Sei sulla pagina 1di 10
Toda 2 cottespondéncia, quer oficial, quer relativa a andincios © assinaturas do ‘Didrio da Repiblicas, deve ser |; A 1+ dirigida & Imprensa Nacional —U.E.B., || A 2. série em Luanda, Caixa Postal 1306—End. || A 3. série .., Teleg: «lmprensa»,- As trés séries, ‘Nomeia, para Presidente do Comité de Ministroa* da Energia da SADC, © Ministro dos Petréleos. Conselho de Ministros Decreto n,* 32/912 . Sobre os, despedimentos.— Revoga o Decreto executive. 30/90, de 6 de Outubro ¢ 0 Despacho n° 74/90, de 15 de Dezembro, ™ Decreto n* 33/91: . Sobre o regime disciplinar dos funcionérios pablicos agentes. administrativos.—Revoga toda a” legislagdo Que contrarie o presente deoreto, ~ Decreto n° 34/91: Confisca os bens, valores ¢ direitos.do Senhor Fernando ‘Bernardo Pereira, nomeadamente a Pastelaria © Casa de Ch&, com sede no Ulge. Decreto n! 35/911 Aprova o Estatuto Orghnico do Ministério da Adminis- ‘rag do Territétio. — Revoga toda a legislagio que contrarie o presente decreto, ° Decreto n 36/91: Aprova o Estatuto Orghnico do Secretariado do Conselho, de Ministros.— Revoga toda a legislagio que con- + trarie o presente decreto, nomeadamente © Dectéio n.* 66/89, de 9 de Dezembro. Consetho de Defesa e Segurance Decreto n.* 29/90: Agere ‘© Estatuto Orginico da Empresa Nacional de lectricidade, Unidade Econémica Estatal, (ENE— Gapotio ne Pretens doce ae Sona spies ; n.* 24/80, de 20 de Marco. Sexta-félra, 26 de Julho de 1991 DIARIO DA REPUBLICA GRGKO OFICIAL DA REPOBLICA POPULAR DE ANGOLA ASSINATURAS, 1 SERIE—No 32 Preco deste nimero—NKz 480.00 ‘Ano Nkz 1350000 NI 10.500, Nee 250000 reese SP ee, Ge depaso. pee NEE sosooan | Hote te tina dh prone Se clonal —U, E. E.. ’ Ministério da Educagao Decreto executive n.° 39/91: ‘ Cria junto & Direcgio Provincial do Ensino Geral da Delcgacdo Provincial de Educagio de’ Luanda, 0 Setior Provincial do Ensino Especial, Despacho 2.' 66/91: Reduz 0 horério Iectivo dos professores de Educagio Fisica para um minimo de 18 ¢ um méximo de 20 tem- Pos, a partir do ano lective 1991/92, Despacho ni* 67/91: Cria nas escolas dos II © IM niveis, Nucleos de Despor- to Escolar. Ministérios da Educagao e da Saide Decreto executive conjunto n,* 40/91: Cria 0 Instituto Médio de Saiide na Provincia de Malanje, Ministérios da Saide e da Educagao Despacho conjunto n.* 68/91: em comissio ordindria de servigo, 0 Médlco Policlinico de 3 classe, Sebustido Sapuile Veloso, para excrcer as fungSes de Director do Instituto Médio. ~ de Sade do Bis, Despacho conjunto 1,’ 69/911 . ‘Nomeia em: comissio ‘ordingria’ de servis, 0 Médico Policlinico de 3. classe, Joio Mendes 'Botelho, para exercer 6s fungbes de Director do Instituto Médio de Saide de Benguela, Despacho conjunto,n.' 70/91: Nomeia em comissio ordinéria de servigo, @ Médico Policlinico de 3 classe, Joo Fernando’ Chicos, para Berger as fungder de Director do Instituto Melo de Ministério da Industria Despacho nm? 71/911 dos donominadoes V2 © Se pros 00 sea cot talon cores Vi © © de emp: 456 ‘te tiverem sido pontuals, assfduos @ discipl:na- jos: 2. A preferéncia de admissao mantém-se néo 86 no caso de transformacéo mas também no de ‘transmisséo da empresa. - 3. O empregador deveré comunicar ao Centro de Emprego sempre que nevessite de fazer admis- Ges. : 4. 