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CENTRO DE ESTUDO TEOLÓGICO BATISTA NACIONAL– CETEBAN


DISCIPLINAS DENOMINACIONAL
Disciplina: História dos Batistase e CBN
Carga Horária: 60h\aulas
Professor: Me. Nilton Marinho

HISTÓRIA DOS BATISTAS e CBN


APRESENTAÇÃO

Esperamos em Cristo que este trabalho, por singelo que seja, consiga
atingir o fim proposto. Nosso intuito, é que, de forma resumida, contudo
satisfatória, possamos traçar a linha histórica da denominação batista nacional.
Sem sombra de dúvida, este é um conhecimento necessário, pois percebemos
que muitos irmãos em Cristo que congregam em suas respectivas igrejas,
pouco ou nada sabem sobre a doutrina e história da mesma.
Defendemos que deveria haver uma divulgação maior da história das
denominações nas igrejas, dessa forma todos teriam conhecimento melhor de
suas raízes cristãs dentro da denominação, e assim, fortalecer a identidade
denominacional.
Sentiremos-nos deveras satisfeito se um dia algum batista nacional ler
este breve relato e tenha um acréscimo em seus conhecimentos.
Igualmente, as lacunas que podem ser percebidas por aqueles que já
tem um amplo conhecimento do assunto devem-se ao fato de que nosso intuito
não é ser exaustivo e prolixo, além evidentemente da limitação de tempo,
fontes e conhecimentos. A Cristo toda glória!!!

INTRODUÇÃO
Pra que possamos entender bem o que somos hoje é necessário que
saibamos o que fomos ontem e qual foi nossa trajetória para chegar ao hoje.
A denominação batista, tanto a brasileira quanto a nacional é muito
relevante ao cenário evangélico do país.
Teria surgido os batistas dos separatistas ingleses? Ou dos anabatistas?
Ou podemos sustentar que esse povo sempre existiu, desde os tempos de
Jesus?
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O SURGIMENTO DOS BATISTAS


Há três teorias sobre a origem dos batistas. Tenhamos em mente que
são teorias, portanto, nenhuma delas pode ser defendida com certeza absoluta
como verdade final acerca da origem batista. Porém, evidentemente todo
estudioso do assunto haverá de fazer opção por uma delas.

A Teoria J. J. J. (Jerusalém-Jordão-João)
Segundo essa teoria o surgimento do povo batista não tem nenhum elo
com a Reforma Protestante em termos históricos. Pelo contrário, os batistas
sempre estiveram presentes na história da igreja, até mesmo em tempos de
grande corrupção da mesma, pois Deus sempre preservou um povo fiel a Ele.
Esse povo, advoga os defensores dessa teoria, eram os batistas. Os batistas
então existem desde muito antes da Reforma, na verdade, teve sua origem nos
tempos de Jesus. Presume-se que o nome batista seja oriundo justamente de
João Batista, que batizava no rio Jordão, e pela forma de imersão como crêem
os batistas.
O problema com essa teoria é que carece de uma linha histórica coesa.
É na realidade, pouco convincente. É bem verdade que em meio aos tempos
difíceis de desvios doutrinário e moral sempre houve aqueles que
permaneceram em conformidade com as Sagradas Escrituras. Porém, rotular
essas pessoas de batistas é injustificável historicamente, para dizer o mínimo.
Das três teorias parece ser a mais simplista e incongruente.

A Teoria do Parentesco Espiritual (Anabatistas)


Esta teoria vai fazer uma associação entre os batistas e os anabatistas
do século XVI no que tange à origem daqueles. O movimento radical de
reforma anabatista, que esteve presente em alguns países; na Suíça sob a
liderança de Conrad Grebel (1498 – 1526), na Alemanha tendo como líder
Balthasar Hubmaier (1481 – 1528), e na Holanda com Menno Simons (c. 1496
– c. 1561); tinham doutrinas radicais que desafiavam tanto os católicos quanto
os protestantes. Pregavam eles contra o batismo infantil por entenderem não
haver base bíblica para o mesmo, a comunhão dos bens, a completa
separação da igreja e o estado, negavam o pecado original e houve tentativas
de previsão da volta de Cristo. Evidentemente, houve vários grupos
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anabatistas, e embora tivessem algumas doutrinas em comum também


divergiam entre si em alguns pontos teológicos. Por conseqüência de suas
doutrinas foram tidos por hereges tanto por católicos quanto por protestantes.
Sofreram terrível perseguição. Muitos foram forçados a pular de penhascos,
condenados à morte por afogamento, queimados em estacas, enforcados.
Sem dúvida podemos afirmar que o conceito de igreja livre dos
anabatistas influenciou os batistas. A teoria que os batistas tiveram sua origem
com os anabatistas é bastante plausível.

