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Direito das sucessões

Unidade I
Seção 1
Conteúdo da Unidade I:
Sucessão em geral: Trata-se, da introdução ao Direito
das Sucessões, será feita uma análise histórica do
desenvolvimento da matéria, dos princípios que a
norteiam, das modalidades existentes de sucessão,
sobre a capacidade sucessória, aspectos específicos
da herança, como seu conceito, espécies, natureza
jurídica, momento da abertura da sucessão e modo
de transmissão. Por fim, analisaremos os pontos
específicos concernentes à transmissão da herança e
dos direitos dela advindos, encerrando com seus
respectivos aspectos tributários.
Estudo de caso:
João Carlos era dono de um patrimônio compreendido por
um apartamento na cidade de Campinas/SP, uma casa
em Ubatuba/SP, um lote urbano vago situado na cidade
de Valinhos/SP e uma quantia de R$ 500.000,00,
depositada em conta bancária, além de dois veículos.
Ocorre que, em 20 de novembro de 2015, João veio a
óbito, deixando sua esposa, Manuela, e dois filhos,
Francisco e Maria. No dia do seu falecimento, durante o
velório, Maria se sentiu mal, descobrindo que estava
grávida de dois meses.
Francisco, por sua vez, era um jovem garoto com um tino
comercial bastante aguçado. E, apesar de muito
sentido com a perda do pai, no dia seguinte ao velório,
ele quis tomar conhecimento da situação dos bens
deixados. A viúva e a filha, Maria, deram carta branca
para Francisco, porém, ele estava completamente
perdido, sem saber o que poderia, ou não, fazer. Diante
dessa situação, você foi procurado pela família para
atuar como advogado, no intuito de resolver as
questões legais envolvendo o patrimônio deixado por
João Carlos. Poucas semanas após seu falecimento, a
viúva e os herdeiros verificaram que ele havia deixado
um testamento, no qual destinava o lote para o(a)
primeiro(a) neto(a) que, eventualmente, viesse a
nascer. Quanto aos demais bens, o falecido nada dispôs
.
Como acontecerá esta sucessão? Todo o acervo deixado por
João Carlos será destinado a seus filhos? O testamento
pode destinar um bem específico? Se o testamento não
define o destino de todos os bens, quem o definirá?
Quais princípios norteiam a transmissão de bens em
decorrência da morte? O falecido poderia destinar um
bem a quem ainda nem sequer, a seu conhecimento,
havia sido concebido?
Introdução ao Direito Sucessório:
- Leis de Manu prescreviam que “a pessoa herdeira,
seja quem for, fica encarregada de fazer as oferendas
sobre o túmulo”.
- "O filho do sexo masculino era o natural e obrigatório
continuador do culto e, em consequência, herdava ele
todos os bens, ficando, também, responsável pela
continuação do culto e da família”.
- Idade Média, a sucessão beneficiava somente o filho
mais velho para que fosse evitada a divisão dos
feudos, ao que se dava nome de “direito de
primogenitura”.
- Direito Romano, não existia sucessão do cônjuge,
propriamente dita, pois a transmissão de bens só se
efetuava na linha masculina.
- com Justiniano, foi reconhecido à mulher o direito à
sucessão do marido, quando lhe era outorgada, na
falta de filhos, a quarta parte da propriedade. Se
houvesse filhos, até três, ela teria o usufruto dos bens
; se fosse em maior número, seu direito usufrutuário
seria mais limitado. E na ausência de colaterais, os
cônjuges eram herdeiros um do outro.
- Código Civil de 1916, em seu art. 1.603, dispunha que
o cônjuge sobrevivente herdaria em terceiro lugar,
depois dos descendentes e ascendentes, desde que
fossem ausentes os descendentes e ascendentes e que
não estivesse separado judicialmente do falecido.
- a legislação civilista atual passou a admitir a
sucessão do cônjuge em terceiro lugar e inovou
quanto à exclusão do direito sucessório do cônjuge
que estiver separado, de fato, há mais de dois anos
do autor da herança, salvo se a ruptura da vida em
comum se desse sem sua culpa, nos termos do art. 1.
830 do Código Civil.
- Hoje o cônjuge na categoria dos herdeiros necessários
, conforme dispõe o art. 1.845 do Código Civil, o que
lhe dá a garantia, de forma geral, de participar de,
no mínimo, metade da herança, já que a eles estão
