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O presente trabalho referente a disciplina de Introdução à Gestão, nos foi incumbido o tema
“Gestão de Recursos Humanos”.
A gestão de Recursos Humanos ganha cada vez mais destaque no seio organizacional. A
denominada gestão das pessoas, independentemente da entidade a que pertençam, e das funções
que desempenhem merece, sem sombra de dúvida, uma atenção especial visando um
desempenho mais pró-activo, dinâmico e eficaz, bem como uma maior satisfação com o trabalho.
Por entre as diversas práticas inerentes a esta área, o processo de Planeamento de Recursos
Humanos, Recrutamento, Selecção, Acolhimento, Integração e Socialização dos novos
elementos, na organização que os acolhe, é considerado primordial para o seu sucesso
profissional.
Objectivos
Objectivo Geral:
Compreender Gestão de Recursos Humanos nas Organizações.
Objectivos Específicos:
Conceituar a Gestão de Recursos Humanos;
Enumerar os tipos de Recrutamento;
Citar as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de Recrutamento;
Explicar a Selecção como processo de comparação e como processo de decisão e/ou
escolha;
Identificar as Etapas e Técnicas de Selecção;
Falar do Acolhimento, Socialização, Retenção, Formação e Desenvolvimento.
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1. Gestão de Recursos
Recursos: Os recursos são meios que as organizações possuem para realizar suas tarefas e atingir
seus objectivos. Ou seja são os bens ou serviços utilizados nas actividades organizacionais.
Quando se fala em recursos não nos estamos referindo apenas a dinheiro, mas referimo-nos
também aos equipamentos/bens necessários e que serão utilizados nas produções, nos serviços
que uma organização visa realizar, pelos colaboradores/pessoal.
De um modo geral, os recursos podem ser divididos em três grupos importantes:
a) Recursos humanos;
b) Recursos físicos ou materiais;
c) Recursos financeiros.
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1.2. Origem da Gestão dos Recursos Humanos
A gestão de recursos humanos surgiu no início do século XX. A complexidade das empresas e o
grande impacto da evolução industrial no relacionamento trabalhista deram origem as relações
industriais.
Isto é, uma área específica da empresa passou a ser responsável por gerenciar os conflitos entre
empregador e empregado.
Com o passar do tempo, o desenvolvimento do mercado e das empresas, a área recebeu um novo
nome, administração de pessoal. Neste momento, o foco passou para administração de pessoas
de acordo com as leis trabalhistas. Os conflitos continuavam sendo gerenciados conforme
surgiam, mas não eram o centro do sector. A partir da década de 1960 o conceito se ampliou. As
pessoas passaram a ser reconhecidas como recursos valiosos para o sucesso da empresa.
Já o dinamismo e a incerteza que surgiram nas décadas de 1990 e 2000 contribuíram para uma
nova mudança: a gestão de pessoas passou a ser considerada uma área estratégica nas empresas.
Novas práticas surgiram e a visão de "simples mão-de-obra" que as empresas tinham de
funcionários foi abandonada.
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1.4. Finalidade da gestão de Recursos Humanos
O planeamento de recursos humanos começa com uma análise de missão, objectivos e estratégias
da organização. Isso estabelece uma estrutura de referência para prever as necessidades de
recurso humanos e de oferta de trabalho. Em sua essência o processo de planeamento deve ajudar
os gerentes a identificar as exigências do recrutamento, avaliar a forca de trabalho existente e
determinar que acréscimos e ou substituições são requeridos para atender as necessidades
futuras.
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Passo 1: Analisar missão, objectivos e
estratégias organizacionais
Figura 1. Planeamento de RH
3. Recrutamento de pessoas
É a busca de candidatos para outras vagas, geralmente mais elevadas, dentre o pessoal já
contratado pela empresa.
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Vantagens
Desvantagens
Requer pessoas muito bem preparadas e que conheçam muito bem todas as áreas da
empresa;
Não há aproveitamento do elemento externo;
Manutenção do status quo, reduzindo a possibilidade de inovação e novas ideias na
empresa;
Gera frustração nos funcionários que não forem aprovados.
Desmotiva e gera conflitos internos.
É busca de candidatos que não têm vínculo directo com a empresa no mercado de trabalho para
ocupar cargos vagos na organização.
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Vantagens
Desvantagens
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4. Selecção de Pessoal
Segundo Chiavenato (2005 p.133), selecção é o processo de escolher o melhor candidato para o
cargo.
Selecção é o processo pelo qual uma organização escolhe de uma lista de candidatos a pessoa
que melhor alcançam os critérios de selecção para a posição disponível, considerando as actuais
condições de mercado.
X Y
Especificações do cargo ou Características do candidato
competências desejadas
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de comparação. Pode apenas prestar o serviço especializado, aplicar as técnicas de selecção e
recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequados ao cargo. No entanto, a decisão final
de aceitar ou rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade do órgão requisitante. Assim, a
selecção é responsabilidade de linha (de cada chefe ou gerente) e função de Staff (prestação de
serviço pelo órgão especialização).
5. Acolhimento
Com base no referido por Duarte, Gomes, Sanches e Sousa (2006) o processo de acolhimento e
integração inicia-se antes mesmo da admissão do novo candidato pela organização, assumindo
uma notável importância durante a fase de recrutamento e selecção. Nesta fase, existe uma
partilha de informações entre o candidato e o representante da organização. O candidato procura
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apresentar as suas potencialidades, competências e valores para o desempenho da função a que
se candidata e o representante da empresa evidência as características da organização e as
particularidades referentes à função.
