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Colégio Internato Dos Carvalhos

Osteogênese Imperfeita

Docente: Joana Sá
Discente: Francisca Tavares Santos - 14013
10º S3

Carvalhos
2017/2018
“A Cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já esqueceu tudo o
resto.”
Henriot, E.
Índice
Introdução ................................................................................................................................................2
Atitudes face à Diversidade Cultural ........................................................................................................3
“Que mal fiz eu a Deus” ...........................................................................................................................5
Conclusão .................................................................................................................................................7
Bibliografia ...............................................................................................................................................8
Sitografia ..................................................................................................................................................8

Francisca Tavares Santos – 14013 – 10º S3


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Introdução

Os valores e a cultura de cada sociedade conseguem ser bastante distintos uns dos
outros, pois cada sociedade é diferente e cada cultura também o é.
Nos dias de hoje, as culturas misturam-se e têm de conviver umas com as outras,
tornando assim o Mundo numa Diversidade Cultural, onde os aspetos culturais como a
linguagem, as tradições, a gastronomia, a religião, os costumes, o modelo de organização
familiar, fazem a diferenciação das mesmas, mas enriquecem um sociedade com um misto de
conhecimento, podendo assim designar-se por globalização.
O homem quando nasce é uma tabua rasa, isto é, ao longo da sua vida vai adquirindo
conhecimentos, histórico-culturais, relacionados com as marcas deixadas pelos antepassados.
No entanto já nasce com características físico-biológicos, adquiridas pela hereditariedade
passada pela parte genética de cada progenitor
Durante as aulas destinadas à disciplina de Filosofia, o professor apresentou um filme
denominado “Que mal fiz a Deus”, com o desafio de relacionar a unidade lecionada “Valores e
Cultura” com o mesmo.
Assim ao longo do trabalho abordarei temas relacionados com a cultura e a sua
diversidade, bem como algumas consequências por falta de inadaptação à aculturação.

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Atitudes face à Diversidade Cultural

Que atitudes acontecem quando uma cultura contacta com culturas diferentes?
1. Etnocentrismo
Palavra que deriva do grego Ethnos, que significa povo.
Consiste em avaliar outra cultura em função da nossa, rejeitando o estranho,
sobrevalorizando as normas e os valores vigentes da sua própria cultura. No etnocentrismo
existe um sentimento de superioridade e incompreensão face às outras culturas, podendo
mesmo levar a choques e conflitos entre povos como o caso de Racismo (ódio a outras
etnias), Xenofobia (ódio aos estrangeiros) e ao Chauvinismo (patriotismo fanático).

Exemplo:
 Incompreensão em relação aos aspetos das outras culturas, pois o etnocentrista é
incapaz de aceitar os que não adotam modos de vida semelhantes aos seus.
 Aumento da coesão dos elementos do grupo e do sentimento de superioridade em
relação aos elementos das culturas com que têm de coexistir.

2. Relativismo Cultural

Atitude que consiste em ver as outras culturas em função dos valores da própria cultura
e não dos valores com quem estão em contacto, podendo resultar em desacordos entre
pessoas. No entanto o relativismo é visto como um doutrina cujas culturas têm códigos
morais diferentes, dado não haver uma verdade objetiva na moralidade entre os diferentes
códigos morais.
Ao contrário do etnocentrismo esta é condescendente face à desigualdade de culturas,
contudo leva a que cada cultura se feche em si própria.
Obviamente o relativismo pode trazer consequências negativas como o Racismo, pois ao
preservar a sua cultura excluí o diálogo intercultural, levando assim ao isolamento de povos,

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que acaba por promover a separação entre culturas e retrocedendo face à evolução cultural,
tornando-se uma cultura estática ligada às tradições.

Exemplo:

 A proclamação do respeito e tolerância pelas outras culturas encerra a ideia de que


cada cultura deve promover os seus próprios valores, ficando fechada em si própria.
 Não incentivando a abertura aos modelos das outras comunidades, os defensores
do relativismo não promovem, antes dificultam, o diálogo entre culturas.

3. Interculturalismo

O interculturalismo é mais correto face ao relativismo pois implica a integração de


indivíduos e grupos étnicos minoritários numa dada sociedade com uma cultura diferente.
Uma das tendências da atualidade e ou pós modernidade é defender que nenhuma
cultura é superior e com direito a dominar outra.
Ao contrário do etnocentrismo e do relativismo cultural, o interculturalismo aceita a
pluralidade cultural a multiculturalidade, promovendo ao diálogo e compreendendo a
riqueza do conhecimento da complexidade cultural, respeitando assim a humanidade e a
busca de resposta para os problemas mundiais, dado que estamos inseridos numa sociedade
globalizada.

Exemplo:

 Compreender a natureza pluralista da nossa sociedade e do nosso mundo.


 Promover o diálogo entre culturas.

 Compreender a complexidade e riqueza da relação entre as diferentes culturas, tanto no


plano pessoal como no comunitário.

 Colaborar na busca de respostas aos problemas mundiais que se colocam nos âmbitos
social, económico, político e ecológico.
 Salvaguarda dos direitos humanos.
 Apreço pela liberdade, igualdade e solidariedade.

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 Respeito pelas diferenças culturais.
 Promoção de uma atitude dialogante.
 Implementação de tolerância ativa.