0 exerciclo de direito de preferéncla decorre no prazo de 15 dias contados da data da tltima comunicago feta pelo Centra de Emprego. ARTIGO 9+ (racura de ‘novo emprego) Durante 0 prazo a que se refere on 1 do arti 90 42, 0 trabalhador tem direlto de, sem prejuizo na sua remuneragao, utilizar cinco ‘horas do seu Poriodo semanal de trabalho, para procurar outro emprego. ARTIGO 10° licitude do despedimento colectivo) Serd ilicito e de nenhum efeito legal, o despedl- mento colectivo que for efectuado em qualquer das seguintes situagdes: a) falta de comunicagdo referida no n. 1 do artigo 4. b) falta de promogao pelo empregador da ne- gociagao, bem como o néo envio da acta, nos termos do artigo 5.% ©} Inobservancia do disposto no artigo 4d) se forem declarados improcedentes os fun- damentos invocados. ARTIGO 11° : (tettos da iicktnde) 1. © despedimento colectivo declarado Ilfcito terd os seguintes efeitos: a) pagamento dos salérios nao recebldos pelo [febathador desde a dara do despedimen- __to-até a declaragao da ilicitude; 5) reintegracdo na empresa. 2: Em vez da réintegracéo, 0 trabalhador despe- dido poderé optar por. uma indemnizacao de acor- do com a respectiva antiguidade € correspondente a.um més de retribuigdo por cada ano ou fracgao, até a data da declaragdo da ilicitude. ARTIGO 12 ectarasto de Hiettude) 1. Compete ao Tribunal do Trabalho declarar a licitude do processo de despedimento colectivo, 2. Compete ao Delegado Provincial do Traba- Iho, Administracéo Publica e Seguranca Social de- clarar a illcitude do processo de despedimento colectivo. . ARTIGO 15° (Bangées) 1. A violagéo dos preceitos deste diploma serd punida com multa de NKz 20.000 00 por cada traba- thador despedido, pelo empregador. 2.0 valor das multas deveré ser actualizado em fungao dos ajustamentos na politica moneté- bia 6 camblal. DIARIO _DA_REPOBLICA 3. 0 produto das multas reverteré para o Fundo de Desemprego. 4. Compete a Inspeccao do Trabalho a instau- _ ragéo dos-autos para aplicagdo das multas. CAPITULO. III Disposiges finais ¢ transitérias ARTIGO 142 (Aplicagio no tempo) . © regime Instituido pelo presente diploma apll- ca-se aos. despedimentos colectivos verificados com a publicagao do Decreto executivo n.° 30/90, de 6 de Outubro. ARTIGO 15.° (Resoludo de divides) As diividas e omlssées suscltadas na Interpre- tacao e aplicagdo deste diploma serio resolvidas. pelo Ministro do Trabalho, Administragéo Publica e Seguranga Social. ARTIGO 16+ (egislago revogads) So revogados o Decreto executivo n.° 30/90, de 6 de Outubro-e o Despacho n2 74/90, de 15 de Dezembro. ARTIGO.17¢ _, Gnteads em vigor) Este decreto entra Imedlatamente ém vigor. Publique-se. Luande, aos 26 de Julho de 1991. © Presidente da. Repiblica, José Epuarpo pos Santos. Decreto no 33/91 de 26 de Julho © functonamento organizado e disciplinado da Administracio Péblica 6 uma das condicdes funda- mentais para o esseguramento das fungées qua the esto acometidas; A Lei ne 17/80, de 20 de Outubro, sobre os principios a observar pela Administracao. Publica estabelece que os funcionérios e agentes adminis- trativos sao responsdvels hierérquica e discipll- Narmente perante as autoridades a que estejam ‘subordinados; Convindo definir o processo discipiinar préprio para os funclonérios @ agentes administrativos, garantindo-se os direitos de audic¢éo e defesa; Nos termos da alinea b) do artigo 58° da Lel Constituclonal e no uso da faculdade que me é conferida pela alfnea /) do artigo 53.2 da mesma “ LSBRIE—N?.31—26 DE JULHO DE 1991 Lel, 0 Conselho de. Ministros decreta eeu ai ® fago publicar o, seguint ° CAPITULO 1 Objecto ¢ ambito ARTIGO 1° , (Objecto) O presente Diploma, estabelece o Regime Disci- plinar aplicévei aos funcionérios publicos @ agen- tes administrativos. ARTIOO 2° : ‘(ambito) 1, O presente Diploma aplica-se, aos funcloné- rlos @ agentes administrativos dos Orgéos da Administragéo Central @ Local do Estado. 