Sei sulla pagina 1di 112

WILSON LUIZ' GUESSER

FRAGILIZAÇZO POR HIDROGÉNIO


EM FERROS FUNDIDOS NODULARES
E MALEÁVEIS PRETOS

Tese apresentada à Escola politécnica da


Universidade de SSo Paulo para a obtençiio
do t Ítulo de "Doutor en\ Engerlhal'ia''

aRiE:NTADOR PROF. DR RENÊTO ROCA'lAFIEIRA

S:ío Paulo
1993

) :) ;l ! \ .:
A t3 R A 1) E: (= 1 1q E: N TOS

âo Profess;or Dr. Rc:nato Rocha\ Vic'ira pela orientação, estíntulo e inca--


t inlável cooperaçlío no decorrem' deste trabalho.

âos integrantes da equipe quc? realizou este trabalho:


Téc. lvo Baun\er, Téc. Daria Bater e Eng. (M.Eng.) Luas Carlos (3i.icdcs.

âos técnicos do CPqD da Fundição Tupu S.A. pela valiosa a,judo na rea-.
l izaçgo das e){per lênc ias.

b sita. EI isabeth Cordeiro Jo:ío pela datilografia dos vários te).{tos.

b Diretoria da FI.indiçan Tupy S.íb., por ter apoiado a realização dest:c-


trabalho no âmbito da Enlpreaua.
R E s tJ iq a

Apresenta--se um estudo sobre fr as3ilizaçXo por hidrogénio em


ferros fundidos nodulares e maleáveis pretos.
O trabalho eytperinlental envolveu ferros fundidos nodulares e
maleáveis pretos con\ diferentes microestruturas (ferrita, permita es-
feroidizada, ferrita + permita, pei"lira com fases intercelulares), in-
troduzindo-se hidrogénio por decapageme por carregamento catódico.
Os resultados eltpei"imentais permitiran\ verificar que a in-
trocluçiío de hidrogénio favoreceu a ocorrência de Díodosfrágeis de fra-
tt.lra, modos estes que a mica'oeste'atura tenha tendência a apresentar
('Futura por clivagem em ferrita e permita, e futura intergranular €1fi
n\ateriais ferrít icos nos quais pr'oporcionou-se a segregação de fósforo
para contorno de gr:ío). As trincos de clivagem bemcomoas áreas de
fr'atura entergranular tenden}a situar-se en}torno dos nódulos de gra-
f'it:\. âs. aviclências e).{perimc'fetais inclican} qlie a locali=açEío prefererl-
cial de tt"incas de clivagem e de ft"atura intergranular junto aos nódu-
los de grafite seria devido principalmente ao aci.inIBIa de hidrogénio
provocado pela concentram:ío de deformação plást ica nestas regiões.
Des;te ntoda, eni ferros fundidos nodulares e maleáveis pretos,
devido ao efeito de concentração de tensões causado pelos nódulcls de
grafite, t?mcondições de introduz:ío prévia de hidrogénio e seguindo-se
R solicitação mecânica, a distribuía:ío prévia de hidi'ogênio en] inter-
face:s ou contornos de ergo nSo ser ia o fatos preponderante na fra9ili-
zaçKo por hidi'ogênio <i»odode fi-atura e localização de trincos).' Os
efeitos principais seriam a concentração cle tensões e de deformaç3e:
junto aos nódulos de grafite, a comer ibuiç:ío da matriz en] distribuir a
tleformaç:ío plástica e a tendência da microestrutura à ocori'ência de
nleca1lismos ffágQinu de fi''atura.
Combase nestes resultados s:Ío apresentadas sugestões para a
seleç:o de ferros fundidos para aplicaç8et3 envolvendo a presença de
r'í i cl r c)g ên i o .
A B S T R A C T

â study carried out on hyclrogen embrittlemc.nt In duct ilc


casa irons and blackhear t malleable Irons is presented.
The e}.{periments Hera made watt-l ductile case irons RRrd
blackheart n\alleable irons with differant microstructures (ferrete,
spheroidized pearlitc, ferrete + pearlite, pearlite with intercellullar
phases),
phases), the
the hydrogen being introduced bu picllling and by cathodic
c h arçtin g.

The resulta obtained have shows that hydrogen prometes


the occurrence of brittle modos of fractura, whose modos the
nlicrostructures had a tendency to present (fractura bu cleavage in
fcrrite and pearlite, and intergranular fractura in ferritic materiais
in which the se9regation of phosphorus to grain boundaries was
pi'omoted). The cleavage cracks as well as the intergranular fractura
arca wc:re mora prone to forno around the graphite nodules. The
e).{perinlental evidencels show that the prefered localization of thc-
cleavagc? cracks and inter9ranular fractura around the graphite nodule=
relsi.ilted mainly fron\ the &cci.tml.tlRtion of hydl''open caused bu thc
concentration of plastic defot"nlation in these áreas.
Thus, in diictilQ case ir'ons and blackheart malleable irons,
blue to the stress concentration effect causecl by the graphite
rtodules, undcr condititons of previous introdl.xction of hydrogen
followed by the mechanical stress, the previous distribution af
hyclrogen at interfaces or gr ain boundaries wou](] not be the maia
faca:or in hydrogen embrittlament (fractura nlode and locali=ation of
hudrogen in(ii.tccd cr'acks). The principal effects would be the
concentration of stres;es and plastic deformation near the gri\phite
nodules, the contFibi.ttiot't of the matril{ in rt:distributing local
strains anel the tendency of thc nticrostructure to the occufFçrlcc of
brittle fractura mechanisms.
Elasecl on t h i$ sti.tcly $onlc} su99cstions are incJicatecl for
the sel(:ct ion of case prol)s #'or applications whel'e hydrogen is
f'rcsent .
E:r r a t ix

âgi'aclec i meritots, ;.!9 pürági"afo t)lide se 18 "rcalizo}.i este", leia-se


"collübol'c)i.l rlest Q."

p-3, item\ 2.í.í, 5Q lirlf)íx: {)nclpSH lê "formixçKo de l)idretotl; qi.le


rede ttl a tenüciçlade", leia-se "formal:ío de hlclretos que reclu;cm í
t:enaci(Jade(cm Ti, Nb, Zr, nKo cm aços)."

3) p-íO, itens ;:«:?, 7Q ]inhn c p-(P2r referência nQ 2t]] onde:


"Beaclletl", lei ::\-!sc: "Beachem "

4> p-í8, it:em 2.4, 2Q parági"afo, íg linha oncJe $e lê "SC'qi.tCt'll:i a" ,


le i a«-se "seqUênc i a."

P- Í 9 , i.Í l t: i l\10 PRI'ágl'&for 12Q ] i r\ha: ori(]e $e lê "l<i.lh l " , leia--sc


"Kiihl"

6) p-24, Últ:ima l unha onde $e lê "(450, ", laia-se "(450QC:,

7) p -27, l.g linha e él9 lint)a e p t1)5,i.ílt imo parágrafo, 4g linha e ó9


linha onde se lê: "velocidade", leia-se "taFiü de def{)rniaç:íc}."

t3) r}.5í e p-52, figuras 43 e 44: as fc)tos das fugi.ll'as 43--a e 44-«bes
t :ío t r oc idas .

?> P-63, 1e9 rtcla fila -fig.68: Ollcl $e 'lc "E)ailclas t] e--foi' ]]iaç ac) f l G i ]a
s;e ' lula\rl(Jas cle defc)i'maça(i)-"

IQ) p-74, legenda da fig.í37: oFicIa se lê "Trincos secunclá--", 'Iria-se


'Trincos secun(]ál"ias na l)c:rl ita (c)."

1.1) P.ÜO e P-t3ír fi9ui-as 94 c: 93: onde se lê "Inicio tle fol-maçH{) (ie
a[véo[o!: en\ t:orrlo (]a grafite", teia-se "Desco]amento c]a intç;:t-face
grafite/nlat:i''i= Ji.indo a a'lgurts n6dulos."

1 2 ) r) . 8:1), 3Q parágrafo, i.39 1 inhn: onde?se iê "2,70Z", lc:ia«se


"2,60%."

i.3) p.94. Referência n9 33. Vehoff, f{. & Neumann, l:*. llydi'09en cl'iÀcking
of single crystals of Fe-alloys« Itl: f.IYI)R06EN l)E(3Rât)âTION Of: FEl?-«
NAUSâLLOYS. Nolies Publ, New Jerscy, í985, p- d)t36--7íl.
S U M .á R l O
PÁG

1) 1NTRODUC30 l

2) REVISÃO DA LITERATURA ?ÍqTUIR éi . . . H H B' n H H


3
2 l Principais efeitos do hidrogénio em aços:.. 3
2 í.í - Formas dc danificam:ío por hidrogénio......---''-. 3
2 í.2 - Transporte do hidr ogênio na estrutura... ...-------. 3
2 í.3 -- Localizam:ío prof'crencial do hidrogénio na microes--
t: rut ura . . . . . . - -----. 4
2 í.4 - Efeitos sobre a deformam:ío plástica, em aços....... 7
2 1.5 - Efeitos sobre a fraturn, em diferentes microestru-
ti.iir EtSliKnn ann nnnnRlnnn nnnnln nlnol nnlnnnunlnlPnn 8
2 2 Modelols sobre o mecanismo de fr agjll izaç:ío por hidi-ogênio.
2 3 Efeitos do hidrogénio t:m ferros fi.indidos......---------. Í3
2 3.í - Ensaios c?n] água......--- . '-----'- ----. Í3
2 3.2 - Ensaios con\ introdução prévia de hidrogénio.....--.
2 3.3 -- Interaçiío do hidrclgênio cora as pare Ículas de grafite
2 4 Futura en\ ferros fun(lidos no(iulares e maleáveis pretos.. Í8

3> PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL 24

4) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 29


4.í - Matriz feri-ética.....---- --------.
4«2 - Matriz de permita esferoic] i=a(]a.. . . .. 46
4.3 -- Matriz de ferrita + perlita. .. . .- - ------ - -.
4.4 - Mata i= perlítica, com cara)onetos e fosft:tos int arca:lula
r e$.. 79

5) DISCUSSÃO 83

Mau-i: feri"ít ica. . ... ." - - - - -. 83


Matriz (]e t)ermita esf'ertJi(] i=a(]l
Miatt"i=: (]{ fcrríta + pei'lit:a..
Mau-iz Pcrlítica col» fato(:ts ir\tc 8=
Dil3ci.tssRO ger a l...

6) CONCLUSÕES R U n ll n n n U R H nHnUaH 89
ltnfer ênc ias 13itll i ogi-áfic as 9i
Lista de Figuras.. 98
Lista de Tabelas..
1} 1NTRODUÇ30

Os fclrros funcliclc)s; noclulttres e mtxlc.:ávc:is;, ti\mbént dc:nomlnitclo


de ferros fundidos di.leais, têm sitio cspccificixdos para muitas aplica--
çtíes de rc-:sponsiabilidaclç:, ÇJc:ri\lmc.:nte sabe;titl.rindo compor\ente.:s;
cte: aç:o
forjado ou Func]ida. ])(:ve-t3e it;to ao !seu nicnoi' ci.Isto dc PFO(]i.tç:ão e ao
crescente desenvol\.'imenso cle class;c.:s cle ferros; fundidos Q de prece ;sos}
dc fabricam:ío ql.ie ot in)izani st.l&s pi'opi' leda(]es.
Ellntrc:tanto, a c).{c:nlFlloclo qlie:..oc:erre em aços;, tan\bén} os fc.'r-«
1"0s' :fttnd l(]os pocJen\ t(:i' si.lz\s pi'opep ic:cladê'ç} lllecixr) }cixs i'xfctadas l:}(:)i' i»cca-'
sismos cle frixçlill izaçiío, que geralmente s:ío dcviclos Ê\ prc:seda:L cle fi\!;es
indesejáveis (carbonetos, fosfatos intercelular es, ii)c fusões), morro"«
logra e distribuição inaclequaclatcle fases (gratuitas degenere\clãs, ê\li-
nhamento de nódulos de grafite, f'lotação (3e gi'afina), ou ainda Rci.ílllulo
cle ellententos que reduzem as Forças cle cães;ao Q causam sensível rc:club:ío
da tenacidade. Enquanto nos dois primeiros casos a identificaçEío por
meta[ografia ética ou de VRrfcc]i.tF&é gera]]ntente pose;Íve] (í), i\ fraç]i-
li=aç:ío por decoes:ío (scgregaç:ío de fósforo para contornos de gr:to,
fragilizaçgío por hiclrogênio) somente pode ser identi Picada pür técni-
cas n\ais sofisticadas ou por meios indiretos (2-3). Destaca-se assim a
importância cle sua preveni:ío, seja durante a procluç:ío dos cor-iponéntes;,
seja en] sua utilização. O presente trabalho é pai'te de uma linha de
pesquisa qi.ie estuda QS diferentes nlecanisnlos de frEtgil izaçKo elos fer-
ros fundidos, objetivando-se caracterizar a contfibi.lição de variáveis
à ocorrência de frágil izaçgo, em F)articulli\r elos patrâmctros n\icroestru-
turais e de processamento, de n\odo a possil)ilitz'lr a aplicam:ío de fer-
ros fundidos em solicitações cada vc'= mais severas. [)esta mano:ira, o
principal enfoque desta linha de pesquisa é o tecnológica, e é nesta
orientação que se baseia o presente tri\bRIlho.
â literatura registra poucos estudos relativos à Fragili;:a--
çHo de f'cr ros fundidos por hidrcl9ênio, e apesar do grande rlúmero de
trabalhos publicados sobre os efeitos do hidrogénio em aços, inclulsivc
na ] éter atura brasileira (6-«í2), a trartslosiçiío clcstes resultatlos para
os ferros fundidos apresenta dificuldades, dada a presença de grafite
e a maior quantidade de' solutos nos ferros furldidos, em particular clo
silício. Tendo-se esses aspectos em vista, inicia-se assim\ a revisão
bibliográfica cona o e).:ardeelos prirlcipais efeitos clo hidrogénio em
aços, bem como os mecanisn\os propostos sobre frágil tenção por hidrogê--
nio. Seguem-se então as informações da l iterz\tara sobre os c:feitos do
hidrogénio em ferros fundidos. Conclui--se a análise bibliográfica caril
a revisão clo processo de início e propagam:ío cle trincos em fc:rios fun-
didos nodulares e maleáveis. Este conjunto de informações conduziu à
fornlaçiío cle uma hipótese de traje\lho, de que a$ partículas da grafite
reprç:sentariam locais de Rci.ÍMI.llode hidrogénio ("trapo"), de Díodoquc
ã{ rüatFiz Junto às part ículzlE; clc 9rafita E;c.'Fielrlart: iculi\rmc:'nte:,clarlif'i--
cixda pela aç:ío do h idrogênio.
Outro aspecto a considerar é o de' que contFtone:r\tescle ferros;
fi.in(lidos s:io coMurileRtee}.opostos ao hidrolJênio cn\ tratamentos !3i.ipcl'fi"-
ciais}, coFílci em ap] icz\Gelo de revcst }rüantos} c.: ]c.:troa ít ices c em clacapaigerü
ácida. Eventuais danos devidos ao hidrogénio localizam-se numa cantada
superficiitll, sendo importante o conhecimento do coritpoftan\anta do com-'
potente nestas condições. O procedimento e}.{perimental foi erltHo plane-
jado para caracterizar este t ipo cle situação.

i
No tuba:lho e){pclrintc'fetal realizado estudaram-se então os
efeitos do hidrogénio em diversas microestri.ltul-as, com especial êrlfnsn
nos materiais ferrít ecos e ferrít ico-perlít ices, caracteri=anclo-se va-
riações nas pi'opriedades mecânicas e no modo (]e frztt:ura.
Na cliscuss:ío elos rc.'s;ultaclos procurou-s;c-:tcr presente: t\ z\fir--
macho de Oriani (í3), que der\opina o hidr09ênio comc]o "frügi]i=.:a(]oi'
versEitill", Q que torrla senlflre presente o desafio de elucidar quais cil-«
racter'ílsticas} tio hicli'ogênio pi"aclominan\Ri.INdado ct.=nario. Deste nto(io,
as c:onclus3c's obtida\s sido apc-'na\s; rigorosamente válicli\s} dentro elos; li-
mites das condições e}.{perimcntais empregadas. É claro que elsta restri--
çKo é apl iciível a quzllqi.ler trabi\lho e){pc:rinlantal, f)ore;m é partia.tear-.
mente: importante em esti+dos sc)bt'e fragi]i=açKc] flor ])i(]rngênio. Tc.anta-«
uvas cle c:;tabelücimc-'nto de: um rüoclc:lotc.dórico único tênt eshz\l"ri\clc} nz\
ocorrência (]e resultados e}.{perimentais aparentemente conflitantet:, o
que rc'sultou na aflrmaçSo de unt f)e!;cluisador, citado por Loutt)an (í4),
de qi.le a literatura é "extensa, corltraditória e confusa".

2
2) REVISÃO DA LITERATURA

2.í) PRINCIPAIS EFEITOS DO HIDROGÉNIO EM AÇOS:

2. 1. Í FORMAS DE DANiricAç80 POR HIDROGÉNIO:

Pode--se agrupar os danos causados pelo t\idrcJ9ênio em 3 for


mas F)r inc lpais (í5)
fc)rma\ç::(o de poros ou t:rinc:;\s devido à re.'comhiHRçgcl clo hiClrOÇJO
r\io ou reaçac) c:om cai't)or)c3;!
fora:\ç::ío cle t)iclretos que reduzcoma tenaz:icladc;
nucleaçiío e crescimento de trincos favorecido pela hidrogênin
na presença de tens:ío.
Esta última f'arma cle clanificaç:ío, clacla a $ua complebtidade,
tem sido olJjeto de muitos trabalhos e será também a abordagem do pre-
sente' estudo. â manifestam:ío prática mais importante desta forma de
dano é a fadiga estática (OI.l futura retardada), podendo ser também\i
idem\tificacla em ensaios de traí:ío ou fle}.{So, sob baia-ias vt?locidaclc?s,
ou airtcla em ensaios de fadiga (16). 1)e qualql.lt?r mc3do,a variável tempo
é importante neste fenómeno, como será visto no item que se segue

2.Í.2 TRANSPORTE DO HIDROGÉNIO NA ESTRUTURA

ê forma das curvas (]c fadiga estática (figura 1) n\ostra que


a fragilizam:ío induzida por tticlrogênio depende da tüntpo de aplicêlçgo
da cat"ga, sugerindo que fenómenos (]e &ci.ÍR\i.l]o(]e hidrogénio devam elstar'
envolvidos. Medidas de resistividade mostram que o crescimento da
trinca ocorre por reiniciar:ío repet it iva de trincos na frente da trio--
ca prévia, e li9açKo com a trinca principal (í7}. O$ Intervalos cle
tempo para reiniciar:ío da trinca estariam relacionados à difus:ío do
f)idrogênio induzida pelo campode tensões na frente. da trinca (í7, í8)
e ao tr ansporte por movinlentaç:ío (]e (discordâncias, localí=ando-se o
hidrogénio na regi:Ío de máyíin\a tr ia)iial idade cle tensões e promovendo a
nucleação de uma nova trinca (í€3).
O transporte de hidrogénio por movimentam:Ío cle discordâncias
foi comprova(]oeliperimentalmente. verificando-tse qi.le, em amostras pre-
vianlentc' carregadas com hidrogénio, a deformam:íaplástica ocorre si-.
multaneamente com a eliminam:ío (Jo hidrogénio (19); além diviso, em
amostras sem introdução prévia clc?t)iclrogênio, observou-se que, se a
deformaçÊío plástica ocorre dui'ante t:yiposiç:ío ao hidr'ogênio, a difl.tlsi--
viclaclc apê\rc-:ntc. do f)iclrogênio Ó a\l.inlantaclat,o que é atribuída ac} fiou
transporte por discordâncias(í9,20)..
11;egundo Lout:har} et all (í4), a concentração cle hidrogénio
por (]ifi.lsEío seria. preponderant«:. t:nl con(iiçííes (]c estado triix:.{ial dt.:.:
tcnstíecu e: bai).{as}vc:locicladç:s clc: s;ol icitaçêío, enquanto a concc:r\traí::ío
de hidrogénio por niovimentaçEíode (]iscor(]âncias ocorreria em situações
cle altos rlívc'is de: tensão, sendo porém tambématuante em maiores ve:lú-
cida(]es de sol icitaçgo do que a concentram:ío por dia.tls:ío.
Vc:rifica-se aç;sim blue oc:erre transflorte dc.:hidrogénio ni\ mi-"
CFOEt;tfi.ttuF&durante a sol icitação mecânica e o proct:ç3sode futura. â
r)rede:upaçãío que se siegue é Q acúmulo de hidrogénio, assunto discutido
a Se9i.llr N
/r--4tMln DE RESTS@NclA[M.UHADO

SUPERIOR

-LIMPO Dt FR»LURA

Ê
-llxÜo CKáicp. INFERIOR
(UMirE OE rAoiG\ ESTÁTICA)

TEMPO OE FMTUM ( h )

FIGURA Representam:ío csqi.tRR\át ica das características de fraturix


retardada induzida por tliclrogênio (17).

2.í.3 - LOCALIZAÇ30 PREFERENCIAL DO HIDROGÉNIO NA HICROESTRUTURA


("TRAPO")

A interaç:ío do hiclrogêr\io conaclefc:itos conto l&cl.inRSe clãs;-


cordâncias t(:m incent içado n\oitos pesquisador(=s a apto'Fundarentcsti.talos
de interaçHo hidrogénio/defeito, considerando quemqualquer alterEtç::ío
do ret iculado perfeito do metal potle representar um "filiados" ("trap")
para o hidrogénio (2í-26)
Uma interaç:ío r\idr 09 õn i o/fi).:aclür Pode ser desci ita pclr
( 21 ) :

FI + F i }.: H Fi>

Para i.IRIAreaçSo deste t ipo, vale (;!í)

NHF il! FqH EB

(Y NF i }.:-t]F]F i }. kT

Nl-lF i }: den cidade de ].{ fi>ía(]o


densidade cle H em soluç:Ío
NF:i >í (]enlsi d ade cle fiyiador
clens;idade dc sít ios; cle $olvcíitc nü rct iculaclo
q número de sítio)s de fiyiaç2Íü por fi}(a(]or
ni.ímero dc s;ítios iRtcFstic:iitis; por ataRIa ctc:siolvente
€ energia de ligação(entalpia) entre o fi):odor e o hidrogénio

4
Na figura 2 pode-'se viela.tE\li=ê\t a rc'laç:ío entre Ell) e outros
parâmf:Eras tc:rmodinânticos que cixractcri;=am o hidrogénio no metal. Na
tabela l sSo apresentados valorc:s cle E13e de NFix (2í). Uma mare'ira
de classificar os fiyiadores em fracos, n\odeia(]os e fot"tes é comparar
a sua energia de ligação com cl hiclroçiênia (E]]]) com o valor cla 60
kJ/itio[, cerca c]c duas vezes a cnta]pia (]e solução c]o hidrogénio no }»e-«
tal {ES = 29 kJ/mo1)(24). A importância desta classificam:ío clt;tzt em
qi.le, di.tl'ante a (]e.f'orn\achop láEit icix, certos fi).{ixclot(:s tt=riam compor'ta--
mento irrevers;ível, i!;to é, il vc.:loc:iclatclç:clc escztpe cle tttomos cle: hiclro
génio é menor do que a ve]ocida(]e de capta.ira. Estes Fi).dadores irrevcr
cíveis podem atear tanto como sorveclorcs cle hidrogénio, proclu=inclo s;í
tios (]e fragili=açEÍo, ou ainda, !3c-:si.l& ç;;xturabilidacle é baia.:;;t, como
siorveFc[aur'os inócuos blue evita\m o ixc:i.ÍNu]o e:moutros ]ocz(is c]c-:i\]to po--
tencial para f'ragili=açSo. assim, por e).:emplor precipitados incocren'-
tes sgo fib:odor es f'ortes (EB>é)OkJ/mola e cle i\lta saturabilidade es-
pecífica (alto valor de alfa), representando locais cle alto risco cle
fragilizaçSo <24}.
Fil:odores mocleraclos e fraco!} apresentariam velocidade de
escape de hidrogénio superior à de captura, sendo então considerndot;
reversíveis (solutos, lacunas, clisicorclâr\clãs, precipitactos coerentes)
De acordo con\ este modelo, os locais de nucleaçKo de trio
cas e o seu percurso ser iam cleterminaclüs pela capacidade de ci\Pleura de
átoi»os de hi(]rogênio que os fi}.{atlores fortes terian}. A cabe:la ll
apresenta entro a contribuir:Ío cle vzÍrios aspectos; microestruturais se--
bre a localização e o percurso da trinca. [)este Díodo,segundo Cii])a]a &
De Miglio (24), !;cria cle se esperar blue n\ateriais com grande quantida-
de de fi){adoi"es t"eversíveis dificilmente apresentar iam trincos enter
faciais. Este n\asilo resta lendo poclerii\ s;er obt ido com unia itlta densida-
de de fiF:adoi-es irreversíveis, de baia.{a saturar)ilidade el31)ecífica
(24)
MHR

-t
H

i/2 b (g)
n)ODOR
1/2 HZ (ads.)
MODERADO
H (ad;.)

nXMOR
FORA

FIGURA 2 [)iagrarüa c]c: energia F)otc.'ncia] pari\ o hidrogénio r]o gás e


dissolvido no mc:tal. Ela é a c-:nergia da aclsorç:ío e Em é a
energia de mis3raçgo(]c) hidrogénio no reticulado (:'7kJ/mol)
( 2 ]. )
TABELA l CaracterÍst ices de filiadores, en\ ferro alfa (2í)

X
l l l
l
l FIXADOR l E13 {k J/mol) l NFix (nt-3> l
l l l l
l l l l
l
l Solutos intersticiais (N, C)
l
l 3-ÍS l
l
l
l
l l
l
l Átomo de Si l
l >20 l l
l l
l
l Atar\o de Ti l
l l l
l l l l
l Lacuna l l l
l l l t
l Campo de tcns3es elásticas de l l l
l
l
t discos"d. enl cunha l
l l
l
}

l
l Núcleo de discordância eDt t)él ice l
l 20-30 l
l
l
l

l
l
Núcleo de discordância mista l
l 59 l
l
l
l
l
l
í/2 H2 {gás/pürosidade} l
l 29 l
l
l
l
l
l
l
l Contorno de urso l
l 59 l l
l
l l
l
l Super'fície livre l 70-9S l l

l
l Intei'face alfa/AIN l
l
l
l
l
l

l
l Interface alfa/Fe3C l
l 8/ l
l
l
l

l
l Interface alfa/TiC l
t 96 l
l
l
l

TABELA ll Classif'icaç:ío dos fi>iadores ("trapo") (24>

iK n HiB n9 nHnH .)e ennn n .Uen..= +n+=n- --=-1)(.

l FIXEI)OR l Natureza dos [Susc ept ib i] ic]ade ]


i l f i).dadores ipot" futura por ll :
!---------.---------:
IÁtotlios de soluto, llnteraçSo com fl Indo é .Favorecido ol
Inticroporos;idades, :fraca/n\oderada ltr incantetnt o por l
lcontornos de pequeno IReversívt:l iinterfaces bem de-:
lângulo, discordâncias,: Ifin idas. :
lprecipitados coerentes!
: nP 0e numa elPenee n;

iMicrotrincas pré- llnter acho for te :É .favorec ido o ;


la}.{istentes e em pro- lcom H :trincanlento por !
lpag&çSor contornos de llrrevcrsível iint erfaces qi.le s:íol
Igrande ângulo, prec i' : Ifiyíadores irrever- l
ip atados e interfaces l lsÍvais. l
lincoerentes i
)( -H B.« -.e.+H n» -» +.H -n ++0 +» ++= en -.e -n .» n -n +.H += +H 0+H H= +-0 -= e.n -.e '+.e."e -)( '» -= .... .-. -= == -» ..n 'H .-. .n. -n -n ..n -n - =" -.e x.

Tambéma sensibilidade cla joga à frágil lzaç:ío por hidrogénio


seria influenciada pelo tipo de fibiador e pela sua densidade. f)ara
tanto, f'ressouyrc & Bernstein (23) clãs ificztn o$ fi)-íadorc?s cm 4 ca\-
t (=g or i as =

i) reversívc.:is} roóvcis: cllscorclâncias


ii) reversíveis tipo 1: apresentam energia de ligaçEío como hidr09ê
nio menor qi.le as de discordâncias. Eltemplos: átomo de Ti em so-
lução, coRtOfriO de pequeno âRgi.tlo«
revê?rsiveis tipo 11: af)robe:ntzxm c-:neraia clc: l i9aGao com o hidrogé-
nio t;uperior as de discordâncias. E)templo: contorno de gi-ão.
i o) irreversíveis:
rraversíveis: El13>60
El13 >60 kJ/mol.
kJ/mol. Eltc'mF)lo:
Eltc'mF)lo: precipitado incoerente clc
TiC.

6
Estas autor es (25) clesenvolverE\m ent:Ío un} modela, cz\ractcri-
zando a variixç:ío da concentrixç:ío de hidrogénio nos diferentes fi)dado--
res conao tempo de ensaio ntecânico afigura 3). Umahipótese neste mo-
delo é de que nHo ocorre saturação dos fi}.:adoi'es irreversíveits, o nua
restringe sida ap ici\ç::ía a ;istcnli\s com esta carac:tc.:mística. Uma clãs
conclusões é a de cine somente o$ fi}.:odores irreversíveis rjodün\ ini«-
dar unia trinca, pois some'nte nestes locais o tecia clc hidrogénio au-.
n\anta. Deste nlo(]o, un\a diga ccJhibai).(a sensibi]idade ao hidr09ênio (]e«
veria apresctntar fi).{aclorc's forte.:mente irreversíveis, clistrit)uíclos} t)o-
mogênc:ae finamente, e bai).{a densidade de fi).{adorcs reversíveis (pal-u
diminuir a concentram::Ío inicie\l cle hidrogénio) (25, ;.}d))

EMPA DE ENSNO

FIGURA Variação cla concentram:Ío de hidrogénio em Fi)dadores con\ o


tempo de ensaio mecânico, segundo modelo cle Pressouyre &
E3er nstein (25).

2.Í EFEITOS SOBREA DEFORMAÇÃO


PLÁSTICA

Verifica-sc' pelos res;untados da literatura quc o hiclrogênio


pode causar tanto reduz:ío da tens:Ío para escoantento (27,28) como au-"
mento desta tensiío {27,29), dependendo das condições e)-perin\estais ent-
pi'ega(íasr tais como teor de solutosr tela\peratiJI'&, CRct"i.l&DIQnto
pl'evior
etc {27,30,3í)
Elites resultados sKo e).aplicados por Kimura & Matsui (27) co-
mo devidos à contribuição dos seguintes efeitos do hidi'ogênio:
a móbil leia\cle dita cliscordâncias} em t)él ice seria RurilQntzkdR;
(]iscor(]ârlcilacs com alga.In) con)p(:)il(:nteen) curlha tel-iam si.l& n\c)b i l i d ix(J€
cl i nt i nu í da ;
a interaç::ío do f{ con\ certos; s;olutos (Ti, C, N) reç;ult:aritt ç:n c:ünlP l e)'
}Í C)$ Ç3
(3ll t.lt 0 '-.F{ , tlue} agjl'ian\ como l)arreirixs à nlOVimentaç$ÍCJ dc d itscor
dânc ias}.

