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ITESP – Literatura paulina

Prof. Antônio César Seganfredo, cs

II semestre /2019

Perguntas orientativas para a prova/ 13 de setembro


1. Explique os princípios da “nova perspectiva” em relação ao estudo das Cartas
Paulinas: Sanders redescobre, o judaísmo como religião da aliança (demostra que
o judaísmo é una religião baseada não na Lei, mas na aliança) propondo assim
uma nova leitura da história da salvação nessa perspectiva. [é que na morte de
Jesus acontece a união entre judeus e pagãos, isto é, a destruição da fronteira
entre uns e outros, a abertura das portas de Jerusalém para todos os que
acreditavam na nova oferta].
2. Quais são e qual é o valor das fontes para o estudo da biografia e do pensamento
de Paulo de Tarso? As fontes são as suas próprias cartas (às sete) junto com Atos dos
Apóstolos. Mesmo assim com estas fontes, não se pode escrever sua biografia completa
da sua história. O valor que estas fontes têm, é que por meio delas podemos conhecer o
seu pensamento, a sua ação missionaria (não todo seu itinerário), e sua personalidade.
3. Um pressuposto importante que estamos seguindo no estudo da Literatura Paulina
é a sua divisão em três gerações de cartas: Explique este pressuposto: O pressuposto
parte da teoria de Jean Luís Segundo que divide as cartas de Paulo em três períodos: 1) a
do Ano 50; 1 e 2 Tessalônica. 2) Ano 57; 1 e 2 Cr, Gl e Rm. 3) Ano 60-63; Fl e Fm. Existe em
cada um destes períodos uma diferencia de pensamentos teológicos, e uma evolução no
conceito cristológico. Isto, graças às experiencias missionaria de Paulo.
4. Cidadania romana de Paulo: Onde é afirmada? Quais os argumentos contrários
presentes nas Cartas? Qual o interesse de Lucas, no último quarto do I séc., em
apresentar Paulo como Cidadão Romano? É afirmada segundo Lucas nos Atos dos
Apóstolos onde identifica a Paulo como cidadão Romano proveniente da Cicília.
Mas, só na carta aos Gálatas 1,21 se diz que, depois da primeira visita a Jerusalém
como cristão, Paulo esteve presente nas regiões da Síria e Cilícia. Os argumentos
contrários são: a) Paulo diz ter sido flagelado 3 vezes (cfr 2 Cor 11 25 Este castigo
romano era proibido de ser infligido a um cidadão romano. B) Os cidadãos
romanos do oriente faziam em geral parte da aristocracia local, enquanto Paulo
apresenta se como um trabalhador braçal itinerante (cfr 1 Ts 2 9 1 Cor 4). A
afirmação da cidadania romana de Paulo não advém das cartas, mas dos Atos Para
recordar, o seu apelo a ser julgado por César, em Roma, é feito a partir da sua
alegação de cidadania (cfr Atos 25 11 12 26 32 28 19).
5. Fale sobre a organização da Educação Terciária (Escola de Retórica), que talvez
Paulo tenha frequentado em Tarso da Cilícia. Como a “retórica” aparece em suas Cartas?
Começava quando o aluno tinha cerca de 15 anos. Pouquíssimos chegavam a este
nível, e normalmente tratava se de aristocratas. Normalmente o professor era um
especialista em oratória e a formação retórica dos alunos consistia em três etapas:
A) Teoria do discurso: exercícios para entender os diversos gêneros literários. B)
Estudo dos discursos: dos grandes mestres da retórica. C) Estudo dos discursos:
Forense ou Judiciário, Deliberativo e Epidítico.
Estas afirmações observadas em (1Cor 1;17, 2;1. 2Cor 11;6, 10;10) o modo como
Paulo escreve e argumenta em suas cartas transmitem a convicção de que ele teve
certamente um bom treinamento na arte retórica.
6. Em Fl 3,5 Paulo afirma ser “fariseu”. O que significava, do ponto de vista das
crenças, pertencer ao grupo dos fariseus no tempo de Paulo? Do ponto de vista das
crenças, pertencer ao grupo dos fariseus significaba ter um grande estima tanto
pela Lei escrita como pela tradição dos pais.
7. Em Filipenses 3,6, 1Coríntios 15,9 e Gálatas 1,13 Paulo afirma que “perseguiu a
Igreja”. Que tipo de perseguição terá sido essa? Foi uma perseguição com intenção
de destruir e desintegrar as comunidades cristãs. Ele de fato fez estragos reais
durante um período impossível de calcular. Paulo não tinha autoridade de infligir
castigos aos cristãos, mas só denunciar os indivíduos frente às autoridades
competentes.
8. Comente o “encontro” entre Jesus e Paulo a partir dos textos de Gálatas 1,15-16;
1Coríntios 15,8 e 9,1; filipenses 3,12; 2Coríntios 4,6. Podemos falar de “conversão”
de Paulo, ou é melhor falar em “vocação”? Argumente: Segundo Paulo, em suas
cartas, fala que Jesus lhe foi revelado por Deus para que o anuncia-se entre os
pagãos. Que foi conquistado, agarrado por Jesus. Fala da luz do conhecimento da
glória de Deus que brilhou na face de Cristo, visto como modelo da iluminação. E
1Cr 15,8 fala de Aparição, e em 1Cr 9,1 de Ver.