garantidos o direito à legítima.
Significado de sucessão?
- Composição do patrimônio? Obrigações/Direitos
personalíssimos?
- Princípio da solidariedade: consagra o dever de cuidado
mútuo entre os parentes, cuja relação se presume estar
pautada no afeto. No âmbito do direito sucessório, este ideal
alcança a vida dos afetos vivos, imaginando-se que mesmo
com a morte, é preciso manter a assistência material
existente durante a vida.
- princípio da afetividade: traz a valorização do sentimento
entre os parentes. Nos propõe reconhecer o lugar do direito
onde há afeto. Para entender este princípio, é necessário
conhecer a evolução social das famílias, observando a
mudança do papel exercido pela mulher e os novos formatos
de família. É necessário reconhecer que a família, antes
organizada sobre uma rígida estrutura de funções definidas
de acordo a realização patrimonial, passou a se vincular e a
se manter, preponderantemente, por elos afetivos.
- Momento de abertura da sucessão?
- Principio de saisine? Art. 1784 CC
- sucessão hereditária? aquela em que há a transmissão da
herança em razão da morte do seu autor.
- De cujus? Sujeito ativo da sucessão hereditária.
- herdeiros legítimos/testamentários?
- A sucessão causa morte pode se dar de que formas?
- capacidade para ser herdeiro (sujeito passivo)? art. 1.798
CC/art. 1.799 CC.
- Capacidade civil (é a aptidão de uma pessoa para exercer,
por si, os atos da vida civil; é o poder de ação no mundo
jurídico); capacidade sucessória (é a aptidão da pessoa
para receber os bens deixados pelo de cujus).
- Lugar de abertura da sucessão? Art. 1785 CC/ art. Art.
48 NCPC.
- Transmissão da herança como um todo? Art. 1791 CC.
- Momento em que se verifica a capacidade sucessória?
Art. 1787 do Código Civil.
- Sucessores: Aqueles que são chamados para continuar
as relações jurídicas do falecido. Podem ser a título
universal (herdeiro), que concorrem no todo, ou a título
singular (legatário), que recebe bem certo e
determinado.
- Herdeiro testamentário: Contemplado em testamento.
- Herdeiro legítimo: Contemplado na ordem de vocação
hereditária. Podem ser necessários (descendente,
ascendente, e cônjuge) ou facultativos (colaterais).
- Inventario judicial pelo rito tradicional: é o procedimento
tendente a divisão do patrimônio do defunto entre seus
herdeiros (art. 610 a 658 NCPC).
- Inventário judicial pelo rito de arrolamento sumário –
quando todos os herdeiros forem maiores e capazes,
abrangendo bens de quaisquer valores (art. 659 NCPC);
- Inventário judicial pelo rito de arrolamento comum –
quando o patrimônio a ser partilhado não ultrapassar o
montante de mil salários mínimos. (art.664 NCPC);
- Herança: pode ser conceituada como o conjunto de bens,
positivos e negativos, formado com o falecimento do de
cujus.
- Espólio: é o titular do patrimônio do autor da herança
enquanto não ultimada a partilha. É um ente
despersonalizado, e não uma pessoa jurídica, criada
como uma ficção legal (art. (art. 75, VII NCPC).
Resolução da situação problema:
Como acontecerá esta sucessão? A sucessão do falecido será
testamentaria singular quanto ao lote e legitima quanto aos
demais bens do acervo patrimonial.

Todo o acervo deixado por João Carlos será destinado a seus


filhos? Não. Visto que antes do falecimento fora elaborado um
testamento completando um futuro neto. Mas para este
receber de fato o bem deixado deve nascer vivo. Caso
contrário será considerado como se nunca houvesse existido.

O testamento pode destinar um bem específico? Sim, desde que


não invada a legitima dos herdeiros necessários.

Se o testamento não define o destino de todos os bens, quem o


definirá? A lei com base no artigo 1829 CC.
Quais princípios norteiam a transmissão de bens em
decorrência da morte? Principio da solidariedade e da
afetividade.

Quem, em regra, serão os herdeiros do falecido (João


Carlos)? A filha Maria, o filho Francisco e a viúva (
cônjuge supérstite) Manoela – todos como herdeiros
legítimos necessários. O futuro neto como herdeiro
testamentário singular (legatário).

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