ósslim, à t=c:mperittura ambiente, a deformam:Ío plástica nos} cts-"


tágicJS it\iciais é gera]nlente contro]ada pt:]a mobi]ida(]e das discortlân--
cias} em hélio:e, de modo blue nestas} condições, em fc:rro puro, o hiclro
génio provc3cariix amc)]ecimento (27). Já na presença (]e certos !solutotK
(Ti. C, r,l) vcrifici\-.se que o f)iclrogêrlio resullta em endurecimento, qua
é tanto maior quanto maior for a interna:Ío do soluto (por eli- Ti) com
o hiclrogênio {27)
7
Outro efeito imporá:itnte clo t)idrCigêHiO e' provocar e:E;corre'çla"
mento planar (30,32,33). Isto seria devido à dii\iinuiçHo da cllergia de
defeito cle empilhamento (30,3a}, ou ao acúnlulo cle hidrogénio c.)mcertos
planols Cíi.2), tornando o etscoi'r(filamento mais difícil nestcts plixnols
(33}, ou ainda, se9i-lrlclo Paxrk & Thomp!;on (34), E\o fax.'orc-:clmerlt:c} clo c:s-
coi"i'(:çlaíi\(hiato enl cet-tos Fllanosr $(::gljl'ldC) o i)lc)d(:llo (ie defoi'n)açn(i) laca;tl i
cada. Este últ:ima efc-:ito s;c:riix rcsf)nn ;ável pc-:llzinl.lclc-:a.ç::(o
cle trinc:a
em aços perlít ecos elsferoidi=:xdc)ts (34)

2.Í.5 EFEITOS SOBRE A FRITURA, EM DIFERENTES MICROESTRUTURAS

FERRITA

E.m nlonocris;ti\is dc: fcfrro alfa, cle E\lta pureza, Kimura &
Matsui <27) verificaram que, cclnl a intFodi.tç:ío de hidrogénio, a fraturià
passa de i\lvéolos para cliva9eni Tcltc.Íman & Robertson (33) tatnlbém rc'--
9istraran\, com monocristais de Fc--3ZSI, formal:Ío de fr aturals i:lor cli--
vagem induzidas pelo hidrogénio.
E[mferro a] ra po] icris;tz\] ino, a frzttura pode alterar -sle, sino
a avião do f)idrogênio, de alvt$ulos para clivagem ou intergr&rli.tlãf
(34,37). A clivagem, com hiclroaênio, tende a seguir, segundo alga.lns
autores (í3,35,38), o plano usual de clivagem da ferrita, ot.l seja,
CÍOO), enquanto en] outros trz\t)alhos (20,30,37,39,40) registra-sie cli-
vagem nos planos ClíO} e Clip). Como estes planos corresponden\ aos de
escorregamento cla ferriti\, a c:livagenl c?mitnostras contendo f)iclr09êrtiü
é denominada de decoes:ío no plixno de escora-egamento(30}. As fratui-as
intergranulares ocorrerian} quando, z\lém cla hidrogénio, também ea=tives-
sem presentes P,S e outros nleta]Ói(]es (37), sendo o efeito dRIBLesele-
mentos aditivo ao hidrogénio (=)í>. lst=o é cortfirnlado pelos [e:stilti\clo!;
de An et a11 (36), que verificaram que pequenos teores de C e N dimi--
guiam a sensibilidade da ] i9a ao hidrogénio. ComoQ carbono clc:slocaria
o enltofre do contorno de grão (4í), a liga apipesentaria merlor tendên-.
cia à f'natura intergranular

ESTRUTURAS PERLÍTICAS E ESFEROIDIZADAS

Numa microestrutura composta por fei'Fita e cenientita, lamc-


lar ou esferoidizada, tanto a clifus;iviclade do hidrogénio como o teor
de hidrosênio dissolvido s:Ío afct:xclos pela morfologia e propor'ç:Ío das
fases presentes. Assim, cn] aços; carbono, ll clifusividacle do hidrogêrlio
diminui com o &i.tnlERto do teor de carbono. Isto seria devido à estrutu-
ra lamelar da permita, representando barre:iras à difus:ío do t)iclrogênio
(42). O teor de hidr ogênio ditisc)]vi(]o seria má}.limopai'a aços com teor«
cle.cê\abonoe'mtorna cle 0,7Z. Chi\n & Chita'les (4;!) consiicleram club:E\s irl--
tcrfaces fcrrita prÓ-eutetÓide/p(:r']] ita ati.fariam como "trapo" (]e fii(]FO«
ÇJênio, aumentando a solubilidE\cle cle hiclrogênio. Nas condiç8c-: c):pc:rl-«
mentais empregadas por c:ates ãi.tt:ofQS (42), a {luantidade (lestas inter«-
faces seria má>íima
para 0,7Z C. Iratamc:nto de esferoiclizaçgo clastrui-
ria estas interfaceçs, verificará(]c)"se blue Rm Esta.ttUFRS esfelpoidizixdats
o teor de hiclrogênio é ntenor do que c?mn\atrozes perlíticas (4;!). Por
outro lado, refira da permita n:ío aumenta o teor de hidrogénio. A in«-
terface alfa/cenlentita nKo é um fi}.dador de alta energia {íE},4 kJ/mola
(42). Estes; fatos contrit)uen\ para o entendinlc.:ntodos diferentes resul
Lados encontrados na literatura, e que seio discutidos a seguir, ini-
cialmente para estruturas esferoicl iradas e após para n\atrozes pari ít i«
c:as
Qriatni (43), trilha\lt)ando com alGOÍQ45 c-;feroicli=iiclo, vc.:ria
cou que carregamento catódico feri.t]t&v& em aumento do nún\ero (]e n\icro-
caviclaclüs (figura 4). Es;te fttt:o foi obsc:rvaclo mesmopara baia.{os vale'
res (]e deformaçRor O blue evic]er\daria, sega.In(]oOriani (-43), qiic o
Effeito clo t)iclrn9ênio seria rz\vorc:ccr li clecoeslgo (fc:Frita/ci:\rt)ont.:t:o),
faci[ içando ià rli.lc']ERçXo(]e microc;xvidades. Rcc»i.t]t:R(]os difere:ates f'orani
obtic[os por Gz\rbert elt a11 (44,43) c:om aços ].Oi.8 a 5.0E)Q, e;fcroidi;da-
dos (figura 5>. Elites autores o])scrvaram que o efeito do ]ii(]i-ogêr\io
cviclanciar-se- ia apc:nas r\os e:!;tágios finais do proc:esiso cle frzttura,
favor'cccndo o coa]esciiucnto dais microcav]da(]es. Este efeito poclc:rin
vier ittribuíclo, se9unclo C;arbc-:rt e.:t a11 (44) à feri»i\ç::ío de t)iclr09ênio
mo[ecu[ai" nzl cat.,ida(]e ou aindix à dimirluição da r c-:sistênciix t:]z\ nir:tti'i=
c.:r]trc.: a$ n] icrocatx,- idade:s}.

0.6 H= 1000 atm.

20 40

REDUÇÃO
DEMEA (

FIGURA Efeito clo t'iiclrogênio na f'raç:ío de par'tÍculas de caxrbonetos


c.:.sfc?roiclizados tluQ clesanvolvem microcavidades. Aç:o í04:i
(43)

O CMBONnOS
lO,.la'' D SUUHOS
[] O SemH
Be ComH

AA
õ*ló'' F
0

F
e
Ü

F a
Q

0.4 0.6 0.8 T.0


DEFORhüeÃO PI/(anCA

FIGURA 5 Fraç:Ío dc?área clc' microcavidades em funcho da deforrüaç:ío


âço j.0Í8 (46)

9
â$ cl ifc'r-onças clc conlFloí-ti\mento ot)sc-:rvaclE\s} c:ntre c:ste:s tra\t)a-
lhos poderiam\ ser devidas a dif'ei''entes teores de hidi' ogênio i)as anos"
eras, sendo aparente?n\ente' mc-:Fores no trztbalho de t;arbort et ix11 (44)
devicJc) às condições (]e carregamento. Neste c;\s;o o cf'c:ito do l\idrcJ$iênic)
s;c)nic:rate
sc: f'z\t' lil ser)ti lr itflos un) pt'c)cães;s;c\
clo i\cl.lnll.lli\çi\c)r att"ztvc's} dit (ilc''"
forinix ç:Ho p l ást i ca ( =lí ) .
C;c)nl re]açz\c) E\c) nlc)c]c) c]e' futura, os rc.:su]ti\c]c)s dil ] iteritturit
tsHo condor dantes dc que, tanto nas amostra:\s !scn\ coi»o con\ llictrosJêi)io,
em a\Gos} e!;fc.:roidi:ciclos a fri\turz\ ocorre por nuclc?aç::ío e ccjiLlc.:sc imc-un-
to {Jc nlici'ocavidades(18,43,44,.86)..
E[[m ctstruturas pe:r] ít icz\s, ]z\nic.:bares;, a introc]uç:So c]e hic]rc\-
uêr) i(i) l-c!!Bi.I']tR en} a']t:t:raGac) dc) nio(:]c) de fl-iRtl.ll"i\r pixtslsail(]o d(: i»ic:ipc)(:i;tvi«-
ctactc:s}para cl ivagcn} (í8,4;1,47). C;rli\r}& C;hi\rlc:s (42), vat-iõtnclo o actor
de cut'l)ono, vci'ificaram {luc:, nas z:\mostras com hidi-oslêrlio a pei-contagem
c[e futura por c] imagem cresce: con\ o aumc:nto da qual)t ic]ade c]e par ] iti\,
enquanto nas an)ostras seno hidrogénio a fF&tt.tf& era SÉ:mpreiLlvccll&f. {)
tarüanho clãs; faceta\s de clivagem e o espace\nc:nto er\tre os "riosi" nSo
seriam afetados peão hi(]rogênio (48). Chan & Charlcts (42), ol)servaran\
aincli\ blue, nas amos;trás com hidrouêrlio, a futura ocorria rlrcfercn-
cialn\ç:nte nas interfaces ferrita/permita, n:ío $e constatando decoesão
cla interface ferrita/cemcntita. Resultados clifctrentes for am obtidos
por Calavre et a11 (47), ti'abalhando comi aços 4í3Q e 4í4:i, cora nlati'i-
=e$ cünlpos;tas de fc:Frita c} pcrlita. Verificou-.sc-: cl)ict a introcll.lç:ão clc
hi(irogênio modificava o n\odo de fr:atura, de alvéolos para fl'atum'a n\is--
ta, composta cle alvéolos c? clip'agem. Nas a\müs;trás conahiclrogênio, a$
locais pl'cfet' enciais de início de futura eram os contornols das cola«-
rlias} cle permiti\ e a interface ferrita/Geme:ntita, em rc-:gitíes da permita
pró){in\as a áreas (]a fei'fita pró-eutetóidc. Segundo Calava'e ct all
(47), durante o carregamento catóclico cria-se un}flu).ío de }\idrogêrlio
da f(:Frita pró-eutetóide para as lanlelas ad.iacentes de ferrita da per-
mita, resultitndo un] acl.ímulo de hidrogénio junto à interface (X /F'e:3C,
o que favorece Q iníci{3 de formação de trincos ne!;tes locais. além
clis$or Et nluclança de oriental:ío cla estrutura llamelar de urna co'16nia pa-
ra ouvi'a cria barreiras adicionais ao transporte de hidrogêrlio, Ri.IMç:n"
tanclo a concentração local e favorecendo a fora)aç:ío cle trinca\s tz\mbém
nos contornos entre colónias de perita (47).
âs c]iferenças entre os resu]tac]os c]e Ca]avi"ç ct a1] (47> e:
de Chan & Charles (42) poderiam estar relacionadas a direi-ençals dn
teores cle hiclrogênio, ou alDeIa clç tcns3cau residuais associe'lulas a
transformações de fase.
f'lagunto et a11 (49> eyiarüinaram o efeito de irüpure=as (S,P) e
de elcnlentos endurecedoi-cs da ferrita ei» aços ferrítico/pet'líricos,
ctetarminanclo o tamantlü de trancas após; e){posliçSo a flpS. Estct} autores
veria'içaram {li.le inc]us3es (]c MnS atuant como sítios de nuclear:ío dc
trincos, e que inclustíes cle Mn$ alongadas indu=en} a formaç::ío clc: trin-
ca!: de maior comprimento. Também aumento do teor (]e fósfor o resultou
c-:mmi\ior comprintento clas}trincos Umaouse:rvziG:íoinlf)ortantc: clc.:t;te:a=
au-
tor'es (4c?) é (]e blue o tamanllo das ttpincas &l.tMcnt&vRà nic:clicla(luc t:l't-:s"
cia a microcluraza cla ferrita, endurecida por aumento nos tç:ore:s clc !;i--
[ ócio e (]e fósforo.
C.n G. MODELOS SOBRE OS MECANISMOS DE FRAGILIZAÇaO POR HIDROGÉNIO

[>iversos modo?]os têm !iic]o suaçric]o; ao l ort 90 clo t an] f} o , F} r c)


curail(]o c}.aplicar os efeitos dc) hidrogénio e sua int eram:ío com a
c:reestrutura. [)estacam-sc os s;eguintes (=)J.)!
Temi-ia da press:ío.de e>:país:Ícl (Zaf)ffc: e Sins)
Recai.lç:(o
da erlcrgia de: çiuperfície (Petch e S;tables;)
l)ccoes:ío (Troiano e {31üi.lghtc=1-, Or'iiani)
[)eforma\ç:ío [oc:t\] içada (React)en € Linct})
â pz\rtir clat observação de trinc:as <"blistcrs") om cêtrrclia-
mentc[ por hidrogénio (gasoso, c]at(;(bico ou por coi'i-os:Ío), Zapffe E Simls
(3í) desenvolveram) a teoria da press:o de elípRRSgOr sç:gunclo a club\l é
gere\cla unia alta pre seio cle hidrogénio gas;oso em microtr incas nu vzlzios
internos e que cc3ndu=: à c[-ípansao c]esttts; cavic]adels, seja por (]c:Í'ni'mixçan
>lás;tic:ãt ou por clivagem. Elstc' D]C:Cê\HisMCI ocorre flrincipi\lmc:nte erü
trincamento causado peão t\idrogênio na ausência (]e tcns8es aplicadas
ou rc'sicluais (50--32). Ê formação de poro$r observadc3sna siif)erf'ície cle
frati.ira, seria devido a c:sta precipitam:ío de hidi-ogênio (53,54)
Outro moclello foi s;uoct-ido por Petch Q Stablc.:s (í3}, quc- ç;i.l--
punharr} que a adsorç:ío de hidr'ogênio Fcdi.t=ifiQ a energia de superfície
do mcta]. Deste n\odo, seria c]i]t\ii]uÍc]a a tens:ícn p;xra fi-í\turix, !st-:guia(]oo
critério termocllnârnico cle 6riffitt), Já club es;ttt tcnsi:ÍcJ e prof)orc:iorli:\l
à energia de superfície. Entretanto dcterminaç3es de energia dc si.lpc-:r
fícic.: não confirmaram Q efeito sluposto clo hidrogénio (3í). além clãs;se,
provavelmente a crítica mais severa a este modelo é apresentada pot'
Oriani {í3), consideranclc} quc?:\ aborde\gemclç} Petch e Star lcs corlfurlcle
mecanismo cona n\odificaç:ío de potenciitl termodinâmico, já que figo é
:\pies;enfado nenhum mecanismo peito dual Q hicjrogênio facilite\rii\ :\ gc-'
raCHo de novas superfícies da trinca.
Posteriormente, Troiano e Slau9hter desenvolveram o n)odeio
cla decoesSo, que, com subsequentes aprimoramentos, vem sendo ompi'efiadc]
zxté o preso'nte contento. O hiclragênio ctissolvidci concentre\r'-s;e:---iatant
regiões sob tensão hidt-estática positiva e (]intiDi.tiFiü a foi'ça dt= ctJe--
s;Hü erltre os átomos da MetEL] no reticulaclo, em contornos de grgcl e c:m
interf'ices (3í>, possibilitando a nucleaçgo de i.IMRmia'otrinca, poi'
ç:)-íemFylona zona depornada plz\st icamente na f'rente dü uma trio)ca. Esta
microtrinca se uniria à trinca principal. A contint.iaçaa do pi-oc(sso
c:nvolveria a deformação plástica na nova f'rente cla trinca e i\ clifu-
sSo do hidrogénio para esta registe de nlá).:ima
tr ia}.íial idade de tens3cs,
a assiinl o processo se' repetiria. Se9unclo Oriani {í3}, unhas das m'lis
fortes evidências da validade do modelo da decoesSo é apresentada na
trabalho de Vehoff & Neumann (53>, trabalhando comi ntonocristals cle
Fe-2,6ZSI, orientados comrelaç:ío à tensão aplicada de modotal que
uma trinca pode propagar'se de macio corüfFlotamente cll.ít il, peles at ivaç:Ío
altar nada de dois sistemas de escorregar\unto (plê\nos {líí2}) que se in--
tersectam na ponta da trinca (paralc-:la à direi:ío<líO>). 1.lestasconcli--
iões a trinca apresentaria um ângulo de amei'tara de 7í,4o, vei ifican--
clo-se e>lperimentalmcnte que e:sta ângulo é diminuído pela aç:ío clo hi-
drogénio (figuras 6 e 7). Os autores interpretam esta diminuir:ío do
ãingulo como devida à ocorrência sucessiva de escorre?lamento e micro-
clivagem (figura 6), já que ângulos menores cine 71,4o sÓ s:Ío obtserva-
clos quando outro mecanismo de futura se suflerimptÍe ao mecanis;mo dc'
esc(irrcganlento. Comoligo se encontraran} evidências de n)icrocavi(la(:les a
verificou-se ainda que as superfíc ies de futura coinc idiarü com ü r)ca-
no CÍOO), tem-se uma forte evidência da existência do mecanismo de dc--
c:vesgo {55>- . , \l. A8

):2Aa/h8.cdgk/ZI
FIGURA ReprescntaçÊÍo esqueniát ica de avanço de: uma trinca por eVeR
tos si.tcc$sivos de escorregamento < ad) e microclivê\gem
( ah) (55)
j. í
O T : 311 K
+ T : 3U K
A T : 3H «
8 T B 373X

b
l
B
0

0
D

!0

Pn ( Pa )

FIGURA Ângii[o de abertura (]a trinca cm funcho da P I' c! s s i:l c) dc h idr'o


gên }o (3:i) . an = cota O( /2

S;6:gi.InclQ vários. Ri.teOrES (20,30,37,39,40) a:} tt'incas tranançlra-


nulares sega.liriari\ os pl;anos Cito) c {íí2} e McMat)on {:llO), con\ l)atsç:
nestas evidências, sugere quc: ocorrer'ia clecoe:s:ío nü fIlaDo cle es;cafre:-
ganiQRtO. O hidrogénio contido no nl.Ícleo das discordâncias seria r'es--
ponsávell pela reduz:ío da Força cle coesão.
além disso, diversos desenvolvin\antas temi-ices PFevêni{li.le o
hidrogénio enfraquaceria as li9aç:6es meta'ficas (3ü,56>, de macio blue
este conjunto de desenvolvimentos teóricos, ao lado das evidências eyí"
perimerlt:ais indiretas, constitui a base do modelo da decoes:ía, prova\'
fielmente o n)odeio que mais tem sido ompi'egaclo pai-a a intei-preencho dn
resultados e){per irüentais.
Mais recentemente, Bc?achem Q Lince {í5,28) apresçntarant l.iM
modelo scgi.indo o qual o efeito
do hidrogénio deve-se ao favorecia)ente
clc. deformaçiío localizada. A presença de hidrogêrlio na frente da trio\ca
favoreceria qualquer processio de defornlaçato blue a estrutura pc?rntita.
Esta deformam:ío ocorre ao nÍve] nlicrosc(épico. â foi-n\açgío (]e ti
friígc:is seria o resultado de cleforríl&ç:Ío intensa, f)orém localizada, e
n:ío o i-esultado de restriç:Ío à deformam:ío. Oi-iam(í3> corit3idcra quc=-
tanto o moclalo da decoesKo conto o da deformam:Ío localizada es;t:Ío as--
sentados sobre uma mesma base, sendo que "o n\esn\o fenómeno que faz de-
crescer Et força coet;iva tarltbém clip)hui z\ roslistência parzt sieparaç::Ío
pot'' cisa]hi:titi(=t']to. l$ coltttpibt.tiçKc) (]t= ca(]a un) vai (](=pc:l')(]c't' (]o t ipc) cl(-ji'
carregamento (r4odo l ou 11, traí:ío ou cisaltlamento, rc.:s;peca ivarnentc-)."
(].3,S7)
.J
Ellr)tr'ctanto, como visto rlo itens anterior, a preso:nç:aclc.: hi
di"'oge]]io po(ie ]'esu]tar tar)to en] ]-(=(]i.]çz\t]
co]])c)Qll)üt.tt)terttc)da telasao pai'i:t
asco:\merlto, dependendo clo material e das condições a}.{F)erimentais, o
que regi.Indo flirth <37) mostra que esta teoria n:ío é geral. Pack &
Tt'lontf)son {34) considerant porém que o afeito do hiclrogênio sc'ria favo--
reccr (]eformaçSo local i=üda em árczxs de aci.inli.ilo (ie hidi-cJgêilio, cle modo
que c-:st:ec'feito microscóf)ico pocleriE\ neto sc-r detcctaclo por ntucliclas;ma-
croscópicas con\o por eyíen\plo tenta:ío de escoamento
Els;te quadro de contei\cliç$c's} mostra quc' nSo e}.{lste êtiricla um
consensc] sobre o mecanismo de fragiliz;aç:Ío pc)r Itidi-ogênio. Segundo
Qrianl (í3) isto seria dc-'lido à multar)liciclacle de efeitos que: o })iclro-
gênic] pode ç:y:ercer nun\ rcticu]ado con\ (defeitos, o quc: conde.t=c:st:c i:\u
tor a cnnsiclc rz\r o hiclrooêniü como o "fragili:=aclor ver!;Útil". AiHClil clc'
acor dn com Oriani (i.3), esta vcrsatiliclade do hidroç3ênio toro\i\ tic:n\l:lt't-:
pies;ente o desafio cle c:luciclar qí.tais; caractere!;tict\s do hiclrouêrtio
pr'edominanl nun\ dado cc3n.jt.indo de c ircunstâtlcias.
âfirmaçSa seme]t)itrtte é aprc:sic:ntac]a por Tt)ompson (:]7), cl}.le:
admite que cada mecanismo prof'testo f,otssa at-.iür num (lado conji.unto (ic:
circunstânc:iate. Este autor E;i.lçlc:i"e z\inda i.IMR situação limite.' nz\ club\l
unia tt'inca:\ intcr-na é PFessul'izi:\d:L Hot" hi(]i'olJênio g;xsoso, c} culixs in--
tet'f'ELcc'si tcll) E}Lla enc-it"g ia si.If)c'l"'flc: lz\ l cliRtlF\i.ttcli\ f)c)t' h icli'ogeri ic) i\ds;c)i'vi
do, enchi.tanto z\s li9aç3es do ret iculaclo sSo en'Fraquecidas poi' t)iclro$1ê""
nio dissolvido. Para cclmF'lt:tar o cenário, a mobilidade' das clilicorclân
clãs é afetada conauma diminuir:ío da tenta:to local necessária f)ara cau-
sar movimentam:íode cliscordânciaE;.

2.3 EFEITOS DO HIDROGÉNIO EM FERROS FUNDIDOS

âpesiar do grande Ri.ÍNCFOde trabalhos publicados sot)re ot


efeitos do t)iclrogênio em aços, a literatura ragistra poucos estuclc)s em
ferros fundidos, quais !sejan}, os de Gilbei-t e Richards (58, !!i9) col\l
ensaios em água e os de Bastier} et a1] {60) e dc Hiclclleton ({óí> ÓJ.> coro
cal'rasamento catódico, {li.le são clil3cutidos a seguir

2.3.Í - ENSAIOS EH ÁGUA

C;ilbert e Richarcls (S8, 39) verificaran}, para diversos fer


ros fundidos (cinzentos, maleável preto, nodulares), que t:itlsaios de
traçEío cona o corpo--de-prova c'nvolto ün} corre:nte cle água resultavam em
diminuição nos valores (]e resistência c alongamento. Apesar dus tenta--
Ligas cle 6ilbert (S9), cle comprovar blue'este efeito ;aria clavido \o
hidrogénio conduzirem a fcsi.tlt&dos negativos, as tendências ob!;ervadats
(aumento da sensibilidade à fragili=açgío conao rlível de resistência clo
rriatcFial, caraterizaç:ío de fadiga estática nelsta condição de ensaio)
iFldicRll] que a fragili=açgo por hiclrogênio esteja envolvida, o que tam
bém é sugerido por Middleton <6í). Em aços de alta resistência compro
vüu-se' que a fragili=açKo por agua abre:se:Fitaas nlesmÊ\scaractcríst ict\s
da fragili=ação por hidrogénio, e aceita-se que seja realmente fi-agi-
l i=aç:iío por t)idrogênio, originário) este e lclmento da real:Ío cla água c:om
o ferro (62,63).
Pi tabela 111 apresenta resultados de Richards (59> para no-
cJulaires temperados e revenidos. Verifica-«se qi.le a diminl.lição do limite:
clc resistência aumarlta\com o nívcll ct(- resistência clo materiz\l, o blue
também fc)i registrado por (.)ilt)ei't {5(3) para r)odularels perlíticos«
A figura\ 8 mo;tra rc?sultaclos} dc: facaiga c?stiit ica parzt rlodullztr
PCF[ÍtiCCJ (classe FE--79002), st-:n(]o qi.le c-Isto mel3no conlportanl(::nto {'oi
caracterizitclo arieforro mitlt:ável flr'eto f)erlítico (classe' FMP3SOOS) e:
em ferro fundido cinzent:o (classet3 FC200, FC250 € FC330) (Ei9)

13
TABELA lll Resultados de ensaios de traçRo ao ar e em água Ferros
nodulares tentperados e revenidos (59).

.x=:====== :== (::=:= := = :x :x.


ITeor de SiIReven ido IDurezal LR ( PIPA} alongamento (z) l
l
l l
l ( HB ) ! --- -'- .-
(em Idecréscinlol(ao idecréscimo l
l

água) (z> ar) água) (z) l


l
l ll .... P 1 1 no«P PqP HH l
H»ngp 1» e» »»n»nlnnwn»
HH p nl»ennpn »qpl
l l=wHnqP= 1 1 «1 qppneH H l l
l l
l Ih 456oC: 429 770 34,8 l 0,5 l 0 ,5
:4h 458oCI 4Í3 830 28,3 l
l 0,5 l
l Q,5
2,Í 508oCI 370 93Í 9,G l
l Í,2 l
l e,5 58
55êoCI 319 96Í 884 8,0 l
l 3,0
l
l
í,o 67
:4h 600oCI 236 698 680 2,5 l
6,5 l
5,0 23
l 1 .. «e p n Inn= +w+= Hlqp«ip qpn l ip»oe»«ip l »eH qpoo e»eçoi l
l l ":: qp« nep nl « olnpunqp»nlqpnnn l ip qp8qpnni }

l
}íh 456oCI 429 l 698 47,4 !< 0,5 1< 0,5 l
l

1 41'i 45QoCI 42e l


l 37,2 1< e,5 : < e,5 l
l

2,7 590oCI 37e l


l 8B8 1,0 i < 0,5
l
l

550oCI 274 l
l 874 832 4,8 2,5 Í,7 l
l

6Q0oCI l
l 627 e 8,0 7,7 l
l
+
======.x======.x==:====

UNIR DERESISENCR
M M

UMITE DE RESlnENCR EM AGUA.

LWln DE REAIS'iENCK
AMAI.FIADO N) AR

LIHín W EMALHADO EM AGUA

30
200 400 1000 1200

nMPO ( h )

FIGURA 8 Fatjiga. es;tat ica I'agistl-Rcj:t cc)nt ç:risíxio!; c:l)l agi.la, f)i:ll'i\ i.IH)
{)erro fundido nodular RO[Mêllizaclo, c:orpo-"dc-'-f)rovz\Eie'mcn--
t al he . ( ::i9 )

j.4
2.3.2 ENSAIOS COH INTRODUÇ30 PRÉVIA DE HIDROGÉNIO

Bastien et a11 (60) c:reli.iitram ensaios t:n\ feri'o maleável pre-'


to farrític:o (classct FHP 3:iOí2) c c:m fc:rios funcliclos; cin=erltos (FCÍQO
e FC200), si.lbMctidclE;a cara'egamel)to catÓdico prévio. Na tat)e'la IV s:ío
apre:!;untados resulta\das de de:terminações de teor de hidrogénio, veri-
ficando-se que, enquanto no ferro maleável pi'cto Q tc.}or de hidrosiênio
cresce com o t:empa cle carro-:çlamento cixtódico, PE\ra QS fc?rios 'Fi.tHcliclo!;
cinzentos e).{ist iria i.IMn\á}.cimocle teor dc hidrogénio para 24h dc cai-re-
gime:rito. Os}autores (60) atrib..icm c:stc: comportamento a -ima i\lt:eram::Ío
do PC)tc-:rlciaL]](i]c e]ati'o(](:) clEtzti\\(:)tsttpn
di.tt-unte c) cata't'(=sJ
i\ent(:) (:l(-=vl(:loà\
rpmoç:Eío cli\ gire\fita clzt s;upc:rftc ic.:. [)c qi.lê\]quc-:fmacio, os} F'e:sl..l]tz\tios;c]e
propr ic:dados rnacân ices s:ío consistentes con\ IRS conccntraç6es de h idt-cn--
génio cleterrltiria\das, con\o f)oclc tc.:r visto
na figura 9 pat-a os fc:rios
fundidos cinzentos. â(]otailc:lo-!se como r eferência o nível de retsistência
Inicial, a diminuir:ío rolativi\ cle rc'sistência situou--se c:m tordo cle
IOZ (tat)ela V), eltcetc3 pai'a o material com gi-afÊta 1) E matei;: feri' éti-
ca; t.:sta diferença n:(o é cliscuticla pelos autores (60).

TABELA IV Concentração de hidrogénio em ferros fundidos, após cafre


lamento catódico (valores em cnt3/ÍOOg> (60)
+===== :x- = = = =: := :: =:= :: = =:= =.= := =: : :x. 1« n»PP» 0 n » H =eHH
l l l l
l l l l [)uraç:o dc} carregamento catódico {h)l
l Ljga iFerro Fundido l
l bati"iz l
l LR l
t
l
l
l
l
l
l (i'lPa ) }

l 6 : 24 1 4B : 72 :
l l l l no o » l l+n9wgPHUPne
nP« l
l l l l=8pn'BH e 1« n «ç l n pno-n

Iflaleável preta l
l ferrita l
l 376 l
l Í3,0 25,4 34,e
ICinzento,grafite C
l
l ferrita l
l 97 l
l Í,2 3,3 2,6 4,7
ICinzenta,grafite Cl
l
permita l
l Í47 l
l 0,70 3,e Í,8 g,7
iCinzento,grafite D
l
l feri"ita l
l Í28 l
l 3,2 4,8 2,Í5
ICinzento,grafite D l
l
permita l
l 22Í l
l Í,95 3,0 Í,45
x=======::=========: X

2
c.,--
/

B..
,{ D
)'

TE:MPO
OECMR[GMENTO
( h)

FIGURA ]lnflluêricia do tc?mpo clc: czirrc-:garnento cat(ítlico sobre: a clima


rluição do lirüitc* dc res;istência\, F)ara divers;os ft:rios fun
dados cinzentos (as letras sobre as curvas designam (Jipe
rentes f'c:rios fundidos, ver tabela IV). (é)O)
TABELA V Decréscimo má}.cimo
do limite de resistência de ferros funda
dos cinzentos com carregamento catódico (57)
)(====== )(=:=:
:====:===
.)c
=::===:
= ==::=:
=:)(=:==
=:==
=::::=:=:====
=:=::::=:::=:=::==::::=:=:===:=:===
:==:===
:=:=:=)(
l :Tipo dc l Matriz il>in\ini.iiçgo do limite de resistência ;
l Liga 16ri\fit a : l (X) i
l : :=====:=:==:== :====: =- !:= = :=====:===:::::: :: : ::=::======:.'"==:==:::=:===::=
: ===: : :=:: := =:==:i
l B l C l fet'ritit ] ].Í i
i c i C l p erl it a IÍOi
l D l D l f'c?r r it a 1 3i
: E : D : p erl it a 110i
)(=:=====:.X.
= ::=::===:=:=)(:: =::===
:==:=::::=:M.
:== =:==
:==:::::::=::: =:=:= =::::=:=:::===
=::==:==
=:====
:===
:=::::==:::=:=:)(

A figura 10 mostra otb i'esultados referentes ao feri'c) mala:á.--


vel preto, verificando-se a clip\inuiç:ío clo limite cle resistência a,
pr inc ipalment e, da está acção.
Bastien et a11 (6Q) contprovaram tz\nlt)éma reversibilidaclc: cla
fragili=aç:Ío, por tratamento de 2 mesa:sa :iOoC, tanto para fet'ro ma"
leávcl preto como para os ferros fundidos cinzerltns.

R
+ D[CAPAGEU
E e U[TROUU
E

n
E

P
3
=

6 24 48 72 TEMpo OE CARNE:aMn:NTO ( h )
aipo OE CARREGMnKTO
( h )

(a) (b )

a
FIGURA IO Efeitos do hidrogénio sobre o limite cle resistência e
c.lstricçgío, em FMP f'elrrítico (60)
Resultados referente:s ;l -fci"ro no(pular ferrít ico !s:ío apt'esnn-"
Lados en] trabalho cle Midclllc:ton (6i.), cmf)regitr\clo corFlosb-dc:-prova\ sü:n\ c
com entalhe, de íiloclo a avaliar' ü c'fe-:ito (]o llidi'ouêrlio sobre o alc)nga"
rüento (amostra sem entalhe) c sobre ü limite clc: resistência (arüostra
coleiente;olhe). Estes resultados pocltlm t3{:r vistos l)&s figuras li. ü 12. A
frixtura dos; corpos"de-F)Fava c:}.tíbia uma orllit clz\ri\, c desta orllt\ veri-
ficou-se a presença de clivagt:m {a futura nn centro (]o corpo-«de-pi'ova\
ocorria por formal:ío e coalc:sc:imc:nto dc-' microcavidacles). A pctrccrlta9em
de frRti.tr& por clivagem r\a orla clara iaumenta cnn\ c] tempo de cai'i'ç:9a"
rüento catÓdico. r4iclclletor\ (6í) c:onstatou tambént \ rc:varsibilliditde da
fraailizaç:io, retorr\ar\tJo o alongamc:nto íxo nível inicial con\ mar\atenção
por cerca de 200h à temperatura ambiente.
?

POTE:HEIN.
(m.V)

FIGURA íí Corpos--cle--prova cntalhactos, polarizadosb F)or a4h a clivc?usos


potenci=lis. Ferro Hodtil&F fc:rrít ico (6í).

mPO ( h)

FIGURA 12 Col-pos'dc-"pt''oval ngo c:ntalhixclos, polari=il\dos a 100il\V l)oi


diversos tempos Fcr r o nodular fcrr ít ico (d)3.)

