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Curso Superior de Tecnologia

AULA ATIVIDADE TUTOR em Segurança Pública

AULA
ATIVIDADE
TUTOR

Curso:
Superior de Tecnologia em
Segurança Pública
Curso Superior de Tecnologia
AULA ATIVIDADE TUTOR em Segurança Pública

Disciplina: Fundamentos de Investigação e Criminalística.


Teleaula: 03.

Título: Balística Forense.

Prezado (a) tutor (a),

A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e


conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 03 – Balística Forense. Esta atividade terá a
duração de 1 hora e está organizada em duas etapas: “Avaliação de resultados de
aprendizagem” e “Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão”.

Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a
interatividade com o professor no Chat Atividade e Fórum de Discussão.

Bons estudos!
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Avaliação de resultados de aprendizagem

O que devo Descrição dos conhecimentos prévios para realização


conhecer das questões.
previamente para
1) Noções de balística forense;
fazer a atividade?
2) Noções de armas de fogo, projéteis e seus efeitos;
3) Noções de exames periciais e seus efeitos.
O que farei? Resolução individual das 4 (quatro) questões objetivas
indicadas a seguir.

Em quanto 30 minutos.
tempo?

Como farei? 1. Resolver as questões objetivas individualmente;


2. Comparar os meus resultados com o gabarito
disponibilizado pelo professor no Chat Atividade;
3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais no
Fórum no Chat Atividade para mediação e ampliação
comentada do gabarito pelo professor.
Quando farei? No decorrer da aula atividade.

Por que devo Para avaliar os resultados de aprendizagem dos


fazer? conteúdos propostos na Unidade de Ensino.

Questões Objetivas:

1. (FUNCAB - PC/AC - 2015 - adaptada) A Balística Forense é uma disciplina, integrante


da criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas
produzidos, sempre que tiverem uma relação direta ou indireta com infrações penais,
visando esclarecer e provar sua ocorrência. Sobre o “Sinal de Schusskanol”, no estudo da
Balística forense, é correto afirmar que:
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a) é o esfumaçamento encontrado no túnel do tiro diante de tiros de cano encostado


ou a curta distância.
b) diz respeito à tatuagem escura que fica impregnada no osso (mancha escura), em
decorrência de disparo com cano encostado.
c) se trata de ferida de entrada de projétil de arma de fogo quando diante de tiro com cano
encostado quando há superfície óssea no local do disparo.
d) se caracteriza pela ferida oblíqua provocada por projétil de arma de fogo, somente
atingindo a pele, sem as demais camadas.
e) ocorre nos ossos da calvária, quando o projétil tem incidência tangencial.

Comentários à questão 01:


SINAL DE SCHUSSKANOL - representado pelo esfumaçamento das paredes
do conduto produzido pelo projétil entres as lâminas interna e externa de um
osso chato, a exemplo dos ossos do crânio,
Zona de Tatuagem: Ocorre por tiro próximo ao corpo - É formada por
grânulos de pólvora incombusta que grudam na pele ao redor do orifício. Tal
zona de tatuagem é fixa, ou seja, não é possível de ser removida (“tatuagem
verdadeira”) - não é tiro encostado.
Zona de esfumaçamento: Tiro ainda mais próximo do corpo (quando
comparada à zona de tatuagem), sendo que tal zona será formada pela
fumaça (de pólvora) expelida pela arma de fogo quando do disparo. Tal zona
de esfumaçamento é removível (“tatuagem falsa”) - não é tiro encostado.
Chamuscamento: Será formado pelos grânulos de pólvora + fumaça expelida
pela arma.
Atenção: Tais marcas supradescritas podem não surgir mesmo em casos de
tiros próximos, não são obrigatoriamente constatadas no corpo, isso porque
pode haver um anteparo antes dele. Ou seja, a ausência da zona de tatuagem
ou esfumaçamento não permite concluir que o tiro foi dado a longa distância,
isso em razão da possibilidade de ter havido anteparos.
Sinal de Benassi: Zona de tatuagem ou zona de esfumaçamento presente
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em Tiros encostados sobre superfícies ósseas - os sinais ficarão marcados


ao redor do próprio osso (orifício de entrada).
Câmara de mina de Hoffmann: Em tiros encostados sobre a superfície
óssea. O gás expelido pelo tiro bate no osso e volta, formando uma cavidade
sobre a pele. As bordas do orifício de entrada serão evertidas (assim com
as do orifício de saída), sendo que, para distingui-los basta verificar a
presença do sinal de benassi, que indicará o orifício de entrada. A câmara de
mina de Hoffmann é produzida pelos gases, não pelo PAF.
Sinal de Werkgaertner: Somente em tiros encostados, porém pode surgir
em qualquer lugar do corpo. Basicamente é o desenho da boca do cano da
arma sobre a superfície (por fuligem) quando o tiro é encostado.
Buraco de Fechadura: Em tiros oblíquos no crânio pode apresentar uma
forma de “fechadura”.
Sinal de (funil) Bonnet: É visualizado na superfície óssea do crânio - ajuda a
determinar o orifício de saída no crânio (fragmentos ósseos).