2. O presente Diploma 6 ainda aplicévet as For- gas Armadas, Seguranca e Ordem interna com,as decorrentes dos seus estatutos espe- CAPITULO IT Dos deveres © direitos dos fanclondrios ARTIGO 3° (Ditposigées geval) : 1..No exercicio da Fungo Pablica os funcioné- rlos e os agentes Administrativos encontram-se a0 gervico exclusivo da colectividade cumprin- do-lhes acatar ¢ fazer respeltar a lel. 2. A‘disciplina Imposta pelo servico. vincula o funclonérlo em toda a sua actlvidade'piblica, tanto ‘em actos de servigo como fora dele @ na vida par- « ticular, em todas as actividades que Importem ou " Interessem go Governo & dignidade e preatiglo da funglo que exerce. . ~ - ARTIGO 4: ‘qe deveree) 880 deveres dos funcionérics poblicos: 1. Observer e fazer observar rigorosamente a8 lels e regulamentos, defendendo em todas clrcuns- t€nclas os direitos. e legitimos Interesses do Es- tado Angolano ¢ participando aos superiores os actos ou omiss8es qué possem prejudicé-los. 2. Cumprir exacta, imediata e lealmente as or- dens de servico escritas-ou verbala dos funcia- nérlos a que estiverem hlerarquicamente subordl- nados. . 3. Exercer com competéncia, zelo e assiduldade cargo que lhe estiver conflado, . 4, Respeltar os seus superiores hierérquicos na hlerarquia funcional, tratando-os em todas clr- cunstancias, com deferéncia e respelto. 5. Guardar sigilo sobre todos os essuntds rela- tivos & proflsséo ou conhecidos por virtude dela, desde que por le! ou por determinacéo superior, no ‘estejam expressamente autorlzé @ reveld- “los. . 457 6. Adoptar um comportamento ofvico ‘exemplar “na vida publica, pessoal e familiar de modo a prestigiar sempre 2 dignidade da Fungéo Publica é @ sua qualidade de cidadao. 7. Usar de urbanidade nas relagdes:com o pu- blico, com ‘as autoridades @ com funcionérios seus subordinados. 8. Usar com -correcgéo © uniforme prescrito na lei, quando o houver. 9! Concorrer aos actos e solenidades oficlala para que selam convocados pelas autoridades ei perlores. oo 10. Ndo'se ausentar para fora da érea de actue 80 dos servicos em que esté integrado, sem autorizacéio superior, excepto no perfodo de II Conca anual @ dias de descanso. 11, Aumentar @ sua cultura gerat © em especial culdar-da sua instrucéo no que respelta as maté- tas que Interessem as furg6es exercidas, + 12. Nao exercer outra fungio ou actividade re- munerada sem prévia autorizacao. ARTIGO 5+ ‘os direttos) S&o direitos dos funclondrlos publicos: 1. Exercer 0 cargo em que tiver sido legitime- mente provido, . 2. Receber pontualmente e remuneragéo estabe- lecida por lel. 3. Dar faltas Justificadas © gozar licencas nos termos da lel. 4, Gozar as. garantias, honras e precedénclas , correspondentes ao cargo. 5. Receber as Indemnizagdes © pensées legals em casos de acldentes de trabalho.e dooncas profissionals. 6. Possuir o Bilhete de Identidade Privativo da Fungdio Publics : 7. Concorrer a categorias superioras dentro da ‘ua carreira profissional em funco do preenchl- mento dos requisitos ¢ dos resultados obtidos na execugdo do seu trabalho. . 