Í7
2.3.3 iNTERAÇao DO HIDROGÉNIOCOM AS PARTÍCULAS DE GRêFITA

E}.ii3t:em evidênciixs {luc in(]icê\n\ haver' uma int:craç:o forte nn


tre o hiclroçlênio e as} partíc:ula\s clc: art\fitzt. Em forro mi\lciivc.:l pr c:to,
o hi(]rogênio din\hui a vc:]oc](]iade (ie ni.tc:lQRção de grafite e a cinétic:'x
cle grafitizaç:Ko (64). Em ferro functido cin:c?nto, asisociado a f)oclueno;
tcc3FQa de ct)un\bo e bismuto, o hidrogénio favorece o aparecimci)to dc
formêts degeneradas cte gritfita (con\0 9ri\fita cle Hldn\i\nstatten, 9ratfita
em i'ede e gi'agita "sooty") (65). En\ fei-ro f'i.it)dido ncJ(lutar a pt'esieilÇi:\
de zlltos tc.:odes de tticlrcJg8nio dificulta a formal:Ío clc grafite\ em rc-:-"
gi6c:s de ] in]ia-c]e-cci'itro dc pç:G:alsp]i;xnixs (fQsi.t]tRH(]o a prese})Çla(]c: co"
qiJilhzlFü€1ntQ ir'ivcrso nc:ste't; loc:ans) (6Ó)
â[ém disso, o hidt'ogêi)io em s{)it.içãc3na austenita Fetal-(]a a\
reElç:Eío ci.ltc.:tóic)c c.:s;Lavei (é)7), sc:nela consiclc.:Fado c.:nego unt elemento
pt'omove:dor dü permita. Vcrificol.t--sc também qi.le, na austenitizi\çHo d(:
ferro noclulE\r 'ferrítico, n hiclrogêriio cllniinui a velocidade de clãs;s;o'lu--
ç:ío da grafite (6tl]). Estes efeitos s:ío atribuídos por Snape (6tl)) à
formação cle unia camztdade hidrogêrlio a\clsorviclo sobre a pi\rtícu IE\ clc'
g r al' i t a «
em ligas de nÍclucl r"egistrz\m-se evidências de intera-
Tz\mbém
ç:ío de p&t"tÍcIJl&S de gt'afina com o hidt'ogêr)io. Obst:i"vou--se{ll.ie a pra""
cir)itaç:Ío tle fleqljer)as pal'ticullas d gt"itfitit c:n) corttc)l-nos dc: 9t-êtc) E\u'"
menta a resistência da liga à fi-agilizaÇ:Ío pcJr hidrogénio. ll:seus par«"
tículas de grafite atuariam como "trapo" irra:versÍvcis, removendo 0
hidr09ênio dos contornos de gi'Sos (é)9).
Elites resultados cla l iteratura cuugc-'rem blue , tan\bém en\ ferros
fundidos, a fragi]izaç:ío por hidrogénio possa ser af'atada pt:].as parti«-
Guias cle grz\fit a.

2.4 FRITURA EM FERROS FUNDIDOS NODULAR E MALEÁVEL PRETO

rQestct item procura--sie cara\cteri ar a$ etapas do proCaSS;CJ do


}n ic i o e propagam:jo de trincos Rm ferros fi.tDdidos nodular e nlalaávc l
preto, ey:anlinando-se ainda E\ influência da microclstrutura nestas eta-.
pas
A caracterizam:ío da sequência de eventos envolvidos; rlo iní
cio e pr opagaç:ío de trincos em ferros fundidos foi dç:talhada en\ vários
cstuclos de Voigt e colaboradores (70-77) empregando e}.{arüean] r4E:V clc
superfície polida de corpos-dc--prova entalhados, solicitados a esfor
ços estáticos crescentes. Os}resultados clee=tostrabalhos podem sur su-
mari=ados na seguinte seqi.lência de eventos (77):

futura na irlterfacc: 9rafitzvnlittri= ou na 9rafita


deformação plástica na mixtl-iz«
fornlêxçÊío de microtrincas junto à grêtfit&.
formação da ti' inca F)i'inc il):xl ..
propagaç2ío cla trincêl pr inc: ipi\'l

[)[!scute-sc a seguir ca(]a etapa

1.8
2.4.í - ft-ãti.tFR na interface gi'afina/matriz ou na própria grafite:
acorre no inicia clo proce ;o cle deformação, e at)sorve pouqujsisima
energia de futura (70-77). N:ío é consi(lera(]o evento de início dc
futura, mais c)e ''pré-futura" <77)

2.4.2 - deforn-açãü plástica (]a matriz: local i=a--se Junto às partículas


cle grafite, sc.:nda devido zlo c'feito de cortcer\trê\çKo de tenazes crus;Belo
peça grafite (7(3). Ocorre em (]efoi-n\aç8es (macroscóf)ices) coi-i'espoll(len-
tes ao limite clc' escoa\mento (79}

2.4.3 -- formação clc mic:rota-incats Junto à glafita, rol\lpcnclcl ix mi;tti-i=


clntrc- part Ículas acl.jacentcs clc 9rafita (77,79,80). Este evc..ntc} é cor\-
lidei'ado c] início do pi"ocç:isso dc fratui'a e depcn(ie da resistêi)cia da
nlittr'i=, con)o n)c)strani c)s t'es;ult:actos da tztt)ela Vl- Vc'l-trica--sc clt.le'cc)n)o
aumerlto da resistência da mau"iz esta etapa é de!;lacada pai'a níveis
crescent es cle solicit acho.
Em nlatrizas predominantemente feri"i'tia\s ( > 70Z fc.:Frita),
estas trincos sgo bloquea(ias qi.larldQencontram umagrande distância ao
pró).:irão nódulo de grafite, ou unlil região com permita (8í)
Tan\bém em ensaios dc fa(liga conanodo.llHI''csf'errít ices e 'Fer
rític:o/perlíticos vc:rificou-sc que a$ trirlcas irlicittvam-sc: Ji.indo à$
pare ículas de grafite (82,83).
Mesnlc) en) í)tict'c)está"uturas com or'la cle n\ai'tarisita revenida oIJ
bainita em torno da grafite, Voigt et a11 (72) constataram que as
trincos tinham início Junto à 9rafita. Entretanto, es;te tipo de mi-
CFOEstfuti.tF'H oferece uma resistência à formaçiío destas microtrincas
muito maior clo que materiais ferrít ico-pari ít ices, com orla de ferrita
cn} torno da grafite.
Observações diferentes foram realizadas por Êdewara & Loper
(84}, con\ nodu]ar bruto--dc'-fur\(]iç:ío, com cer ca de í5Z ferrita nn\ torno
da grafite (estrutura olho-dc?-büi), verificando início de formal:ío cle
trincos na interface feri"ita/tlerllita. Neste tipo (ie estrutura, Q cona
c:sta proporá:ío de fases, o ntoclelo desc?nvolvido por estes autores (E}4>
indica que a n\á>iima concentração de tens3cs seria junto à intei'face
ferrita/per llita, c] que e).aplicaria este?s resultados para esta condição
pare ocular .
Apenas em materiais de alta resistência constata-.sc' efeito
dos contornos de células eutéticas. En\nodular bainítico, Voigt {76)
verificou que, quando da presença de regiões de martensita em contor-
nos de células, ocorria tambén] início de formal:ío de trint:as nestas
regiões. Observação similar foi registracla por Rocha fieira e't z\ll
(85) em nodulares martnnt;éticos e pei'míticos e por âdcwat'a e Loper
(E)4) e Verclesoto e Sikora (86), em nodulares perlíticos apresentando
intensa segregam:ío e carbonetols intercelulares. l<uroda & Takada (B7)
verificaram quc', neste tipo de rltatri=, inclusões intercc:lula\rc:s, ricas
en] Mg e Ti, t;ÀHbéínse revelaram bocais dc início (]e trincas}, ocorren(]o
êl propitgaç:Ío preferencialmente pelos contornos clc células; c:utéticas.
Kuh[ (€32), cm ensaiots de fac]iga cm ferro func]i(]o nocju]ar, tan\])érü cons-
tatou blue microrectlupc's af)anãs sc íüostraranl ]ocz\ls prefc:re:1nc:táxis clc
inic io (]e fclrmação de trincos quando a n\atr iz era con\pletamc:nte pei' l í--
t ica

Í9
TABELA VI Propriedades mecânicas e característ ices de futura de
ferros fundidos com diferentes matrizes (77).
x== ==== == = x=== x== ::=== x === ===::===== +(========:===
x== ==
::= :====x========= =: K
IMaterhall LR l A IDurezaIEnergia IDcfornla- IDefot'nta- IVelocidade l
l
l
l l {i'iPa) l (Z) l (}IB) !absorviija :ção para lçlo para imédia de l

à Tentpera' : início cicl início de:propagação l


l
l
l ra an\biente:micro- !trinca Ida trinca l
l
l l l
l l l :t r incas} :pr imár ia leum/SLI) l
l
l
l
l : (J)
(J) :(SU) :eSU) : l
l

l l l
l l

modular l
l

Ifet'r ít i-i 45e 1 2e ÍÍ4 l


l
l l l
l l l

ll ll ll l
l
l l
l l
l
Inodular i l l
l
}perl íti-i 690 : 3 257 18e l 40
l
l
l l
l l l l l

modular ! l l
l

laustem -1 9e0 1 6 Í4 l
l 270 l
l
l
operado l
l l
l........l. l l

Imaleável! l
t
l
l
l
l

Iferr íti-1 33e i 16 l


l
l
l 240 l
l
l l l l
lco : l l l l
1 1 l l l l
l l l l

inlaleávell l
l
l
lper] ít i-1 660 1 6 35e 3e l

lco
x.===== ==x=====x=== X

(su) unidades de deformação arbitrárias

2.4.4 - fora\aç:ío da trinca principal: após o início de formação da


trir\cas individuais, ocorre: propagam:to entre: trirlcas pró){imõ\s, for-
nlan(]o un\a trinca principal, cuja pi-opagaçKo posterior it'á cc)ndu=ir à
futura da e\mostra. Elsta fornaçÊío da trinca principal pode sc:r poster-.
gado por bloqueio das trincos individi.íris, e este pr'acesso é afctado
tanto pelas característicaeu da n)atroz como pela ntorfologia da grafite
(tabela VI). Observa-se nos relsultados referentes ao fet"ro fut)dado no--
durar que, em matriz ferrltica, a f'ormaç:Ío da trinca principal ocorre
apenas após intensa depor maç:ío plástica, evidenciando-se a alt;a capa'
cidade deste material em bloquear as trinca\s individuais;. O file'sito neto
se conentata no ferro maleável pr'eto, o {lt.lc r'Ruela a importância da es'-
fc'roiclicidacle da grafite (77)
0 c.:fc:ito dos nóclu.los dc: gra'f'irEI no bloqueio cJe:-
trinca\s; foi
também verificada pol- Shiota et a11 (83), elw ensaios de +'a(ligar com"'
pari\ndo nodular ferrít ico com aç:o dc bz\i}.:íssir.io teor cle carbono. Elstc:s
autores re9istrararli menor va locidacJe:- de pi-ot)agaçEía de trinc:tls no noe:pu-
lar do que no açor ü que e ittribuÍclo ao bloquejo das trincos f)c:''los; nó-
dulos de grafite.
E1lntFc:tarro, a clãs;tribuiç:ío da!; partículas} da grafite tan\ urü
forte efeito sobre a formal:ío da tt'inc;R principal (c sua pi'oi)asação)
f)ouFIRCliRrl c-:Voigt <74) conste\ti\rata, c:rüf erro mi\leavel prc-:to, blue: c'sta\
etapa é drixst icamentc facilita(]ia quailt]o d;:\ ocoffêficii\ de a'] ii]]]l mentots
de:- n ódulos.
2.4.5 - propagam:o da trinca priricip&l: este processo ocorre por for -'
maço(o e coit]c'scimento das trincas} ]nc]ividuais c:om a princif)a]. Como
mostrar\ os resultados da tal)cla VI, esta etapa tanto en} nc](it.tlHt con\o
em rüaleávc'l f)Feto é ufctitdê\ pt:la tcHilcid&dQ cla nê\triz. A vc:loc:iclz\cle
de F)ropagação
opagação da tt-ii)ca
tt-ii)ca é ct'esccnt:e
ct'esccnt:e na seguinte oi'dcm: fcrrita, bztii)i«-
ta s;uper i ür e F)erl i tz\ (77)
AFlcsar dcls trabitlt)os cle Voiot et all n:ío caractc:ri=trcm o
efeito da qi.tuntidadE de grafite e do número de n(;pulos, alga.lmiRS infc)r
n\aç8c-'s podnritvier obtidas cle cns\ios clç' tenacidade: à fraturit e cle' im-
pacto. Rcsi.t']tRdos de diversos auto)res (8€3-?6), com no(]ularcs 'f'crríti«-
cos e ferrítico-perlíticos, mos;tra\nlo efc:ito cli\ distância entre as;
pai't íci.idas dc: gr'afitz\ na f]]'opaslaçHc](]n ttpil\ca (figui-a!: í3 a 3.5). V(=ri--
fica\-se quc, cnqui\ritc} i frê\tl.IFE\ occ)r'r'e pc)r 'f'ormitçKo cle microcttviclz\-
des, i.IM aumt:nto do lli.ín\ero dc n6di.ilc)s },edu= a tt:nacidade, .já qi.ic dii\\i
nt.ii zl clistânciz\ pari\ coalescin\ente cla\s microcavicladc's. Quarlclc}a f'ri\Lu-
ra propaga-se F)or cl imagem, um aumento do número cle nódulo)s i'exulta ein
pequeno aun\erro da c:nergia para futura, devlclo :lo fr equeí\tc arrc'ctort-
damento da ponta da trinca cal.içado nelas pare ículas de grafite
Em r\odular perlítico os; Fc$i-tlt&cloE;
dELliteratura (9é)) incul-
cam qi.le o pat:an\ar superior en\ ensaios de tenaci(]acle à futura é Ri.INCA--
tacto CQmo aumerlto do número dc: Rácli.tios cle grafite. apesar cla dirüinui--
cito (]a.distância entre o$ nódulos, o efeito pt'cpondet"antepai-cce ser a
minirnizaçiÍo de segrc'9aç3es de sol idificaGKo e cla t:anlanhQ cle gr:Ío aus-
ten ít ico.

0 105 }10aXOS 17w#2


+ 183 NÓDULOS
rTw#'l
# 515 ««aOS «.'

70 40 -10 20 50

nMPUArUM CC)

FIGURA 13 -- E:feito clo nÚm ro dc:. nódulo na tanztc:idade' à ffi;Ltur& cle.:

f'erros nodulares farrít icos} (c?6)


RU. SX.MN.m'2
e 77 260
© 95 290
A 77 uo
6 77 410
0 84 -260
e 7'r 185

0
$ 0
E
Z
=. Ó
A
0
g

6
A

0.3 0.4 0,5

(N -- NCi)ULOS
mã2)

FIGURA í4 Ef cita clo oi.IR\c.:ro


de nódulos sot)rc: o patamar superior cla
t:erlacidaclc} à futura cle ferros; nodulz\ras farríticos; (96)

#E
Z

X 30
q 8g
8 B i€
6
.---.A- 4
A
n
Z 20
P

LiNM SÍMBOLO NODULOS


l 0 37
2 D 107
3 A 52
Q 4 A 21
5 74
g 6 0
-2W -150 l®
nMPERATURH CC)

FIGURA í5 Eleita do Ri.ÍMCfO (]e nódu los soba'e o patamar infci«ior (JI':\
tenacidade à ff&tl.tF& de f'erros noclu'taro:s;ferrítlc:os} (c?6)
Ê fiação volumétrica (]e gi'afina c: o sJral.ldc: per'fciç:Ío das
elsfc:i-as de 9i-afitit, enl nc)ulular fc:rt-ít ico, taniben) itfc:titrrl a f)t'oPagatGa(c)
da trinca, vcfificHítdci-t;e cm ensaios de COD que o patamar si.lpcFiof (Ja
abc'rturet clc tr Inca. cr Ít ici:\ é clinlinuÍdo conao auntento cli;\ fra\ç:ío volumé-
trica de gi-carita c col\l a dimini.lição (]o gr'au cle nodul ilação ((?6)« 11orn-"
t)CJgeR& Mc)t: <97} dc:tcrminaran}, pt\ra f'erros; f'i.tHdiclos; cirzc:ntcls;, vc-r'n\i--
calar c riocll.luar. os favores de conccntraç:ío de tentsão (tias)ela Vllt>,
blue foFRFíi ut il izaclos} pari\ est inlat: luas; de valores} clc} l<lC, c:om boz\ ade--
rência aos Fcsi.llt&dos e}.{pcr iltlentaicn
TABELA Vll Concentração de tensões Junto a partículas de grafite
(97).
x----------------+ + X
l Tipo de l c:intento,conta- l
l cln ente,FC200 vermicularl nodular
l
l
l
l
l
l ferro fundido : ilinadCJ com Pb l
l
l FV-250 ! FE-4QOí5 l
l

:---------------x X # # l
l
l
ltamanho médio l l
l
l
l
l
l l l
idas partículas l l l l
l
Ide grafite (umll 390 l 300 l
l 40 l
l

i2R l
l
l
l
l
l

i''''''---------'i l
l
l
l
l
l
l
In\éd ia do nlenot' i l
l
l
l l

traio daspari Í-l l


l
l
l
l
l

lculas de grafi-l 0,2 l


l Í,5 l
l
l
l
l l l
l l l
ita {unl) :,,p l l l
l ----------.'.---.----- l l l }

Ifator de con-: l
l
l
l
l
l
l l l
icentraçSo de l l l 2,5 l
l l l
ltens3es {21\Óo)@i l l l

+---------------+ X

K .V.náu = {í + aR iP)
V
O efeito cla n)atri= nesta c'tapa foi tambémcaracteri=aclo por
traba[hos (]e êdewara & Loper (€31.). EnClunnto com matriz fei'lítica a
tratara é dt.ít il e seu percurso colecta o má}.cimoDI.ÍMCFO de nódulos pos
sívell, com cerca de 30Z pnrlita (bruto-dc?-fundiçgo} .iá se verifica a
ocorrência de áreas com cl imagem, cujas facetas n:ío se restringem apc?-
nas às áreas de pei'lira, mas envolvem tamtlém alguns gr:íos de ferrita.
Em materiais cona80Z permita (bruto-de-flincliç:So), a futura ocorre
predominantementepor cl ivagcn\, envollvendo tanto a perlita comoa fer--
fita. Neste caso a futura tende a acompz\nharos contornos cle células
estéticas. Comportamento sinlillar é verificado com material si.ibmetidc) à
nornlalizaç:ío (ÍOOZ perlita}, ocorrendo a futura por clivagens. Com
noi'malizaçHo e recozimento sen\ ocos' r er Ferritizaç:ío
a 310QC, n\esmo
(diminuição da dureza de 260 para 252 HB), constata-se quc: a futura
tende a apresentar finta proporção signif'icativa de clivagens, e com re-
cozimento a 3709C (6Z ferrita, dureza de 237 HB) observa-se quc:ocor-
rem microcavidades em torno da s3rafita bem como futura alveolar d;x
perllita, e as facetas de clivagem s:ío menores do que no cReDo anterior
(81). Estes resultados sgo simillares acJSobtidos por Bradley (98), em
c'nsaios de l<lC em nodulares e maleáveis pretos.
3) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A ti\bela Vlll z\prcsenta as cnmposiçtíes cluÍmicas dos mate'


dais estudados. âs con\p)osiç:iícs sSo títDicas d(-: nlat(=t"iiàis it'tdi.lsttpiãis,
eng[cJbandQ as classes de ferros nli\]cávc]s pretos ferrít icos} c: pc':r] ít i-
co (ligas á. a 4), bcn\ como de nodulares feri éticos (ligais
5,á,7,9,10,í2,i.6,í7), e pcr]ítico-ferríticos (]i9as 8,íí,í3,].4,í8). ó
liga í5 foi empregada para c)laminar o efeito de fase!; interce lularet;
(altos tEOFcçu de Mn, P e Mo). â$ ligas forant funcliclz\s em fornos ctQ
indução a cadinho, de:liSO kg(usinal)noto), edc8eí6t(induz
tr-iais;), empregando-se c:i\rga consit ituÍdz\ por E;i.tc:i\tRclc' açc}, gl.lsi\, rc-'-
tornos, carbur;ante c Feri'o-li9:ts«
Para o ferro mixllcável prato Q banho ara superacluc?cêdo a
í530cJC por 5 min, rei\li:.:\rido-'sç: acliç:tias na r)anula de ÍO€4f)pm Eli,
50 ppn\AI e 20 ppmB, vazando--seos moldes a í420--í44QoC.A liga nQ 2
foi obt ida com tratamento prévio cle clesfosforE\ç:Eío com [;aO, c]aso}.{idaçEío
com Casa, lingotamentc) e refus:ío dos lingotes con\ comi'eç3es dos teor'es
de C e Si.
Os banhos dc fc'rro fundido nodular f'oran} superaquec:jclos a
IEi2©oCpor 5 min, efetuando-se a nodulizaçgo com í,7Z Feri Mg 5--7 com
panela coberta e inoculação cona 0,3Z regi 75. O vazamento foi raali
=aclo a í390-í400oC. Na liga r\g 7 o teor cle ir)ocupante foi aunlcnti\clo
para 0,8Z, objetivando-se aunlanto do número de nódiilos«
â desmoldagemera sempre efç:toada após 2h clo va=amento, e}.:"
acto na liga nQ í5, onde empregou-se tempo de dasmoldagenlde l.:in\in, du
modo a garant ir estrutura pari ít ica sem necessiidade de tratanic.:nto tér-
n\ico poster ior .
Para o ferro lil&luávcl preto foram vazados pinos cilíndricos
(comprimento de 80mm,diâmetro de 29mn\)para a retirada dos corpos'de"
Flrova de traçgo.
Para o ferro fundido nodular forant vazados blocos Y {espesi-
SiJI' a. de 25 mnt), ret arando--se os corpos-de--prova pai'a ensaios }i\ecâni
cos da porçÊío situada entre 25 a 50 mma partir da parte inferior da
bloco.
âs microestruturas dos materiais estudados constará cla tabela
IX, registrando-se na tabela X os tratamentos térmicos cfEti.tidos. As
micrografias clãs divã?asas estruturas s:Ío apresc:ntada s erü conjunto cona
os resultados elíperinlentais.
A introdução de hidrogénio foi efetuada por decapagemou pot'
cara"egamento catódico. Pai-a o carregar\anta catódico empregou-«se uma
célula eletrolítica com c'letrados de grafite e soluç:Ko cle H2S;04 a
4Z com 0,23g/l rlaêsOp. O tratan\eito padr:ío envolvia unia densidade de
corrente cle 7,5rúA/cm'l, por 24h. A decapagem foi cfetuada em soluç::ío
ácida de 50g/l flCI (concentram:ío usual neste tipo de processos, coili
tempos de 0,5 a.72t), senoo uso de inibiclc)res.
Numa série e}.{perimental })rocurou-$e el-:ian\inata
o efeito ccJI) -
.Junto de segregam:jo de fá!;foro F)ara contorno clc:gr:ío e da f)iclroç)ênio.
Foram\ então efetuados ti-atamentos sucessivos tJe (]ecapagem (60 n\in.) c
de zincagem (450oC, 2 min., resfriamanto emágua), comparando-.se o$
resultados assim ol)t idos c:omos de ai\lontras sul)mutidas apenas a trata-«
mento de segrcgaçgo de fósforo (430, é)Onlin., resfriêtmento en} aqui\).

24
TABELA Vlll Con\posição quÍmIca das ljgas estudadas

: =====:=1===:====1========1========1=======1========1=======1===:====1=====:==1:=====.-.=1
l
l l LIGA IC l Si ih IS IP lb l Cu Ih Ifornoliel
l
l IW l {Z) ilZ) l (Z) l {Z)l (Z) l {i) 1 {1) i(1) IFus3ol
l
l :-----:-----:-----: ----:------:-------:------:-----:--- -:- -------:
l
l iÍ : 2,54 : 1,42 : 1,29 1 +,Í{ 1 0,0221 - : - 1 - 1 16t l
l li""""i"""''i'"""i"
t l t li"'''''i""""i""'"'i""'''i"""''i'""'""'
l l l l l ll
l PRETO
l
} i2 i 2,53i Í,4+i 1,251 0,1+i 1,8171- 1 - 1 - 1 3M19l
l
l
lt "''l'' l .. .. ..."'l'''""l
. . l.. . .... ... l.. ... . . . l===.....
"'''l"'''"'l """l''' 'l 1=..»n..
1»+=====.1n==-»=« ''"'l l-»wn»ul«=«».«»n»»l
''''''l'''''''' ''l
t
l 1 3 : 2,62 : Í,47 : 8,43 : 0,+69i 9,e44: - : - : - ! Í6t :
l
: ----:--------:------:-------:--------:-------:-------!-- --:-------:-----------:
l
l : 4 : 2,S : 1,45 : 8,44 : 0,$7i; 8,930: - : - : - ; Í6t i
: ---:-------:------:-----:--------:-------:------:-----:------:----------- :
: 5 : 3,H:2,S8:8,a:0,Ü8:+,+4+i$,145i - i- : 8t i
l
l 1-----:-----1----:-----i------:-----: -: --:-----:--------:
l
l 1 6 1 3,4í 1 2,47 : 1,í2 1 +,+241 +,1421 1,+441 - 1 - i 30ks :
l
l : ----:-----:------:-----i-------:------:------: --!-------:----------:
: FURO 1 7 1 3.51i 2,53i e,í3: O,e251 e,64í1+,+411 - 1 - 1 358ks l
: FUWIW :------:-------l----:------i-------:--------l--------: -:-----l------ :
i HODtl# : 8 i3,58:2,6e {$,n:$,12$:$,e3Íi0,M2: - ; - 1 8t :
l
l :-------:-----: ---:------:-------:------:-------:------:- ----:- ------:
l
l 1 9 1 3.55 ! í,48 i e,18 i $,eí6i +,+491 $,t591 - 1 - : 3S01g i
l
l :------: :----:------:------!-----:-----: ---:-----:--------l
l
l i n i 3,57 :2,49 : 8,í7 : o,ií6: $,8í4i$,H+: - : - : 8t :
l
l : -----:---- :--- :------:-------:------:------:- -:------:----------:
l
l : ÍÍ : 3,5S :2,H : 0,42 : 0,$ÍB: $,$45: $,H8: $,a: - : 8t !
l
l :------:-------:------: - :-------:--- :------: -:------:-----------:
l
l : Í2 : 3.27 : 2,57 : 0,2e 1 0,eÍS: 9,1S2: 8,H4i$,+3 : - : 8t :
l
l
1..nn+===
l "'''l 1..»...n''''l l.»==nn.
'' ''l l.«»nn»=
"''''l 1==w»»===
''''''l 1-n»w=n»=
"'"'l 1-=«»w»=«1-»==w==
''''''l '"l 1 ==
"''''l .= 1»+=nun.n=n=
"'''"''l l
l
l 1 13 1 3,621 2,471 e,+61 9,$2ÍI$,0451 $,+4$1 $,Í71 - 1 8t l
l
l :------:----: ----:-------:--------:-----:-----:------:------:----------:
l
l i Í4 13,H:2,a:+,{5:0,iÍ7:$,1«:8,H5:e,n! - i 8t :
l
l :-----:-------l-------:------:------:--------:------: --:-------l-------- l
l
l : ís : 3,56 : 2,7Í 1 8,74 i +,e19: 1,1Ü! e,+M: +,7+ : o,1+ ; 3HkS :
l
l :------: -: ---i --:------i------: --: -:------:---------:
l
l ; 16 : 3,49 : 2,7e : e,16 i o,122: 9,$55{ +,+41i - i - : 8t i
l
l !------:-- :------:-----:-----:- --!----: :-------:----------i
l
l 1 17 i 3,55 i í,M 1 6,2+ 1 8,+í9i +,e34i 8,+451 - 1 - 1 359kg i
l
l :-- -:- :------:------:------:------:----: -:-- -:----------:
l
l : n : 3,43i2.331+,29:+,+í7:0,152:+,Mi:o,%i- : 8t i
l-::--: ;l:=======1========1= ======1::=:====1==:=====1=:======1========1======:=1======:=1=:========: 1
TABELAIX - Caracterização metalográfica dos materiais estudados
x===;===
x=.=====
===#==========:=============.====:==
=====.==
========x=========l
i LIGAl ngnód/l i CICLOl
l Ng l nü l FÍATRIZ l TÉRFllCO
l
: ------ i --------- : --------------------------------------------- : ----.----- :
l í 1 80 1 fcrr it a l AI
: ------: --------- : ------------------------------------------- : --------- :
i l íO l ferrita l A l
1 2 l=-=wnnnnH:=-n --n--=nnn nn n «--n-==-n=nn+--Hn=«H+--jnnn------l
i 1 85 1 ferrita 1 8 1
: ------ : --------- i ---- ----------------------'-----------------.- : ---------- :
13 1 90 i permitaesfcroidi=ada l C l
: ------ : --------- : -.--- --------------------------------------- : --------- :
1 4 { 8e l feri ita i ê l
: ------ :-------- : ---- -------------------------------------- : ---------:
1 5 : 150 1 ferrit a l D l
: ------ :--------- i --- -------------------------------------- : --------- :
1 6 1 1í0 1 feriit a l D l
: ------ :---------: --- -------------------------------------- : --------- :
1 7 1 257 i ferrita l D !
l H : n : owHnn H H HH:Hun=H l

1 8 1350+ 1 ferrita+grafitasecundáriaÍpartícu-l
E l
1 127.Q09 1 1ascondiâBetromédiode2um) l i
: ------ : --------- : --------------------------------------------- : -----.---- :
1 9 1 í45 : ferrita : J i
: ------ : --------- : --------------------------------------------- : --------- :
l íO : í9í ! ferrita l H l
: ------ :--------- : --- --------------------------------------- : --------- :
l "olho-de-boi",
27Zpermita l H l
líí 1 2í8 1 "olho-de-boi",45Xperlita l F l
1 : u »nn n » n Hn « nnn : H l

i l "olho-de-boi",
68Zpermita l G l
-- : --------- : --------------------------------------------- ! --------- !

1 1 ferrita l F l
l : »wn« » nn » «»n n n n » nnP»nn «:n n n l

l í2 1 í83 i "olho-de-boi", 45Z permita iBruto-de-:


l l :fundia:o l
:------ :--------- : ---- ---------------------------------------: ---------:
ll: "olho-de-boi",24Zperlita lll
: Í3 1 367 :--------------------------------------------:---------i
l : l "olho-de-boi",56Zperlita IBruto-dt-l
l l l :fundiçãol
: ------ : --------- : --------------------------------------------- : --------- :
l : "olho-de-boi",78Zperlita : HI
l Í4 l E.461 t=--+=»--n---n-nmw=nn-m--+Hnnn-=n-==nnn»nnnnn-tn-w«+---nnl

l l "olho-dc-boi", 84Z permita IBrutü-de-l


l l Ifundição l
i ------ i --------- i ------"------------------------------------- : ---------- ;
1 15 1 77 1 permita, carbonetos e fosfatos interce- :Bruto-de-:
l l : lugares,2Zferrita Ifundiçãol
:------ : ---------: -------------------------------------------- : --------- i
l í6 : 13Q i ferrita l D l
:------ l --------- : --------------------------------------------- : --------- :
l í7 i 130 1 ferrita l J l
:------ : --------- : --------------------------------------------- : --------- i
118 1 17í+ i ferrita+grafitasecundária(partículas
l E l
1 139.e00 1 coadiâRetroRédiodeí,5uB> 1 1

+===== = +== ==== == = += ============= == =:== = = :=== = ====== ===== === = === = == += :=:===== = =+
TABELA X Ciclos de tratamento térmico empregados

X
l l }

l CICLO TÉRMICO l CAKACTcnizAçãO l

l l l
l l l

l l l
l l recozinlento a 950oC por
íO h. relsfi'lamento até 800oC l
l
l A
l
l em 3 h, resfriamento até 6BOuC em íO h. resfrianen-- l
l
l l l
l l to ao ar l
l l l
l l l

l
l
l
l pré-tratamentoa 400oCpor 4 h, seguindo-.se
o ciclo l
l
l
l
l B
l
l tét-mijo A. l

l l
l l l

l l l
l l reEozin\unto a 950oC por 10 h, resfrian\pato até 860oC l
l l l
l C l pni 2 h, resfriamento ao ar farçaclt}. Recü=inlento a l

l
l
l
l 600oCpor 8h, resfriamento ao ar l
l

l l l
l l l
l
l
l D
l
l reEozinlentoa 740oCpor 4 h. resfriamento ao ar l
l
l l
l l l
l l l
l l austenitizaç:ío a 9Q0oC por 2 h, resfriantento em Óleo l
l E l l
l l Revenido a 650t)C por 2Qh. resfriantento ao ar l

l l l
l l l
l
}
l
l austenitização a 950oCpor 4h, resfrianlento dos cor l
l
l
l F
l
l pos-de-prova dentro cle caixa. l
l
l
l l l
l l
l l l
l l austenitizaç:o a 950nC por 4il, resfriamento em verme l
l
l G
l
l c:ul ita fria. l
l
l l l
} }
l
l
l
l
l
l aiJstenitização a 950oCpor 4h, resfriamento no forno l
l
l
}

l l até 550aC, resfriamento ao ar l


l l l
l l
l
l
l l
l
austenitizaçSoa 950oCpor 4h. resft lamentoao ar l
l

l
l
l l
l forçado. l
l
l l l
l l l
l
l J l
l recozimentoa 950oCpor í5h. resfriamentnno forno l
l
l
l
l
l até 55QOC,
resfriamentoao ar l
l

+
+

Os er\saios cle traí::Ío foram real i=:idos a uma velociclaclc? cle 30


í0-6s-l, empregando-se corpos'clc-prova com diâmetro de Bn\ntc 40mmcle
rompi"in\anta i.Íti] (Nora)a D]IN 50 125). Foram\efetua(]os 3 ensaios para a
caracteri=aç:ío de cada valor. Os c:nsaios eran] efetuaclos até nci maí).{imc}
4h após a introduz:ío de l)idi-ogêriio. [liper iências pre]in\mar cs mostoa--
ram c]ue, en] mataria\is ferríticos, ensz\ios dc- traí:ío conduzidos à vc:mo-
cidade padrão de 30).{í0-4..s-$. n:Ío revelaram) c?feito clo hidrogénio na$
propriedades mecânicas e 110moe:1o de fFRti.tf&..
Fc)paRI tê\Fi\t)éll] c:fcti.tz\(:lc)st. nstllc)E; pai'zt (}.:alh)lrlal" o Prc)canso clc.:
início e propagam:ío tias trincos, l.tti]i anc]o o corpo"(]e-proa::\ ixpi'(:!sç:n«-
Lado ni\ figura í6 (99). A s;uf)erfÍcic s;uperior da amostra é policia an-
tes (Jo cat'rcgarüento catodico (-:r al)Ós a ir\tfo(]i.tçHo (]c t)idrogêi)io, at)li
cam-se esforços crescentes (]e compressão (velocidiade dç 50)-tl.O--6s;--3.)
até o ê\parecintenta clc: uma trinca. Ê amostra é polida (pasta\ clc í um> Q
atacada(nita[), e ent:Ío nltamina(ia CHI microscópio e]etrÕnico (]Q varre"
cl u I' z\

;.?7
+

FIGURA 16 Corpo-dc--prova emprc:gixdoF)ara e):amecJat;eq'i.lência do Pro


ces;se de futura (99)
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
4.Í - MOTRIZ FERRÍTICA

â figura i.7 aprc.:sc:rua :\; nticroc.:t;t:futura\s; clo nato.:t'l;\is fc:


míticos ens;Elit\dos, consistindo de pai-t ícu]zts (]c SJi-i\f'iti:x, mi\ti-i= feri«t-
t ic:a c-, no c:ê\ o do fe'rro mz\]cávc.'] f)retci, pi\rt Íct.l.]RS clc sulfato cle mi\n
ganês. Ressalto-se que os f(:ipros malleáveis pretos, clc: un} mt)d0 gera\l,
tcrtclc.:m a :apresentar menor nÚnlcro cle nÓd-lias e maior tamanho clc gr:Íu
qiJe OS ia0(]t.i'lares fer'tpÍt ecos, col»{) i lli.tStt'ü a fi9iJI'a 17..