A Teoria dos Separatistas


Por fim, esta teoria afirma que os batistas tiveram sua origem dos
separatistas ingleses no século XVII. Ao contrário do que o título parece supor,
“separatistas”, este acontecimento deu-se em plena paz. E por ser uma época
de perseguição religiosa, foi vantajoso essa divisão para facilitar a realização
das reuniões.
A primeira igreja batista inglesa, composta de cidadãos ingleses, surge
fora da Inglaterra, na Holanda em 1608, com uma teologia arminiana e ainda
sem repudiar o batismo infantil.
Por volta de 1611, surge a primeira igreja batista inglesa em solo inglês.
Sustentavam o batismo por infusão e mantinham doutrinas arminianas com as
quais tinham se familiarizado na Holanda. Ficaram conhecidos como Batistas
Gerais. A primeira igreja batista inglesa em solo inglês surgiu do grupo
congregacional separatista. Em 12 de setembro de 1633, surgiu a 1ª Igreja
Batista Particular da Inglaterra, em uma separação programada e sem trauma.
O principal motivo da separação foi que esse grupo não aceitava o batismo
infantil, por entender que para ser batizada a pessoa tinha que se arrepender
de seus pecados, e confessar a Jesus Cristo como salvador. Esse batismo
deveria ser feito por imersão. No que diz respeito à Soteriologia, mantinham
uma teologia calvinista que pregava uma expiação só para os eleitos. Os
batistas norte-americanos têm seus antecedentes neste grupo.
Das três teorias aqui apresentadas esta parece ser a mais plausível
historicamente.
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OS BATISTAS NO BRASIL

Pode-se afirmar que a presença dos batistas no Brasil teve como


impulso o crescimento dos batistas dos Estados Unidos na obra missionária,
bem como movimentos avivalistas nos séculos XVIII e XIX. Em 1814, houve na
cidade de Filadélfia, a Convenção Geral da Denominação Batista dos E. U. A.
para Missões Estrangeiras, a chamada Convenção Trienal, por se reunir de
três em três anos. Essa convenção impulsionou as missões estrangeiras. O
primeiro missionário batista no Brasil, Thomas Jefferson Bowen, não veio ao
Brasil de forma planejada para estabelecer uma igreja. Ele tinha sido enviado à
África, mas por motivo de saúde teve que deixar seu campo missionário e vir
para o Rio de Janeiro em 1860. Em 1861 retornou aos Estados Unidos.
Nessa época os imigrantes protestantes recebiam bastante apoio do
governo imperial, pois eles eram mão-de-obra qualificada que de alguma forma
viria a ser benéfica ao país.
Quando a obra batista iniciou-se oficialmente com os nacionais já havia
trabalhos estruturados de outras denominações protestantes. O missionário
presbiteriano A. G. Simonton aportou no Rio de Janeiro em 12 de agosto de
1859. Em 12 de janeiro de 1862 foi oficializada a Primeira Igreja Presbiteriana
no Rio de Janeiro, com dois membros.
Os primeiros missionários batistas enviados pelos batistas americanos
para fundarem trabalhos batistas no Brasil foram Bagby e Taylor. A cidade
escolhida por eles depois de um período de oração na busca por orientação
divina foi a cidade de Salvador. O missionário Bagby explica em uma
correspondência à Missão Americana (Junta Richmond) os motivos que o
levaram a escolher a cidade de Salvador:
1. Era uma cidade bastante populosa.
2. Era também bastante povoada a região que cercava a cidade.
3. Era ligada por mar com outros pontos importantes, e também ligada a
cidades e vilas do interior pela baía, pelos rios e por duas linhas de estrada de
ferro.
4. Era um campo quase desocupado: enquanto no Rio havia sei ou oito
missionários de outras denominações evangélicas, na Bahia havia apenas dois
presbiterianos. Além disso, aparentemente não havia qualquer obreiro nacional
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na Província da Bahia, enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo, havia além


de missionários, bom número de obreiros nacionais.