8. Participar nos cursos de formacéo profissio- mal © de elevagdo da sua qualificagao. ' 9. Ser avallado perlodicamente pelo seu traba- Iho. 10. Beneficlar de ajuda de custos ou ter alimen- taco @ alojamento diério em caso de deslocacko para fora do local onde normalmente. presta ser- vigo por motivo de servico @ por tempo nfo supe- rior & 6 meses. 11. Ser aposentado e usufrulr de pens6es le- gals. ~ CAPITULO III SECCAO I DISCIPLINA ARTIGO: 6° ‘QResponsabllidade disctplinar) Os funcionérios publicos 6 agentes administratl- vos, qualquer que ‘seja a sua situacéo respondem disciplinarmente perante os superiores hlerérqul- cos @ que estejam subordinédos, pelas infracgdes ‘que cometem. -. -* 458 ARTIGO 7 (intracsio disetplinar) Considéra-se infraccéo disciplinar o facto volun- tério praticado pelo agente com violegae de. qual- quer dos deveres correspondentes & fungéio que . @xerce @ 6 punivel, quer consista em accdo quer- om omisséo, independentemente de ter produzido resultado perturbador para o servico. ARTIGO 8° (Partlclpagio) 1.°A participagéo pode ser. feita por qualquer. cldad&o desde que tenha conhecimento da prética de inftacgao. A participagao sera verbal ou eacri- ta, devendo o participante fundamentar os factos a que atribul.o Infractor. 2. As falsas declaracSes sero punidss nos termos da lel. ARTIGG? 9 @Prescrigto) 1. A Infracgéo disciplinar presoreveré no prazo de um ano a contar da data em que teve lugar. 2, Aplicar-se-Bo os prazos de preacricao da Lel Penal quando o facto constitulr crime, ‘ARTIGO 10 ‘(Penas alsctplinares) As penas disciplinares aplicévei: natios @ agentes administrativos Presente diploma séo as seguinte a) admoestagéo verbal; 5). censura ‘registada; ¢) mutta; 4) despromogio; @} demissao. . ARTIGO 11: . (Contedido das penss) - As penas disciplinares ‘conslstem no-seguin- aos funclo- ‘angidos pelo i: a) admoestagéo verbal — critica formalmente felta ao infractor pelo respectivo supe- Klor-hlerérquico; : 5) censura registada— critida formatmente feita ao infractor pelo respectivo supe- ror. hlerérquico. ficando esta arquivada ‘no processo individual do infractor; ¢) multa—desconto de.uma importancla cor- raspondente ao vencimento do functoné- tio pelo minimo de trés @ méximo de ‘sesgenta dias; graduada conforme a gra- vidade da Infraccdo, que reverteré para ° os cofres do Estado. O desconto da mul- ta sera efectuado nos’ vencimentos do funclonérlo Infractor nfo podendo em cada més exceder um terco do seu ven- cimento; em que o funciongrio esté integrado pelo periodo de 90-dlas a 18 meses; DIARIO DA REPUBLICA 6) demisséo —afastamento do Infractor da Fungo Publica, podendo ser de ‘novo readmitido decorridos quatro anos sobre a data do despacho punitivo desde que Prove claramente através do seu com- Portamento que se encontra reabilltado. Q funcionério demitido poderd requerer @ aposentacéo se a ele tiver direlto. 2, Se a punlcéo da despromoggo recair em fun- slonério de categorla insusceptivel de despromo- 980. @ pena seré.a de multa, no Inferior @ 90 dias. . SECCAO 11 FACTOS PUNLVEIS E RESPECTIVAS PENAS ARTIGO 12." (Admoestagio verbal) A pena de Admoestacéo verbal seré aplicada por faltag leves que néo tenham trazido prejulzo ‘ou descrédito para os servicos ou pera tercelros. ARTIGO 13+ A pena de censura registada seré aplicada as infracgbes ‘que revelam falta de Interesse pelo servico, Especialmente é aplicdvel aos funcionérios: 8) que nao observarem na arrumacfo dos livros e documentos a seu cargo a or- dem estabelecida superiormente ou que, Na esorituragao cometerem erros por Fa) falta de’ atengo, desde: que’ destes factos nfo tenha resultado