2. (FUNCAB - PC/AC – 2015 - adaptada) Fuzil é a designação usada para armas de fogo
portáteis, de cano longo (maior que 48 cm). Podem ser de repetição, semi-automáticos ou
totalmente automáticos. Também podem ser usados os termos "rifle" ou "refle", palavras
tomadas da língua inglesa. No disparo de arma de fogo produzido por fuzil, a principal
característica que determina a gravidade das lesões é o (a):

a) formato pontiagudo do projétil a emoção;


b) capacidade de fragmentação do projétil;
c) calibre do projétil;
d) massa do projétil;
e) velocidade do projétil.

Comentários à questão 02:


As feridas de projeteis de fuzil (alta velocidade) na cabeça podem ser tão
devastadoras de modo a impossibilitar a distinção entre a ferida de entrada e
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saída do projétil.

3. (VUNESP - PC/SP – 2014 - adaptada) No âmbito da balística forense, é correto afirmar


que os elementos utilizados na identificação direta da arma de fogo são:
a) tipo, calibre, deformidade impressa no estojo.
b) brasões, número de série e deformidade do estojo.
c) fabricante, deformidade da espoleta, calibre.
d) escudos, tipo, deformidade na espoleta.
e) tipo, calibre, número de série.

Comentários à questão 03:


De acordo com a doutrina, existem duas formas de se identificar uma arma:
• Em primeiro lugar empreende-se a tentativa de identificação direta, por meio
de dados sobre o armamento, como registro, número de série, calibre,
fabricante e outras marcas.
• Em segundo lugar, com a identificação indireta, pretende-se apurar
características deixadas pelo disparo. Essas características poderão ser
comparadas com outros vestígios tanto de forma micro como também
macroscópica.

4. (FUNCAB - PC/ES – 2013 - adaptada) Para o estudo da balística forense, é correto


afirmar que a presença de um halo pulverulento acinzentado ao redor de orifício ósseo
situado no crânio, causado por entrada de projétil de arma de fogo, indica tiro disparado:

a) à queima-roupa.

b) encostado à pele.

c) contra anteparo.
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d) a distância.

e) de ricochete.

Comentários à questão 04:

No tiro encostado segundo França, o ferimento de entrada apresenta as


seguintes características:

- Plano ósseo tem forma irregular, denteada ou com entalhes, devido à ação
resultante dos gases que se deslocam e dilaceram os tecidos.

- Os tiros encostados ainda permitem deixar impresso na pele o sinal de


Werkgaertner (desenho da massa de mira do cano).

- Nos tiros projetados contra o crânio, costelas e escápulas, principalmente


quando a arma está sobre a pele, pode-se encontrara Halo Fuliginoso
acinzentado na lâmina externa do osso no orifício de entrada. (sinal de
Benassi).

GABARITO

1 A

2 E

3 E

4 B
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Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão


Realizar a atividade “Fechamento do Tópico da
O que farei?
Unidade do Fórum de Discussão” descrita a seguir.

Em quanto tempo? 30 minutos.

Quando farei? No decorrer da aula atividade.

1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta


pelo professor.
2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis
dúvidas com o professor no Chat Atividade;
3. Resolver a questão utilizando os conteúdos
Como farei? estudados nas webaulas e no Livro didático.
4. Apresentar no Chat atividade um resumo do
processo de resolução para a mediação do
professor.
5. Compare sua resposta com as contribuições do
professor.
Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado
Por que devo fazer?
durante a TA.

Com quem irei Individualmente.


fazer?

Onde registrarei? No Chat Atividade.

Questão reflexiva do Fórum de Discussão

Leia o texto.

DICAS DE PERÍCIA – BALÍSTICA FORENSE

Ministério Público do Estado do Paraná


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A Balística Forense é uma das disciplinas que integram a Criminalística e seu


objetivo principal o estudo das armas de fogo, das munições e dos fenômenos e efeitos
próprios dos tiros destas armas, no interesse das infrações penais. A Seção Técnica de
Balística Forense do Instituto de Criminalística do Paraná está localizada em Curitiba,
atende a Capital, a região Metropolitana e as demais Seções do Interior (com exceção de
Maringá e Londrina) e concluiu (ano 2014), 4.534 Laudos, trabalhando com 9 Peritos em
horário comercial e regime de plantão, de acordo com a necessidade. A Seção Técnica de
Londrina também conta com um Laboratório de Balística Forense, que além da cidade de
Londrina, atende também a demanda oriunda da Seção Técnica de Maringá.