(a) (b )

FIGURA Í7 Estruturas meti\loçlráficas de ferro mê\leávc:.l preto e ferro


nodular, com matriz fcrrítica. a50X, rlital
a -- liga nQ i
b -- l igi\ r\g 5

Os fCSijjtELdoa3 rcfel'eritc's ac)$ ertsE(lc)s cc)nl clecaipii9c-:n\sac) af)i'ç:


sentados na tabela XI e figura í8. Observa-se que, com o &l.IMCRto do
t:c:mpo cle decapagen\, diminui sensivelmc:nta o alongamento e, c.:rn menor
intensa(Jade, o limite de resistência. As alteraçíícc= nas inclinaç3cl3
clãs rç:tas;, que correlacionam as; f)rapric:clê\cle:s;nle:cónicas cohl o temflci
(jog) de decapagen\, s:to devidas a deteriol-aCHo da !3i.lpeF'flcie dú cot-Po"-
cle--prova, atacada Relia banho ácido. Verifica-se também que foi rc?gis-
ti'adc) apenas tJRIpeqi.ler)o tlfcito (ia conccilti-;açao cl(: ácido na se ll.içXo
( t i\b c:.] z! X l )

;:9
TêBELêXI - Efeito do hidrogénio nas propriedades mecânicas de ferro
rõaleável preto ferrítico. Carregamento de hidrogénio por
decapagem. Liga nQ í.
X================= X== ==;=== :== ::======= :==:== ==3(:===== ======== :===+(===:= :====== ====== :=:== :=3(

ITempodcdecapa-l solut:Soácida l LR (Pipa) l alongamc:nto


(;í) l
icem (h) i i : i
l -=+H=e=e='---nnnnn==--n : -we+e--n=--n--no-- : nB =q»u-»-==----no : e B-+n-+--'-+=e-n.---H.--»+ l

: 0 : - 1 36Í : Í5,Í :
l e np :u n e«n qpqp al pn npe nn:pgpqp n»e »«pnqpi

: 0,5 : !-lCI - 50g/1 : 36í : ' Í3,8 :


»e Hn »n n H R H»« ne n anel SPn a

l Í l l-lCI- 50y/l i 347 1 í4 ,4 1


n i» n na «» n » çn i qP : on » «qPo «n. l
l
l 3 1 FICI - 5Qg/1 : 33í : 13,9 !
l
»------------=.Hn--nn--n- : --n---o=»-nn=--+--- : -=+-nn«+n--o-..---+»n--H l

Fiel - 50g/l i 34Í i ÍÍ,4 :


--»e-H---n--n=o=we -»nn-=e-nn- l ----''»+-------«H. : -«««--n--Hn.-.-----nn.--- l

6 l FICI- 70g/1 : 350 : íí,3 :


l e ugPe :P«n « »ew+ l »PO »«en

; FICA -Í25g/1 : 33Í : Í0,9 i


l n n»n wen i »qP : nenn»=+nq «n l

! FICA - 59g/1 : 334 i 9,4 i


HuiiiniiiiiiBpiiiiBnniiiiui=iiin qpl no BBI vn»B B nlogHap in »n
l n n l v vl v -w -» -=

: FICI -Í25y/1 1 345 1 8,6 :


: -----=-----------------' : ----------.----. : --.---------------'--- :
58g/l FICl+0,25g/l l i l
NaâsOp 1 336 } 8,9 1
l l u'''''------n---n=.---=» 1 ......------+ =o- : =-.=-»-w-.-- +n-n----=.-='- l

l
l 72 i FICI- Í25g/1 : 298 i 6,3 i
'.#===: ==='=: = =. =:=:== =. = == =. :=:: =: #========= =::: = ='== x :==: :: =: =====:: = =: =: :=== := :: ::= +e

TEMPO OE O[CMME:H ( h )
FIGURA 18 llecluçHo do alongamt::istoe da lin\itc tle resistênciia com o
tempo cle clecapz\ç)cm.Ferro mi\leávol preto ferrítico. Liç)i\
n (:) 'l
[] -- :i0 g/l F.ICI
$j -- 125 S3/l llc'l
.6..Á. -- 3E] g/l f.ICI + 0,23 g/l NaAt;02
Na tabela Xll corlstz\m re:saltados referente.:s a corpos;-«cle-
prova com carregamento catÓdico, verificanc]o-se a (]iminuiçgo do alar
oanlento com o aumento do tampo cle cafre:game:ntoe cla intonsidacle dc
corrente. Pode-se oblsct-x,ar ta\nlt)(4rna revê:t'sit)i] icja(]c (]a frz\!ii l i=;:xçHo,
con\ o t rat aDIanto a 20QoC.
[)uri\rate o ensaio c]c traçEío c]e c:orpos-c]c-'prova prc:viz\n\e:ntc
carregados com hidl-ogêflio, é pcnst3ívcl observar a 'fPoi'n\anão dc trirtcas
siuperfici:\is (figura í9). âlg.inz s clc:stits; tt-inc:i-.s sgo t=loquc:i.cli.s 'iuz\r-clo
e:ncontt-am Ródi.t los de 9ra'f'ita«

TABELA Xll - Efeito das condições de carregamento catÓdico sobre as


propriedades mecârlicas de ferro n\aleável preto e ferro
nodular, matriz feri ít ica.
x======== x=:==
==;x=======x=============== :=x==============+ + X ====1===========1
1 1 l l
l Redução-dt. l
}

l l l

l Ilegal cleio l concliç6es


de após'tratamentos LR
l
}
LE
l
l ê lalongaolentol
1 1 ng ltérmieol carregamentt3 (tira ) l
l ( iqPa} l
l (z): (z) i
:--------:----:-------:------ In
1 n 1 l
l
l
l

IFerro l i l l ' l 3Í9 Í97 13,7:


l
IPialeáve11 1 :2,5 nA/cnZ - 24 295 Í94 9,3: uc. l
l l
IPreto 1 ! :2,5 mA/CP}C - 96 287 }

l Í94 7,5: l

12 1 A
}

:2,5 BiA/ct;z - 9Ó Í4,3i l


1 1 :7,5 nA/cnz - 24 293 197 7,6t 43 l

1 1 i7,5 BIA/cnz- 24 2@0oC


- 4h l
l 316
l
l
l
l Í2,2: l
}

l l l l
} l l l

i''''''''i''''i'''''''i' l
l
l
l
l
l
l
l .----: }

iFerro i l l l
l
l
l 446 l
l 313 l
l

INodular : 1 17,5 nA/cmZ


l
l 42Í l
l 29Q
l
l Í1,8i l
l
l
15 1 D 17,5 nA/cite 2$0oC 443 29B 21,7: l

1 : 17,5 BiA/cnc 42Í 288 l


l
l
l

x========x===:=+=======x==:======='======: .+ .x :====x .+

(a) 230 (b ) :ioO

FIGURA 19 - Desenvolvimento cle trancas superficiais durante o c.:nsaio


c[e traí:ío. L i ga\ ng :].

Ellm ol.ltrR$ regi6c:s; v-erlfica-se, além clips trincos suF)c:rfi
dais, a presença (Je trincos sut)si.ll3crficiRi$, tl'anl3graHiilarQS, foi'n\a
clãs a partir tios nóclulos cle orz\fita (fiçiura 20)

(a) 250 }.{, n it al (b) 5QO

FIGURA 20 Desenvolvimento de trincos Junto z os ndclulos da grafite


durante Q ensaio de traí:ío. Liga rlg :i.

Na superfície de futura destes col"pos-de-prova podcn\-se


observar diferentes rüecanismos cle futura. rias an\ostras sem hiclrogê-
nio, a futura apresenta apenas alvéolos, nucleados sol3re partículas
cle 9rafita e' inclustíes de sulfato de manganés (ctni FMP). Quando do car-
t'egamento prévia cona hidrogénio, pc)(]e"se ver'ificar' i.IMR variaçiio do mo--
do cle futura conaa distar\c:ia, a F>z\rtir da periferia clo corpo-cla-pro-
va. Na regi:ío central da seç:ío tt'ansversal, a fFãti.tfR ocorre pela for-
mal:ío e coa lescinlenta de nlicrocavidade!} (fig 2í), enquanto prol:imo à
per traria a Tratara ocorre predon\inantemente por clivagem (fig 22). Na
região intermediária a futura é mista, com ztlvéolos e clivagem (fi9-
23)
5

FIGURA 2Í Si.tpct'ftcic de ft'&tl.tt=ix (]e coi'F)o«-d(:-prc)va clt: trüçac), cülit tii


clrogênio. Região central. FMP, liga rtg í. âlvé.aios {'OFíitê\
das sobre pare Ículaen de grafite e de 3i.tl-feto de-: manganés«

(a ) (b )

FIGURA 22 -- Superfícies dc +'t'utt.tt'&


corFlos-clc--prova de traí:Ío, c:oralhiclro-
gênio. IRegi3es periféricas. F:xcntals dc-:
c:jjvagem, com predominância cle orien-
ta:\çSo radial a partir das partíci.lias
clc grz\fita. âs figuras mo:;trz\n. tztrübém
qiJe ente-e as facetas de CI ivafgcn\ OC:Ol"'
r E dc:formação p l iÍst i cal.
a- FMP, ]iua nQ ], é)O n\in (]e dccaF)ixf.)ei\i
t)-- FE, liga nQ :i,cafre)yELrnento católico
(c ) c-- FE, liga nQ 5,cafres.;amcntocat(í(bico
}33
(a) {b )

FIGURA 23 S;IJpel'flC ies de ft'atrai-a cle coi"pos'de'--pi'ovni cle ti-i\Giic), cicnni


hiclragênio. RcgiKo intermediária\. Alvéolos (pouco clcsc.:n-
vülvidos) en\ torno da gt-agita, facetas de cliva9en} orierl-.
fadas radialmente a partir elos nódulos dc gr-afina, E\lvéo-
los a meia-distância entre rlódulos de 9i'afina.
a - F'MP, liga ng i, 60 min. de dec:apTtç]e:rl]
b - Ft, diga n9 5, cair cgamento cata(bico
Utilizando corpos-de--prova com carre9anlento RQCâFlicO cres-
cente (fig. ló), é possível identificar a scqiliêflciã de eventos quc
ocorrem no processo de futura. En] amostras seno hiclrogênio, :. futura
inicia-se pelo trincantento da grafite <en\maleável preto e em nodular)
ou por decoesiío da interface grafite/jarrita (em noctular) (figura 24-
a), conapequena deformação plástica da nlatri=. {3E9i.le--se o ct-escinlcnto
dos alvéolos en] torno da grafite\, com iritenszt dcformaçga plástica da
ferrita (fig. 24-b). Em ferro n\aleável preto ocorl'e tüMEJéRirlucl(:açSn
de alvéolos sobre part íciilãs de sulfato de nlangan8s (fig. 24-c). Vei''i-
fica-se a seguir propagação de microtrincas a partir dos alvéolcJS,
perpcnclicularmente à tens:ío de traí:iío, acompanhada cle intensa clc.:forrüa-
ç:Ío plástica (fig. 24-d>. O ci'el3cimento destas trincos conduz ao coa-
lescinlento de alvéolos (fig.;!4-c-) e à fraturi\ final. Esta scqi.iêncii\ cle
eventos é similar à registrada por Voigt et a111(74)
E:li}amostras com hidrogénio, a futura tambémse inicia com o
trincamento da grafite ou por decoesão da intei'face grafite/ferrita.
:;egue-se o crescimento dos alvéolos cm torno di\ 9ratfita, com dcforma-
ç:ío plástica da matriz, ocorrendo também, ei» fei'ro nii\leável pt-cto, o
clesenvolvimcnto de alvéolos sot)re inclusões clc: slulfetci clc: rt'iatngallas;.
Entretanto, mesmocom alvéolos ainda de pequeno tixmanho, ocorre a fcJr--
mação de tr irlcas c]e c] imagem a part ir dos alvéolos c.:m tordo d:\ grafite
(fig. 25-a e 2S-b), perpendicularmente à dircç:ío da tensão de traí:ío.
Estas trincos sgo trz\nsgranulares e e}.:trentamenteagudas, crescendo ix$-
sociadas a pedi.lentesníveis de dt:formaçiío plástica da n\atriz (fis. 25.-a
c 23-b>. â figura 23-c mostra i\ prof)agaçKo cla trinca.

34
( a) (b }

(c ) (d )

FIGURA 24 - Seqliência dc fu-


tura enl amostras ;en} ti idroçlê-.
raio. Matriz ferrítica. Sol ici-
t açgío crescente de a t\té e. âs
figuras mostram o detsenvolvi"
mento cle alvéolos em tordo cle
pari ículas de grafite (a,b ) e
cle sulfato de manganés (c >,cona
cresc imenso e coalescin\cito
acompant)idos de intçlnsi\ depor--
( G:) r»iaç
Ko plást ica.
q

(a) (b

(c )

FIGURA 25 Seta;iência de fratui-a de- amostras com hidrogénio. Mataiz


-f'errática. Solicitação crescente clc: a até c. âs f'i9uras a
e b mostram a formal:ío de fisauuras agudas a part ir dos al-
véolos en] torno da grE\fita, propagando-se associadas a pe-
quenos níveis de defot Ko plástica na matriz.
De modo a invc:sugar o efeito das partículas de grafite s;o-
bra a fragilização por hidrogénio com maiores detü]]hes, foi varia(]o c]
rlúnlç:ro de nódulos, t&rito Qlt}ferro malleávc'l pi'eto como CHIrioclulat, re-'
gistrartdcJ-se na tabela Xlll os resultados ol)tidos. l)ode-se ol)serviam,
E-:n\ a\mbas as ligas, quc a recluçEío do zLlongamcr\to cause\da f)c.:lo tlidrOIJê-
nio diminui com o aumento do nLímero tle partículas cle grafite. Isto é
particularmer\te evidente na amostra com alto Di.ÍRleFOcle partículas cle
grafite secundária, obtidas por precipitação a partir de nlatt-iz mar-
tensítica (fig.26). r,leste caso, z\$ facetas cle clivagem n:ía i\prc:s;ente\rü
orientatção radial em torno dos nódulos eutéticos (figura 2t)), con\o
ocorria nas amostras scm 9rafita sc:cunclária.

36
TABELAXlll - Efeito do Ri.ÍM€1'0
de nódulos sc3bre a redução do alonga
mento causada pelo hidrogénio.
X X X l X X
l
l l LIGA l
l SE?{ HIDROGÉNIO l
l COH }llDROGÊNIO 1 1
l l
l FUNDIDO NOD/RHE l IRedução do l
l l
LR l LE l A l LR LE lalonganento:
(
l (}if'a ) l
l (x} l
l ( ?iPa) l (HPa} l (z) : (z} i
l
l
l
1''' 1 .
:------ l
l
l
l
l
l
l l l l l l l
l }iALEÁVEL l : io l 363 l 13,3 l 323 232 l 7,7 42 l
l
l PRETO i 85 l
l 364 : 227 l
l 13,5
l
337 l
l 9,Í 35 l
l
..t
)

l
l I'''' IH H l
l
l :-.----- l
l
l
l l

l l l l l
l t 438 l l 429 3Í0 : Í4,5 32 l
l
l : 7 l
l 444 : 312
l
l Í9,2 l
l 439 3ÍÍ : 14,2
l
l
l l l l l
l }lODULAR : B i27.35Q+ l 452 : 292 l Í7,6 l 446 299 : Í3,8 C.G.

X :x===: X .1

x número de nódulos c'utét ices 350 nod/rümz


[li.íFt\eFO
de nódulos secundários 27.000 nod/mm'=

1:!r:á
; i'-".-
t
+

l \+'''
.+':.I'c
'9. '' +\ f'+'J-.-::/ \: .}JV
lz.'''t:;
'B
w' r
«'b
'Ç l :'Ç .( +':
,+ S

u. ..:,.''' -'-
F R+:&;' :
/

:.'ài+'''' =«.-
+.''':l '. B \
+

+:,;i,''..'....3 'dJ

'' }

FIGURA 26 Mica'oeste-atura de fcrr"o nodular fei-rÍt ico cona pare ículas


cte grafite securtclária. Nita1, 230X. Liga n9 8.

FIGURA 27 Futura em ferro nodo.içar com grafite seca.indária. Liga ng


E3. Samhidrogénio. f:'ormaç:Kode alvéolos sobre grrtfita se-
ca.IDd ái-i a .

F37
FIGURA 28 Futura de ferro fur\di(]o nocjulat com 9rafita sccunclál'ia
Liga ng 8. Carregamento católico alvéolos e clivagem.
Foi também)efetuada un\a série c).:perimental comparanclc)-sena--
clularc:s fc:críticos cam cli ferenteeu teores c]c silício (]ig:ts ngs ? ç
10), submetidos a carregamento catódico. Os resultados refere'ates às
propriedades mecânicas constatntcla tabu:lla XIV, sc:ndo aprcsent:\elos riz\s
figuras 29 a 33 ns FJi-incipais aspectos das fratur as dos corpos--de-pro--
va cona hidrogénio (sem hidrogénio z\ futura é coHstiti.tida apeei\!; Flor
alvéolos). Verifica-se que nos materiais ccln\ hidrogénio fornlnm--s(
trincos agudas a pare ir dos alvéolos em tordo cla grafite, e qi.lç crie:-
cen\ associadas a menores níveis de defot"nlaç:ío plástica do qi.lc nota rüa--
termais scn} hidrogénio. Na figura 33 observa\-se qua em ambos os mate-
riais a frati.lrR, junto à periferia fragilizada pc3r ttidrogênio, é cona
tituícla de clivagem, com maior quantidade de gume'scle arrancamento na
liga cona menor teor de sil ócio.

TABELA XIV Ferro fundidos nodulares ferrfticos cam diferentes teores


de Si, submetidos a carregamento catódico.

x-======= =:=:+==== =:== ==;===x=.=.======= =.===== == == =:= ' ã-===::===== ======= =::====== x :==== =.= =:
SEH HIDROGÉNIO COHtlIDROGÊt110 IRedução l
l
l
l TEORDE SI i'' 1-----.------------------ :do alar l
l
! LIGA NQ (z) i LR ! Lt : A l LR l LE l A :lamento l
l

l (MPa) l {MPa> 1 {Z} l (HPa)l (MPA)l {Z) l {z} l


l
l
: --------- : -------- ! ------- : --.-- ---.-. l
l l
: 9 !
l Í,3 : 344 i Í89 : 27,8 335 : Í82 : J.8,9 : 32 l
!- : -------- i ------- : -------- i ------- l
l

: 10 : 2,5 1 479 : 263 1 25,8 395 : 259 : Í5,5 : 40


l
l
x-== ::::=== ==
= )(==== === = === :: #===== ===::= :===== = ======= : x== :==== :===== :============ ](=:== ====: X
'R

FIGLJRA 29 início de for Riacho (]e trincos. Ferro no(]u]ar -Ft:crítico,


í,:i;(Si, scm hiclrogênic]. Eviclêncii\s (.ie clc-'.f'ot'n
xç:Ío ir\tensa
associacJa ao proa:essa (]e fratlir-a..

FIGURA 30 - in ócio de f'oi-maç:ío


cle trincos. Ferro rloclulê\Ffor--
rít ico, 1,5ZSI, cona hidrogénio
Pis figuras mos;tt"am a forrüz\Gao
(ie fit:si.trás agudas zx partir'
c:los ztlvéolos e:m t:terno da 9r a-
(c } f it a ..
39
a

8
n ri

FIGURA 3í Formação e propagação de trincos. Ferro nodular ferrítico,


2,5ZSI, Selimhidrogénio. Dc:formal::Ío plásticil intc:ns\ asso-
c inda ao prosseguimento (]a futura.

40
(a) (b )

FIGURA 32 -- líiício de fornti\ç:ío


cle trincos. Ferro nodular fc'r-.
i-ít ico,2,5Zl3i, com hidrogénio.
Forniatçgode trincos agudas, a
pare ir dos alvéolos en\ t ornc3
(c > cle n óclul os cle grafit a

4i
(a) -- í,3Z Si (b ) -' Í ,3Z Si

(c) -- 2,5Z Si (d ) -. 2,:;Z í3 i

FIGURA 33 Superfície de futura de corpos'de-piava cle traí:ío, com


ftidrogênic], de r)oclulares cona diferentes teores; cle silício,
junto à periferia doeu corpos-de--prova. Clivé\g{.::Ri nrü atiit)os
os materiais, com maior quant idade de gume:sdc arranca\merl-
to na liga com mer\or teor de silício (a,k))

42
Foi i\inda concluzicla unia s;érre e).{pcrimc:ntal procura\nulo--s;ez\$-
sociar os efeitos benéficos (]e baixo teor de silício e da presença de
grafite sücurtdária. Nesta série, no material com grafite secundária,
n\antevê-se o teor de sillício mencJi'blue 2,40Z, de Rindoa diiwinuii- l:\
tendência à ocorrência cle clivagem\, fato qi.te ocorre:u com a liga nQ 8
(2,60Z Si).
Os resultitdos de propriedades mecânicas c:onstam cla ta.t)c.*la
XV, registrarido-se na tat)ela XVI as pi'incipails obsel-vaç:Elesl t::fera:ntet;
E'los ntoclos;cle futura veriflc::\elos rios CORPOS-CIC--fIFCIV&cle tra\ç:Ko. Veri-
fica«-tse que, no RO(]i.lIRa con\ grafite sncundáriz\, nKo ocorfct.l altei a\çau
nQ maciocle futura devido à i\ç::icl clo hiclrogênio, e-:Reli.li\nto
no; n)atc-'riatls
com mz\triz F)cnlxs (]e fet'fita occJri'(:} clivagem na r ç3:liso -fi-a1lili:-=t\cl;:t
F>elo hidra!:Jênio. r.la fiel-lra 34 ot)sct-va\-t;e que, rlQ nc.clular ferrítico
com grafitta sccundái-ia, a amostra contcnclo hidr0138nio rtpi'cscilta a\lvt$o--
los menos profundos do que $e-:nhiclragêriio.

TABELA XV Resultados de propriedades mecânicas sem e com introdução


de hidrogénio.

X X ::=x=======: == x= =====::===========x==== =: ===:=:: :: ::=== == +== == =.===x


: SEM }lIDROGÊNIO : COH }lIDROGÊNIO :REDUC301

l
l
l
l
aTEaR DE Si:------.----------- i-----.----.---------! DO !
t l MATRIZ : LR i LE : A ! LR : LE : A :êLON6. :
l l
l l i(Pipa)letlPa)! {Z} :(?iPall(MPAll (Z) l {Z} l
l l
l l UP« i wn nP =n
- i ------- l ------- l -------- l ----------: -------- :------- : -.---------- :
l
l
l
l ferrita i 2,70 i4Í8:283: Í8,6:4e0:284:Í0,8i 42 :
l l
l l n»-l»-nH--- - :.----- : ------ : ----- : ----- : ----.- i ----- : ------- !
l
l Í7 l
l ferrita : Í,60 !354:206: Í8,8:337: Í99:ÍS,3: Í9 !
l l
l l
..t-.....l.....l.....l.....l.
l } ....l.... ...l
l
........ l

l
l
l
l feri ita, l
l
l
l Í8 l
l grafite l
l 2,33 i 490 i 394 : Í3,0i 480 : 388 : Í1,3:
l l
l l secundar ia :
x: ==«======= :==#===== =====x== = x=====x===== =====x= =====x

TABELA
XVI - Modos de futura verificados nos corpos-de-prova de tra--
çao

X lxHHHHH »Huna
H »«OH Pn n H nUP e»o H» +enH
l
l : F R AT U RA :
l
l LIGA l
l MATRIZ !TEOR DE si! ------------------------------------- i
l
l (z) : SEH }lIDROGÊNIO ! COM HIDROGÉNIO :
l
l i ' i-------
l
l iferrita i 2,70 ialvéolos lclivagen} junto à l
l
l lpoucasregiões comlsuperficie l
l
l
iclivagem ! l
l
l i -
l
l Í7 iferr ita l
l lalvéolos iclivagem junto à i
l
l
l
lsuperfície i
l
l
l i------H'''''i
l
l Iferrita, : lalvéolos sobre ialvéolos sobre l
l
l igrafita l 2,33 Igrafita estética Igrafita eutética l
l
l isecundárial ialvéolos sobre ialvéolos sobre l
Igrafita secundária:grafite secundárias
+ :# =:====:=:===:= = t==::=:==:=::= == x, := ::====::= ==== ;==== = ==+== :: = =:= === :==== ====:= +(

43
q

(a) (b )

FIGURA 34 Futuras de amostra\s de ferro Fundido r\oclular com gri\f'ita


SieCUFidáfiR, SE'm (z'l) e.' C:CIM (b) hiclrooênio. Verific:z\-s;c blue
os alvécJlos da anlotstra com hidrogénio apresentiam--se mci)o=;
F>r of u n d o s -

Nas figuras 33 e 36 pode-se ver Ificar a dif'Crença no clesc'n-.


volvimento de trincos .junto a RódlilOS de grafite cutética em amostras
carregadas com hidr09êr[io, com mz\triz ferrÍtica senoe con\ grztfita se-
cundária. No material com matriz ferrítica, seno grafite scci.tndáFiR
(fig.35), ocorre formaçgío de tr ir\cas agudas, prctferencialmcr\te a pzLr-
tir dos nódulos de grafite eutét ica, enquanto no nodular .feri'ético con\
grafite secundária (fig.36) ocorre desenvolvimento simultânccJ de: al-
véolos cm torno da grau'ita eutética e de partÍci.lias de grafite secun--
clária. Tambén}no crescimento da trinca ocorre formal:ío cle i\lvéolos à
frente da trinca, sc)bre partícula;xs de grafite secundária

(a} (b )

FIGURA 33 - Formação e crescia\eito de trincos en\ nodular ferrítico


(l iria nQ í6), com hiclrogêrlio.
44
(a) (b>

FIGURA 36 Fórmaç:Ío e c)"escimento de trincos en\ nodo.tl&f fc:ri-ético com


grafite secundária {liga nQ í8), com hidragênio.
IJma i.última série e}.{pcrimenta], rea]iza(]a con\ os materiais
ferrít ecos, consistiu na rc:alizaç:Ío cle tratamc.:fitas qi.lc incli.t=isE;E.:H
se-
gregação de fósforo para contornos de gr:Íos ferríticos, en} ferro Riü--
leável preto- Foi afetuado tratamento a 450oC, por íh, seno antro(]uç::ío
de hidrogénio, t: tratar\entes de =incageni (4EiOoC,2 min.), com antro(]u-
çiío previ:\ de hidrogénio atratvés de decapagem. Os rcsultaclos obtidos
constan} da tabela XV]], verificar(]o-se que, na ausência de hidl'ogênio,
e).{posiçgo a 4EiOoCpor íh ngo rc'saltou em futura intergranular. Por
outro lado, com 5 tratamentos sucessivos de decapagem + zincagem, cona
tempo total a 4SOOCde ÍQ min., constatou-se a presença de zíreas de
futura intergranular, localizadas preferencialmerlte cm torno tios nó-
dulos de 9rafita (figura 37>

TABELA XVll Efeitos de tratantentos de decapageme de zincagem sobre


as propriedades de ferro maleável preto ferrítico (liga
nQ 4)
+ X==== 3( ====x=======x '+

l
l :REDUÇÃO:
l
l

i TRATAMENTO LR : A ! ALONG.! ASPECTOS


DA FRITURA :
(MPa)i (z) : (z)
i'''''i '----:-------:
Imaleabilizaç:o - ciclo A : 340 : ll , o: - : alvéolos l
1
i'''n''i 1
----!--------!
Idecapagempor 36e ntin. : 309 : 7 , Í: 35 ! clivagem junto à superfície l
i''''''i ----i-------:
Idecapagent {60 niirt) + : 3Í0 } 7,8: 29 ! clivagem Junto à superfice l
lzincügem {2 min) 1 1 1 1
i'''''i
1 1
----:-------:
idecapagen (60 mina + intergranular e clivagem l
lzincageiR {2 nlin), : 292 : 6,31 43 Junta à superfície l
IS vezes sucessivas 1
1 1
1 l

1 1 -----
l clivagem e alvéolos no núcleos
i''''''i : ------- : nn4P « n=WH=n»HH=H+W+n nPHn n!

1450oC, Ih, rc'sfrianentü : 331 i 12,9: - ; alvéolos l


iem agua 1 1 1 1
uH nH H qPHHH e H»qP ==== : = =x=======x = =:= =: =: = :: === ::= ::==== == = =; =: ===== :: = =: x

45
FIGURA 37 Fc-:rro mi\leável prato ferrÍtico (liga\ ng 4) si.tbmcticlo õ\ 3
trz\ti\merltos suco:ssivos de tlecapz\alem<d)Omin) + lirlcEtoem
(2min). Regi:ío pró)cima à superfície. Fratui-a intergranular
c cl iva9em-

4.2 MATRIZ DE FERRITA + CARBONETOS ESFEROIDIZADOS (PERLITA ESFEROl[


DIZADA)

Na figura 38 é apresentada a nlicroestrutura do ferra mole:á-


vel preto conapermita csferoidizada, obtido por normal i=aç:So e recozi
ntc?nta subcrítico. Observa-'se blue a gritfit izaçSo que ocorre no reco=i-
mento subcrítico provoca a presença de áreas de ferrita isentas de
carbonetos em torno da grafite.