prejulzo para © servico ou para terceiros; 6) que desobedecerem as ordens dos seus chefes, sem consequénclas Importan- tes; 2) qui ixarem de participar ae autoridades - competentes transgresades de que tive- rem conhecimento, ou. infracgéo come- tida por inferior hierérquico; d) que cometerem falta para com superior hlerérquteo que possa ser consideradea leve: €) que 8 ausentaram da sede dos servigos ‘sem licenga da autoridade competente ou faltarem ao servigo sem Justificagso, cinco dias seguidos ou alto Interpolados no prazo de um, ano; A) que nas relagées com o piblico faltarem aos seus deveres de'cortesla; . 93 que por falta de necessério estorco deixa- rem atrasar os servicos de modo que Ngo: estejam conclufdos nos. prazos. le- gals; se 1) que por falta de culdado, derem Informacso errada & superior hierdrquico em maté- tla de’ servico; “ 1) que, pelo defeituoso cumprimento ou des- Conhecimento das disposi¢éee legals ¢ regulamentares. ou dag ordens superio- res, demonstrarem falta de zelo. pelo. servigo; : ~ P) que nfo tratarem com devidg escrdpulo o materlal a seu cargo. LSERIE —N. 31—26 DE JULHO DE 1991 — A ARTIGO 14° f) incompeténcia fissional. irremediavel : (Mutts) ou a Incapacidade ‘moral do funcionétlo. A pene de multa seré aplicada aos funcionérios: . ferem . ARTIGO 16° '8) que cometerem Incompeténcia ou usurpa- (Demniseto) go res sem que de facto tenha resul danos para o Estado ou para terceiros; 6) que demonstrarem falta de conhecimento de normas importantes reguladoras do. servico de que hajam reaultado prajuizos ~ Importantes para o Estado e para ter- celros; ©) que no punirem ou participarem trans- gresades ou falta disciplinar grave de que tenham conhecimento por virtude de Promessa ou dédiva; d) que desobedecerem de ‘modo escandaloso ‘ou em pablico as ordens superiores; @) que fora do servigo, agredirem, inJurlarem ‘ou desrespeitarem gravemente o supe- rlor hlerérquico; f) que se apresentarem em repartic&o publica ‘com Indiclos de embriaguez; g} que, em. resultado do lugar que ocupem, aceltarem, directa ou: Indirectamente, dédives, gratificagdes ‘ou participacies ‘em lucros, com fim de acelerar ou re- tardar qualquer servico de expediente h) que faltarem ao servigo sem justificag&o 18-dlas saguldos ou 30 Interpolados, no espaco de um ano: com ma f6, fizerem participagso de que resulte a injusta punicéo de inferlor hlerérqulco; D que realizaram despesas sem a ‘éncia de receites que garantam o seu paga- mento, ou” que realizarem despezas excedendo. as dotagSes orcamentats. ARTIGO 134 ‘ ‘Despromosto) As penas de despromoc&o so aplicadas aos se- guintes casos: 2) @ agresséo, injiria ou desrespaito grave & superior hierérquico ‘nos locals de ‘ser- “_vigo ou em servico publico; violagtio de seg! profissional ou @ Inconfidéncta ‘o que: resultem prejulzos materials ou Tmorals para 0 Estado ou para terceiros: €} 0 Ineitemento & indlecipling ou & inaubor. dinagéo de Inferlores hferérquicos, 0 conselho, Incitamento ou provocacgo ao ‘no cumprimenta dos deveres Inerentes & fungdo publica; ¢) a prética, durante o servigo publico, de a fe grave Insubordinagao ou Indis- ela inielerivol falta de assiduidade-ao servi- 2 pablico, provada com 0 facto de o inclonério aver dada sem Justificagao um total de 50 faltas interpoladas em 2 anos seguidos ou de 40. interpolados no .espacgo de t ano; 6) * los: A pena de demissio serd aplicvel aos funciond- a) que revelem impossibilidade de adaptagao as exigénclas do, servico, espir 