Os exames são realizados em armas de fogo, componentes de munição, armas


de pressão, armas brancas, peças de vestuário, instrumentos, objetos, coletes de proteção
balística e outros, atendendo às solicitações das autoridades, incluindo exames de
prestabilidade e eficiência, identificação direta, identificação indireta (confronto balístico),
anomalias de funcionamento e segurança, testes descritivos de vestes e materiais de
proteção balística, entre outros.

Os testes estão sendo adaptados aos Procedimentos Operacionais Padrão


estabelecidos pelo Ministério da Justiça em 2013, visando a padronização de todas as
análises no território nacional.

A Seção Técnica de Balística Forense está sob a chefia do Perito Criminal Dr.
Marco Antonio de Souza e o horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8:00
às 18:00h.

Relato de caso: Relata-se o caso referente ao homicídio de João Souza (nome


fictício), encaminhado à Seção de Balística Forense, em outubro de 2014, oriundo da
Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital – Subdivisão de Homicídios.

Em resumo, o caso trata de homicídio cometido contra um funcionário público,


que durante suas atividades profissionais de fiscalização, foi abordado subitamente por um
indivíduo que realizou vários tiros contra a sua pessoa, após a aplicação de uma multa
resultante de uma infração administrativa.

O suspeito evadiu-se do local após o crime e o exame pericial do local de morte


identificou a presença de estojos deflagrados de calibre nominal .40S&W, que é de uso
restrito e amplamente utilizado por forças policiais.

Após um breve período de investigação, a Polícia Civil deteve o principal


suspeito em uma cidade do litoral, portando uma pistola semiautomática de calibre nominal
idêntico àquela utilizada no homicídio, com a numeração de série suprimida por ação
abrasiva.

As superfícies de suporte de numeração da arma foram submetidas às técnicas


de revelação químico-metalográficas preconizadas e o número de série recuperado
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evidenciou que a pistola era parte integrante de um lote de armas da Polícia Militar que
havia sido desviado de um Batalhão em uma grave situação de desvio de conduta
praticada por um dos militares responsáveis.

Após a prisão, a Delegacia encaminhou à seção a pistola semiautomática


citada, de marca Taurus, calibre nominal .40S&W e seu carregador, assim como projéteis
de arma de fogo, encaminhados pelo Instituto Médico-Legal da Capital. O exame de
confronto balístico foi conclusivo, evidenciando que os projéteis removidos do corpo da
vítima eram procedentes da arma questionada, consolidando a prova necessária para o
desfecho do caso.

Texto disponível em: <


http://www.criminal.mppr.mp.br/pagina-1460.html>. Acesso em 09.07.2019.

QUESTÃO: Considerando a notícia acima e os estudos sobre a “balística forense”,


explique, fundamentadamente, quais são as marcas (sinais) que o perito deve observar
para identificar o orifício de entrada e o orifício de saída de um projétil que atingiu o corpo
de uma vítima.

Possível resposta:
As características que definem o ferimento de entrada são aquelas que
correspondem à ação mecânica do projétil no momento do impacto e penetração. Tais
características são denominadas efeitos primários do projétil e independem da distância
existente entre a boca do cano da arma de fogo e o alvo, por ocasião do disparo. As mais
importantes características para definir o ferimento de entrada são as seguintes: a) Forma
(varia com a inclinação do tiro); b) Bordas: São caracteristicamente invaginadas, isto é,
orientadas de fora para dentro do corpo humano; c) Dimensão do ferimento: Nos
ferimentos circulares, o diâmetro da lesão é menor que o diâmetro da base do projétil, em
função da tonicidade e elasticidade do derma; d) orlas: de contusão e de enxugo; e) Zonas
de contorno: de chamuscamento, de esfumaçamento e de tatuagem.

Os ferimentos de saída, em geral, têm forma poligonal ou em retalho. É necessário


que o perito legista examine com atenção o ferimento de forma poligonal, para não o
confundir com ferimento de entrada de projétil disparado com a boca do cano encostada
no alvo. Nos ferimentos de saída não se observam orlas de enxugo e as bordas da lesão
estão orientadas de dentro para fora do plano cutâneo.
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Preparando-se Para a Próxima Teleaula

Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da


seguinte forma:

1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias.


2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula.
3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na
teleaula seja proveitosa.
4. Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou
dificuldades.

Conte sempre com o seu tutor à distância e o professor da disciplina para


acompanhar sua aprendizagem.

Bons Estudos!
Professor Hugo C. Zuan Esteves.

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