FIGURA 38 - Microestrutura de ferro maleável Flrc:to com pc:dita es;fe


raid izacla. 2SOX, nitz\l.
46
Na tape la XVlll e r\a f'i9ura 39 consigamo$ result:ciclos Fere"
rentes ao efeito do tempo de decapagemsobre as proprieda(]cs mecâni--
cas, verificando-ç;e a diminuiç:go clz\rt:s;istência e, mais intensantertte,
do a]ongamento CQn\o aumento (]o tempo dc-:dccapagcn\, ccJHIQ.iá coRstêlt tdo
r\o mate:riam ferrítico. Na tz\bela XIX c figura 40 é con\flarixda esta
classe (ie feri-o n\aleável prct:o c:on\ o de matriz fcrrítica. Obsei'va-sc:
club, com o aumento clo nível cle rc:sls;tência cla c:lasso cle FHP i\un)c:nta a
reduz:ío do alongar\anta caulsada pelo hidrogénio..
TABELA XVlll-- Efeito do tempo de decapagenl sobre as propriedades me
cónicas de ferro maleável preto com permita esferoidiza
da. Liga ng 3, ciclo térn\ico C.
X + x.=== = :::= ====.x= #

l
} TEMPO l)E ll l
}

l
l DECAPàGEM ll LR l
l LE= A
l
l
l
l (h ) l
l (MPa) l
l (MPa) (x> l
)

l l l l
l l l l
l
l 0 l
l 472 l
l 32Í 7,0 l
l
l l l
l l l
l
l 0,5 l
l 44Í 318 5,9 l
l
l l l
l l nen n eoe ene i ++ l
l
l Í l
l 445 3,4 l
l
l
i '' l
l
l 3 ! 44Í l
306
l
l -------.: l
l
l
l 388 l
l 276
l
l -------: }

l
l
l
l
l 398 3,4 l
l

# ==== :::x == #

F[GURA 39 - Efeito do tempo de deciapa9emsobre as i)roprie(Jades mecâ-


mi\lc:cível rlrcto, com permita esfaraiclizada,
rllcas clc ferro
classe FMP45007.Liga nQ 3.
47
TABELA XIX Efeito do nível de resistência do material sobre a sensi-
bilidade ao hidrogénio, avaliada através da reduz:ío do
alongamento (Z).
X 'X 'H= n n 7\n nn nn» n» n :====x
l l
l : LIGA : : T[FtPO DE DECAPâGEM (h) l
l
l CLASSE l rlg : MATRIZ
MATRIZ l---------------.---------.---------- -.-«- :

l
}
i Q } Q,5: Í 1 3 1 6 1Í8 72 :
l
l .------.----.---: ---- : ---- ! ---- : ------.- : -----. : ----'- '''''l
l

l
l
FtíP 350í2 Í ferrita 1 0 1 9 1 5 1 í4 1 26 1 40
l
l
: ------ - : -----------.---- - : --- -. : --.-.-. : ---- : -----.-- : ----- : ------ : .-----:
l
l
l FHP 450Q7 1 1 perl it a este- 1 1 1 1 1 1 i l
l
l 13 1roiciizada lü1161241271-15íl
X rsz n»
Flç
n o»o
e« n«)l,+H
o \H
n»nlt o»Vn«
»a»
nn e»P B n » it X

FMP 45007
e

0
C3 '-''

'1
FUP 33012

0
d

TEMPO
OEOECMAGEM
( h)

FIGURA 40 Efeito do nível clt- resistência mecânica sobre a teriClêF}Ci&


à fragillizaç:ío por h idrogên lo
FMP 45007 - permita esferoidizada
FMP 330í2 - ferrita

As superfícies de futura dos corpos"cle-prova dos ensaios cle


traí:Ío s:Ío apresentadas nas figuras 4í e 42. Para o n\aterial com pcr '
fita esferoidi=zcda, sem carragarilc?nto de hiclrooênio, a futura ocorre
peça formal:ío e coa]escin\ente (]e nticrocavida(]es (fi9. 41) iniciadas
sobre Flartículas de grafite, de sulfato de mztnganês e de cemantita
esferoidizada. Este mesa\otipo de Futura é observado na região cen-
trai de amostras que sofrerant clecapagc'm. Na regi:ío de translçiío, e
principalmente .jt.isto à superfície destes corpos-de-provar verifica-se
tambéma preso?nçade facetas de cl imagem(fig. 42)

4 e:)
(a) (b )

FIGURA 4í F'natura cle fe:r'ro R'lê\lG:ávçlprccto (liga nçl3) CQliinlatri:: clc


f>erliti\ esfc:roicli=i\cla. E;c.:n\
hidrcjçiênio. alvéolos c.:n] torrlcl
da grafite, (]e püFtíct.lias de si.ilfeto de mai-tganês (a, carttt)
siupcrior esquerdo) c cle carbonetos esferoidi:actos (t})

(a) (b )

FIGURA 42 -- Futura clc- forro


ri\&le.áv€1 pre:t:o con\ HêltFiz cle
pera it a esferoidizü(ia <60 nlin
cle de.:cRF)ZLgem).Com h iclragên io.
Facetas de c] ivagen\ or lenta(]at:
raclialmcnte a partir da grafí-
ta, alvéolo sobre pare ícula dc
sulfc:to de manganés (c) e al-
véolos sobre carborletos c:sfe-
r oicli=aclos, a meia--dist anciã
É:n tr e p art Íci.tias de grafia a.
f?eg i :ío de t raras i çgo.
(c )

49
4 3 - MATRIZ DE FERRITA + PERLITA

Feri\m entiitiados fc-:rro!; f'urdidas nodulare:; com cliferc-:ntc:s;


proporá:8c:s de ferrita e pcrlita, com dista-ibuiç:ío dos microconstituin-
tes típica de: "olho-cle-.boi", ou s;cja, as árc:z\s clc ferrita envolvcnclo
os Ródi.tios de grafite. Foram efetui:idas 3 séries e}.:perin\ente;xit (ta\l)ela
XX), sc-:ndodi.tRSsubmetidas R tr:\ti:\mc.:nto tét-mica c: un\a arisaii\clê\ ni\ c:an-
el iç:ío bri.ttR fun(iiçKo. As #'igi.ir';:\ts 43 a 45 n\osti'all as IDicFoç=stl'i.lt:uFi?Ll3
elos mate?r iz\l $ em c)-game

TABELA XX Ferros fundidos nodulares com diferentes proporções de


ferrita e permita (distribuição "olho-de-boi")

x===::=== ==== x==================)t===:=:= ==:=x=========:===+


l Sér ie l : ciclo :Quant idade de pera itaIEspaçamento i
l Expor i n\erlt al l Liga l térmico : (z) linterlamelar!
l
l l (tabela X) l
:- !»
l
n n nn=nn
B
» -.!-----.-------:
l
l : H : 27 1 0,7 :
l
l lo pn»»a« t n -:------.-------:
l
} Í 45 Q,2 ;
l l » »e n » ! » a ''''l
l B
l
l
l

: -------. ------ -. ! :-------------------:- .l------.


-'''''l l

Í2 0 l ' l

...l--.--. l ''''''''l l

Í3 : 1 l
l 24 E ©,3 :
-.--:----------.---.:
l ' } Í4 : H 78
:--.----------.-: l n n
I''''
«H
'
e
' '
n n »l
l
n » :-------------:
Í2 ihruto-de-fundição: 45 i 0,4 !
li IPP8eP li .-i------.------:
Í3 lbruto-de-fundia:ü! : 0,2 ;
H l -ne=+no= n-+»+n .----:------------:
Í4 lbruto-de-fundiç3ol 84 1 0,2 :
===== ==== x = Jt=.====== =:========:= #==:=== := =x============x
i';+.%
b ...;Ó>
p3gl';©
B

P
B

(a) (b )

(c )

FIGURA 43 Microestruturas de ferros fundidos nodulares, com este atu-


ra "olho-dc.'-boi", obtidas por tratamento térmico. l.OOX,
vital. Série c}.{perimental ng í (tab(:la XX)
27Z Feri ita
43Z pari ita
68Z permita
(a) (b}

&

l
f

(c )

FIGURA 44 Microelstruturas de ferros fundidos nc3dularas, tratad013


termicamente, com cliferentas qp.tanticlacles clc per l ita. i.OOX,
Natal. Série el:perimental nQ 2 <tabela XX)
OZ permita
24Z perllita
78Z permita

52
i
B'+
0 + 6 e
b ..â .1

+
b
+

'1
e U

(a> (b )

(c }

FIGURA 45 Microesti-uturas de fet'ros fundidos nodo.luares, brutos-cJe


funcliç:Ío, com cliferc:ntes blUE\RtidRclQE}
de perlit:\. ÍOOX, r-li
tal. Série e).{perimental nQ 3 (tabela XX)
43Z perlita
36Z permita
84Z permita

E;3
Os [Qsulltzldos clc} pi-of)ric-'clactes mecanic:as, riem e com intrc]clu-
ç:Ío de hidragênio, s:ío api'isentados na tabela XXI. Verificam»-se, com a
introcluç::ío cle hidr09ênio, rt:cluç8c:s no limite cle resistência e, princi-
palmente, no alcnRsJaMcntc]. A tendência à fragili=aç:ío por hiclt'osêilio,
atvaliacla pela recluçHo do alon9amünto, aumenta à mecliclaqi.le crç:alce a
quanti(Jade de permita (ou o nível dc resistência inicial), confoi'mc:
pode Ebe:r visto na figiirz\ 46. finde-se vc'rificar tanlt)c;mblue as mato-
r íris bi'i.itc3s-de-f'un(] ipso apresci)t:;\m maior recli.lç$Ío clo alongêxmer\tc) deva--
t:lo ao hiclr09ênio clo que o!} tFi\tELclc tclrnlicamentc. N:Ío csitit clitt'o o
efeito do cspaçameilto intci']an\e ]ar (]a pc:dita..
â sccliiêriciR clo proc:c ;o cle fri\turt\, c sui\ altere\ç::(o clcvido
ao hidi-c)génio, fai atcompanhixdapoi' ul-iamc cm col"pos'"dc?--pi'ovz\ prcviai»cn -
te pol idos c st.ibmetactos a as;forças cr'es;conte:s;, enlF'rcçiz\rido-se o$ nlatc-
riais da ía. série e}.:perin\ente\1 <27--4:i--63;í pel'lira).

TABELA XXI Propriedades mecânicas de ferros fundidos nodulares com


estruturas "olho-de-boi", senoe com hidrogénio. Carrega-
mento catódico.

x== = ::=:====== x======= x.=.====== === == :=:======= =:== +===== ::=====x


iCondiçlo 1 1 sen\ h i drogêi] i o hidrogÊni IRedução di3 l
llSér ie e>:- lperlital------- = »P

lalonganlentol
l per i mental ) 1 { Z) i LR (MPa) il E{MPa) l
l ê(ZlILR(NPa} ILE{MPa) !êeZ) l {Z) l
:-----------:-------:------- : . l
l : -----.--- : --.--- : ------------. :
: : 45 1 437 l
l 282 l
l Í3,Í: 446 283 i 8,5i 35 :
INornlalt=ado:-------l------- l
l : -----.--- : -----. : ------------- :
l
i {nQ Í) 1 68 1 607 } 366 l
}
7,9{ 572 37Í : 4,4i 37 !
:-----------:-------:------- i'' l
l p nl n»e i 1 .........
l '' ' ' '' '
t -.....
l '' ' ''l
l ......---.....
'' ''''
l
l

l l
: : 0 i 433 l l 24,91 423 282 i Í7,3: 3Í :
INormalizadoi-------l------- : . l
l i'''''' .------:-----:------------:
l (ng 2) 1 24 1 463 l
l 30Í l
l Í5,gi 450 297 i 9,7: 35 :
1 1 = 1 l =lnlPI i'' l
l e i IP VOnH

: : 78 1 644 l
l 359 l
l
9,Í: 594 367 1 5,Íi 44 !
: --.------.--.- ! ------- : ------- i'' l
l i l e l no=+» «n«n4pnl
l
l
l l ÍÍ,9; 568 386 : 6,6: 45 :
l Bruto-cle- l-------!------ l
l -----:--.....:- : -------- : ---.--: -----.------ :
l fundição 1 56 1 5B2 l
l 369 l
l ÍO,O; 5B5 377 : 5,51 45 i
l (ng 3) 1-------1------ : . l
l :-----:-----------:
: : 84 : 735 l
l 448 l
l 6,2: 6Í8 43Í : 2,6i 58 :
)(== ==== ==== =. :: x =.=====. = + :== == =. =.= ===::x=::===== = =:=== =.== = ::= == =: = x== := =. := ====== x

54
BRUm N ruNotMO
0.2

NORMA.IZAOO
(21 SÚIE:)
0.4o

0.5
0.2

NORmUZAOO (l! SÉRIE)

0 20 40 60 80 100

PERITA( X )

FIGURA 46 Efc ito da qtiant idade (]e pera ita soba'e a reduz:ío (]o alorlga"
n\ente devido ao f)iclroçiênio. Fer-ros nc)clularcs. Os Ri.ÍMHfOS
junto aos pontos c:l-lperimentais indicam o espaçarílento in'-
t crIaR\alar da pari it a (crn um)
Para o n\aterial con\ 27Z permita, o processo de futura é
muito similar ao observa\clo nos mz\termais ferríticos. A +'falara inicia-
se na grafite <fig. 47> e após intensa deformaçaa r)elástica propaga'se
flana a matriz ferrítica tina envolve os nódulos de grau'ita (f'ig. 48)
Em alga.lns locais constata-se {li.le a nuclear:ío de trincos nia it-ltef'face
ÇJrafita/ferrita acontece en\ t)ainda\s cle ctefornlz\ç:Ío (fiçJ. 49). 6 prCJFl=Lg:\"
ç:Ío destas trincos envo]ve intensa deformação plástica, ten(lendo zt
unir =!''bolos forrliEtdos sobre nódulos cle grafite (fi9. 50 E 31). REIS
rc'g loco dc permita, a fi-atura revela a RliCF'OCl3tt't.tti.tt'ü ll&Ric ll&l' ('Fugi.tt"R
C;on}introdução cle hidrogêniü, verificam-se alteralç8e:s s;en$Í'
vais no processo.de futura. â futura também\inicia-se na grafite ot.l
por decoes:ío cla interface çirafita/ferrita, ver ificanclo-se tanlbénl que
bandas de depor'maç:ío nucleian tr'incas na ferrita (fis- 53). EHqi.tanto
trirícRS SE: propagam nas reçlitíc:s; clc ferrita (fig.54>, vc.:.rifica-sc: quc
Junto a nddi.tios de gi-agita complctanlente envoltos por matriz pcrl ít ica
nHo ocorre propi\gaçgío de trincos (fi9. 35). Na figura 5Z} observa-"sc
que a trinca se propagou.l apenas para a região ct3nl Perfila. Comic;Rrrc
lamentos cresce?ntc:s (e com consequente aura\unto do tamanho cla trirlca
principal) a propagam:ío da trinca também\ se dá por regiões de perlita
ç.t'i g . 3/ )

u:'c'
\.J s..J
/

r
\

B
/

/'

/
:0 '1

FIGURA 47 - 11nÍcio de formação de Fl[3URA 48 -- início de Forniaçilio


alvéo lo .Junto à grafite. Liga ngíl, de ti inca i unto à gt afina.Liga
;!;'Z F)erl ita, sem hiclrogênio.Observa r)gíí,27Z flerlita, sc.:HIhicll-09ê-
se ql.le o alvéolo forma--se ape:nas nio. Evidências de (]efoi iüaçãc)
junto à mata iz feri ít i ca. plást ica acarttuada.

H
FIGURA 49 - Nuclear:Ío de trinca na FIGURA 50 - Coa]elscinlento (]c
ferrita ii.lltto à grafite, en} banclats a[véo[os forma(]os sobre nódu-
c:lc: clc.:fornli\ç:ío. Liga ng lí, 27Z pc-:r los cle grafite. Liga. nglí, 27Z
l ita, scm h idr ogênio. pet'lira, sem f)idrogênio.Inten-
s;a cl e:f'or maç :ío p l ást ica.
FIGURA 5í Propaçiaçao clc trlnct\ atrz\vés clc regi:(c) cJc fiel-l itt\,após o
c:rescimarlto nas área\s; cle ferrita. Liliit ng íí, =!7;{ pcrli'"

\ d / \ L} /

FIGURA 52 llupti.lr a de regi:jo de pari ita. A figura. a mostra a fratur'a,


EF)qi.IRnto na flui.ll'a b a ft"RtiJFU cni't"espondc a al'ea da (di-
reita clzt {'otografia, senda a parte c)sqi.lel'cla a superfície
polida da ataostra. L-iga ngí1, 27Z permita, sem hidrogêrlio.

?S 8 :E 3
FIGURA 53 - Início dc fornlaç:ío dc' FIGURA 54 - Propi:tgaç:(o de trinca
trinca na ferrita sobre batnclas na f'er r ita. Liga ng ].í, 27Z
de (]eformaçgo. Liga ng lí, 27;á per l i t a, cona h i drogêtl i o .
pari i t a, com t) i drooêrl i o.
f37
J
+

FIGURA55 -- Nódulo de gt"afina envolto FIGURA 56 -- Pi'opli:\!:laç ãn da


por matriz perlítica, na {lual n:to se tr inca pi' efet'enc ialrncrlte nià
verific:a plropagação cle trinca. Liga matai= feri ít ic a. L }ga ngíi.,
ng lí, 27Z permita, com hidrogénio. 27Z pera ita, com tlidl clgênio.

:0 ? S 8 :C ] !F

FIGURA 57 Propagação cle trinca também por coliinias de p,edita, após


o cresc:imento preferencial em árc'as dc ferriti\. Liga [ig
íí, 27Z permita, cona hidrogên io.
No material com 45Z perlita, sem hidrclgênio, o processo cle
f'natura é nli.rito similar ao caso anterior, com 27Z perlita. Na figura
EIB podo-.se verificar a formal:Ío cle alvéolos an torno cla grafite e seu
coa[escimar[to i-está"ito a ár eas (]c ferrita. E:m certos loc:xis vc:i-ifica-
se bloqueio à propagação cla trinca ci\usado F)or árcits clc' F)c:dita
(fig.59). â futura posterior destas áreas de permita revela o ;aspecto
lanlelar da perlita (fig. 60). Erltretar'ito, difere:ntenlente clo mitterial
com 27Z permita, neste caso obter'va-se tambén}a formal:ío de alvéolos
em torno de nódi.tios de grafite ç:nvoltos par matriz pcrllít ica (fig.6í)
Após carregamento com hidrogénio, as trincos tambén}se ini
coam Junto aos nódulos de grafite envoltos por ferrita (figura 62).
Entretanto, distintamente do ver ificado no matei-ial com 27Z permita,
observa-se neste caso também o início de trincos Junto a nódulos de
9rafita envoltos por perlita (fia.63)

E;8
(

4
»

T tt
V

?S B?0 3 : :
FIGURA 38 Coa[escinlent o (]e \ ]vécJ]os CQnfiHtl(]üs Fiã ferrita (ü) (:

tr i ncamc-:nt
Q cla fará i t a ( b ) Liga rlQ íí, 4:i;( pci lira, s;an}
hi drogêi'lio .

P
K

?L B?0 3
FIGURA59 -- Bloqueio de trinca por FIGURA 60 --Ruptura cle área con\
área cje pcr lira. 4:;Z permita, sem pari ita. FFRti.iF&alveolar cla
hidros êFliü . pari ita. 4SZ pet-l it a, senoh i
elr og êrlio.

FIGURA 6í Formação de alvéolo sobre 9rafita envolta por permita c-


ilício cle trinca a pare Ir clo alvéolo. Liga ng íí, 45Z pc-:r--
lata, scrü l)idrogênio. I'Ja parte superior observa-sc que ix
trinca acompanha o contorno das colónias cle r>arlita, pc?r-
PRndict.llarmcnte ao ci}.{o de traí:ío, eilqilarlto na parte infe--
Flor ats t:r int:as ocos'ren\ a 43o do c:i>ío dc traçKo.
:;9
(a) (b)

F l GURA 62 Início de formação de trincos .ii.indo a nódulos cle grau'ita


c?nvoltos por ferrita, as!;ociaclo a pe:qi-l€1nos nívc-:is cle-: de:--
formação plástica. Liga nQ í1, 45Z pet-:lira. com hidi

FIGURA 63 Início de forme\çSo cle trincos Junto a náclulos cle grafite


c:nvültos por permita. Liga ng lí, 45Z permita, COR-i hlclro-
genio

Em estruturas cona6E3Zf,aflita, sem hidrogénio, al fri.t:-.irai na


matriz tan\bém se inicia Junto aos nódulos de grafite, envoltos poi-
ferrita ou por permita (fio. 64). Nos estáçiios inicie\is ocorre iunçgo
das trincos originárias da ferrita envolvendo a grafite (fig. 65> e,
a seguir, a prclpagaçiío para áreas cle permita (fig. él6), en} muitos ca-
sos unindo trincos formadas nos "olhos-de-boi" (fjg. d)6.-b). Metsino res"
ta estrutura com 6t3Zpermita, inclus3cs c-:mcontornos dc célula n:Ío se
revelaran\ locais preferenciais para formal:ío e propagam:Ío de tl-incas:
na nlatr iz- ( fig. 67>

d)O
V

(a> (b)

:0 ?S 8 ]C? b

(c ) ( cl )

FIGURO 64 [[rtÍcio (ie fot"miai:Ío (]e trinca na mata ii.trio a nódulos de


gira\.f itêt. Liçla ng $.i., é)8Z Pc:i-fita, t;;c:n i clr cJgéln i o .

a bandas de deformam:ío na ferrita.


b,c,d trincamento em contornos de co16nias e paralella--
n\ente às lapelas.


FIGURA 65 Junç:(o cle trlrtcas na fe:Frita. Liga ng íí, 68;í pe:dita, sic:m
t\idr ogên io.

:00
.+
? S E ]E : ?

(a) (b >

FIGURA 66 - Propagam:ío tle


trincos pela pera ita, após o
?S 8 3D : ? : sleu crescia\anta nas arcas de
f'errata. Liga nQ íí, é)8Zpt:r""
(c) l i t z\, se:m h i dFCJÇJêrl
l o.
:0

FIGURA 67 Incluí:ío em contar'rln de céltalas estéticas. Liga ng i.l,


69;í pcrlitê\, sc-:n} hiclroç.ierllo. NiÍo sc.: verifica\ c:rc-:s;c:imc:nt:c:
de tr incas l\a iwatr il
rlo nlzttcrial
com é)tl!;{ perlit:\, aF)Ós CR[FC gamentci cnn} tliclroçlêrlio,
a fratui-a também se inicia ii.isto aos nó(lutos (]e grafite, envoltos pot'
ri\Btri= ferrÍtíca oi.l Feri ética (fi9«68). Neste: caso nela se ot)sc:rva Dzlis
a prever anciã de propagação inicial (]as trincos na fcrt'ita (fig.69).

Ü/M
Zv'

\'

:o q :q
(b )

FI(JURA68 - in íc io (]e fora\açgc


de tr incas junto à s3rafita
Liga nQ íi., 6E)Z pera it a, c on\
f)idr clgênio. 13zxndasde dc-«for
n\aç:(o na fe:FFitEL (a,b) c-: trin-
(c ) ca n a p er l it a «

é)3
FIGURA 69 Propagaçac) (]e trinca na nlatri= pt:t'lítica, a p;àl"tir clo iló
chulo cle grafite. Liga rtg lí, 68;í permita, cona hiclr 09ênio.

â})rebentam-se a seguir as obls{.:rvaçÍíes rei\l i=adlals Fi:à$ =upt-:i"


fícies cle futura clãs corpos;-clc-'-'flrova cle traí:E(o, iRiCiRIFilcHtU Pela't\ os
niatBFi&is tsubmetidos a tratamentos térnticos (sér'ies í e 2, tlabela XX),
e p,Osteriarmc:nte para os brutos-dc---funcliçKo (série 3, tabela XX)
As figuras 7@ e 7í rcgistt'am as superfícies dc ft'&ti.IFH dos
rilatcFli\is COfi]27 e 24;.: per fita, !ic:m hidragênio, verificando- se a flre-
sençz{ cle allvéolos üssocilados Elos i-iádulos de 91'ElfitR, bem ccJma pe€1uç:nos
=llvéoloE} c'm reui6es} interce:lugares. Com a introduçÊío cle hlclFoçrêHio o
aspecto prc:dominante da fr atura
é o de facetas de clivagem (fi9ui-as 72
a 74>, nucleaclas praferenciatlmente a flartir dos. nódulo)s cle orz\fita\,
siniilarinentc ao verificado no$ Roda.tlRFcs e mar:ágeis ferrÍt ices..

( a) (b )

FIGURA 70 SI.tpEt"ftc ic' de flpüti.llpi'x (]t: (:oi"pc)!s--(Je''pi"ova de tr'aCHo. FI'ütl.t--


ra dl.útil, coro alvéo'los siobrc: partículas cle gire\'fita\ e CRi
regiões iRtcFCRlt.tl&Fes. Liga nQ íí, 27Z permita, t3en\hi--
clrogan io.
él4
F[GURÊ 71 -- !3i.tf)ErfÍcie de futura (]e cc)rpos'c]e--pi'ova (]e trixçgo. Fi'ixtu
ra cti.útil, com i\lvéalos sot)rç: náclulo!; de: gra'fita e: am r'c:
gi8es intercclular'es. Liga nQ í3, 24;: t)crlita, scRIhidra
g er} i o .

(a) (b }

FIGURA 72 -- C]ivagen\ induzi(]a


f)or h iclr agê'nio. L iga ngí1, 27Z
permita, com hidrogénio. A fi-
gura É mostra que as factttas
cle c:liva9c?m orier\tt\n\--sc: ra"
ciia[mente a part ir (]os t'\ócji.llolã
(c )

él5
FIGURA 73 Clip;àslt-:-'m passando por regi:ü iRtCFCCli.tlE\t", com pcrlita
Liga ng íí, 27Z permita, com hidrogénio.

q
ia ?q 8q0 ] :]

( a\ ) (b )

FIGURA 74 CI ivagen} e alvéollos pouco desenvolvidos, e:nttCJFDOda gra--


fita. Liga nQ í=], 24;{ permita, com t'íidFOgêniO. A figura b
mostra a oriental:ío radial, a partir do nódulo, das fixce-
tas de cl ivaçlen\.

rQo material com 43Z permita, senohiclrogênio, as amostras


apresentar\ a]vécl]os em torno dos nÓ(]u]os (]e grafite e futura alveolar
da permita (fig!}.75 e 76). Conaa introduz:ío de hidrogénio z\ ff&tl.tFU
apresenta f'acetixs de cl ivagelw, cona:tapando-se tanlbén\ i-egi8es con\ fi'a-"
tara i\lveolar cla permita (figure\s 77 e 78>. Pts faceta\s clc- c:liva90rü
tendem\ a ser n\ais lisas (con\ menor quantida(]e de gi.ln\c«u
de arrancamen""
t:o) .junto à superfície do corpo'dc-prova (figa. 77 e 78)
(a ) (b )

(c )

FIGURA 75 Superfície cle futura cte corpos"cle-prova cle traçgo.


Liga ng í1, 43Z pari lta, sem t'iidfogênio. alvéolos an] torno
dos nódulos de grafite e pequenos alvéolos intercelulares.

FIGURA 76 Regi:ío intercelular com avidênc:ias dc futura alvo:alar da


permita. Liga ng i.1, 4:iZ pcrliti\, sienl t)idrogênio.

67
(b )

FIGURA 77 Clivagem em torno da grafite e futura alveolar da pedi


ta. Liga ng íí, 45Z permita, cona hidrogénio. Regiões pari
fér ices.
(a} (b )

b.un......=

(c ) (d )

(e>

FIGURA 78 Superfície dn ffRti.tFR de cot''pos"de-prova de traí:ío, região


de traí\siç:(o. Alvéolos, clivagem c futura alveolar da
perlita. Ligla nQ lí, 43Z per lira, com t)idrogênio
!
No matcriêt l com é)EIZ per l ita, sem hidrogénio, a siuF)c.:rfÍcic:. clc:
futura revela a pi'crença (ic iníc io de formíxçao de atlvéolos ji.isto ;àot
nódulos cle 9rafita, +'acetas clc c:l ivagc-'mc futura alveolar clatFeri ita
(figuras 79 a 82). Após a introcluç:Ho de hidrogénio verifica-se a pi-c"
clominânc ia de clivitçien) e área\s cle futura alvo:alar da permita (figuras
83-d e 83--c>. Na fissura 84 fiada-se ol)scrvar uma área en} qi.lc a frixtur;x
f)rincipal ocorreu pa\ralelamç:nte às lanlcllas clip rlc:dita.

(a) (b )

FIGURA 79 início (]e n\icrocavi(Jades en\ tonta de nódulos, c]ix/agem e


futura a lveolar cla pcrlita. Liga ng i.í, 68;í permita, scm
hidrogên io.

(a> (b )

FIGURA 80 Aspectos típicos cle futura alveolar da perlit=L, fcvc:lELnclo


estrutura lama.:lar {a) e com pequenos alvéolos (b>. Liga
í1, 68Z permita, sem hidrogénio.

70
FIGURA 8í Fi"atum"a alveolar da pe:dita. Liga nQ íí, 68X pct"lata, sei\l
f} i dr ogêrl i o .

(a){b)
FIGURA 82 - Êspnt:tos típicos de regi8els cona c lavagem. Liga r\Q lí, 6{1);C
fiar ll i t Et, sem h i drogêr\ ia .


(a> ( t} )

(c ) (d )

FIGURA 83 - Futura alveolar


(a,b ,c,) e cl ivagam (c,d ,e,)ent
rc9itíes de permita. Llsla nÉ25.í,
d)8Z f)erliti\, cora tliclrogênio.
Observa-se nas figuras d e e
a presença de trincar» secun(]á-
r ias de cl ivage'rí'lrf>ara\lclas}às
lapelas da estrutura pera éti-
ca.
(c>

72
FIGURO 84 F 1"i\ t u i- êl par'al c: l il à$ 1 ADIEI as; c[a Fiar ] i t a L [ ga nç.! í]. , 6
f} er 1 1 t êt , cona h i clrogêrl i o .

Nit e.:E;tFI.ltur&com 7E3Xpc:dita, sem hidrooêrlio, ê\ s;upü:rÍ:i'cie


caos coi'lias-de--prova de ti'aç:Ío af)resenha pr(:dorninâricia de clivtagcm (:
Etlgunla\s arcas cle fra\tut-a alveollar cla permita (figa.lra E}5). Estes a\sPc-:C'"
tos (la futura i\ão l)arecem ser significar ivamente alterados con\ a in-
trodução cle hidrogénio (figura E)6); apenas a cluanticle\clede: áreas com
fr'atum-a a lveo'lar da perlita diRliRi.ti

(c)
FIGURA 85 Ft-ê\ti.trH de irmos;trz\s c:om 78Z f>erlita, sem r)i d r ogé>n io
Liga rtçli.4. Clivagem(t\,b) e frat ur a alvo:orar da pera i ta (c)
73
FIGURA 86 Futura de amostrasapós iritt-ciduç:íode hidrogénio. Liga ng í4,
78Z, pet'lira. Clivagem(a) e futura alveolar da per-fita (b).
A 3Q :iéric de e).{pel'iências foi efctuiacJa con\ ferros ft.tndidos
F\odulEIFe.:
; brutos-cle--funcliç:Eío, cle: modo a c:l-i\mlnixr ci c.:feito clo hiclrooê--
ilio en\ n\ater íris com alta tcfldênciix à futura pot' cl iv'agem«
r.las amostras com 45Z permita, sem fidrogênio, :\ frELtuFH
apresenta cliviagcn\, alvéolos n\i.rito POi.ICcn
desenvolvidos em torno da
ÇJrafita c futura a]veo]]ar c]a pc:r]ita(figure\ E]7)

(a) (b )

FIGURA 87 Superfície de futura de corpos"de-pi"cava de oração- Liga


ng í;!, bruto-de-fundiçÊío, 43;í perllita, sem t\idrogênio.
Clivagem e futura alveolar da t>erlita. Trincos çsccundá-
74
Com a introduz:Ío cle hiclrclgenic}, o t\s;f)c-:c:to
cla fra\Lura nao sc
it\edificou sensive]mcnte, o])servindo-se c] ivagen\r a]véc)]os F)ouço (]csen-
volvlclos c'n} torno cla grz\fita e futura alvo-:alar da F)aflita (figura

(a) (b )

FIGURA 88 Super'flcie de ft'&tijl'R de coi'pos''de--pt''ova de tt-açao. Liga


ng ].2, bruto-clc-funcliç:ío, 4EiZpermita, con\ hiclrogênio. Al-
véolos cm torno da grafite e cl ivagen}.

Com o aumento da quantidade de permita dç 45 para 56;:, scm


hidrogénio, a futura ngíose modifica sensivelmente, revelando diva--
gem, ZLlvéolos pouco clesenvalvidos c:m torno da orafita e frz\tara ztlveo-
lar da perlita (figura 89). Nesta estrutura com 56Z perlita, a irltro-
cluçgo
luçgo de hidrogénio resulta em que a futura apresente plredominante-
merlte facetas (]e clivagem (figut"a 90)

73
\

( ià ) (b )

'1

dlriCURA 89 -- si.tpcfflcie clc corpos-dc


Jgrlrova de traí:ío. Liga nç! 1.3, bruto-
Ü=de-fundia:ío, :i6Z permita, tscm hi(]ro--
çiênio. alvéolos en] torno cla gt-afina,
cjiuaganl e fi"atl.it'a alvcc3la!- da pet"

(a}(b)
FIGURA 90 Futura de corpo-de-prova de traí:ío. Liga ng í3, S6Z pt:r
fita, bruto-de-fundiçgío, com hidrogénio. CI imagem.
No matei'ial con\ 84Z permita, sem ou com hidrogénio, a fratu
ra ocorre por cl imagem(figura 95.), vc'rificando-se em ambas a$ situit-
quc as facetas de clivagem\ s:ío de gran(Je tan\anho. Enl alguns ca-
Ç;C)S r cos) tiidl'c)gêriio, a ft"atum'a t-evclla a c'Eitruttira clc "ollrtc)-cle-«t)c)i",
ilustrado na figura 92.
76
(a > (b )

FIGURA 91 Futura de corpo'de--prova de traí:ío, sen\ (ü) e com (b) hi


drc-çiênio. Liga ng í4, 84;í pcrlita, bruto-de-funcliç:Ío. CI i
vagar\

FIGURA 92 Futura de amostra c:on}hidrogénio. Liga\ rlg i.4, EJ4Zpedi


ta, bruto-cle-'fundição. A frRtl.tF& por cll ivzx9emre:vela a es
tritura dç "olt)o«.de«.b oi"

Un) qua\dro resumo dos modos cle futura observados; nos n)ate
dais com CStFi.ttufR de "olho--de-boi" pode ser visto na tabela XXII.

