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A) NESTOR TÁVORA
I) PEÇA PRÁTICA
1) IP finalizado – crime de ação privada – pleitear que tome as providencias cabíveis: QUEIXA
CRIME – art. 30, CP.
Obs.: se falar que o MP foi omisso dentro do prazo legal (não ofereceu denúncia no prazo)
será QUEIXA CRIME SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA – art. 29 CPP.
Obs.: se a sentença julgar crime político: NÃO COMPORTA APELAÇÃO!! Cabe R.O.C.!!!!
5) Impugnação de decisão (não sentença condenatória) do Juiz de Primeiro Grau: RESE (tem que
consultar o art. 581 do CPP).
7) decisão condenatória que já transitou em julgado: REVISÃO CRIMINAL – art. 621 CPP.
Obs.: se não pedir peça privativa de adv cabe HC – cabe HC também se o juiz denegou um
dos três pedidos acima.
O RASCUNHO DA PROVA DEVE SER APENAS PARA FAZER O ESQUELETO DA PEÇA..... E NÃO UM
RASCUNHO DA PEÇA TODA.
a) Endereçamento;
b) Preâmbulo: peça, fundamentação, partes;
c) Narrativa fática: ser claro e direto – não precisa colocar isso no esqueleto;
d) Preliminares;
e) Mérito principal (explicando as preliminares);
f) Mérito secundário (afastamento de agravantes e qualificadoras, reconhecimento de
atenuantes e causas de diminuição de pena, regime, art. 44 e 77 CP);
g) Pedidos;
h) Prazo (se a prova pedir) – lembrando-se de colocar “Assinatura advogado, OAB” – não se
esquecer do local também.
I nfração (ler o artigo de lei que a disciplina e as disposições gerais que regulamentam o artigo)
P ena (para: - prescrição; - rito; - interceptação telefônica; - susp. cond. do proc.; - preventiva)
R ito
A ção cabível (pub ou privada – para verificar nulidades)
M omento processual
T esses (o que eu quero com a minha peça???
S ituação prisional
C ompetência
II) QUESTÕES
B) CRISTIANO RODRIGUES
I) TESES DE DEFESA
- crime de trânsito: sair do dolo eventual (embriaguez ou raxa) e migrar para a culpa, imputando os
arts. 302 ou 303 do CTB.
---- legítima defesa putativa (art. 20, p. ú.): erro de tipo permissivo: acha q tem agressão
por isso age em legítima defesa, mas na verdade não havia agressão – exclui o dolo e a culpa, ou
tipifica em conduta culposa.
- erro de tipo incriminador: afasta o dolo e responde pela modalidade culposa se houver previsão.
- dosimetria: sair do qualificado para o simples; concurso de crimes (ex.: desclassificar do concurso
material para continuado).
- erros acidentes: art. 20, par. 3 e 73, CP. (cabe até em legítima defesa, se estendendo o instituto ao
terceiro inocente.)
2) CONTRA PATRIMÔNIO
- escusas absolutórias: art. 181 ao 183 CP: isenta de pena (afasta o crime).
- furto por fraude X estelionato: FURTO: a intenção é subtrair e a fraude é meio para tirar a atenção
da vítima e subtrair o bem (fraude é meio). ESTELIONATO: pela fraude a vítima entrega
voluntariamente o bem, por acreditar em uma fraude praticada pela agente.
- no roubo, arma desmuniciada ou de brinquedo: crime é simples, não tem qualificadora da arma.
- extorsão mediante sequestro: se não tiver o especial fim de agir “obter vantagem”, desclassifica
para sequestro puro e simples (art. 148).
- roubo X extorsão: o verbo daquele é “subtrair no mesmo momento”, enquanto que deste é “obter
a vantagem em outro momento”.
-princ insignificância: para ser fato atípico o STF entende que o valor máximo é de R$ 20.000,00
- prazo prescricional para a vítima menor de 18 anos: se o fato foi cometido depois de 2012 começa
a contar de quando a vítima fez 18 anos; se antes de 2012 é da data do fato.
OBS.: estrangeiro que fuma maconha no Brasil achando que podia porque no seu país é legal: erro
de proibição.