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Universidade Federal do Amazonas

Faculdade de Medicina
Departamento de Saúde Coletiva
Dermatologia

HANSENÍASE
Monitor: Gabriel Castro Tavares
Epidemiologia

OMS, 2012
Epidemiologia
Hanseníase
Doença TRATÁVEL e CURÁVEL;

Ag. etiológico: Mycobacterium leprae;


Antígeno próprio: PLG-1 (virchowiana!);

Bactéria tem predileção pela pele (macrófagos) e nervos


periféricos (células de Schwann);

Alta infectividade, baixa patogenicidade;

NÃO é CULTIVADO! Logo não existe cultura, apenas exame


direto (baciloscopia) para o diagnóstico.
Hanseníase
Infecção Doença
pelo BH subclínica
Mitsuda
positivo
(imunidade
Maioria cura celular ok!)
espontânea
MHI

PAUCIBACILAR 30% MULTIBACILAR

MHT MHBT MHBB MHBV MHV


Fisiopatologia
• Inalação do bacilo,
que penetra na
mucosa
respiratória;

• Imunidade inata;

• Macrófago
fagocita a
O QUE ACONTECE AGORA
DEPENDE DO PERFIL bactéria, processa,
IMUNOLÓGICO DO apresenta para os
INDIVÍDUO! linfócitos;
Fisiopatologia
TH1 POLO TH2
BORDERLINE
POLO TUBERCULOIDE POLO VIRCHOWIANO
• ALTA IMUNIDADE CELULAR • ALTA IMUNIDADE HUMORAL
• DOENÇA CIRCUNSCRITA E • DOENÇA MAIS DIFUSA E
ASSIMÉTRICA; SIMÉTRICA;
• MENOR No DE LESÕES CUTÂNEAS • MAIOR No DE LESÕES CUTÂNEAS;
• COMPROMETIMENTO NEURAL • COMPROMETIMENTO NEURAL MAIS
MAIS PRECOCE E MAIS GRAVE; TARDIO E NÃO TÃO GRAVE;

• ALTA RESISTÊNCIA • BAIXA RESISTÊNCIA


• MULTIBACILAR
• PAUCIBACILAR
Definição do caso
Lesão ou área de pele com alteração da
sensibilidade

Comprometimento de troncos nervosos periféricos


ou perda da sensibilidade em palmas e plantas

Baciloscopia positiva
Diagnóstico
Alteração de sensibilidade

Térmica Dolorosa Tátil

Doença assintomática
Exame que confirma o diagnóstico?
Baciloscopia!
Diagnóstico
Se não houver baciloscopia...

< 5 lesões Paucibacilar

> 5 lesões Multibacilar


Formas clínicas
Hanseníase indeterminada

Manchas hipocrômicas ou
eritemato-hipocrômicas com hipoestesia
Formas clínicas
Hanseníase indeterminada
Formas clínicas
Hanseníase indeterminada
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide

Placas eritemato-hipocrômicas bem


delimitadas, anulares ou circinadas, com
borda papulosa, hipo/anestésicas
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide nodular da infância

-Crianças de 1 a 4 anos
-Lesão túbero-nodular
-Tendem a cura espontânea, mas tratar
como paucibacilar
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide nodular da infância
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Tuberculoide

Lesões com aspecto de HT grandes ou


múltiplas
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Tuberculoide
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Boderline

Placas anulares com borda externa de


limites imprecisos e borda interna nítida com
ilhas de pele sã em seu interior:
(aspecto de “queijo suíço”)
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Boderline
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Boderline
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Boderline
Formas clínicas
Hanseníase Virchowiana

Nódulo (pápula, tubérculo) eritematoso


infiltrado, com limites externos imprecisos,
ou infiltração intensa e difusa de face e
pavilhões auriculares, acompanhados de
madarose (fácies leonina).
Formas clínicas
Hanseníase Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Virchowiana

Lesões semelhantes à HV,


de aspecto menos infiltrado
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase Boderline Virchowiana
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Não há lesões cutâneas

Parestesia que evolui para


comprometimento motor
Ulnar → Mediano → Radial
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão do
nervo ulnar:
“garra ulnar”
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão do
nervo ulnar:
“desvio ulnar”
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão dos nervos


ulnar e mediano:
“mão simiesca”
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão do nervo
radial:
“mão caída”
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão do nervo
tibial posterior:
“mal perfurante
plantar”
Formas clínicas
Hanseníase tuberculoide: forma neural pura