77
TABELA
XXll - Resumo das características de futura de ferros nodula--
res com tnatri= de ferrita + permita.

x= = :=:::= = :: = =:== :=.)(:== :=:=:=== = :==== = )(== ==::= =:= == =:=== = = :: = ==:=:= ==:
1 } Quartt i dado l êspe: c:t os; frixtura l
l

i Condição
Condição Ide permita l-------"------------ l

(Z) l sc-:m t) i clroçlên i o


l
l com hiclr aoên io l

l ....4 i' " ''''l l

0 alvéolos l c:l i v'z\gen\ (x>


l
l alvéo'los l
l

24-27 alvéolos l cl iva9 eli ( x)


l
l
l
l calvéolos
eO e00 00an n nnn n n!
l Nc)r nl zt 1 1 =-:ê\ cl c) E} i
45 l
alvéolos j-.indo à l (: l i Veta el 'i
grafite l
l :\llvÓolos j urit o à
i( sét" i cs l
l futura alveolar l
l 9r arie a
Í e.: !>
l
l c[a f, e.r ] i t êl frat ura al ve:cl i\r
da t)erlit a
l
l l
l
l
l
l 68 l alvéolos Junto à clivagem
l 9rafita fr at ur a zt] vclcl] z\t t

i cl imagem da pcrlit a }

frat-Jra alveolz.r
da permita l
l
l l
l l l
l

78 clivagem C'l tVag CFi)


futura alvo'alar fr at t.IFa êt] vc:o l ar
da per lit a da perlit a em menor
quantidade
'i i'
43 cl imagem cl ivagen}
fF'Rtl.ll'R alveolar" fr at..ira alveolar
cla perlit a cla pcrr l i t a
l Br ut os--d e-- i l
l alvéolos junto à alvéolos ji.indo à
Ifund ioga l
l
l 9r af'ita grafite Flouco
(]escnvc)]vi(]os l
l l
l l l

clivagens cl imagem
fl' at iJ 1-a ê\ll vec) l al"
l (!sér i e 3 ) : da F*erlita
l alvéolos Junto à
l gt'arie a
l
l
1--.
l
l 84 l cl imagem cl ivagen\
)(. = := =: = = =: 7l\' enB+ 09++ noe

(#) preferencialmente em torno de nódulos de grafite

7€3
4.4 MATRIZ PERLÍTICA, COM CêRBONETOS E FOSFETOS INTERCELULARES

Foi cfetuada uma série e){fierimental adicionztll, proc:uri:xnclo-çie


produzir um material no qual Q início da f'armação de trincos não ocos'-
nesse jur\to à çirafita, cle mochoa e).{antinar sc: reste mi\termal, c:om hi-
dragênio, o início de formação (]e tt'inccxs sc dcslCnC&FiR p;xra Junto clip
!:!ra'Pita, como rclsi.lltRclo ctc: eventuz\l &cÚMi.tloclc hidrogénio nas pi\r't ícu--
las de 9i"i:\fita ou na interface 9rafita/matei;:. Fundiram\-sc cnttio cor
pcJs-cle-pr.ova em fará o furicl ido noclu lar c:om tuorç:s rclitt ivarüc:rltc clc*v-a\-
rios de Mn, Mo c P (liga nQ í:i), {:li.lc conde.i=irl:\iw à fol'RiTàção (](= Cixl-l)oriC:
t:os c fo;fc>tos ir\te:FCClt]l re c:nl t:teclaa soç::Ío clc\corpo--de--prc.vz\(fi!:.i
93) . Ols cr\saio ; foram cfetutxdos com o mi;éteri;xl bt'uto--dc-fi.tttcliçi:io.-
C) $ r C: ç; t.l 'l t z\d Ln $ cle f)ropr ic;dz\clc:s; mc.:cãr} ices c:onEitê\HI clip t at) e:1 z\
XXll]

FIGURA 93 Hicroestrutura da liga ng í5, apresentar)do cilFbonctos e


fosfatos; intercelulares. 2SOX, rlital

TABELA XXlll Fer ro fundido nodular perlÍt ico com carbonetos Q foste
tos intercelulares. Liga ng í3.

ix
7\ jeep OB++e++e»woBn+o=nipeipooeHoç
q feno ooo e n oeç
ooe
ao »e»
oo X X X X

l coNDiÇãO l
l
l
LR (MPa) l
l
l
LE (MPa) l
l
l
â (;=) l
l
l
l l l l

l senoh i drogên io l
l 697 l
l
l
l 2, 1 l
l
l
l l l
l l l l

l conah i drogêriio l
l 647 l
l 342 l
l Í,4 l
l

+
+ X x-

Na figura 94 pode-se observar o inÍcIo de forme\ç:Ío e-:propa


galgo de trincos no material sem hidrogénio. Verifica-se que: as parti --
aulas intercelulares revelam-se locais prefenciais de nuc:leitçiío de
trincos, ocorrendo a propagam:ío principalmente ao longo dos contornos
cle células estéticas.
Após a introduz:Ío de hidrogénio (fig. 95) este club\côronão se
modif'ic a, ocorrendo o início de for nlaç:ío de trincos nas resiitics intcr
C Çll.t'lRt'QS.

79
'1

(a) (b )

(c ) ( cl }

FIGURA 94 NuclcaçKo c propagação de ti-incas eni contornos de celular


católicas. Início clc forrnaçao cle zllveolos en} torno cla grEI'
fita. Liga nQ í5, sem hidrogên io.

+
(a) (b)

.,.d- -

l rl
l LJ
\
B
/

(c )

FIGURA 95 NucleaçKo e propagação de trincos enl contos-nos de células


c:utéticas. Início de forntaç:ío de alvéolos em torno da
grafite.Liga nQ í5, com hidrogénio.
Tz\mt)ém na t;uperficie de' f'rixtura tios corpos'"clc-previ\ clc: trai--
ção nHo se vai ificou alteração no n\odo de futura (fig. 96), !sendo
slenlp r c p or c l i vagar\

[l)este n\odo, nesta diga nSo sc verificou cfc:itci do hidrogénio


na local i=açSo do início da trincix !)emcomo iio st:u maciode propagação.

( a) (b)

FIGURA 96 Futura de corpos-dçl:---provade traí:ío (]e nodular pari Ít ico


com carbonetos e fosfatos interce lugares, seno(a) e com
(b) hidr ogênio. Liga nç2 í5. CI imagem«
5 - DISCUSSÃO

MATRIZ FERRÍTICÊ

Tanto nos; rlaclulz\re!; corno r\os n\itleávc?is prcltos, s;c.:m


hidr09ê-
nio, o início da foi'maç:Ío de trincos l\a n\ati-iz ocos're ,junto ans nódi.!-«
]QS de gri\fiLE\ efl.tte;tia\, e isto ngo é mc)dificztclo flcli\ introcluçiía clc
1-1idroslênio. Entrct:z:unto, a pi'esença de hidrnlJêrlio nlo(lírica o n\ecanilsmo
clc fFuti.lri\, clc: f'c)t"n\ztçiao c-: ci'c:s;c lli\c-:rito) clc: niict-c)cztviclaclcls; para cil IVatçJC'ni-
Tambén\estas -f't\c:c:tt:tls
de c'l ivixgen\ tên] si.liRor agemjunto às pare íci.l]i:\s (]t
çirafita. r'tes;t\io cm 'l:erro mixlc.:aval flreto, cIMa a\presente\ pi\rt ículas clc:
sulfato cle mansii;mês,sc)br a ; qi.lz\is 'f'QI'HiuRl-$c}
alvéolcls cn\ allostras scn\
f-l idroçlênic- (fiçi. ;'4-«c:), as fi\c:c.:tz\ ; de: cl i-.,zxçlc'n] t iveri:\m sua origem Ji..lrl-'
t o à gi'af'it a
C;om a cliRlinuiç:ío clo teor de silício, em nodular ferrític:a
carregado com l)idrogênio, as trincos tornatn)--scnlcncnsz\gradas (fiel.ll'al3
=iO c 3;.:) e a frz\turtt por cl lvagem z\preç;anta maior cluarlticlE\clç* clc: çli.lloe$
(]e arl'ancanlcnto (figura 33), eviclenciaxndo--sc maior duti]idix(]e di1l f't-a--
Lura. Elite c:fç:ito clo silício, observado no presente tri\bulha, é s;irili--
lar ao regilstracla na liter anui'a em aços ferrÍtico/pcrl éticos (4'?)
Quandocla presença de ÇJrafita s;ecunclária em ncldi.Alar fc-'rrít i-
co, associada a um tec)r dc silício reliativan\ente bai).{o, a intt'ocluç:ãn
cle hidrogénio n:ío modificou o maciodc? futura, s;encho!;çn\prc}foi'rnaç:ão c
c:oalescimento de microcavidades ni.tclei\d&3 a=olre nódulos eutéticos dc
9rafita e partículas de gritfita scct.tRCláFiU.â figura\ 36 mostre\ blue
ocorre a formação de n)icrocavidades en\ torno de pai'tícula!; de grau:itz\
secundária situaclz\; pIPo).{in\i\mer\te à grafite c:utética, t)em como à frente
de uma trinca em crescia\ente. A fot"miçXo destas miciocavidi\c]e (leve:-:
aliviar o nível cle tens:ío local, o que reduziria tanto a tenclêrlcia à
formal:Ío de clivagem como o acún\ulo local de hidrogénio in(luzido Po!'
tenszto e F)c)t'cle:foFlliaçaoPlast ICêl. Deve-se t'C:Ssa'ltiii" qi.le, c:rtifilete:l-ÍRIS
ferríticos, a ocorrência de clivagem\ induzida pelo hidrogénio soi\iç:-ntc:
foi evitada com a presença de grt\fita secundária e rüatri= conate:or dc
silício reliativantcnte bai){o (2,33ZSI, liga nç! 18); com teor de silício
cle 2,70;C e grafite secundária (liga r)g 8), comi t)idrogêrlio, verificou-
se a presença de face:tas de clivagem, medi\\ocine cn\ n\enor quantida(]e do
qut nos nodulares f'erráticos sem grafite secundária. ls;to íi\o!;tr& blue:O
h idrogênio favorece mecanisn\os frágeis cle futura que a n\icroestrutura
tenha tanclência a apresentar, pois o aumento do teor de sillício favo-
rece a ocori'ência de cl imagemen] fet'ros fur\didot3 de matriz Ferrít ica«
Ellste ntc:BRIO efeito clo hidroçiênio foi comprova\do na s;éric: de:
ey:periênciaç; com tratamentos sucessivos de dccapageni e zincagen], feri"
ficando-se cona 5 tratamentos a ocorrênc:ia de áreas dc futura inter-
granular, concentradas em torno dos nódulos de grafite (agi.lra 37>.
Vale rc..ssE\'tear qi.IE:, con) tratantanto aflenas cle segrcgaç:ío de fósiforo
(450oC, íh), sem IrltroduçKo de hidrogénio, a futura apresentou somcln-
te alvéolos, oi.l seja, nestas condições <0,03ZP, bai).:a ve]c)cada(]c: dc:
ensaio cle tração> o efç:ito is;olaclo do fósfot'o Rito foi suficiente pi\ra
alterar o modo dc futura de alvéolos para intergranular. f)CJr oi.tiro
llaclo, corri tratamentos clç' sc-:gregztç:Íoclc: fósforo e introcluçEío dc- tiidro-
genio (5 t:ratamcntos si.tcessivos dc dccapa!)em c ;:ir\cabem), nleslno CORA
menor tampo a 450oC, a futura apresentou reoitíes c:om futura inter-
grani.luar. Verifica-se aqui novamente qi.le a aç:ío do hidrogénio seria
favorecer mecanisntos f'rágeis de Futura que a rüicroestrutura tenha
ter.dência a apresentar, neste caso futura intci"granular devido à pre-
s;anca simultânea cle fósforo e:mcontorno de- grito.
Outro aspecto a rcgistrar é a locali=-=açKo prefercncia] (]as
áreas de frittura frzjgil, clivagem e intergranular, am tornc3 dos; nódu-
los de gi'afina. Etste aspç=cto será abordado na (]isculssgc] gei al
E33
PERLITA ESFEROIDIZâDA

Neste t ipo de mi\triz, s;imilarmente z\o verificado no nlê\tc.:rizll


ferrÍtico, o n\odo de fr&ti.tfR é a'lterado pela aç:io do hidroaêilio, dc
i:L]veo]i\t pura c] iva9c:m (f'igurzts; 4í c 42>, st-:ncla cli.le i\E; face.tz clc:- cli-
vagcn\ tcndci\l a situar-se em tnt no (]os nócJulos dc sl'i\fita. llessi:\ltc--sc:
club i\s áre:as em torno tios nócli.tios de ÇJraÍ'ita s:ío prc-:dQminãLntetmE.:ntc
ferrÍticas, resulta(Jo da gri;\fita:-:aç:Ío da cementita quc ocorre:lu no i't:--
co=inieritn E;i.It)-«C[Ítico (f'igura\ 39). A locztl i i\ç:(o PFe:fe-:rclncizçlclz\s {'ê\-
Getas clt:- c'l ivagcm junto à grafitat !será ztbc)t'(Ja(]a na dilscussHo gcl-;;LI

FERRiTA + PERLITí\

Elln} todos cls n)aterre\is t'l-:arninaclas(O ê\ d.B;(fDe:rlit:zl), slclm E'


con\ hidrogénio, as trincos na i»txtri= iniciatn"sc junte) à gl'atFita« C;on\
reina:(o aa modo de fraturê\, i ti\t)c'la XXll t\f,rc:;ente um t'cs;ur--o cli;t ot)--
servaç3cs rt=alizadas, vct'ificar\do-se qi.le a intt'oclusão dc l\idi'ogênio
tende.: a promover frtttura por clivagem, diminuindo i\ quanticli\cle cle re-
giões com modos dúteis de frz\Lura, isto é, fratut-a a]veo]ar (]a ft?rritlx
E.' cli\ pc?dita. Também aqui verifica-se qi.le o hidrogénio te'nclt.: a prc\mo-
ver nodos frágeis (]e futura quc a micaoeste-utui'a tenha tc:neJência al
a\presentar (cl ivagenl)
Verifica-se tarllbém cine, z\té 27Z permiti\, i\s face:tas; cle cli-
vagc?m situam-se preferencialmente em torno da grafite (fig. 72). Ncs
tes materiais predominaríteme:nte f'erráticos as eti:\pas iniciais clo pro'
cesso de futura da matriz confinam-se aos halos de ferrita envolvendo
os nódulos de grafite; em torno cle nódulos cle grafite envoltos por
permita n:ío se verificou início de formação de trincos(fig. 3:i)«
Com quantidades maiores cle permita, z\s facetas cle clivagerü,
em amostras conahidrogénio, n:ío tse localizan} pi"eferencialmcntc ç:mtar
no dos nódulos de grafite. Observou--se tRll\béM que o início clc f'ornlaçêio
de trincos na matriz ngo se (]á mais e){clusivamentc junto a DÓcIl.t los en-
voltos por ferrita, ocorrendo também junto a nódulos envoltos por par'
l it a (figura 68-c >.
Verifica-se assina que a local izaçXo pi'eferencial elas fztcctas
de cliva9en\ em torno da grafite, en\ amostras contendo hidrogénio, es--
faria relacionada cüm concentração de cleformaçÊíorllástica na matriz
Junto ao nódulo.
Ressalto-se que, cnl todas as anos;trás e}.{amirladi\s;(O a 68;(
perlita), o início de forn\aCHo cle tr incas na matriz sen\})re ocos'reu
junto aos rloclulos de grafite, similarmerlte ao re9istrado por Vojgt e
colaboradores (7í,75,77), n:Ío a»everificar\do início de trincamcnto na
irltcFfRcü ferrita/f>erlita, como corlstataclo por âctewara & Loper
(81,84). Entretanto, estes autores (81,84) constataram início de trin-
c:arüento na interface ferritavperl ita apenas em matriz com 13;Cfc:Frite\;
com 70Z ferrita o início de fcJrmlxçHode trincos ocorria ji.iiito i\os nó-
dulos de grafite. Con\pequenos tl&loeu cle fc:Frita erü torno C}CJ!}nódulos
realmente pode ocorrer concenti'aç:ío de tenl3es na interficc ferra-"
ta/permita após a deformam:Ío F>lást ica cla ferritz\, e esta pocleritt set a
rasgo destas diferenças de resultados, já que nem no presente tral3alho
nem nos cle Voigt e colaboradores (7í,7S,77) ar\safaram-se nodulares com
pequenas quantidades de ferrita.
PERLITA + FASES INTERCELULARES

Nç:t;ta série el:perimental procurou-se c:}.{amin;\r se. duma mi-


CFQEstrut:i.tf& na ql.lal o início de fora\aç:ío de trincos na matriz situa--
sle nao .Junto à grafite, a presenç:z\ de hidr09ênio deslocaria ente local
tle início de formal:ic de trincos rla n\atroz Flui'a junto cJa grafite, caído
t-esultaclc) cle i.IMZ\Ci.ÍR\UIQ cle fiictFclslêl)iQ nas pita't tcl.tlz\s cle gl'afitz\ ou r\i\
i l)terfixcc oral:' ita/n\iate' i=
No matürii\l s;c.:m
hiClrOÇJênioa frittura rei\lmcntc iniciou--se
ji.unto àe; fcast.?sintel'celta'miai'c?s,poi'én} isto nHo se alterou com a irei-o-
clusão cle hiclroçJanio. ê r\go cor\fiFHi\çXQ c]a hipótc-:sc iriiciR] lítio s;igrii-
fica (luc não oc:orai:\ acúmu]]o(]e hidrogénio r\as llartíci.l]a! (]c SJrafita,
já qut: é conho.:cidc}o Efcitcl cle pz\rtículas intc:rcelult\rcs col\lo locztis
de início dc ti'incas cm nodulares est;cncialn\ente perlíticos;
(84,81é),87) . âpc:r)z\s; rlc)de'sc: cc)[lcli.t ]r qLtC, sç) c-i}.riste i\cl.Ít\li.rito dc-i ti iclt'c)Çic'-
rijo na 9rafita ou na interface 9i'zÀfita/matriz {e é pt-ovável blue isto
ocorra, pois t-:sta irtterfi\c:e é incoerente), es;ta clistribuiç:icJ clo hicli'o-
genio nao RltcF'oi.t o local de início de formação (]e ti'incas na n\atl'iz,
fíCSti\ fiilCI'C)QSitFt.lti.tlpi\. vêl'lç reles;ztltar qtic}, rles;te: niêttc'r lal, rlz\c) c)CC)I'l'C:
clefot"mixç]Ko plástica lxcei-tt-.ia(]a na tniatr i=, provam(=lmcntc Q alsp(:cto m;xi$
inlportantc no que Eie refere a Rci.Ííltulo de hidFog8nior como será clisc:u-
nido no itens que se segue

DISCUSSÃO GERAL

O cüf'eito clo t'iidfogênia sobre a redução do i\loRgRmc:ntcJ, nas


c:ondiç8cs el-íperimcntais empregadas, se por um lado é un\ pai'âmc:tro tec--
rlológico importarlta, por outro ]acla n:ío permite a obtançÊío clc cünclu-
soçs sobre os mecanismonnde atuaç::ío do hidrogénio, já que pat' ece re--
flet ir Fituito mais a tenacidade clo ni.ícleü n:ío frágil azado pc-:lo hidrogé-
nio do que pr'opriedades (]a NiCfOCStFt.tturR afetada pelo hidrogê$nio..
Deste modo as discusstíes que sc se:Quemconcentram--ç;enos efeitos; cto
h idr09ên io sol)re a futura«
Os rasultêtclos refcrç'ates a diversas matrizes c).:RRtin&cliLE;
(ferrita, })edita c-:!3feroidi=ada, ferrita + permita - até 27Z pcrlita)
fitOStr&R] club: as facetas dü c:livagem inclu=idas pelo hidrogénio, bem como
as arcas com futura intcrgranullar no maleável preto ferrítico fragi-
lizado por fo foro c hidrogêrlio, tendem a localizar-se preferencial
MQFltC em torno dos DÓCIL.tios de yra#'ita. Este efeito poderia tei- cluat:i
orígc:ns: corlcentraç:ío prévia de hidrogénio nas partículas cle orafita
ot.l nas interfaces grafite/matriz, ou acúmulo de hidrogénio devido à
c:onde:ntri\çKo cle clc:formação Junto i\os nódulos de grELfita. Os}t'es;oleados
e}.iReI'ilileiltais (desci-ttidos a sc?gi.lir) n)ostl'an) {li.le, a})e:sar de ilãc) Ser
f>ossível e}.{cluir clafinitivamente nenhuma destas alternativas, o &ci.IMU-
to de hidrogénio devido à concentram:Ío de deformação plástica parece
ser o fatos mais importante.
â pr imeira evidência d isto aparece r\as el:per iências Frei imi-
nares, come'ntadas na delscriçgo (]o procedimt:nto elipcrimental, de quc
n:ío se constatou evidência de fragilizam:ío por hidrogénio quantia da
realizam:ío do ensaio de traí:ío en\ velocidade padrão A fragili=ação
por hidrogénio apenas tornou-se evidente (re:duçiío do alongamento, mo-
dificação do modo de futura) quando se din\inuiu a velocidade do en
s;aio, confirmando-se as observações da literatura do efeito cla veloci
dada de sol icitaç:ío (16,17)
â egtJncla evidência\ é cone;Lata\cla nê\s e}.:pet'icncia\s c:ont RIE\trio
feri-ética e s3rlxfita scci.tRdáFiR. Sc a srafita ou a interf';:tct: gt';àfi--
ta/matriz cone;tituem sítios cle fi).{aç:io clo t)idrooênio, e sc: es;te fo ;e
o efeito pi-eponderante, erltgo netste material deveria $er i»aios' o tc.:oi-
cle hiclrogênio, rcsultanclo en altera\çKo sensível cto nloclo de frzttura c
(]iminuiç:ío acenei.iacJa da ax]ongantent:o.. Os fí\toca observa(ic)s for::\m (]e tcll--
c:lências ir\vc.:r!;a a c.:sitas, o club: é z\tt-ihuÍclo à CliMiRUiç:iÍCitla cc)rlc:t'r)trzt-'
ç:ío cle tens:ío e dc clefoi-maç:Ío em tc3t'no dos DÓcIl.tios de gri\fit;x c:i.lt:éti--
c:a, crus;acta pe:la Flrc-:t;cnçz\clãs Flirt ículas cle gire\fitit s;c:c:uncliit'izt
Outra cvi(]êr\cia é crlcc)ntrada no n\;atcriixl com matriz dc: -fci'
Fita +. 27Z perlitzt, com hiclr09ênic:, or\clt: junto il nódulos clç: çit-i:\.fita
cnvo[tos p{)r n\ixtr-i= per]ítica r\Ho ocorreu início dc fot'm\ção (]c ti-ií)"
c:as Fiã matei (fiçli.tra :1;3). S;c o f]riricipE\] fE\tor fosse c] i\c:iiR\t.tlo clc
[-lidrogêoio na SJi-:imita, t:nt:ío r\:Ío (]ç:vet--ia ocos']'cr prefctrência t:]e it-tíctc]
cle formaxç:Ío cJc: trincos Jurlto Et RÓcli.tlc\s env'altos flor 'Fc:Frita. Movi\tire-:t)-
te, a (]cformaçHo p]ást ica neste\s} áreas (]e feri'ita, r esu]tai)(]o cn- t-c..l--
rüulo ]ocz\l cle hiclraçlênio, pitrec:e: ter sigla o fi\tor FlrC:F)orldcri\nte
í\inda oi.ttF& evidência pode sel' obt ida ol)servindo--!:c: a ti;tl)c:lià
XXll, qi.tE:rcs;urbe:aE} CRFêlCtCF'ÍStici:ts; cle fFê\ti.IFR dos n\z'(teriiLis comi {-e:r
i'ita + permita. Verá ficar--se qi.]c :\ local izaçãc] prc Fcrencial das 'f'ac(=tac;
cle clivagc'm ccm tour\o da orafita, na$ amostras com hiclrogênio, ape:ni\s
!3e mania(:soou cm matrizes con\ l)aibíos perccotl.tais de per'fita (até ;!7;:>.
Com maiorcls cli.tê\nticlades; de' pc:r'l ita a clç'fc-rmaç:Ío pias;teca cli\ fç:rriti\
.ficaria restringida pelo csqi.lcllcto de pct"lira, ilha ocorrctlclo minis c)
a\ci.Imulo preferenciatl do hiclr09ênio nas re9itíç:s cle ferrita.
âtssim, este conjunto de evidêr\clãs e).{perimentais incJica que
o falar prcponc[erantc? sobre a ]oca]i aç:ío prefc:rencii\] c]as tr]ncaE; in-
duzidas paio hidrogénio (c]ivagem e inter9ranu]ar), en] torno (]ots nódu-
los de grz\fita, seria o Rci.ÍMU'lO de hldragênio causado pela c:or\ceritra-
ç:Ío de deformação plástica n(:steau locais, e n:ío o acumula pt'évic] cJ{.=
flidrogênio na 9rafita ou na interface 9rafita/matriz.:, nSo se confir-
mando a hipótese inicial de trabalho.
Em ferro maleável preto, o {'ato cle n:ío se observar clivi\9um
a partir dos alvéolos formados sobre sulfato de n\anganêsseria devido
z\o efeito preponderante da c:oncentraçiío cle tensões Junto a partículas
de grafite, pois neste casa a grafite n:ío p013st.li'fora\a esférica«
L)Fí} i.Ílt irão fato, l içado ao efeito PFçpclnderaritc da c:onc:c:ntrz\-
ç:ío de deforn\aç:ío plást ica !30bre o &ci.ÍMPIOde hidrogénio, refere-!;e às
aplpcriencias com permita + fases intercelulares. É possívc:.l que a r\êío
ülteraç:So do local de início de trincos esteja relacionada à ixusência
clc concentração de cle-fornlaçi\o F)lást ica a\centuaclz\.Seria intc:ressi\ntc
c}.{arrlirlar-'!:e, €1m c).{periêr\das posteriores du ferritização parcilx'l e-1w
torno da grau'ita, se el:ist:e unia microestrutura na qual, sem hiclr09ãnio
ixs trincos se iniciariam Junto às fases intercelulares e, devido ao
:\ci.íRlulo cle tiiclrogênio pr'ovocado pela deforniaçgo da ferrita, o iníc:io
de fot"n\anão das trincos seria deslocado para Junto da grafite.
É Flrovávcl que os resultados de: Bastien et a11 (60), verifi-
cando que em fe:rios funda(]os cinzentos a menor scnsibi]ida(]c ao hi(]t'o--
gemo foi obtida corri rnatri= ferritica c: grafite tipo D (tabu:lE\ V),
tambén} estejarll relacionados a este efeito de diminuição da collcenti'ix-
Ggo de terts6c:s e de: deformaçtíes, neste c:aso provocêxclopc:-lla zllter \çiíü
do t ipo de grixfita, de C pat'a D.
Outro i\sf)c-:cto cone;ta\tê\clonc.'s;t:etritba'lt)o fol de club o t)iclro
9ênio favorece mccixnismosft'ágeis (]e fFRti.lt'R que a micraestri.itur a em
cluest:ío tenha tendência a aprcser\tar. Isto foi verificado nQS noclulz\--
res ferra'ricos com 9rafit:a sccurtdária, com diferentes teares de $ilí«
c:io. Sixbe-se blue um aumento clo tc:or de} silíc:io clissolvidc.) na fç'Frita
aumenta a tç:ndência à ocos-rência clc clivagc:m. Os Fct3i.tltRdos ot3t:ido:;
mostram que un] al.tmc'rito clo teor clc silício clc 2,3=3Z pztra 2,áta;:, aflc:s;i\r
de não alterar o iwodo de futura nas amostras !;cm hidi-agênio, foi 3t.l--
ficiente para modificar o mcJclo clc: fraturi\ nos; c:orpos'-clc-proa'z\com hi
(]rogênio, de i:alvéolos pat'a alvcdlos + clivixlJt-:m.
Outra\ cviclênciêl é oE)tida e)-iz\mini\nclo-.siea tz\t)çli\ XXlll, rc:fc'
i'ente Elos tlc)(]u]]i;ti'es fet"r ít ic(3-pei' ] ít i cc)s bt'i.tt(:)s--dt:-fi.tt)(] içar). O ãi.tttt(:ltt(t)
c:la quttnt idade cle permita aumc-lrtta a ttünclência à oc:orrênc:la clt:- cl iv:x9c-:rü.
Nas amostras st.:Rihicli'ogên io verifica"se que a fi'i\Lura aprescrltíx aperta!:;
c:llviigc'm com 84;C permita, cnqui\ntc. com hiclr09ênio Isto .iá é c:clr\stzttz\clo
c:om36Z r,erl ita
âincli\ outra evidência cle ql.le o hiclrogar io fê\vorccc n\actos clc
fratur'a frágeis qi.le a n\ict'ocstrutui'a tenha t:cnclência a apl'elc:fitar É$

c)bt i clip cla cjbst:t-vzxç:(c) dc cjiJe: ft'i\tuna intc1-91'z\rli.lllE\l- iFlcli.l:.:Idemf)c lc:r tl iclr"cl-
yênio apenas f'oi rc9istrada em col'icliçtÍcs ql.le propor'ciol\ass:l\i se t'cela
ç:ãa c)e fósforo para contorno dc urso; em tocli\s as outras ;ituaçtít:;,
clivagem foi o modo (]e frixtut'a favorecido peão hic]r ogênio«
ll>este: macio, o e-f'eito clo hiclrogênio clc- reclu:=ir as força s clc:
cães:ío parece reflctir-sie muito n\ais de mixneira 9enet'alia:tôda na mi-
c:reestrutura do blue loc&llitcRtQ eln certas iritQFf'RCCS.
É interesliiante notar qut: c- efeito {Jo hidrogénio de .f)avorc:cer
mecanismos frágeis cle fraturit quc a MicFocStFutuFEttenha tcrld8ncia a
apresentar tambémé cc3nfirmado pejos regi.i]ti\dos (]a literatui'a (apesar
cle pouco cllscutido), como pode: ser vista nos ç}.{enlplosabai}.{o:
Chan & Charles (42), variando o teor de carbono de aços. Ferrí-
t ico-pc?File idos, obt idos conamatérias--primas cle z\lta pureza, cana;tata-
ram que, sem hidrogénio, a fr atuma era sempre alveolar, enquanto quc,
com hidrogénio, a percentagem dc futura com clivagem &uri\cHt&v&com a
quant idade de pari ita;
-- em amostras cle ferra allfa, clc: a'lta pure=ap E con\um a ot)sc'r'vEtçao
de que o hidrogénio favor-ece {'natura intergrani.luar (:3í,36,37). Netstc:
rüaterial é alta a sensibiliclacle à futura intüFgrRFIUIRF cau:;acta pc)F
segregação de en)-cofre e de o}.{igênio para contorrlo de çtrão, e o hidra--
génio acentua esta tendência à futura intergranular. ComEt introcluç:Ío
cJe carlJono e de nitrogénio, elementos sempre presentes en\ aços f'tlrrí
t ices, clintinui a tcnclêrlciu à fraturi\ intergranu lar em arnostrils com üu
seno h idrogênio.
En) i"e$ullic) vel' ificc)ti-se que

locali açãn preferencial das trincos de clivagem c futura enter


ÇJranular na matriz Junto aos nódulos de grafite seria\ dç'vicio aa Rc:i.Í--
n\u[o (Je hidrcJgênio c&i.lsu(]o peça concentrlxçãc3de tens$çs c de depor
maç6c?s cni torno dos nódulos de 9ri\fita.
o hidrogénio promove mecanismos frágeis de futura que a microestru
tiJr& tenha tender)cia a iipi'eser\tar, o qi.IE:s;iJgE11'e
que a I'CdIJç:ÍO clãs
forças de cães:ío causada pelo hidrogénio reflete-se principalmente
de ntodo generalizado na micros'strutura e n:ío localntente eltl certas
interfaces.