98008 principios undementats la constituigao ou revele falta de coo- peat fa realizagdo dos fins. superio- lo Estac 6) que utllzarem pare fins impréprios dinhel- ros. pibligos: . ©) que -revelem Incompeténote’ profissional, grave ou reiterado incumprimento de lels, reguiamentos, despactios @, instru- 9688 superiores; @) que negligenciem a misséo que Ihes tiver sido confiada. em pals estrangelro. ou . nao regréssem logo apds o cumpri- _ mento da misséo; : 2) que nfio se mantenham no exerciclo das suas fungdes alnda que hajam renun + clado a0 Seu cargo, enquanto o seu pe- dido.néo seja decidido, ARTIGO 17" (Clreunstincias stenuantes e agravantes) “4. Para. efeito de graduac&o das penas saréo sempre fomadas em conta todas as circunstan- clas em que a Infraccéo tiver sido cometida. . ARTIGO 18° (Ateauantes) 1, Séo circunsténcias atenuantes: a) a prestacfo de servico por mais de 10 anos com exemplar compoftamento € zelo; . 5) @ conflss&0 esponténea da Infraccao; ¢) @ prestagiio de eervigo ralavante & patria; da Falta de intengdo dolos: @) @ ausénola do ‘publioidade da infracgéo; - f) 08 diminutos efeitos que a falta tenha pro- duzido em relagéo aos servigos ou & ‘tercelros. 2. Sempre que num processo disclplinar seja fixeda uma des atenuantes atrés enumeradas, po- derd gor aplicada go nfractor a pens In imedletamnen. - te Inferlor. ARTIGO 19. (Agravantes) ‘SAo clrcunst&nclas agravantes: 2) a premeditagao; 5) a acumulagso de InfracgSes; ¢) a reincidéncia; . d) as responsabilidades do cargo “exercido ‘o.nivel intelectual do Infractor: @) a produgéo efectiva de resultados prejudi- cialis ao servico: publico, Interesse geral.ou a terceiros, nos casos em que 0 funcionérlo pudesse prever essa con- uéncia como -efelto necessario da ia conduta; f) a advert@ncla por outro funcionérlo de que ‘© acto constitul infracgéo. ’ ARTIGO 20° (etlalgdo de promeditaclo, Acumulagio, Relnctdéncia) 1. Premeditagéo consiste no designlo. formado com pelo menos 24 horas, antes da prdtica da Infracgao. . 2. A ecumalagio dé-se quando duas ou mals Infracedes séo cometidas na mesma ocasléo ov quando uma é:cometida antes de ter sido punida 8. anterior. 3. A reincidéncia dé-se. quando a Infracgdo, for cometida antes de passado um ano sobre a data ‘em que termina o cumprimento de pena anterior. desde que se trate de Infracco a que seja abstrac tamente aplicével a mesma pene. . AXTIGO 21" GEeltos aceesbrtos das penss) A aplicagéo das penas referidas nos artigos anteriores tam os seguintes efeltos: 8) perda do direlto a licenga anual quando as penas apiicadas forem ae menclonadas nas ‘alineas-c) e d) do artigo 11.° man- tendo no entanto sempre’ o direlto & sete dias de licenca; b) @ pena de multa implica, pata todos os efeltos legals, a perda antiguidade correspondente ao dobro do:nimero de dias da pena aplicada; c) @ pena de despromogéo Implica: 4. A,perda do tempo de servigo correspondente a pend para efeltos de admisséo @ concurso de promocao; 2. A prolbig8o de sér promovido ou admitido concurso durante . perlodo de cumprimento da respectiva pena. @) A pena de demissfo Implica: 1. O desconto de.um ano na antiguidade para fixagéio da pensio de aposentacso; 2. Na readmisséo, o tempo de Inactividade néo seré contado para nenhum efelto, Iniclando-se nessa deta a contagem de tempo exigido para efeltos de licenca anual @ admisséo & concurao. ARTIGO 2° (ExecugSo das penss) A pena torna-se definitiva depols de ter decorrl- do 0 prazo legalmene estabelecido, com obser- ‘vincla do disposto no artigo 39.