOR-CGCRE-003) informando a área de actividade ou produto, classe de ensaio
e descrição do mesmo e norma ou procedimento relativos a cada ensaio que se almeja
acreditar.
Tudo o que é feito na preparação do laboratório deve ser evidenciado em forma de documentos
para poder dar entrada no processo de acreditação. A documentação é enviada ao INMETRO,
para avaliação e agendamento da auditoria.
Nessa etapa, toda essa documentação é verificada com relação ao cumprimento dos requisitos da
norma, para que o laboratório possa seguir para o próximo passo.
A auditoria é a etapa mais prática de todo o processo: o laboratório que chega até essa fase já
reajustou seu fluxo de trabalho conforme a norma e evidenciou isso ao INMETRO. O processo
ocorre conforme a ISO 17025 e o laboratório precisará mostrar, na prática, tudo aquilo que foi
enviado na documentação.
Caso o laboratório não esteja conforme em algum dos itens avaliados, os resultados da calibração
podem ser revisados e uma nova auditoria de medição é realizada. Se mesmo assim os resultados
ainda não estejam satisfatórios, os ensaios reprovados podem ser retirados do escopo de
acreditação.
A acreditação pode não ser recomendada caso o exista um grande número de não-conformidades.
No entanto, a acreditação pode ser recomendada pela equipe e ainda existirem não-
conformidades a serem corrigidas, contudo, em uma quantidade muito reduzida. Todas as acções
correctivas em ambos os casos são registadas nesse relatório de avaliação para que os processos
estejam mapeados.
Depois de ter passado com sucesso pela auditoria (com ou sem não conformidades), toda a
documentação do processo chega à comissão do CGCRE para que seja avaliada. Estando tudo
certo, ocorre a assinatura e concessão da acreditação ao laboratório.
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É importante sempre ter em mente que a acreditação do laboratório não serve apenas para ter um
certificado na parede e selos nos instrumentos calibrados, mas sim, significa estar sempre em
busca da qualidade e excelência. De nada adianta obter a certificação se o laboratório deixa a
desejar nos serviços executados e não se preocupa com a satisfação dos clientes.
A acreditação vai funcionar como um regulador técnico (mas não económico) dessa competição,
garantindo que a optimização de custos não diminui a competência técnica, nem compromete a
confiança na execução das actividades que estão acreditadas.
A regulação pode ser criada por opção voluntária da entidade ou imposta por legislação ou pelo
mercado, obrigando à acreditação.
Racionalização: Cada vez mais a acreditação é usada por reguladores e decisores políticos para
descentralizar tarefas do Estado em terceiros, mantendo simultaneamente controlo e vigilância na
delegação. Permite assim ao Estado emagrecer de uma forma controlada e fiável. A Acreditação
constitui-se como uma ferramenta de racionalização do Estado.
Melhoria contínua: Como já citamos este é um processo que visa a melhoria contínua da
Segurança do cliente e dos resultados assistenciais.
Identificação de riscos e oportunidades: Permite corrigir os erros antes que eles aconteçam e
aproveitar as oportunidades antes dos seus concorrentes.
a) Início da auditoria
e) Encerramento da auditoria
O contacto inicial com o auditado para a realização da auditoria pode ser informal ou formal e
deverá ser feito pelo auditor coordenador. Os propósitos do contacto inicial são os seguintes:
Quando a auditoria não for exequível, deverá ser proposta ao cliente da auditoria uma alternativa
que tenha o acordo do auditado.
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− Obter uma visão global da extensão da documentação do sistema para detectar possíveis
lacunas.
O auditor coordenador deverá preparar um plano da auditoria com base na informação contida no
programa de auditorias e na documentação fornecida pelo auditado. O plano de auditoria deverá
ter em consideração o efeito das actividades de auditoria nos processos do auditado e
proporcionar a base para um acordo entre o cliente da auditoria, a equipa auditora e o auditado
no que se refere à condução da auditoria. O plano deverá promover a eficiente calendarização e
coordenação das actividades da auditoria para a consecução eficaz dos objectivos da auditoria.
a) Os objectivos da auditoria;
f) As funções e as responsabilidades dos membros da equipa auditora, bem como dos guias e dos
observadores;
O plano poderá ser revisto e aceite pelo cliente da auditoria e deverá ser apresentado ao auditado.
Quaisquer objecções do auditado ao plano de auditoria deverão ser resolvidas entre o auditor
coordenador, o auditado e o cliente da auditoria.
O auditor coordenador, tendo consultado a equipa auditora, deverá atribuir a cada membro da
equipa responsabilidades para auditar processos, actividades, funções ou locais específicos. Tais
atribuições deverão ter em consideração a independência e a competência dos auditores e a
utilização eficaz dos recursos, bem como as diferentes funções e responsabilidades dos auditores,
dos auditores em formação e dos peritos técnicos.