6. Socialização
Segundo Vieira (2014, p.1) “A socialização organizacional é um processo que todos os
trabalhadores experienciam quando começam uma nova função, seja na primeira entrada na
organização, ou num momento de promoção ou mudança de função”. O que o torna intrínseco à
gestão de Recursos Humanos de qualquer entidade empregadora, funcionando como facilitador
do ajustamento da pessoa à organização.
A mesma autora refere que o comprometimento organizacional surge como o resultado de um
bom ajustamento do trabalhador à organização e a socialização como uma táctica facilitadora
deste ajustamento. Trabalhadores ajustados têm melhores resultados no trabalho. Cabe às
organizações, através da utilização de programas de socialização específicos, a incumbência de
influir nos seus colaboradores uma força de trabalho mais aplicada e comprometida (Vieira,
2014).
7. Retenção
É um conjunto de métodos ou técnicas utilizadas para manter os bons funcionários nas
organizações, evitando que os mesmos saiam por inúmeros motivos e acabem indo trabalhar em
empresas concorrentes.
Quando se fala de retenção, fala-se também da valorização, reconhecimento, alcance de
objectivos e de estratégia de sucesso.
Os gestores das organizações sabem que os trabalhadores são peças fundamentais para o
desenvolvimento positivo da empresa. Porem conquistar o comprometimento de colaboradores e
equipes é uma tarefa árdua e bastante complicada, pois repassar os valores, objectivos e cultura
da empresa são actividades que consomem muito tempo e recursos no treinamento dos seus
funcionários.
Devido ao desequilíbrio entre a demanda e oferta, os profissionais altamente capacitados estão
cada vez mais raros, e por esta razão, mais selectivos.
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Apenas uma remuneração competitiva não basta para embasar uma decisão de aceitar ou
permanecer em determinada posição. Muitos estão optando pelo plano de carreira e pela
qualidade de vida, razão pela qual, as empresas estão sensíveis a essas novas exigências.
As organizações precisam se mover para buscar benefícios de forma a incentivar e motivar os
colaboradores e estruturar os programas que melhorem a qualidade de vida dos seus
colaboradores. A implantação deste benefício gera alto impacto no clima organizacional ao
demonstrar preocupação em valorizar o colaborador como ser humano e, não apenas, como um
número no quadro pessoal.
8. Formação e Desenvolvimento
No que diz respeito ao conceito considera-se que a formação organizacional descreve a forma
como as empresas arquitectam e organizam o conhecimento em sintonia com as suas actividades
e no contexto das suas culturas, e como moldam e desenvolvem a eficiência organizacional
através do uso das competências dos seus trabalhadores.
A formação, que também é um meio de integração e aquisição de competências pelos
trabalhadores, num determinado contexto organizacional e/ou instituição de formação. É um
conjunto de acções específicas que são postas em prática na organização, e que visam melhorar
globalmente as circunstâncias económicas da própria e o desenvolvimento das capacidades
potenciais de todos os indivíduos que a integram, transformando-os em agentes participativos da
sua evolução.
A formação é entendida como a abordagem metódica que afecta o conhecimento, as
competências e as atitudes dos indivíduos no sentido de melhorarem a eficácia individual, de
equipa e organizacional.
O desenvolvimento diz respeito aos esforços sistemáticos que afectam estes conhecimentos ou
competências, mas para fins de crescimento pessoal ou de futuros empregos ou funções.
A formação, para ser eficaz é imperativo que o processo de formação seja bem planeado e
implementado, de modo a que os seus benefícios se sobreponham aos custos.
O planeamento desta deve partir da análise dos problemas detectados e da sua priorização. A
elaboração do plano, ao definir claramente os objectivos da formação em termos de
competências em jogo e mudanças esperadas, vai contribuir para responder às verdadeiras
necessidades da empresa ou organização.
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9. Avaliação de desempenho
A avaliação do desempenho consiste na comparação dos padrões com realizações, ou seja, no
cálculo dos desvios, verificando se os níveis de tolerância foram ou não ultrapassados.
Idealmente, a comparação entre os padrões e as realizações devia ser feita numa base de
antecipação, isto é, antes de serem efectuadas as tarefas, fabricados os produtos ou executadas as
acções que se avaliam e assim evitar os desvios. Mas como na prática isso é, de modo geral,
inviável, devem os desvios ser detectados o mais rapidamente possível, evitando acréscimos de
custos e, portanto, prejuízos.
Quando os padrões são bem determinados e existem meios para se apurar com rigor o que os
trabalhadores executam, a avaliação do desempenho não apresenta grandes dificuldades.
Contudo, nas áreas menos técnicas, muitas vezes acontecem que não só os padrões são difíceis
de definir mas também a avaliação do desempenho não é tarefa fácil. Pensamos por exemplo na
definição de padrões e na avaliação do desempenho das tarefas de uma empresa.
Avaliar o desempenho é fundamental para se orientarem os esforços profissionais de todos e
cada um relativamente aos objectivos a atingir e para a valorização dos próprios recursos
humanos da Instituição.
A avaliação anual integra-se num processo cíclico de análise dos recursos conjugando as
necessidades do posto de trabalho, o desempenho de cada profissional e as potencialidades destes
Avaliação
Característico Plano individual
Positiva
Posto de de
Trabalho desenvolvimento
Resultado da
Auto- Avaliação Avaliação
Desempenho
Necessidade
Avaliação
de formação
Avaliação da Negativa
chefia
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Conclusão
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Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto, Gestão de Pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas
organizações, 2a Edição, 2005, Editora Campus Lda, Rio de Janeiro.
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