“Que mal fiz eu a Deus”

A passagem do filme por nós visualizada retrata uma família de seis pessoas, um casal
e as suas quatro filhas, de origem francesa tradicional. Essa família é católica e tem como
principal objetivo manter os parâmetros conservadores, após as uniões matrimonias das filhas.
Contudo a desilusão apressasse naquele núcleo familiar quando as três filhas mais velhas
decidem casar. Uma com um advogado de origem argelina, outra com um judeu e por fim a
terceira com um gestor chinês.
Embora tenha havido esforço por parte dos seus pais que tanto preservavam a
harmonia e bem-estar das filhas, estes não conseguem esconder o desconforto por terem de
se relacionar com pessoas de diferentes culturas, por valorizarem excessivamente a deles.
Quando a última filha do casal decide casar, eles respiraram de alívio dado a mesma
anunciar que o seu noivo era católico, mas isso não durou muito tempo, dado que o mesmo
embora católico a sua origem era africana. Em suma o filme retrata bem as expectativas sociais,
bem como os preconceitos, por se tratar de uma família conservadora que somente valoriza a
sua cultura.
Cultura é parte do que somos, nela está o
que regula a nossa convivência e a nossa
comunicação em sociedade, dado que a mesma é
algo construído e inventado pelo Homem, como
resposta a um contexto histórico, como um
conjunto de instrumentos adquiridos após o
nascimento, os saberes aprendidos, transmitidos
de geração em geração, através do processo
socialização, tendendo a projetar nas produções,
comportamentos e atitudes que, consequentemente, levam assegurar a sua reprodução ao
longo do tempo.
Neste filme é evidenciado, apesar de se tratar de uma comédia, a existência da
diversidade cultural que um país poderá ter, mas focaliza-se sem sombra de dúvida para
etnocentrismo, por evidenciar a sobrevalorização da uma única cultura, aniquilando as demais,
dado os pais não aceitarem o casamento das suas filhas.
Não aceitam porquê?

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Por se tratarem de genros cujas culturas eram de todo atípicas do seio nuclear daquela
família. Estes pais somente respeitavam a sua construção cultural, como se a mesma fosse um
mecanismo primário e inconsciente de unidade e identidade cultural, não se identificando com
outro grupo étnico, nem deixando que esse mesmo grupo fosse conhecido pelos seus rasgos
culturais.
Assim é possível constatar que estes pais conservadores cultivavam um sentimento de
superioridade e incompreensão face às outras culturas, o que levou a choques e conflitos entre
eles (pais e genros), o caso de Racismo (ódio a outras etnias), Xenofobia (ódio aos estrangeiros)
e ao Chauvinismo (patriotismo fanático).
De um modo geral a aculturação daquele casal era nula mas a adaptação à integração
de novas culturas era feita como “tentativa e erro”.

No mundo em que vivemos em que a globalização é uma realidade é importante que


todas as sociedades se deixem aculturar, pois as mutações às culturas são uma constante, dado
o trafego migratório quer por meio profissional, académico, ou como forma de fuga de um país
em que não se pode ser nada, a não ser escravizado, mutilado, torturado, como ainda acontece
nos dias de hoje.

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Conclusão

Todas as culturas têm um padrão que as faz serem conhecidas junto de outras
nacionalidades, enriquecendo a sociedade.
A cultura torna-nos mais racionais, dado que o homem quando nasce é uma “tábua
rasa” e é ao longo das suas vivências que este vai adquirindo inicialmente os valores culturais
da sociedade onde este está inserido.
Com a visualização deste filme e ainda com a unidade que estamos a abordar em sala
de aula, foi constatar com uma realidade que embora não fosse desconhecida, não tinha um
conhecimento aprofundando. Foi possível perceber que a nossa cultura não é somente físico-
biológica, ou seja a hereditariedade passada pela parte genética de cada progenitor, mas
também histórico-cultural, relacionada com as marcas deixadas pelos nossos antepassados,
como monumentos, documentos, linguagem, etc.
De acordo com a afirmação de Fernando Savater, no seu livro As perguntas da Vida, a
humanidade foi contagiada, pois antes do encontro com os outro, com a vida social e com a
cultura, o homem não possui mais nada do que ser o que é. Uma humanidade só resulta com
o respeito da heterogeneidade, da relação com os outros e com a integração de todos.
O Homem precisa de se deixar aculturar, pois ele vive numa sociedade em constante
mutações, cuja multiculturalidade deriva dos vários fatores, étnicos, sociopolíticos, migratórios
e ainda da globalização.
Em suma a diversidade cultural é um fator importante pelo enriquecimento dos povos,
das sociedades, dos países do mundo. Contudo é importante ter em conta os princípios da

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dignidade e da integridade de cada pessoa, tendo em conta os direitos humanos e o diálogo
horizontal entre culturas.

Bibliografia

 Amorim, C & Pires, C. (2016). Clube das Ideias. Areal Editores, S.A. Porto

Sitografia

 http://descobertasnafilosofia.blogspot.pt/2010/01/interculturalismo-etnocentrismo-
e.html
Visualizado 16-01-2018

 http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/filosofia/10_cultura_valores.htm
visualizado a 17-01-2018

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