Os membros da equipa auditora deverão recolher e rever a informação relevante, para as suas
atribuições na auditoria e preparar os documentos de trabalho, conforme necessário, para
referência e para registo das evidências de auditoria. Tais documentos de trabalho poderão
incluir:
− Listas de verificação;
A reunião poderá ser formal e deverão ser mantidos registos das presenças. A reunião deverá ser
dirigida pelo auditor coordenador e, conforme adequado, deverão ser tidos em consideração os
seguintes pontos:
− Apresentação dos participantes, incluindo observadores e guias, com uma breve descrição das
respectivas funções;
A revisão poderá ser combinada com outras actividades de auditoria e poderá continuar ao longo
de toda a auditoria, desde que isto não prejudique a eficácia da condução da auditoria.
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Se não for possível disponibilizar a documentação adequada dentro do prazo dado no plano de
auditoria, o auditor coordenador deverá informar a pessoa responsável pela gestão do programa
de auditorias e o auditado. Dependendo dos objectivos e âmbito da auditoria, deverá ser tomada
uma decisão, quanto à continuação ou à suspensão da auditoria até que os problemas com a
documentação sejam resolvidos.
A equipa auditora poderá ser acompanhada por guias e observadores (p. ex. regulador ou outras
partes interessadas). Estes não deverão influenciar ou interferir com a condução da auditoria. Se
isso não puder ser assegurado, o auditor coordenador deverá ter o direito de recusar a
participação de observadores em certas actividades de auditoria.
Os guias, designados pelo auditado, deverão apoiar a equipa auditora e actuar a pedido do
auditor coordenador. As suas responsabilidades deverão incluir o seguinte:
− Entrevistas;
− Observação de actividades;
Deverão ser feitas todas as tentativas para solucionar opiniões divergentes relativas a evidências
ou a constatações de auditoria, devendo ser registados os aspectos não resolvidos.
Deverá ser realizada uma reunião de encerramento, presidida pelo auditor coordenador, para
apresentação das constatações e das conclusões da auditoria. A gestão do auditado e, onde
adequado, os responsáveis pelas funções ou processos que tenham sido auditados, deverão estar
incluídos na lista de participantes da reunião de encerramento, que também, poderá incluir o
cliente da auditoria e outras partes. Se aplicável, o auditor coordenador deverá informar o
auditado sobre situações encontradas durante a auditoria, susceptíveis de diminuir a confiança
nas conclusões da auditoria. Se estiver definido no sistema de gestão ou tiver sido acordado com
o cliente da auditoria, os participantes deverão acordar um prazo para um plano de acção, para o
tratamento das constatações da auditoria.
a) Os objectivos da auditoria;
f) Os critérios da auditoria;
h) As conclusões da auditoria;
NOTA: O relatório da auditoria pode ser elaborado antes da reunião de encerramento. 3.5.2
Distribuição do relatório da auditoria
O relatório da auditoria deverá ser emitido dentro do prazo acordado. Se tal não for possível, as
razões para o atraso deverão ser comunicadas ao auditado e à pessoa responsável pela gestão do
programa de auditorias.
O relatório da auditoria deverá ser datado, revisto e aprovado, conforme adequado, de acordo
com os procedimentos do programa de auditorias.
O relatório da auditoria deverá ser então distribuído aos destinatários designados nos
procedimentos de auditoria ou no plano de auditoria.
A menos que seja exigido por lei, a equipa auditora e a pessoa responsável pela gestão do
programa de auditorias não deverão revelar o conteúdo dos documentos, qualquer outra
informação obtida durante a auditoria, ou o relatório da auditoria, a uma qualquer outra parte
sem a aprovação expressa do cliente da auditoria e, onde adequado, a aprovação do auditado. Se
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As lições aprendidas com a auditoria deverão ser integradas no processo de melhoria contínua do
sistema de gestão das organizações, auditadas.
O encerramento e a eficácia destas acções deverão ser verificados. Esta verificação poderá fazer
parte de uma auditoria subsequente.
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4.0 Conclusão
Ao realizar e ao pesquisar foi possível entender que Acreditação consiste na avaliação
independente dos organismos de avaliação da conformidade, face a normas reconhecidas para se
realizarem actividades específicas, de forma a assegurar a imparcialidade e competência desses
organismos. Através da aplicação de normas nacionais e internacionais, os governos,
compradores e consumidores podem ter confiança nos resultados de calibração e ensaio, nos
relatórios de inspecção e nas certificações.
4. Referências bibliográficas