Lesão do nervo
fibular:
“pé caído”
Tratamento
Tratamento
PAUCIBACILAR HI, HT, HBT

Rifampicina 300mg VO 2 cp/mês supervisionado por 06


meses (até 09 meses)

Dapsona 100mg VO 1cp/mês supervisionado e


1cp/dia autoadministrado por 06 meses (até 09 meses)
Tratamento
MULTIBACILAR HBB, HBV, HV
Rifampicina 300mg VO 2 cp/mês supervisionado por 12 meses
(até 18 meses)

Dapsona 100mg VO 1cp/mês supervisionado e


1cp/dia autoadministrado por 12 meses (até 18 meses)

Clofazimina 100mg VO 3cp/mês supervisionado e 50mg VO


1cp/dia autoadministrado por 12 meses (até 18 meses)
Reações adversas
Síndrome da sulfona: exantema violáceo
Reações adversas
Clofazimina: hiperpigmentação e xerose
Reação hansênica
Fatores desencadeantes

Infecções Estresse Gravidez

Trauma
Contraceptivos
físico ou Vacinas
orais
psicológico
Reação hansênica
• Antes, durante ou após o tratamento

• Reação tipo 1 ou reação reversa


– Gell e Coombs tipo IV
– HT, HBT

• Reação tipo 2
– Gell e Coombs tipo III
– HBB, HBV, HV
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
• As lesões cutâneas preexistentes
tornam-se mais eritematosas,
intumescidas, edematosas e
infiltradas.
• Dor ou piora da parestesia
• Reação localizada
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
• Neurite aguda
– Dor e espessamento dos troncos nervosos
– Musculatura periorbital: lagoftalmo
– Pode ser silenciosa
– Pode gerar deficiência sensitivo-motora
permanente
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 1
Formas clínicas
Reação tipo1: espessamento nervoso
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
• Eritema nodoso hansênico
– Nódulos subcutâneos dolorosos de
distribuição universal, mais em MMII e face
– Eritema nodoso necrotizante
• Eritema polimorfo
• Reação sistêmica
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2: “ites”

Febre e Perda de
Artrite
hiporexia peso

Orquite GNefrite Uveíte


Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
Reação hansênica
Reação hansênica do tipo 2
Tratamento
Tipo 1:
Prednisona 1mg/kg/dia VO até melhora do quadro clínico;
MANTÉM PQT!!!

Tipo 2 SEM MÃO REACIONAL (ou outras “ites”)


Talidomida 400mg 1cp/dia VO até melhora do quadro clínico;
MANTÉM PQT!!!

Tipo 2 COM MÃO REACIONAL (ou outras “ites” ou eritema nodoso


necrotizante)
Talidomida 400mg 1cp/dia VO até melhora do quadro clínico +
Prednisona 1mg/kg/dia VO até melhora do quadro clínico;
MANTÉM PQT!!!
SIMULADO
Questão 1
a) Hipótese
diagnóstica

b) O paciente
pode
transmitir a
doença?
Questão 2

a) Hipótese
diagnóstica

b) Tratamento
Questão 3

a) Antígeno PLG-1 é
positivo?
b) Como confirmar
clinicamente a
principal
hipótese?
Questão 4
Paciente refere lesões
assintomáticas progressivas
há 3 meses, que passaram
a doer há 1 semana:
a) Hipótese diagnóstica
b) Tratamento
Questão 5
Paciente, procedente do
Pará, refere surgimento
de lesões dolorosas há 1
semana:
a) Hipótese diagnóstica
b) Classificação de
Gell & Coombs
Questão 5
Paciente em
investigação de doença
infecto-parasitária, refere
surgimento de lesões
dolorosas há 2 semanas:
a) Hipótese diagnóstica
b) Tratamento
Questão 7
Paciente em PQT para
hanseníase, febril e com
leucocitose ao
hemograma, queixa do
surgimento de novas
lesões cutâneas:
a) Hipótese diagnóstica
Questão 8
a) Hipótese

diagnóstica

b) Quais os nervos

acometidos?
OBRIGADO!

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