A primeira igreja batista brasileira se instalou em Salvador em 15 de


outubro de 1882, com cinco membros, dentre eles o ex-padre da Igreja Católica
Romana, Antônio Teixeira de Albuquerque. A seguir a ata de instalação da
igreja:
Acta Primeira da Secção de Installação da Primeira Igreja
Batista na cidade da Bahia. No dia 15 de Outubro de 1882
da era christã, estando presentes nesta cidade da Bahia,
no,lugar denominado Canella, às 10 horas da manhã os
abaixo assignado, membros da Igreja Batista de Sta.
Bárbara, na província de São Paulo, tendo se retirado
daquela província para esta, unirão-se à Igreja Batista
fazendo a sua installação legalmente. São os seguintes:
Senr. Antonio Teixeira de Albuquerque, Senr. Z. C.
Taylor, Da. Catharina Taylor, Senr. W. B. Bagby, Da.
Anna L. Bagby.

Com a expansão da obra batista foram fundadas as seguintes igrejas:


1ª Igreja Batista do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1884;
1ª Igreja Batista de Maceió, em 17 de maio de 1885;
1ª Igreja Batista do Recife, em 04 de abril de 1886; e
1ª Igreja Batista de São Paulo, em 04 de julho de 1899.

Batistas Memoráveis
Antônio Teixeira de Albuquerque (1840 – 1887) e José Manoel da
Conceição (1822 – 1873) foram dois homens que se destacaram grandemente
por fazerem oposição ao catolicismo tão predominante em nossa nação.
Herdaram os sentimentos anticatólicos dos missionários norte-americanos e
fizeram oposição verbal e escrita à igreja romana. Os protestantes na época
sofreram oposição não apenas verbal, mas também física.
Zachary Clay Taylor (1850 – 1919), jornalista, editor e escritor, mais
propriamente jornalista e editor que escritor. Sua mais importante contribuição
foi a tradução de “A origem e historia dos batistas”, de S H Ford (1886), pois
ele traduz desse livro a Confissão de Fé de New Haspshire, confissão que viria
a se tornar padrão entre os batistas mesmo sem ser oficializada.
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Salomão Luiz Ginsburg (1867 – 1927) pode ser considerado como um


dos mais influentes formadores da teologia batista brasileira. Sua grande
contribuição foram os muitos hinos que escreveu e que vieram a compor o
Cantor Cristão, que teve sua primeira edição em 1891. Escreveu sua
autobiografia “Um judeu errante no Brasil” e alguns folhetos.
William Edwin Entzminger (1859 – 1930), foi o primeiro doutor em
teologia entre os batistas no Brasil. Deu sua contribuição literária escrevendo
livros como: “Haverá Bíblias falsas” (1897), “O poder do alto” (1904) e “A
prática da oração”. Traduziu e ou escreveu 68 hinos, fundou o Jornal Batista,
ao qual dirigiu por vinte anos.
Alva Bee Langston (1878 – 1965), possivelmente o maior teólogo da
história dos batistas. Autor de “A democracia batista” (1917), “O princípio de
individualismo em suas expressões doutrinárias” (1933), “Esboço de Teologia
Sistemática” (1959), “A doutrina do Espírito Santo”, “Noções de ética
prática”, “Teologia Bíblica do Velho Testamento” (1938) e “Teologia Bíblica do
Novo Testamento” (3ª Ed.: 1938).
Willian Carey Taylor (1886 – 1971). Assim como Langston, era leitura
obrigatória para candidatos ao pastorado. Era polemista, mas não focalizava os
católicos, debateu com outros protestantes, inclusive com batistas. Escreveu
diversos livros: “Doutrinas” (1928), comentários ao evangelho de João (1943 -
1945), à epistola de Tiago (1942) e à epístola aos Gálatas (1945). Muito
importante foi sua gramática grega “Introdução ao estudo do Novo
Testamento” e “Manual das igrejas” 5ª ed.: (1957)
Asa Routh Crabtree (1889 – 1965) e Antônio Neves de Mesquita (1908 –
1978) escreveram comentários bíblicos. Dentre os comentários de Crabtree
merece destaque o comentário ao livro de Isaías, escreveu também uma
gramática hebraica (1951) e “Teologia bíblica do Velho Testamento” (1956). De
Mesquita merece destaque “Povos e nações do mundo antigo” (1954), “A
doutrina da Trindade no Velho Testamento” (1956) e “A revolta dos
anjos” (1975).
Merecem menção outros nomes como: Reinaldo Purim (1897 – 1989),
José Pereira dos Reis (1916 – 1991), Delcyr de Souza Lima, Aníbal Pereira
Reis (1942 – 1987), Emílio Warwick Kerr, Alberto Augusto, Werner Kaschel,
Russel Shed, Darci Dusilek, Almir dos Santos Gonçalves Jr., e outros.
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Controvérsias Teológicas
À partir do início do século XX, houve algumas controvérsias que
refletiam a situação e os problemas que as igrejas batistas brasileiras
enfrentavam. Sempre houve uma luta travada contra o catolicismo. Mas houve
também controvérsias particulares, como a questão do princípio da laicidade do
estado. Podemos dizer que se iniciou devido ao decreto de Getúlio Vargas em
maio de 1931 que colocava, ainda que de modo facultativo, o ensino religioso
em escolas públicas. Pastores e intelectuais batistas se opuseram tomando
como base o princípio batista da separação entre a igreja e o estado.
Entendiam que o ensino religioso na escola pública feria o princípio da
laicidade do estado. O assunto foi amplamente discutido no “Jornal Batista”.
Houve uma controvérsia mais administrativa que teológica, nas décadas
de 20 a 40, era a tomada de consciência de que os brasileiros eram capazes
de administrar os negócios da denominação no Brasil sem a interferência dos
batistas norte-americanos. Tal controvérsia, porém, não causou uma ruptura
com a tradição norte-americana.
Através da imprensa periódica foi discutida com os presbiterianos a
questão do batismo, se o batismo conforme a Bíblia é por imersão ou
aspersão. Os batistas, logicamente, entendiam ser por imersão, enquanto os
presbiterianos por aspersão, posições teológicas que permanecem na íntegra
em nossos dias.
A Ceia do Senhor também foi discutida, externa e internamente. A
maioria dos batistas entendia que a ceia deveria ser ministrada apenas aos da
denominação, “ceia restrita”, embora não tenha se tornado uma prática
uniforme. É lamentável que ainda hoje haja quem defenda tal posição.
A discussão em torno da perseverança dos santos foi travada,
principalmente, por Robert Bratcher, através do Jornal Batista, e W. C. Taylor,
por meio de livros. Bratcher defendia a perca da salvação, à partir da Epístola
aos Hebreus. Taylor, por sua vez, defendia a eleição segundo a doutrina
calvinista. Desse embate teológico, Taylor saiu vitorioso, e tornou-se dogma
para os batistas de então que salvação não se perde. Bratcher se viu obrigado
a deixar o Brasil.
A controvérsia teológica mais importante da história batista com certeza
foi sobre a questão do batismo com o Espírito Santo. Provocou o único racha
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na história da denominação. (Aludiremos a este assunto mais adiante,