Paulo não usa o vocabulário da “conversão”. Como podemos observar em
Gl 1,15-16 Paulo fala de vocação (é a vocação profética de Isaías 49,1.6 e Jeremias
1,5 ação divina, desde o ventre materno, para ser luz profeta evangelizar as
nações), de que foi chamado e escolhido por Deus.
9. Quem eram e como se formou o grupo dos helenistas (judeu-helenistas) em
Jerusalém? Eram pessoas de língua grega, grupo de judeus da diáspora estabelecido em
Jerusalém e que entendiam pouco do aramaico. Formou-se por causa do desejo dos
Judeus, além de celebrar a páscoa em Jerusalém pelo menos um aves na vida, de voltar
definitivamente para Jerusalém (a volta do desterro), e ser sepultados na cidade santa
(no vale de Josafá, para assim ser os primeiros em ressuscitar no fim dos tempos).
10. Os helenistas (judeu-helenista-cristãos) provavelmente foram pioneiros em dois
aspectos, segundo os Atos dos apóstolos. Quais são: 1- Eles foram os primeiros em
atravessar as fronteiras geográficas da religião siro-palestinense, levando o Evangelho
até Antioquia de Síria e a partir dali até as outras cidades do Império.
2- também, os primeiros a romper as barreiras étnicas, acolhendo os pagãos no
movimento cristão em condições de igualdade com os judeus.
11.Comente a hipótese das características teológicas desenvolvidas pelos judeu-
cristãos-helenistas (e que influenciarão Paulo de Tarso)? Os Helenistas ao aderirem
a Jesus como Messias o associam ao servo-sofredor, neste sentido, se na paixão e
morte de Jesus os mesmos fins dos sacrifícios do Templo foram realizados, qual a
missão ou necessidade do templo? E, se pela sua paixão e morte, o Senhor ofereceu
uma aliança definitiva, qual o papel da observação da Torá? A fé em Jesus é a
premissa única para se permanecer na fidelidade da Aliança.
12. Explique a importância do Decreto do Imperador Cláudio e da Inscrição de Delfos
para a “construção” da cronologia paulina: A importância do Decreto do Imperador
Claudio é que: Paulo estando em Corintos depois de ter saído de Atenas, encontra-
se com Áquila e a sua esposa Priscila, que tiveram que sair de Roma por causa
deste decreto. Com eles começa-se a criar a comunidade de Corintos.
A Inscrição de Delfos é importante porque desta resulta que o Procônsul da Acaia
no ano 50-51, da qual Corinto era a capital, era Galião (irmão de Sêneca). Segundo
Atos 18,12 ss Paulo encontrou Galião em Corinto. Partindo dessa data, com a ajuda
dos dados presentes nas Cartas e nos Atos, procura se ordenar cronologicamente a
biografia de Paulo.
13.Comente a frase: “A descoberta da centralidade da cruz de Cristo é o núcleo mais
genuíno da experiência vocacional de Paulo”: Saber-se justificado e reconciliado
por Deus, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz, em uma situação de imoralidade e
ilegalidade segundo a Torá. Esta revelação resultava de tal importância que exigia
uma nova concepção do tempo presente.
14. Os 14 anos que Paulo viveu entre a saída de Damasco e a 2° ida a Jerusalém
enquanto judeu seguidor de Jesus Cristo (cfr. Gl 1,18.21;2,1) estão entre os “os
anos pouco conhecidos da missão de Paulo”. Segundo Atos dos apóstolos, como
ele terá transcorrido esses anos? Nos Atos, este hiato (estamos falando sempre dos
14 anos) é preenchido especialmente pela missão de Paulo e Barnabé na Igreja de
Antioquia de Síria (cfr At 11 19 26) e pela missão em Chipre e na Ásia meridional
(cfr At 13 14) Antioquia de Pisídia, Icônio, Listra (a chamada 1 viagem missionária).
15.Tendo presente a narração de Paulo em Gálatas 2, sobre a Assembleia de
Jerusalém e o Conflito de Antioquia, pergunta-se: o que tal Assembleia resolveu e o
que não resolveu? Houve apenas o acordo de não impor a circuncisão aos gentios
que aderiam à fé. Não foi resolvido o tema da identidade do novo grupo,
proveniente da gentilidade, sua relação com o judaísmo e a sinagoga, e o tema da
convivência interna. Ficou também por resolver o tema da comensalidade.
16. O conflito de Antioquia (Gl 2) convenceu Paulo que o cumprimento da Lei Mosaica

não poderia conviver com a fé em Jesus Cristo, pois a Lei acabaria sempre se
tornando ‘rival de Cristo”. Explique o ponto de vista paulino: Pare Ele, se a Lei
recebesse qualquer apoio na Igreja local, ela acabaria tomando conta, como de
fato acontecera em Antioquia. Paulo estava a caminho de perceber a
incompatibilidade entre a Lei e Cristo, quem salva não são as obras da Lei, mas a fé
em Cristo (cfr Gl 2 15 21) Se um judeu conferisse autoridade à Lei, estaria negando
Cristo, a fonte verdadeira da vida autêntica. Ora, é somente em virtude da fé em
Cristo que “toda a carne” é salva. Paradoxalmente, portanto, obedecer a Lei é “ser
transgressor”. Para Paulo a única Lei é Cristo.

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