°. DIARIO _DA_REPOBLICA ARTIGO (Registo de penss, Compettacta ¢ fundamentos ‘para canceldinentos de reglstos) 4. Exceptuando a’ Admoestacto Verbal, todas. aa penas devern conster do registo biografica do funcionarlo. . 2:0 registo da 'pena‘cumprida pode ser cance- Jado, com excepgao. da pena'de demi 3. 0 cancelamento da pena 6 decidido pelo dirlgente com competéncla para norhear, sobre ” proposta do superior hierérquito do funcionério punido, fundamentada na efectiva regeneragio, dedicag&o ao trabalho e comportamento correcto durante 2 anos. . 4. 0 cancelamento limpa o registo blogréfico do funclonério na mengéo da infracgo @ respective pena. ARTIGO 24° (Pena fiaten) 1. Anenhum arguido serd eplicada mals de uma pena pela mesma Infracgéo disciplinar. 2. Sempre que haja Varlos processos. discipli- nares a correr contra 0 mesmo funcionérlo, erBo todos depols de instrufdos apensos ao mais ‘antigo para apreciaco conjunta. SECCAO IIL PROCESSO DI ARTIGO 25" ‘de prosssso evcrito) 1. A aplicagéo de disciplinar @ um. fun- clondrio deve sempre ser precedido de um pro- cesso escrito, exceptuando-se as penas de Ad- moestagio Verbal 6 Censura Reglstada que po- derfo. ser-aplicadas sem dependéncla de pro- cesso disclplinar. 2. A eplicagso de pena de Censura Registada quando néo houver dependéncta de processo die- clplinar geré objecto de ordem de servico. * + arTiGo 26° (aiclo do proceso disciptinar) 1. Sempre que por qualqyer forma chegue a0 conhecimento de um funclonérlo falta profissional punivel cometida por Infetior hlerérquico seu, ou por outro functonérlo, mas que Interessa ou afecte directamente os servicos a seu cargo, participé- -la-é & autotidade superior, se néo Ihe, competir ordenar 0 respectivo procedimento dieciplinar. , é 2. As articlpagoes ‘ou quetxas verbals seréo sempre reduzidas a auto pelo funclonario que, 8 receber e deve a autoridade competente decidir ft@ hé ou nfo lugar a Inetauraco do proceaso. 3. Sempre que a partlcipagao aprasentada ce mostar com fundamento para procedimento discl- plinar, 0 responedvel deveré designer um funclo- nérlo de Igual ou mator categoria do que a do ‘erguido, 0 qual passeré a ser o instrutor do pro- cesso, que poderd escolher secratérlo ou, escrivéo de sua conflanca. I. SERIE—N.° 31—26 DE JULHO DE 1991 ARTIGO 27° (Caracteristieas do proceso) 1. O proceso disciplinar 6 sempre sumérlo, néo depende de formalidades especiais © deve sér conduzido de modo a levar rapidamente ao apura- mento da verdade, empragando-se todos os meios Necessérios para a sua pronta conclusso’ e dis- pensando-se tudo o que for intitil, impertinente ou dilatério. 2. O processo disciplinar & independente do * pro¢edimento criminal ou civil para efeitos de aplicagtio das penas disciplinares. 3. Sempre que os actos contrérios & disciplina praticados pelo funclonério acusado’ constituam crimes ou causem prejutzos para o Estado ou a terceiros, devem ser tiradas copias do processo e remetidas &s autoridades competentes. para o Inicio de procedimento criminal ou civil .e dentro de 48 horas apés o trfinsito em Julgado do despacho de Prontincia deve o magistrado do Ministério Publico do Tribunal por onde tiver.corrido 0.pro- cesso. remeter cépla do mesmo despacho aos servigos a que o funcionério pertenga. 4, Sempre que necessério para apuramento da verdade © instrutor poderé requisitar a quaisquer servicos publicos ¢ autoridades adm'nistrativos ¢ police, informag6es ¢ elementos de prova mate- rial, . 