antecipamos, porém, a posição oficial da Convenção Batista Brasileira a
respeito desse assunto:)
“A crença no batismo no Espírito Santo como uma segunda bênção,
ou seja, como uma segunda etapa na vida cristã, ou seja,
ainda, como uma nova experiência posterior à conversão, não encontra base
nas Escrituras.”

A obra de Renovação Espiritual


No início do século XX chegou ao Brasil o movimento pentecostal
através de campanhas realizadas por missionários vindos do exterior. O
missionário italiano Luis Francescon chegou ao nosso país em 1908 ou 1910.
Presbiteriano, veio ao Brasil com um grupo de imigrantes italianos vindos de
Chicago, Estados Unidos. Ele fundou a primeira igreja penstecostal no Brasil, a
Congregação Cristã do Brasil. Não demorou muito para surgirem outras igrejas
pentecostais, tais como a Assémbéia de Deus, O Brasil para Cristo, Deus é
Amor, Casa da Bênção, Maranata, Cruzada Brasileira de Evangelização.
O movimento pentecostal caracteriza-se pela crença no batismo do
Espírito Santo como uma segunda bênção, posteior à conversão, que capacita
o homem à obediência. Prega a conteporaneidade dos dons espirituais,
sobretudo o dom de curas e batismo do Espírito Santo, que evidencia-se pelo
dom de falar em “línguas estranhas”.
No meio batista, como conseqüência natural do movimento pentecostal,
houve o que ficou conhecido como movimento de “Renovação Espiritual”. Este
movimento teve como proponentes iniciais a Sra. Rosalee Mills Appleby, o Pr.
José Rego do Nascimento e o Pr. Enéas Tognini.
No âmbito batista não eram apenas as igrejas a serem influenciadas pela
doutrina e prática pentecostais, até mesmo o Seminário do Sul, no Rio de
Janeiro foi impactado pelo carimatismo de Renovação Espiritual. Em uma carta
dirigida ao Pr. Enéas Tognini,* o Pr. José do Rego Nascimento faz relatório de
reuniões realizadas naquele seminário com o corpo discente do mesmo e o Pr.
Rego Nascimento e outros. Nestas reuniões os seminaristas foram norteados
por experiências pentecostais. É digno de nota que essas reuniões realizaram-
se sem o conhecimento e aprovação do então Reitor da instituição, Pr. A. Bem
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Oliver. A posterior reprovação do seminário a essas reuniões e ao


pentecostalismo seria apenas o início do que estava prestes a acontecer na
denominação.