E37
âmt)ztç} as cc)nclu$ocs; lio:;tritm que, c-'rüferros fundidos, clc.:vida
iào eft=ito de cnrlcenti'aç:ío de tensa(:s e).iei'ci(]o pelas pai't Ícl.t'lRS dc gl-a-
gita, am condiç6cs cle cafre?gi\mento previa cle f)iclroçiênio c s;c:guincho-se
a solicitação inc=cânica, a (]istfibi.tição prévia de l)idi-clgênio cm intcr--
faces ou c:ontornos cle gr:(o n:ío se:ria Q fatos mitos Inlportantc: na lFragi-
[i=ação F)or ])ic]r09êr\io (n\odo (]e fi-altura e ]ocu] ilação (]as ti'incatts). Os
c.:feitos prir\cipi\is s;cria\n z\ concc:ntraç::io cle tc:ns8c:ç; c: de clc.:fornlzxçtíes
.junto às pürtícul&\s de grafitEt, a c:ontribi.liç:ío da n\ati'iz em dista'il)i.tit
E\ deformam:Ko plástic:a e a tenclênciêi cla micros'strutura à ocos rênc:ia cle
mccan irmos; f'rágc-:is clç} -f'rali.IFã
â contribuiçiÍo clc:s;ti\s intt?rfz\cc:s;, êlti.t&rlclo como {'i}.{:chores
("tt-ap:;"), post;ivclDicntc: !ser'iat il»poi'tarte G:Hifixdi9a cstát:icca nu em
c:oncliçtíaç; tle trincarnento f)or tliCtrOgêHiCI nz\ é\us;anciã cle tens;tÍc-:s c:)-itc:r-
r[as ot.] rabi(duais e cm situa\ç3es {]i.]c p]'ovoc;:tsscm actos tcorc:s (]c hi(]]-cn--
çiên i o rlo i»at er i :\l
[)este corljurlto c]e rüsu]ta\dose e conc]ustÍas} poc]emz\ir)c]il er
c}.{ti'aic]i:ts a]gi.]n]as si.igestoc:s l)at"a a sc]eç:ão (]c: feri-c)s fi.tR(:] i(]c)s, p;Xrt=t
a\p] icaç:6as c:nvolver\clo introcluçÊio prévia clc- t\iclraçiênic]. Vt'ri rlc:c)u-sc:
que é iinlol-tanto rc:du=ir & tendência intrÍrlt;eca do nlatcrial à ocos'ran"
cia clc' rooclos frágeis de futura (pois esta tc'ndência é aumc.:rltaclzlpc:la
pi'eser]ça de hidr'09ênio); otitFO falar que deve ser minimi a(]o é a con-«
centração cla clcformaçgo en] torno elos nóclulns. cle grafite (cle' mocho a
c:vital o uci.ÍR]UIO dc hidrogénio nestas regiiícts,. durante a solicitaçEío
n\ecânic:z\). Deste ntoclo, em mi\tri es f'erríticas é imrlortantc: club o tc:or
de silício seja mantido o menor })ossivel e qi.le se empreguem técrlicas
cle procc:s;cimento que proporcionem a forRE\ç:Ío dü um arar\dc: Hi.lote.:ro cle
partia.I'las de sipafita seca.lndáF'iR, de Díodo a dificijjtRI' a foi'RIacHo de
trincos de cllvagen\. Ainda em n\atri= ferrítica deve-.s$e evite.r concti--
iões que favoreçam a scgi'cgaç:ío de f'ósforo para contornos de 9i-Hü, di-
minuindo-se assim a tendência à ocorrência cle futura intcFgF'i\rlulRf
1:1m matrizes -Ferrítico/perlíticas, a realização de tratament:o tériwico
cle normal i=açSo seria recorüt?nclável, redu=inclo-'se a tc:ridênci& à ocor-
rência de futura por clivagani. Além disso, par'a as classes de i:lltR
resistência, parece ser interessante evitar--se microestruturas tipo
olho-de-boi ou obtidas por recozin\unto subcrítico, com áreas de ferri-
ta envolve'ndoa 9rz\fita. O u$o cle elementos tenso-ativos, evite\l\clo a
precipitaçiío de carbono !sol)rc a gi-a\fita en\ fecoziRlcRto subcrÍtico, ou
ê\inda nora:\lizaç::ío dentro da zonal crítica poderiam Flroporc:ionar rnl-
cr oeste-neuras nas quais o efeito de concentraçiío de t:cnsHa (]os nódulols
c:le ori\fita\ nSo resultasse em clcf'oríít&çKo acentuada da mê\triz Qhr torno
cla gr"af it a..
6 - CONCLUSÕES

Com base r\os rc:s;ultaclos; c:}.:perimentais ot)t idos, e rc-:sspeitê\cli\s


i\s con(]iç8es (:){pcril\iç:Reais t:nlprcsiadEts, pode -.tsc coHcll.tir qut:

CONCLUSÕES GERAIS

rà t:écnica c-:l:flc..rirllenti;\] ut i] i==ixclapara ohsiervtç::Íc) cla seqi.lênc:ii:l clo


pl'oc(:ç;!se d(}: {'t"attl.itpa, si.If.iel'ida por !)clt-ll & LaxíllJc:(99), t)ei'n\it: ii.l al
iclc:rltiflci\ç:il(o clc31}loco'lis clt: iHÍcicl cle forme\G::íocJe:trinca\!} tlcm como
de $t.l& propi:isli\çSo tanto pal'a matei íris sen colllo cona hidronênic.«
rà introtlução cle hiclFoçlê-r\ici fE\vorc?cci-t macios f'rágc-:is cle fri\Lura, nloclos
est(i:!s qlae a ttitct'oc$ttpi.ltulp& tei)lia teiadetncizn il iaPi'c:s(11atat"«
ÍqSSiii)r ei)
matar-izLis s;ubmotidos a c:oncliç8c-'sblue favorc:cem seorcui\GeloclE:fás;f ora
piar'a contorno (]e grão, a presença dc hidrogénio it\(]i.t=iu a ncür'lpêr\ala
cle fr&ti.!rê\ interçlranular; c'nt mittri es fc3:rrtticas c feri'ético/f)c..rlí-
ticas, o hidrclgênio promc)vcua fot'n\anão (]e trincos cJc clivagcn\«
Em matrizes de f'irrita, pcrlita esferoidizacla e fe:Frita +- rlcrlita
(Cedi até 27;( permita), as facetas de clivagem indu==idaspc'la hidro-
gêrlio tende:n} \ situar-sc em torno cInE nócliJlos de ç.irafitix. ó locatli-
=açao preFerencia] do início (]e -f'orn\acho de trincos (]e c livag m jun-
to aos nódulos de 9rafita sc:ria clevlclo principztlmertt:ç: ao ac:i.imu
lo lo-
cal de hidrogénio provocado pela concentração de defornlaç:ío p lásticat
nestas ragitíc!;.
Emferros fundidos nodulares e ma-. lcáveis pretos, clc.:viclcac:.t:feito dç:
concc:ntraç:Ío de tensiÍes causado pelas pare Ículas de 9t-af'ita, ç:mccln-
diç8es de introdução prévia de hidrogénio Q sç9uirlclo--se a E;alicita-
çSo mecânica, a distribuição prévia de hidfogêl'iio em irltcF.FiÀccs ou
contornos dc gr:ío ngo seria o fatos mais importante na Fragili:-=z\ç:iío
por hidrogénio(modo de futura e localização das trincos).. Otscf i--
tos f)rinclpaxic- seriam a concentre\ç:ío de tens6e's e cle clc:fürrnz\chás
junto aos r)Ódl.l
]c)s dc gt'afitllL, a conta'ibiJiç:ío da n)ati"iz clli (]istl"ilJi.liF'
a dc.:fora)achoplásitica c a tendência da RiicFOQstrutur& à ocorrérlcia
dc mecanismos fráÉJeis de ffüti.tt'R.
A intrüduçSo de hic[ragcnio nurüa camada supelrfici:\] da &MCIStfE(flr'avo-
cc)t.] ]'ediJÇaO d(] tt]otlgiai»alto, CR'l to(]c3s c)s t)izntet"'íris estuda(]os. I'}(= }.lll'i
rüodo geral, c.:sita t-cd,.iç:Ío clo z.lonçlamc'nto c:rescc: com o a-ime:nta clo r.í-
vel de rclsistêl\cia dü Inatel'ial

MATRIZ FERRÍTICA

O início cle: forra\ç::Ío clc> trirlcas Ftê-. nlatri:!, tarro en} átrios;trê\:, c'm E

com [)idrogênio, ocorreu jl.lntü i:\os FlódU]OS (]e 9i'a f'ita


A clinlinuiçgo clo teor cle silício cli\ matei:=, de 2?,Sfli\ra á.,:l;Z, rç:sul"
tou en\ que as trincat} de c livagem irldu=:idas peão hi(]i'ogênio, forma--
)
elas Junto aos nóclullos de grafite, se apr c'ser)tossem mano; zt9uda!;;
além\ disso, as facetas de clivagem neve lixa uma maior quantidade dc:
ÇJantes clc ar r anc antent CJ
.

t)9
En\ r\odulixr f(:ri Ít ico contcncJo F)latt ícu]as (]c gr;afina sc:cun(]ai'ia c: com
teor cle siilÍclo clc~2,3=3;á, i\ introcli.JçEÍo cle hiclrogÉ$nio nSo mclclificou o
Díodo de futura. Ocos're fora\ágil(o (ie microcavidades ji.unto i\os n(ícju-
los cle grafite cutéticil c ti\mt)ém sot)re pi;\rtfci-lli\s clc gri\file\ !;c:c:un-«
daria, c] qi.le deve aliviar o i\Ívcl de teilsKo junto aos nódt.tios d(::
grafite eutét ica bcm conlQ clistt-ibi.tiF a clcformaç:ãc\ nlilis honlclste?nc'i\mc:n-
te nià n\ntri=, n\inimi=an(]o-«s as;siiw o ixci.IR\l.tlo de hidi'ogêr\io cm z\lyi.tnl3
P QUC C)S; l C)C:iX l S .

MATRIZ DE PERLITA ESFEROIDIZADA

0 macio cle fratui-a e êlltcrê\clo F)clip ixG::ío clo t\iclrclgêrlic), clc: zLllvc.:c:ilê\F
para cliva9en\, sendo que as Face:tas de clivagci\\ t(:rtdell\ a\ situar--sc:
em torno elos náclulos clc: gri\fiLE\, l"cçligo üs;ta prc:clorilirlantc:mc-:r\tc
fc-:r
lítica r\o mêttci-izt] ensaia(]o.

MATRIZ DE FERRJITA + PERLITÊ (olho--de-boi, O a 84Z permita)

O inicia cle formaçi;o de trincos na nlatri=, em amostrzxs$ç:n\c: CCIM


hi-
dr ogênio, ocorre junto aos nó(lulas de grafite. âté 27Z pci-lira zxpe--
nas os r\óclulos de 9rafita e:nvoltos por mz\triz ferrít icem revê:larz\m-cuc-:
locais de início de feri\largo (Je trincos. Com maiores quianti(]acJcs clc:-
permita tanlt)éntocorreu início cle trinca junto a nódulos de 9rz\fita\
envoltos por matriz perl ít ica.
â presença cle hidrogénio tende a i\lterar o nloclo de futura, de al
vaDIar para clivagem, tanto nas arcas de ferrita como de per :lira.

MATRIZ DE PERLITÊ + FASES INTERCELULARES

início de fornlaçgo de trinca\s; na matriz, em amostra\s sem hidrogê


io, ocorre junto aos cai't)onetos c fosfatos intcFCQli.tl&Ft::;. â antro
cluçga cle hidrogénio nÊíoFllocliflcou o locztl cle início clc:trincas}.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bztumc-'r,l R 6uc:dcs,L.C. Fc:rios fi.lndldos; noclulz\rc-:s t)i;tintticos -


Efeito do tempo e tcmperêxtut'a de ixustêntpcra nas pi'ot)ric(Jades
mecânicas. Metalurgia ABM, 45 {383) : ÍOI.El-íQ;!7, í9E}9
[;i.tCSSCF,W.L. e:t EL]]. A E;ti..ic]y ê\bot.tt gê\]vêLrli:=ing e)i»br]t:t]c:rnc.'nt iri
ferritic lwxllcal)'le cixst iFOFi. In:: l='11í\CTUlqE
Pl:IE\JCfqTl{)t-{
IN
EINEIRGY
âND TRAÍ:;f)ORT :;Y:;TEi'iS;. Rio de Ji\negro, i.9E):l!, r>.;/í7--7:!ó«
C-iucdes,L.C. c:t itll. tlt)(:r c:ii\igc Uii-l<ui)çic:i\ von l)hosphol- in ll)làini
t: isc:t\em Gusseis;e:n mit l<1.lçielgl"i\flhit. Giasserei--oral:is (í7)
276,{C?90
4) Guess;er,H.L. nt all. Frt\gili=iiçSo intc.:rpri\nulas cle ferros funcli
caos dc alta dut ilidade. Metalurgia--ABM,40 (322): 48:1-«490,3.t?€34

Guc:des,L.C. ct a]]. Efeitos (]cn .FÓs]:'oro HD'i ferros funda(]os noclula'--


re$ austenlf)eraclos;. lln: SE:PiINÁRllO $;OE3RE: METALURGllêl
F'í:;llCP! E
TF?pqTí\MENTO TÉl?M].CO, pãBM, SKo Pai.ilo*. !s(:t/!992,.

6) Vel'lobo Silvo, T.C. & Mir&Flcl&,P.E.çi. Carac:feri aç:Ío clãs; micro-


trincas inda.i=idas pelo hicJt"ogênio no aço inox.{idávc-l iRi.tstct'irEI
co. In:4QQ CONE;fiESSO
Aiql)âl [)A ABRI,Rio de~ Jade.:ira, í983,
P -€39-94..

7) Silvelri\,V.L.A. et all. Determir\aç:go dos parâmetros cle tratamento


c:]etrütérn\ico c]c aços A]S1 4340 pai'a contrate (]e fraçJili=z\ção
F)c]cl hic]roçiênio. ]ln: 40g COrq6RESSO ANUALDA ABM, Rio clc Janei-
ro, í983, p .í25--i.39.,
Hirancla,F.J.F & Ratnapuli,R.C. Técnica\; de avalie\ç:ío ctc aç:os API
resistentes a trincos iHdi.lzid&s pelo hidrogénio. In: 42g CON-.
C;RESTO
ANUAL[)A AE3M,Sa]vac]or, í987, p.43S-466.
9) Strohaecker,T.R. Campal'tanlnnto à fratul-a de aços estruturais de
i:LltR resistir)cia mc:cónica\frente a ambientes abre uivos. UFRJ,
Tese de dot.ltoramento, í(?89
Roctli\ Vit:irt\,R. êç:(n do t)iclrogénio sobre nittrtcrislitas clc ê\çcJE;.Tc
!sc de Livre: l)ocê-r)cia. [PI.Jí];P,1973.,
Í Í ) Rocha Vieirz\,R. Verificam:go de tertsi6c ; residuais} em entre:nê\bens €
peças comentadas por mci{) de carros:ío snob tens:to. Metalurgia
ÊBH, 26 (130): 387.-:392, ].970.,

Í2) Rocha\ Vieiri\,R. & Carne.:iro,T. ve'rif'lcz\ç:KCJ clc:'tcns8ns; i'c.:s;iclui:\is en


aço cc:mcnt:adc n\trt(:n ético revê:r.i(]cJ a Í70oC, por t'e:i;\tive clç:
ác:leio acético e sulfclto dc: socliü. Metalurgia ABM, 37 (2E)3)
337--340, 1981,.
Í3> Oriani,R.A. Hyclrogcn-- the versatile en\brittler Corrosion-NACO,
43(7): 390--3c?7, .jul/Íc?87«
Í4) Loutha\r\,M.R. et all. Importetnce of sti"edis state on hyclrogcn c:m
br ittlement . In: ADVâNCEI) TECHNiQUES FOl? CI.LAPA(l:TEl?lZING 1-4YDl10
C;ENlrQ METâLS.MIME, í98í, P. 23-4á.
E)aact)cln},C.[). ]]ntroc]uct ion. ]n: f]\'[)RQGEllN [)ât'SABE SOLIRCE E}OO]<, âE;M
i..977, p . i }{ «- }eb{
iii
lá) Lunch,S.P. .& Ryan,tq.E. I'icc:hanisn\sof t)iclrogen embrittlemc-:rtt
ci'i\ck growth in a low ialloy urra«-high"strength !:;tc:c-:] l.in(]ei
Cuco ic arld !;ustalinc-'cl s;ti'c ;$es in gi\ ;eous} hyc]rogen. ].n: f-l\'[)f?O
[3EN DâMíqGE SOLtRCt: B001<, â31'1, 1977, r). 369-'376.
17} Iroiz\r\o,Fà.R. I'he role of h!.Jeiras.tent\nc] ott)clr i z' l
intcFstitiiL]E; ! in thc
mt:tchanical bchavior of mc:ta is. In: l-IYt)lqOGEN [)âfiACit S{)t.i]:!CE E]O-
Ol< , ASFI , 1977 , p . j. :iÍ--Í77

TI)ompson,A-U. & Berstein,].M« Mica'013tt'i.tctut'cal\c] hydroslc:nembl-it


tlcment. In= f-l\'DROC;Eiq IN t'SEITALS, FâJlr4E:1, 1.98í, p. 2qj.-«30€3.
i9) Louthan,M-R. at a]]. f4y(]rogen embrittlt.:ment of metais [ l«t= 1.]Y]])
]q0
[-;EN [)AMâC;t :l;OLiRCE E)OOl<, ASM, 1977, F}. 28Ç-3QO.

20) Nazi.ll»n,H. & Myamoto,l<. 11olc: of p]astic d(:'fot n\ixtion on il!..J(]rogcn


c.:n\britt]emc.:r)t of iron. ]ln: MECHâNICâl PROF'ERI'IESOF BCC ME-
TâLS, M. Meshu, âlME, 19Ell, p- Í43--15Í.
!Í ) Gibalz\,R. & l<un\nic:k,A.J. flbiclroç)entrapping in iran anel t ee 'l Gu

In: l-IY[)ROGEN EH[3f?ITTLEME:tIT AND STREt3S COlqlqOSiON CIRlqCI :[ i46 ,


1.9E}4 , F> . 6 j. -«67

Steven!;,MF. et a]].. arIE\] J ;is of trappiny a'rfects Qri hyclrogen E-:RI

br ittlentent of a }-luLAstccl. In: fIYI)R0[3EN


IN METíILS, â]]'íE
5.9E)3., F}. 34i.-348.
23) Pressouure,G.M. & Bernsit:üin,l.H. A kinet ic trapping moc]t:] f'or hu
drogen-induced ci'acl<ing. Acta Metallurgica, 27: 89-«1QO,í97(?«
24> Gibala,R. & t)emir lio,D.S. lludrogen in iron and steels: interac
bons, trapo anca crack paths. In: HYDROGEN llq r'iETâLS, MIME
i9€3í , P. í í3''í22 ..

!s) Pressouure,G.M & E3erns;tcin,l.M. ân e)ii:\mpla:of tf)e ç:f4:c:cts of hçi


drogen trapping on hydrogen embrittlen\ent. Metallurgical Tran
sact itens, á.2A: 835--844, may/lC?8í.
PressouLJrc,6.r'i & Bernstetn,l.M- Pi qui\nt itat ive: ê\nEtlyE;isof hlJclro
gen trapping. MQtRlliiFgiCal Transactions, 9A: 1571--].5€30
nov/í978.
!7) cintura,FI. & r4atsui,l-l. Softrting and f\ardening in high purity iror\
and its alloys char9ed with hydrogen. In: IN METâLS,
t-IYDROGE:N
âlME, 1981, p . 19Í-';30€3.
28) Beachen,C.D. â new moclel f'or fibldrogen-a\ssistecl cracking l r} : l-IY
Dl10GENDAMâGESOUllCEBOOl<,âSM, í977, P. 2S9-'273.
29) Ran\achandran,E.6 & Ruge,J. The effect of hydrogcn on the hard
ness of steel Z. Hetallkunde, 80 (5): 359-60, 1?Í39.
30) McMahon Jr.C.J. Effects of' hydrogen on plastic fiou and fi'acturc
c)f iron ancasteel. In: f+Y[)REGE:N
EFFECTSIN METALS,âlr4E í980,
P-219-'234«
3 $.) Oriani,R.A. ]-]}.i(]rogen ninbt-ittlcmerlt of istcels. Ann. Rev
Sci, 8: 327'-337, 1978.
32) Coar)et,I't. & I'êLlnot--E)Ceia-lê\Fd,:;.
Preso:nt lclei\s ztbout nlc.}chixn
is;ms} of
[llJdrogcn ente)t'itt]emcnt of iron an(] fcF Fol.ts alia!..]S. Metais
Science: 33:i.-339, iuly 1.978.
?3
3) Carne:t ,M. & Talnot--E)eç;nê\rd,11;. f'lb.lclroçlç'n iRflt.tcncc-: clíl !;evctril'l pro
pert ics of high purity ii'on. In: ENVll10NM[NT-«SENSO r]EVE. ]:flíhC;r].i
F{E 0F ENCjlINEERIFqC; FÍÊTEIRlâLS, Z.â. FOFOS-tais, âlll'iE, 1.9;/9
1) .. .+ 1. Í «- 42Ç

34> FFi\rl{,l.C;. & Thompsion,â.U. }-l!.JdroçJcn""asi ;tc?cl cli.lct ile frz\ct:i.trQ in


sphei'oidi=ç::c1 1320 sEReI. HctRI'li.tFgiCal Transactions, 22â:
Í é) Í 5-« ]. é)26 , j U 'l y Í t?9 1.

Tc.:tem\an,â.S. & Rot)ertson. The mcchz\ni ;n of t)yclroge-:rl amt)rittlc--


l\Iene obscrv((] in iron--silicon single crylstals.. Transactions of
êlME, 224: j.78-1C?0, i'àl.19- 1.9Ó2«
36) õn,T.S: et all. The irtfluence of Mini.ttç alIoU elc:nlents (C,l!,S,Mn)
on the hyclrogen embrittlc:ment ofa(-.Fe. Metallurgical Transac-
tions, í7A: :1}3í«337, fc1:}/5.986«
37) fllrth,J.P. Thcories of hydrogen- inclucec} crE\c:klng oF stc-:els. In
1-1Y[)R0(3EN EMBl?ITTLEMENT AND STl?ESS CORROí310N CIRíqCl<lNC;, â{3M
j.984, P. 29-4í
38) KRridRt",M.l-l. Crack rluclt.:ation ir\ Fc'-3;1:;i in a hyclroçluri CHViFOrr
nlent. In: l"IYDR0(3EtQ
IN t41:TPiLS.
ASM,í974, P.i07--í12.
39> Bernstein,l.H. Hycli'09en-incluced cracF:lng in iron: riloFphology anel
crack parth dependente. Metallurgical Transactions,í
3í43--SISO, nov. {970«
40) Takc-ut\ma,T. & Tal:tthashi. rQuc'lez\t ion of crz\c:k z\ncl rilicfo-stFI.lcture
iRdi.lcc:d tJy hydrogen. ]ln: RECrIar loCAL I'lqOPEIRTlES OF lliCC Ml:ITALS«
Fil }'í EI , j. 98í

4Í) E;hin,K.S. & Meshi,M. Role of hydrogen, siulfl.tF anel other irtlpuri'
t ies in intci-grl:\nulas fr acturc itl irai\. lEn: t3TIREí4C;TF-l OF METal(l;
âiqD ALLOYS;. Proa. Cona., r'íontrc:i\l, Caniiclá, í9€1fl;. f'orgia\n\ürl
Press, p« 1093--í098«
42) Charl,S.L.l. & Charles,J.â. Effect of carbon c:ontcnt on hçiclr09en
occlusivity and embrittlement of ferrete-pcr l ite cstc-:els. Mate-
riais Science and Technology, 2: 956--c?62,sç:p/lç?86.
43) Oriani,R«A. ]]lidrogen ç:in])riu ]emcnt oÍ' !stee]!}. ]ln: l-IYDr?OlliEN
E3Rl:TULE:t4E:NT âND STRE:;S CARROS;lON CRâCl<ltqC;, ASM, Í9E}4
43-.E;9,,

44) Garbert,R. ç:t all. Eff'crct of hyclrogen on ductile fFEtCtUre:of SP


heroidi c{ stcel. In: [IYI)ROCEM DAMA(3ETOUR(=E 13001<,
âSM, í977
P- 332-336.
4S) (3arbc-rt,R. ct all. flyclrogcn ascnlstc..d cluctila fracturc} of sf)hc:roi
di=:ed cíxi-t)on steels. Metallurgical Transactions, 12A: ;.::25--234
fab .í(?81

93
46) lllcrntstein,l.ft. & Thompson,A.W. Tule isole of twici clstFi.tctut-c in I'lu--
c[rogc:n cmbritt]c.:menu. ]]n: fIYt)REGER E]ME3R]ITTLEt'tENT âNt) STRESS;S
C01RROSION Cl?âCKING, âSM, í(?84, p. í:1}5-«i:i2.
47) Ci\[itvrc:,G. ct zl]]. f-]yc]roçicn c:mbritt]emer]t situclic:s} of pc:i;trlitc mi-
c:i'c)!:tructul'ns. ].n: FIELD M[TíbLL0[1;1RAPI'IY, MAIL(.J]qE âi-]âLYS]Et]; FtNt)
plETâLLOCiRAF)l«IY COTQFERENCE, âSM, E:aston, í9€)6, p. 24í--2:iO.

48) T})(i)i)\psonrÊnU & E)(:t'lns;temi"}, ]. .Ft. (li.liRnt ttat lv'e 11\(i)tal'lt:)SJI'ax!)lly all(ll
{'ractographLJ in ttuclroaerl et»britt'lc:mc.:nt stucliE.:s}. In= âl>UiâfQCEl[)
TECA.]N](ÜL.JES FOR Ct]âRACTER]ZIN(3 1'IYDiq0(31:N ]N FIE:TALO;, â]H1:, 198].,.
F}. 43-'ó0.
49) rqEi9umo,M.e:t a ]]. ]lmplicat ion üf strc.:n9tf)crting mecha\nisims;
in tlu--
(]rogen en\bi'itt lc:mcnt sertt;it ivity of l-lí3LÊ stecls. In: l.IYI.)l10C;EN
E:FF[CTS IN METâLS;. A]ME, í98Q, p. 33á.-"34?
5Q) F4&i.l nlarl n , F . l< Das Buch der Schadensfã lle 1.9B0, p 276-..285

lliat-gc:l ,I'{.J. & Sc h u'l=e=,G Uerkstoffkunde 1.{er n\anui Sch r oed cl Vet
lag, 1978, P . Í56--i.:i8
Lttrtclgrebc:,T. et a'll. UrltcFSUChi.lngzur wz\sE;cFstoffinduzi.tFtc:nRiss-
bilcling tJei hocf) restem Schl'auben aus Vei'gi.itutlgsstáf)It?n infolgç:.:
çiE\lvanischer Ver=inkung. Oberflâche, 28 (7): El-í3, í987
33) PIorE;trnann,D.Rias- und Brucherscheinungen bei metall ischen Uerks
toffen. Verlag Stahleiser\ mbH, Dusselclorf, l.$)83.
34) Engel,L. & l<lingclle,}"l. Rasterelektronennlikroskopisctle Untersu-
chungen von Metallschâden. 2. Auflage. Cara flansler Verlag,
Piuncflen , i.982.
36) Hillson,H.D. & Keeton,S.C. Effect of H on structure and boncling
In: ADVANCEI) TECA-INIQUES FOR CF{ARACTE:fqiZING }-IYDROGEN IN METALS
âlME:, í983., P- 3-'a4.
37) Thompson,Pi.H. Erre:ct of metallurgical variz\êles on e:nviromenta'l
fF&cti.ifc of engineering n\aterials. In: ENVIROHENT-
SE:rqSITIVt
F'RACTURE
OF EtqGINEERING
MATERIALS.
âlME, í979, P. 379
38) [3ilbert,G.N.J. The gane»i]e r)roperties of pari"]itic r\odulal' irons
in air and bater. BCIRAConfidencial Repare, ng 463, í937
39} Gilbc?rt,G.N.J. The affect of a bater environment on the terlsile
properties of cast it' ons. BCIRAConfidencial Report, ng l.083,
1972

Bas;ticn,P. c:t all. Influancc clt.: I'hyclr ogc:ne introcluit c\ fr oicl


dons les fc)ates. Founderie (i.í7): 4713.-23, oct. lc?55
6Í) Midc[[eton,U.R. ]']ydrogen embritt]ement nf ferritic no(]i.]liRF«-grapt\i
te cast iron. BEIRA Confidencial Report rl9 í20:i, íc?73.
62> Johnson,H.H. Overview on t)ydrogen degradation phenonlena. In: [IY-
Dl?0(3EN EMBlqITTLEMENT AND STl?ESS CORIROSIOt] CRÊCl<lNG. AS;H, 1984,
P 3 27

94
63) Hn i ,rQ .P . ct all Fina(:ti.ttpQ n\cchai'l i cs ixl')(j !sul'facçi: (:l'lenii !Stl'y it'lhes""
t igitt itens of E?nvironment-ass;ited crztck growtt). In: fl\'t)ROCEM
EMEll?ITTLEMENT âND STl?ESS COl?ROS:toN
Cl?ÜCl<ING.â{3M, 1.984,
r}.ÍQ3- 133.
64) S;chÍirm\nn,EI. e.:t all. Qt.ti\Flt
itat ive Unte:rliuct)urlaan iiher Einflusis--
f;xlçtoren auf die t3rapl\itisierun9 vol\ Tct\tpcFgi.tss-Giesserei, 53
(4 ) : E] j. {} -«8 Í é} , Í9Ó6 «

65) C;rec:nhill,J.H. Leacl c:ontRMiFlution of ca\st irün - $on\t: p 1-ac t ] c i\]


c3bsei'vi:tt tons. BEIRA Journa1 , 33 (4): :117:11-283, í98EI«

66) ll)ctcker't,[.â.. E]iminixç:Ío de comi.]i]hi\mento invcr'se cm pt:ças de fct


ro funcliclo nQdi.ll&F. Documento Técnico [iç1 6:11é), Funcliç:ão Tur)!.),
á.990

67> E)rown,F R flitwkc:s,i'í.F. Elffect of t)ydrogür\ on 9t'apt)it i=ttt ion AFS


Transactians, 60: 6:35-640, í932..
68) Sr\ape,E. Heê\t tFe&tlitCRt of cluctile iron in hyclraçlcn AFS Cast Me
talas Research Journa1, 6 {í): 32-34, i.{?70«
69) Lec,T.S.F. & Latarlision,R.M.M. Elffect of 9rain bc\undikry sc-'9rc:ga
tiün and precipitation on thc hydrogcn susceptibility of rlic
kel. Hetalurgica] Transactions, í8-A (9): í633-166;Z, ].987
70) Eltloru,L & Voi9t,R.C. Fractura of f'erritic cluctile casa iron AFS
Transact itens, 94: 62í -ó30,. í9(36«
7Í) Voigt,R.C. & Eldory,L.M. Crack initiation and prapa9ation in as-
cast and fi.tljy pearlitic ductille cast ii'ons. AFS Transactions,
94, 637-644, 1986.
72) Voigt,R.C. & Eldory,L.r4. Crack inibe\tion and propagation in
quenched and tempered ductilc case irons. AFS Transactions,94=
63Í-636, i986.
73) Voi 9t , R .C. ct Etll F[Rcti.iFe of cluctilç cz\st irons watt'i clutl'l Íi'l&
tr il{ structures AFSTransactions, 94: 645-636, {986.
74) Paul'ladian,ll). & Voigt,R.C. Fractura of i\lal leal)le irot\, Pare lt
F'er'ritic malleable iror}. AFS Transactions, 95: :i13-322, íc?E)7

73) Pourla\cliatn,B. & Voiot,R.C. Fractura. of nlalltable iron, f'art lll


cear litic n\alleable iron. AFS Transactions, 95: 68i.--6(38, 1(?87

76) Vc)igt,R.C. Ai.tl3tCMpef'Ed


ductile ir'on pi'oc essing and pi'üFlt:rt ies
Cast Metais, 2 (;.?): 7í--93, í9E}9

77) Voigt,R.C. Fractura of cas;t irons In 37th HORLD FOt.JTQDRY CON


PRESS, 5,-Osaka, l.{?c?O.

78> Mogford,l.L. et a'll. FrRcti.tFQ of nodular cast iron Journal


The Iron and Steel Instituto: 729-7332, iuly í967
79) Ero,H. et al 1. Elastic nlodulus and continuai.ts yiclding t)ehaviour
of ferritic sphc-Froiclal grapf)itc' cz\st iron. Materiais Science
and Technollogy,8: 257--2él=Í.,mRf.Íc?92
Elo) âclc-:urra,J.O.T. & Lapa-:rJr,C-L. Crac:k initiatior\ itr\d proPagittion
in fully ferritic ductile iron. AFS Transactions, 84: 527-534,
.L 7 / Ç:. BI

âdc.:urra,J.O.T. & Loper Jr,C.L. Effect of pearlite cJncrack ini


tiatior\ and pi-opagation in cJuctile ii'on. AFS Transactions, 84
1?;
13.--:;26 , Í (?76 «

Kuhl,R. Estudo sobre o mecztnisn\o de futura por fadiga em ferros


fundidos r\odulares ferrÍtico-perlíticos. Dis;s;ertaç::Íoclc Mes-
t rácio , EPU:l; F' í 9E33 .

83)
" ':l;l=1.::l=:lll*l:1111:ç:l
::i:ii11i11*::!s:!::l'
:l :
E}4 ) âclc:urra,J.O.T. & Loper Jr.C.L. Hechztnisrü of crack initiation
as-case ductile iron. AFS Cast Metais Research Journal,
( 4 } : 104-Í0(3 , 1975 «

83)
l:i ll l::ll;.i:l::ili.l!:i::l'l:ll!?li.l:i:l:l
l?::l?á:é
»g:
86) Verdesoto,bJ.J.v. & Sikora,J.A. Crack initiation and propagation
in spheroidal-graphite cast iror\ with different n\icromorpholo-
pies Case Metais, i. (4): 2 3.Q--2Í 4 , 3.'? €39 .
P

El7) Kuroda,Y & Tak ada,}l. :;t ucly of case iron frztctura unir\çl tt\e scan-
n ing tape electi'on microçscope AFS Cast Metais Research Jour
nal , 6 (2): 63-74, 1970«

88) Sinátora,A. et all. Contribuição para o estudo da futura frágil


de ferros fundidos nodulares ferríticos- Metalurgia ABM, 42
(339): 59--63, 1986.
E39 ) Vatavuk,J. et all. EfeitcJ da morfologia e clo ni.iMC.:FO de partículas
de grafite na fi-atura de ferros fundidos com n\atroz ferrítica.
Metalurgia ABM, 46 (386): 66-70, 1990.