O lamentável racha
Depois de muita discussão e brigas internas na denominação, a
Convenção Batista Brasileira designa uma comissão de treze dos seus mais
influentes pastores para estudar e apresentar um trabalho analisando o
pentecostalismo à luz das Escrituras, para que assim a denominação pudesse
tomar uma decisão final sobre as igrejas que vinham aderindo a Renovação
Espiritual. Esta comissão, conhecida como Comissão dos 13, deveria trabalhar
com o seguinte critério: três defenderiam Renovação Espiritual; José Rego do
Nascimento, Aquiles Barbosa e Enéas Tognini; três contra Renovação
Espiritual; Harald Schaly, Delcyr de Souza Lima e Reinaldo Purim; e sete para
julgar; João Filson Soren, David Mein, Werner Kaschel, José dos Reis Pereira,
David Gomes e Thurman Bryant, presididos por Rubens Lopes. Enéas Tognini,
em seu livro “História dos batistas nacionais” alega que o critério acima
estabelecido não foi seguido, no final todos os que não estavam a favor de
Renovação acabaram julgando. Ademais, nem Enéas Tognini, nem José do
Rego puderam levar adiante seus trabalhos devido a outras atividades. Segue
a seguir alguns parágrafos, na íntegra, da “Declaração Final da Comissão dos
Treze”.
1. “A crença no batismo no Espírito Santo como uma segunda bênção,
ou seja, como uma segunda etapa na vida cristã, ou seja, ainda, como uma
nova experiência posterior à conversão, não encontra base nas Escrituras.”.

*TOGNINI, Enéas – História dos batistas nacionais. 2ª ed. 1993, Convenção


Batista Nacional, Brasília – D. F. (p. 21).
2. “Plenitude do Espírito Santo” não é o mesmo que “Batismo no Espírito
Santo. E, antes, um estado espiritual ao deve e pode chegar o crente, estado
este que se caracteriza por inteira dependência e obediência à vontade do
Espírito Santo de Deus e pela capacitação para a realização de Sua obra.”.
6. “A ênfase dada à doutrina do batismo no Espírito Santo como sendo
uma segunda bênção tem originado os seguintes abusos, que, sinceramente,
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deploramos: 1) A realizações de reuniões que se notam os mesmos erros


próprios que de reuniões pentecostais, isto é, a confusão no ambiente, a
gritaria, os descontroles físicos, o falar línguas e outros excessos de
emocionalismo. 2) Uma atitude de orgulho espiritual, que não quer admitir
opiniões opostas e que classifica de carnais e mundanos os que não participam
das mesmas emoções e experiências. 3) Tentativas ostensivas ou veladas de
proselitismo entre outras igrejas.”
A referida comissão deu três recomendações, transcreveremos a terceira.
3. “Que as igrejas e pastores que se tenham
afastados das doutrinas batistas e se aproximado das
doutrinas pentecostais sejam convidados com todo o
amor a um reestudo de sua posição à luz do parecer ora
apresentado. Caso persistam em manter pontos de vista
contrários à posição doutrinária sustentada pela
Convenção Batista Brasileira, sintam-se à vontade para
uma retirada pacífica e honrosa, em benefício da paz da
causa de Deus. Tam recomendação se limitam àqueles
que fazem de suas convicções divergentes motivo de
atividade ostensiva, provocando inquietação, confusão e
divisão.” São Paulo, 10 de Outubro de 1963
a) Rubens Lopes, Presidente
Werner Kaschel, secretário
Achilles Barbosa, com restrições
David Gomes
David Mein
Delcyr de Souza Lima
Harald Schaly
José dos Reis Pereira
Reinaldo Purim
João Filson Soren

Dessa forma, pela falta de tolerância e compreensão e de modo talvez


precipitado, houve um racha que poderia muito bem ter sido evitado.
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Referencia Bibliografia
AZEVEDO, Israel Belo de – A celebração do indivíduo: a formação do
pensamento batista brasilerio. São Paulo: Vida Nova, 2004.
Historia dos Batistas <http://teologiaevida.blogspot.com/2011/01/historia-dos-
batistas-nacionais.html-> Visitado em 16/8/18, as 10:50h.
Manual Básico dos Batistas Nacionais. 2ªed. 1986, Convenção Batista
Nacional, Brasília – D. F.
TOGNINI, Enéas – História dos batistas nacionais. 2ª ed. 1993, Convenção
Batista Nacional, Brasília – D. F..

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