90) Rachards,P.J. Ductile anel brittle fractura in ferritic rlodular


s3raphite irons. Journal oF the Iron and Steel Instituto
Í90-196, nlarch í'?71-
91) Holfer\sber9er,S. et all. Die Bruchzâhigkeit von Gusseisen. Teia
11: Gulsseiscn mit l<ugelgi'aphit. Giesserei-Forschung, 39 (2):
7Í-'80, 1987.
:;al=bi-erlner,R. & Sorensor},K. Relationshir, of fracturc} toughnass
to microstructure in fei'ritic ductile case iron. ÊFS Transac-
t itens, 9S: 737-764, 1.987
«
93) Hojmar,L. Der Einflus;s des Gefljge urlcl der Ten\peratur &i.tf clãs
[)ruchverhalten von 6uç:sc:isbn n\it Laitlellen - und l<i.tgQlgraphit.
Giessereitechnik, 36 (4): ].O:i-Í08, 1990.
94) Speidcl,M.O. et atlll. F'racture toi.lghne:ss of cast iron. lln: :;4th
INTEllNâTIONAL FOUNDRy CON(PRESS, New l)elhi, 31, 1987.
FractUt'e toi.tgl\mass studiels o'f di.tct 88:
ile
95) Mera,H.E-Ji'. & ll)radley,U-L. l:rac
oral
c:ast iron using a J.integral approach. âFS Transactions, 88:
265-.276,
Fractura t\nd fractura toughrte ;s of
9&) Britdley,U.L. & Srinivas;z\n,N-N. Materiais Reviews, 35 (3): 129- 161,
casa irons- Internar ional
{990.
\.Pari gr aipo\i t hitl -
97) Giessereifors
!::Êll::l.Ç:::;!i:l:$;1;?;-g.\z,::::i::
touçlhnc-:t;s stuclies
::\.*
ofE}37-84t3,
grau,
ma 1 1e:at) l € a r\ cl
E)Fácil c:y , H .L . Fri\ct ure: j. (?€3i.
(]uct ilc casa ir on âFS Transactions,89
Techn ical Failures Ci.tt" SC]

Pohl,N- & Lance,G-A' Analysis of


n=---n.,«,.]..=r:ín. EPUSP , 19€38«
EPUÊ3P

97
LISTA l)Pil3 FIC3URAS

TÍTULO PÃG

Í lqeprtlsai)t :\ç:ío csqucmát ica das cat'acta' ic:as de fr &tl.tt"& r'ct at


c[iic[a in(]uzic]a flor t\]c]rasiêrlio (í7) 4

2 ll)iagrama cle energia potcnciixl para o hidi'oaênio no gás c dissol-«


viclc} no mc:tal. Ea é i\ ç:nergi clc aclsorç:Ío c: E.mé il energia\ cle
illigi-anão (]o t)idrogêr\io no rcticulz\clo (=71cJ/mo1) (21).......... 5
3 Vat-iaçSo (]a concenti i:xç:ío cle hidrngcn io cn\ fi}.:ca(cores cola o t(-;FmF)(:)
cle cnsztio mec:ânimo, sc:9ur\clo RloctQ'lclcle flrcssouyre & Eicrí\ste:if'i
( fLl;' ) .. H p B H R n n ii ip n nn 7

4 Efeito do hidrogénio na ft"aç:So


xç:So dc
de pare
pai-t ículas de carbonetos
cai-bonecos csfe--
esf
rnlcrocaviclacles. âço í04:i(43).....
roiclizaclos que desenvolvem rnicrocavidacles. âço í04:i (43)..... 9
5 idades en\
Fr aç:ío de área de microcavidades fi.tRçSo da defornlaç:to.
cn\ função deformação
âço 1018(46). . .. . . - - - - -'- 9

6 ]e avanço
l?epresentaç:ío esquemat ica de avanço de umauma tt'inca
trinca por
por eventos
eventos su"
cessivos de escorregar\cr)to (Áztd) çe microclivagem
(.Áz\d) rüicroclivagem (Zlah)(5:1)...
(6ah) (35)... 11
7 Ângulo de abertura da trio\ca
inca em função
Funcho {ja preensan de t\idrogé"
(]a pressêio l\idi'c
rito(53) an cot g q(1/2. Í2
8 Fadiga estática registrada com ensaios em en\ água, pal'a
para um
un] fet'ro
feri'o
n, corpo-cle-pr ova
fundido nodular nora\alisado, corpo'cle-prova senoentalhe. (:i9) Í4
(5ç)).
9 ltnfluência do tempo de carregamento
rct9anlento católico
cat:ódico sobre
soba'e a diHliRi.tição
diininuiç:
clo ] iíititc de resistênciil, pê\ril
pari\ cl imersos
diversos f'et"t'c)s
f'erros furicl
funcliclosÓcios; cCiFl=e-:HtOS
in:-::c-:r
(as letras sobre as curvas designam
designam diferentes
d ifet-entes .í-'et'rosos funda(]os,
feri' -Fi.tndi(]clE
vertabelalV>. (60)......---- . - ---..... Í5

Efeitos do h idr09êtlio sül)it'c o ]inlitc (]e ri'existência


l iRiit e cle c i st êi'lc i a e: a
l:\ {:stt
est r ic -
ç:go, em FMF>fc-:rr ít i co (60>
Corpos-de-prova enta]hados, , po]ari=:zx(]os
poial'izz\(:lclls pol
pol' 24t\
2aít) aa ddivet'so=
ivcrso pot
pc)ten-«
ico (6í)..
c:íris. Ferro nodular ferrít t ico (6Í).. .... Í7
Í2 ateias, po]ai"i::lados
Coippos-de-pr ova n:ío entalhadcJau, i.OOn\V por
poial' i=lxdos a -].OOn\V poi' (iivct'sos
(]ivc:i
tc'inf)os. Ferro noc]u]ar ]:üt"rít iccl (6].)
Ít i ccl (6].) . . . . . Í7

Í3 Efeito do ot.ÍR'iQI'o
de nÓ(lulas s na tenac
tenacicJzxcle fFRt:i.tl'Hdt: ffet'i'os
idade à futura el'l'c)s lao'
clulares ferrít ices (96)......--.------.
Í4 Efeito do nún\ero de nóduloss soft'
sobree o patas\ar superior da tenacida-
tenac
usares ferríticos
de à frz\Lura cle ferros nodulares ferrÍt ices (9é))......--.....
(9é))......----.-. 22
Efeito clo Ri.ÍMCFO s sobre
de nÓdi.tios tsobl'e o pata\mar infericni
infet'icni- d(]ix
a ttcnac
enac i(]a--
iilnrr..ci fprr.Ít ir-nK (9/))......------.
cle à frz-loura clc}ferros noclulz\rc-:sfc?rrít ic:os (96) C.G.

9 e:)
Ng TÍTULO PÁG

Cc)rf)o--cle--prc)vz\c-:nlprc-'çlaclo
par'a. c }-:ilmc:cla !;ccb.iGncia clo flroc:c)s;s;oclc: .
f'Fê\tt.tF'i\ (99)...aBnHnn nnlPPnnnnn n pnn n nR n nn nBnRnnnnnn cE3

Í7 Está-i.ttUFRS l c:t:ixlográficas
t:ixlogri ficas dc de ferro
fet-ro maleável
maleável l:li-eto
l:jl«cto e fui'i'o
f( ri"o r) o (] u -"
7 fp.-rÍt
lar, com nlett:ri= i,.;\. Pf:;ÜY.
fct'ríticzt. 230X, Ntt;.l.....
NitiL]..- 29

Í8 [!e::dl.lç:Ío do &]o]]s.Jan\e]\tCJ E (]o ]tnlite c] ru!;ist&ncia con\ c] tel»Pn (]c


clacaFlaç.lcm.
Feri'o nlalc-:ávc:lpreto ferrítico. Liga\ n9 í......... 30
19 ll)etsei\volt iment o de t r tricas si.tpet'faciais di.tFRntc o ensaio (]e t:i'a
ç::ío. L i ç.ta nç1 5 . 3Í

l)ust=nvolvin\cntc3 de tr incas ji.unto aQS RÓdt.tios de 9rafita dut'ailtc n


c-:rtsz\io de tra\ç::ío. Ligit ng :i.....- ---.--..... uz
2Í Si.tf)(:tpfície de 'frati.tra (]e col'pc)'c]e--pi-ova (]e ti-açaor coro l\idl'o!;ê'"
f'lio. RcgiXo cantra]. FMF', ] jga ng í. íàlvéolos foFM&clCIE:. sobre par-
tículas de gra\fita E de self'eto de manganés......-------..... 33
e.c. Si.tpct"flcies de 'FFRti.tt"&de corpos--de--prova de traí:to, cnn) hidi'ogÕ-
nio. Rc:çliSes pt?riféricas. Facetas de clivi\aenl, com pre:cloro\inàincia
de oriental:ío r ndial a pare ir das partículas de grafit;x. íhs figu-
ras mostran} tz\mbén]que c-:ntre as facetas c]e c] i vagem ocorr e clefor-
nla.ç.'c} pl'stic.a.eín nulnnna-n plunnnBllP nana l RnHHnunnnn nn nnn :s\l

23 Superfícies de futura de corpos--de--prova de traçam, C:OHih idi-ooe-"


n iü. RegiSo intermed iár ia. alvéolos (pouco clc$ürivcllvidos;) c'm tor
no da gr Brita, facetas de cl imagem orientadas raclialrnç=nte. a par
t Ir elos nódulos de grafite, alvéolos a n\çia-clistânc ia entre: náclu-
}os da gt-afina 34

24 Seqi.lência de futura em amostras sem hidroç3ênio. Matriz Feri'íti-


c:a. Sol icitaç:ío crescente:. clc} a até e. â$ figuras müstr:\m a clcSe-:Fi-
volviFilcnto de alvéolos em torno de partículas cle gF&'Fita(:'L,b)
e de =ulf'eto cje man9anês (c), cona crescia\anta c coi\lescií)lento
a\conlparlhadoscle intensa deformação plástica......-------..... 35
í3ac;i.iência de fi"atura da aiwostras com hidrogénio. Matriz fcrríti
ca. Solicite\çKo crescente cte a até c. âs figuras a e b rnc3:;traráa
fora\aç%o de fissuras agudas a partir tios alvéo los en\ torno cla
grafjta, propagando"se associadas a pedi.lentesníveis de daforn\acho
pias;rica na matriz...... - - -..... 36
Microestrutura :l'ro nocJular
de ferro no(lutar ferrÍtico
fe!'t'Ít ico con\
com partículas
pai't tci.l l&s de gra"-
g
fita secundária. rlita1,
t1 , 250X.
250X. Liga
Liga nQ
nQ 8-...-
a ...- . -..... 37
27 FFRti.tt-Ren} feri'o nodo.içar
i[at' com !)rafita
11i'a+'ita sc:cl.in(pária.
seca.in(]á]«ia. Liga rlQ
nç1 8 11;e
f)idrogêrlio Formação cle ixlvéolas sobre- gra'Fita s;c-:c:undatr'
alvéolos sabre orafita sc:cundárizt. izt. - -. 37

28 indido
Futura de ferro fundido nodular
nodular com
com grafite
grafite secundái'ia.
secundária L.iga
:óclico.
rIPa. Carregamentocatódico. alvéolos
Alvéolos e clivagem..
clivagem. 38

29 Início dc forn\iaç:ía de: ti'inc:as.


trincos. l=ei'i'o
Ferra nodo.içar
nodo.içarfat't'ético,
ferrítico, 1.,5Zt;i
1,3ZSI,
sen\ hidrogénio. Elvidências; cle dcformaç:iÍo intensa zts;soc:iitclzt
idência ; cle clcfot'mi\ç:ÊÍo int:c:ns;a zl!; ;oc: ii\clzt ao
pt"ocessodefi''attlra.....nnenneK nBHH n H HBHHn HH HBnH 39

99
Ng TÍTULO PÀG

30 Início clc.:fc\rmztçgo cle trinca\s. Fc-:rro noclulztr ferrÍtico, 1,5ZSI,


c:om tlidrc)gêr\io âs figurita mosto-ani a formação clc fissurits t\gi.lclê\s
a pai'tir elos a\lvéolos en\ torno da grafite......---- - ...... 39
3Í FoirmixçHo c: propalaçao dc trincos. Ferro HcJdl.tlãt- fcrrítica,
;:,EiZSI, $en] f)idrogênio. Dc'forme\ç:ío plá!;rica intens;a associ;tdi\ ao
pi'osse9uimcnto (]a {:'Fzàti.it'ã. - - " "".
32 ][i\ócio de fot"mixç:io (]e trinchas. Fe]-ro nodular f'eri-ético, 2,t:i;(Si ,.
ccDm t)icli-oaênio. Foriüttç::(o clc.: trinca's z\gudz\s, a f)artir Gins ê'llvEicn
los em t:ol-i\o de nódulos dc 9i'agita.
33 Sup(:rficic de ft'&ti.tFÜ de cc)I'pos--de"prcnva tJe traçam, CC}Dihidrogé-
nio, cle nodular es c:omclip-'crentes teclres cle sil ócio, Juntc3 à pc:Fi-
fct'ia dos cot-p os'de""pl'c)va el ivagcm em an\bos os materiais, coi\l
FilãiOF cli.lant idade dc: gt.lrnc:s rla l ii9i\
cle-: ztt"t"itr)c:aitientc) con\ nhle-:í)cll'
ga con\ e-:Hclt ttc.:c)t'
e.:or
de s il íc i o <a ,b ) . . ..... 42

34 Futuras de an\ostras dc feri'o fundido nodular com grafite sc:cl.in"


clária, s;em(i\) c com (b> hiclroçlênia. Verifica-se blue os alvéolos
da an\osti cola\hidi-ogênia aprescntaxnl-se menosprofundos...... 44
35 Formal:ío e cresciiwento de ti' incas em nodular feri Ít i co
( l io a ng íél>, com h icli-ogên i o. 44

36 Formação c ct'escin\c:nto de trincos Qoi nocJi.tlRf .f'errít ico com grafi-


te secundaria (liga ng í8), com hiclrogênio......--- ..... 43
37 Ferro maleável preto ferrít ico <liga nQ 4) suba\etido a 5 triata-
mentos sucessivos cle clc?capagem {60 min) + =incagam (2mir}). RagiHo
pro)cima à superfície. Futura intergranular e clivagens...... 46
38 Microestrutura de feri o maleável preto com perlita esferoidi=a-
clZtn c.çJ(1)<r ia'tZtlnnn nn nnRnnn unnnn nn nnn nn nu nnn nnRn 461

39 Efeito do tempo de decapagem sobre as propriedades n\ecânicas de-


ferro nlê.leável preto, com permita esferoidi=ada, classe Fr4P43007
Li9anQ3......----- ----" . --..... 47

40 Efeito do nível de i-esistêi-toa mecânica sobre a tendência à {'ra--


aill açgopor hidrogénio.....-'--- . --..... 48
4Í Fr&tl.tFã de ferro maleável preto (liga nQ3) cona matriz de permita
.:sfüroidi=ada. Sem t)iclrogênio. âlvéo'los cm torno da orafita, rde:
partículas de si.ll+'cto cle manganés (ü, canto superior esql.lendo) e
cle cz\rbonetos esferoicli=-lados <b)......--- . ----"..... 49
42 Futura cle ferro maleável preto com matriz de permita ç:sferoicli
=acla (60 min. clc c)ecz\f)agem). Cona hidrogênjo. Facetas cle cl ivi\gE-:nl
orientadas radialmente a partir da grafite, alvéolo sobre parti
cuja de sulfato de manganés (c) e atlvéolos sobre carbono?tos esfç--
roidi=ados, a meia-distância entre partículas de grafite. Rç:grão
clet ra.rts çivonnioninnannln lnnan nn IP nnn a n n pn auiln 49
TÍTULO PÁG

43 Mic:rocstruturits; de~ ferros fundidos Rocei.llare:E;, com e tritura


"olha)-dc--bc)i", obticlê\s por tri\t:cimento térmico. INOX, cita\l. Série
e}.{pcrií»ental nQÍ (tabu:laXX)......- ---'- -"-..... 3í

44 MicFoc$tFi.ttl.tF&s de fet os #'l.tndidos Roda.tlRl"cs, tratados tem\ica--


n)cnt:c, com difererltcls; quz\nt icl;\elas clc: pcrliti\. i.OQX, rqiti;\l. :;arie
cl-ipt:i'in\ental ng 2 (tabt1la XX)......- ---"---"------..... 52

45 Miclpo(:stFI.ttuF&s de fet''i-os 'Fi.tl)didos nn(lu lal'es, bi'i.idos--clc:«-f'ui)diç:Ío,


c:om cliforentes} quer\ticli\eles cle pcrlita. IOQX, Nitatl. Série ç:}.{Flc.:l-i
mentztl }tQ 3 <tat3ela XX)....,.-"'--.
46 cja ql.t&nt idade dc per l ita sol3re a [Ecli.tçãQ do alon9 tincnto
Ef' (=i t c]
cleviclo z\o hidrogénio. Ferros nada'lares. Os ni3meros jl.lato i\os
Flontos e}.{perii»cntails indicam o espaçamento interlan\falar da pedi
ta (emum)...... "----"--..... :i5

47 Inicio de formação (ie alvéolo junto à grafite. Liga nQ 11, 27Z


rlerlita, sam hictrogênio. Observa-se que o é\lvéollo forma-sc' atper\as
junta a mau'i== ferrítica...... "--- --..... :i6
48 liiício de foi-i\loção de trinca Junto à gl-apita. Liga riQ 11, 27Z
permita, sem hidr09ênio. Evidências cle deforma\çKoplástica acen-
t'i.tzàcta.l.nHgín RRn nana lnnnnglnn pn nnnnnPnnnHnn81HRU IHHBHn E'6

49 NuclcaçXo de trinca na fei"fita Junto à grafite, en\ bandats dc de"


formação. Li9i\ ng íí, 27Z permita, sem hidrogénio......-..... 56
Coalescimento de alvéolos foro\aços sobre nódu los de grafite
Liga ng íí, E?7Z permita, seno tlidrogêrtio. Intensa clefornlaç::ío
p lást i ca. . . . . . - - - - - ---.

Pi-opal3açao (]c tt-inca atr aves de regi:Ío de pei-fita,após o (:t'el3ci


mento Fias áreas de f'c?Frita. Liga rlg íí, 27Z perlita, sem tiiclFa!:iéi---
nio......"" -."--- ----'" -""..... 37

52 Ruptura de regj:Ío de permita. A figura a mostra a ft'z\Lura, en


(li.lenta na figur a b R ft"Rtt.ttpRcorresponde à área (]a direita da fo
teor:teia, sic-ncloa parte' escluercla a siipeFfíciç:- polidêl cla amostra\
Liga nQ íí, 27Z permita, sem hidrogénio«.....--.
33 Início de formal:to de trinca na ferrita sobre bandas de clcforma-
ç:ío. Liga nQ íí, 27Z perlíta, caril hiclrogênio......------..... 37
34 P["opagixçac] dc trii]ca na fcrrita. Liga nQ íí, 27Z p(.=i'lira, (:om
f)ICll"C)9"r\lCle..H.naHnawnnnwennnHKHSBneannnHneK n HBHHPnHnnnBHn. :'7'

Nódulo de grafite envolto por mau'i= perlítica, na qi.ti;\l nSc) !3c:


verifica propagaçiío clE' trinca. Liga [tç! 11, 27Z pc-'rlitii, com hi--
clr o9nrl c)BTPnHnn anPP IP gll IPa nnugl nn nnn nlPnnlna n nHulPnH :'t3

Pi'opa9aç:Íc3 de trinca preferencialtnente na nlatri feri ít i ca . L i g::\


ng í1, 27Z permita, com hidrogêrtio. 58
TÍTULO PÁG

37 ProFli\gaç::Ío cle trinca\ têxrübémpor colónias; clc permite\, z\pás o crcs-


c:imc.:nto prc:fc'rcnciixl c.:t»árcli\s de ferrita. Liga nQ íí, 27;{ fjc-:l-li-
ra, con\ hidros3ênia......"""-" - ----"----"-"..... 58
Cc3alcsçiniento clc alvtío los confinados na {'irrita (a) e trincanlerltc)
clE\fet-rito\ (b). Liga ng i.í, 4::;;í pcrlita, !;cln} hiclrogênlo...... 59
:;9 1111 C}{] t.]C l C] (Je inca poi' ixl'ç:EI c]c pcl']itz\« 41]Z pet''lira, sc:Di hidi'o$3e--
r\ i c} . 39
llupt ur a de ái'ea c üm p(:rl it:\ Futura alveolar d;x pcrlittx
par ] i t i\ , st:m t) i clragên io .

Foi'nlaçHo (]e alvéolo sol)rc: gl'apita envolta por permita e:- início
clc ti-irlc:ê\ êl pi\ruir clo i;\lvéo'lo. Llçizt ng í1, 43;í f)c-:dita\, $c.:Fli
tiiclFÜ
gêr\io. Na pat'te supcl'icJr obs;el va-sc {;i.le a tr'irlca íxcorüt)anhoo con--
torno clãs co16nias clc par l ita, parpertdic:ularntente: ao ci}.{o clc..trê\-
ç:Ío, enquar\to na parte inferior as trincos ocorrer\ a 45o do
ei}.{o de traçgío.-...--- ----"..... 39
início de foi-mlação (]e tt"ir\c;:ts junto a i)ódu]os de grafite env{)]tos
por 'jarrita, associado a pacluenos níveis de deformaçHa rllást ica.
Liga nQ íí, 45Z pet"llita, cc3Nhidr09ênio..... ---,.... 60
63 Início de formal:ío de trincos Junto a nódulos de grafite envoltos
por pe'dita. Liga ng íí, 43;{ permita, com hidr09ênio......... 60
64 Início de fora\aç:ío de trirlca na matriz Junto a ntidulos de grafi-
te. Liga ng íí, 68Z rlerlita, sem hiclrogênio......-- -..... 6í
Junç:ío de trincos na ferrita. Liga n9 í1, 68Z perlita, sem hidro--
çiênio......---"-'---- . .-'--- . --..... 62

Propagaç:Ío de: trincos pela par lira, após o seu crescia\anta rias
aéreasde: ferrita. Liga ng íí, é)8Zpermita, $em hiclr09ênio--.. 62
67 Incli.is:ío em contorno de células eutet ices. Liga nQ í1, 68Z pedi--
ta, E;en]t'licli'ogêniü. rQ:íosa vc:rifica crescia)anta cle'tFiFiC&s n nê\-
Llla;+RHHHH H HnnPnnHnRHaHnn HPnU n nllnnnn nn llnnRnBa nlBHBn (;)q;)

Início de formal:ío de trincos Junto à grafite. Liga ng á.1, 68Z


f)edita, com hidrogénio. Bandas de: defornlaç:ío na ferrita(a,b) e
trincanaperlita.....----- . ----..... 63

69 Propagam:jo de trinca lla matriz perlÍtica, a partir do ttódi.tlo dc


çlrafita. Liga r\Q lí, 68Z pc.'dita, com hiclrog8nio......--..... 64
70 Superfície de futura de cclrpos"de-pi'ova de traí:ío. Ft'atl.ira (]ii"
til, com alvéolos sobre partículas cle grafite e em regiões inter-
celulares. Liga ng 11, 27Z permita, scm hidi'ogênio.......... él4
7Í Super'Fície de futura dc corpos-de-prova c]e traí:ío. FFRti.tfR (fú-
til, com allvéolos !;abre nódullos de grafite e em regi8ç:s lnec:rce-
lulares. Liga nQ í3, 24Z per lira, sem hidrogênjo..... .--..... 65
Ng TÍTULO PÁG

72 CI ivaçion\ inclu=ida F)or hiclragênio. Liga nçlíí, 27Z r)c'rlitz\, com tli-
c:lrooênio. â agi.trê\ c mostra blue as fac:utt\s de c:liva9em arie-:ntam-
slc: raclialnente aflilrtir do!; nódulos...... ----' - -..... 65
73 Clivitgem patslz\ndo l)or rcsli:ío intet'cc:lulas c om p(:r l it a
!:Ja n9 íí, 27Z fler] it:i\, com fPidFoçJênio.
74 Cll iviÀ9ei)\ (: alvéollos FtcJI.]coclç tser]vc)lvidc)s;, (::]]]toipilo da gi';:\fita. L.i--
çia rig í3, 24Z pc'rlit:., com f)iclrogênia. â figura b ntcs;trê- a orien-
tal:ío r[xdia], z] partir c]o t\(Íc]u]o, dzxs;f'acetas (]e cliví;ts.)en\.... 66
75 :;t.l)(:t-Í-'ÍciE (]t;: .fi'atuipa de coi'pos"de--r)Fava cle traçam. Li9Et ng lí,
45Z f)aflita, seno ttidrogênio. alvéolos em tordo elos n(;cli.ilcjs clc
9i'axf'ita e pequenos :\llvéollos intercelulai-es.....-----.
76 lqegiSo intercclular conaevidências de futura HlvccnliRF{Ja p(:t"li
ta. Liga ng íí, 4:iZ permita, semt)idragânio...... -..... 67
77 C[ ivagen\ en} toi'no (]a.gt-afina Q futura a]vco ]ar da pcr]ita Li-
çla ng ].1, 43;í pera ita, com tticlrogênio. Rc:oitíes periféricas. 68
78 El;upcrfície dc fratur a de corpos--de--prova de traí:ío, re9iKo de
transia:ío. Fà]véo]oau,c] imageme futura a]vea]ar c]a pera itit. Liçla
nQíí, 43% permita, com hidr ogênio......--- --..... 69
79 ].nÍcic) de n\icrocavi(Jades QRitorno de nódulos, clivagem e ft'&ti.Iria
ê\lveolar da pcFlitêl. Liga rlç! íl, 6BZ rlerlita, sem t'íidFogêRio. 70
80 aspectos típicos de fi-atura alveolar da permita, revelando a es
tritura ]amelar {a\) e com pequenos alvéolos (b). Liga ng lí, 68Z
perlita,semhidrogênio......-'- . -'--- ---"-..... 70

Ft-&ti.i!''Ralveolar da perl ita Liga ng i.i., 6BZ permita, scrl\ hi(]!'o-"


ÇJan ia. 7Í
aspectos típicos (ie re9i3es com clivagen\ Liga nQ ií, 68Z per l i --
t a, scnt h idr og ên io. . . . - - . . . 7Í

83 Fraturl alveolar (a,b,c,) e clivagem(c,d,c ,) um i'cgi6es de per


lira. Liga ng íí, 68Z permita, cona hidrogénio. Observei'"s;c FIAS fi-
guras d e e a presença de trincos secundárias cle clivagemr para-
lellas às larüellas da estrutura perllítica......'--- --..... 72
84 Fratut-a paralela àes lapelas da permita Liga ng íí 6€11Z p erl it a,
c om t)iclr ogên io. . . .. 73

Futura de amostras comi\ 78Z perlit:a, san\ hidr09êr} tga


nQ1.4. CI jvagc:m (a,b) e: frzttura alveolar da r)aflita (c>.. 73

FFuti.tFR(]e amc)serásapós introduz:Ío de hidrogénio. Liga ng 14,


78Z permita. Cllvagent (a) e futura alveolar da permita <b).. 74
B7 !3t.lpErflcie de frat:ura (]e corpos"de-prova dc trarão. Liga nQ 12,
bruto-.de-funcliç::ío, 43Z F)c'rlita, agem
hidrogénio. [;l iva9c:me fratu--
ra alveolar da per l ita. Trincos seca.indárias de cl ivagnn\ paralc las
às laniclits da permita (c)...... . ---..... 74
TÍTULO PdG

88 :;uf)c:rfícic: c]c} {'rRtt.lrR c]e coi'pos- c]c-:--rlrova c]e trttç:go. Liç.ii\ rlç! ].2,
t)Fulo-de-funcliç:Eío,4::;Zpari ita, com hiclropênio. alvéolos em torno
(]a st-a.f'ítz\e c Itva.ç}(Kn\P'P' Rlt fl len Rn ll n n H nnn pn n 75

89 Superfície: de cot'pos"cJc--},rovixdc traí:io. Lista.nQ 13, t)i'uto--( «-feri


clip::(o, 56Z f)c:i'lira, scm hiclrooênio. pàlvéolo; em torno clz\ 9ri;xfita,
clivagcn} e ft-&ti.tt-R allvcolat" (3a r)(:dita««.««---"----"-"-"..... 76
Frzttura dc col'F)o-dc«-pi'ovixclc ti-acha. Liga:\ ng í3, !:1ó;:p)edita,.
bruto-.clc- fí..IFlcl iç::Ía, c:on} t) iclrouên io. CI ivztçlcm. 76

9Í F:t'z\ti.ttpH (i]ç: cot'po'(]c)''p]pova (lc t]-iàçaor scn (iR) e cona (t]) F)i(JI'c)11c""
nio. Llçla nç! i.4, 84;{ perlitit, bFi.ltO-dQ-fUHcllç::iO. Clivi\gc m-... 77
[::rz\tura (]e zti.lontra com hidr09ênio. Liga nç2 1.4, 84;( pcr cita, ])i'-.i-
to-del-.fur\ctiçil(o. A fra\tuna Flor c livagc'm revê:lê\ ê\ est:rutur a clc
"ollh o-.d c--b oi". . .

93 Microestrutura da liga nç2 i5, apresentando carbonetc)s e fosf'c:toç;


intercelulatre's. 239X, nita1...... ----..... 79
94 Ni.icleação e propagaçEío de trincos em contornos cjc células eutét i-
c:as;. Ir)íc:io cle forrnaç:ío de z\lvéolos em torno da çirafita. Liga\ rlg
15, semhidrc)génio......----" --"- -----"-..... 80

Ni.tc]QiRçãoe pi'c)pagaçao (]e tinincas en] cont:ol-nc)s cJe CQli.tias c:utet i--
cas. Início dc formação cle alvéolos em torno da gFELfit&. Liga ng
í5, col\lhidr ogênio......--- - --"-- -'---..... 8í
96 Futura de corpos-de-prova de traçSo de nodular perlÍtico com
carbonetos e fosfatos intercala lares, sc:m {a) e cona(b) hiclrogê-
nio. Liga ng í5. Clivagem.....----- --"- --..... 82

Í04
LISTA l)AS TABELAS

TÍTULO P6c;

l [;êlr&ctcrÍE;ticã$ de f'i}.:a\c]ot'c:s}, cm ferro \]fa (2á.)........... 6

11 Cli\ssii-f'ici\ç:(a dos; fi).{aclüt'c:s ("trapo") (:34)......----..... 6


lll f<esulti\dos clc: ensztios cle oração ao ar e cm áçiui\. Fer ros noclula-
rc:$ te:rnperaclos ü rever\Ócios (S9)......-"- -..... Í4

Concentram:to (]c hidrogénio em f:rios ft.lndidos, at)ás carregam(:n


tü CE'LtÓclicc\ (vi\loreau enl cm3/IOOg) (60)...... -----..... 15

V [)ecréscin\o má}.:imodo limite de resistência de ferros fundidots


c:in:contos conacarro:lamento catóclico (:37)......--------..... í6
VI Propriedades mecânicas e caracterítst ices de futura de ferros
furtciidos com cliferentcs matrizes (77)......---' ---..... 20
Consenti-agita de tensões ji.unto a partículas de 9rafita (97). 23
Vlll Composiçiío química das ligas estudadixs......--'-- -..... 25
lx Caracterizam:ío n)ctajográfica dos materiais estudados....... 26
X Ciclos de tratamento tér mica cnlpregados......---- -..... 27
XI 1:afeito do hidrogénio nas pi'opt'iedadns mecânicas de ferro n\Rica--
vel preto ferrítico. Carregamento da hiclrogênia por clecapagenl-
Lgn ilol.nnnnn nna n nP lnn pln ullP nnnln pl nnn n nnnHRHn :3el

Xll Efeito (]as condições de carregamento catódico sobre as proprie--


c[ac[asíüccÉiriic;\s de ferro ma]c-áve] prato c: f'erro r)oclular, ntatri=
fser r it.tca.Hnw p pnnnln nnnnal nnnnnn nn nnlnu pnnHHHnnH :3].

Xlll Efeito do Rt.ÍMcfo(]e nóduloss sobre a i-eduç:ío


redução do alongamento ccau-
slEI clc\ rle'llc) h'clrognrl'c).Hes.nnsnnnRen nnnHHnHnnnennnBnH n 37
Xlv Ferro fi.aRdidoSnodulares ferrÍticos
f'et'míticos com direi'entes
diferentes teores de
S;i, s;ubn)eticlos a\ carragarüc:nto catódico.....--
'\t Q cite Ócl i co. . . ---..... 38
xv Resultados de p['opriedades pecar)ices
mecânicas scDi
scn} E cona
comi intt"o(]uç:Ío
antro(]ução de
fiiclr c)gare c)He nana in Bn 1 « nana nnnlrP nnnnnnlna naa 43

XVI Modos;de futura verifica(Jcls)s nos corpos-de-prova de tr ac:ío. . 43


traí:ío..
XVll Efeitos de tratamentos de decapageme (]e zincagan\ sobre as pro"
priedadas dc' ferro maleável preto ferrítico (liga nQ 4).... 45
TÍTULO PÁG

XVlll ito clo tc:mf>o clc.:clc:capa\9c:nsobre as proprieclaxcles mec ârticitç


ferro maleável prc'to c:om permita es;feroidizada. L i g a nç] 3,
c l c lo tér bico C... . . .
47
Xlx Efeito do n ívcl de l csistência do mater ial sotlre a scn $ i b i l ida-«
cl c' a\o h l tlr oçiên i o , a\val latia atrz\vés clip re-lduç:Íodo ê l onçtan c'nt o
( z ) . . .
48
xx
Ferros fundidos nodulares com dizer entes pt-oPorçoes de feri'iti:t
c pct'llita (dis;tribuiç:Ío "olho-clc--boi">.... -..... EIO
XXI
Propriedades' mecânicas de fei-ros fi.tn(lidos nodo.alar
es con\ estru-
turas "olt)o-de-boi", sem e com hidr09Bnio. Cafre-'9\mclrltocatádi-
34
XXll
llesumo das caractcrÍsticals de f'natura de fe]'ros no(]ulares col\
rüatriz cle ferrita {. permita\....---- ..... 78
XXlll Ferro fi.tncJido nc)durar pari ético com cai-sonetos e fclsfctos
tercelulares Liga ng í5.

Potrebbero piacerti anche