5. O proceso disciplinar.6 de natureza secreta, até a acusacao, podendo, contudo, ser facultado ‘© seu exame ao arguido. _ ARTIOO 28+ (Forma de: procesto) 1. O processo disciplinar pode ser comum.ou especial. 2. O processo especial aplica-se aos casos ex- pressamente designados neste diploma. 3. Os processos. especiais regulam-se pelas dis- posicdes que Ihe sao préprias e na parte nelas no \Previstas, pelas disposighes respeltantes ao pro ‘cesso comum. : ARTIGO 29° ‘(Registo de processo) © niimero do proceso. dever ser obrigatoria- mente aposto na capa do respectivo processo e tegistado em livro: préprio do qual constard igual- mente a Identificagéo e categoria do arguido -a Infracgfio Indicada -e posteriormente a decisao fi- nal do responsével. . ARTIGO 30° (Guspensiio.do argutdo) 1. 0, funcionério atguida em processo discipll- nar poderé ‘sob. proposta do instrutor, ser preven- tlvamente. suspenso por qualquer das entidades menclonadas no artigo seguinte sem vencimento ou com parte-.dele ‘até 50%, enquanto durar 8. In8tauragéo ‘ou até Julgamento final, desde qui ‘BO prosuma que & infraccdo cometida caberé, ‘outs 461 menos as penas expressas pelas alfneas d) e e) do artigo 11.; @ @ sua presenga no servigo scja con siderada prejudicial para a boa instrugéo do pro- cesso. 2. A suspenséo preventiva n&o poderé durar mais de 45 dias, salvo despacho de quem a or: denou prorrogendo-se até 90: dias, Terminado este prazo, se 0 processo nio tiver sido ainda jul- gado ou se a sua instrugao no estiver concluida, Poderé 0 funclonério continuar suspenso preven- tivamente, mas voltaré a ser abonado dos. seus Vencimentos @ partir da data da suspenséo, até dacisio final. 3. A perda de vencimentos resultante da sus- penséo preventiva seré totalmente reparada se 0 funclonérlo for absolvido, ARTIGO uw (Competéncia para suspender), Tem competéncla para ordenar a suspenséo: a) Ministros © Secretérlos de Estado; 4) Comissérios Provinciais; ©) Directores Nacionais; d) Delegados. e/ou Directores Provincial: ARTIGO 32° * (nstrugio do proceso) A Instrugdo do processo disciplinar deve Ii ciar-s6 com a notificagéo.do despacho que desig- na o instrutor @ no prazo fixado pela entidade que © mandou instaurar e ultimar-se se outro nfo for Indicado, no prazo de 30 dias. Os Instrutores devem informar a entidade que os tlver nomeado da data ém que derem Infclo’a Instrugo do processo. ARTIGO. 35% (Fares do provesso) © proceso disciplinar compreende os seguintes actos: - '@) auto de Declaracéo do 'participante ou. ou- tro. documento, equiparado & particlpa- géo; 6) audicao do presumivel Infractor; ¢) nota de acusagéo de que se entregaré copia a0 arguido da qual conste' que o argul- do tem o prazo de 5 a 15 dias para ; @presentar querendo, a’sua defesa escr!- ta ou oral; . , d) defesa do argildo; “@) JungBo do registo blogréfico; . A) Felatorio final do instrutor com proposta fundamentada da decisfo a tomar; g) despacha de punic&o ou absolviggo lavrada .. pelo superior hlerérquico competente; fh) ‘notificagéo.do despacho punitivo ou abso- lutérlo ao arguldo. 2, De.acorda com.a natureza & complexidade do processo, olitros actos poderao tornar-se néce: sérlos: ) auto'de decleragéo de testemunhas aver: jualmente indicadas pelo participente DU ‘pelo arguidos =~ @ 1) efectivagio de diligénclas requeridas pelo arguido ou que o instrutor julgue con- venientes; ¢) auto de ecareacdo; d) peritagem. ARTIGO 347 (Defesa do arguido) 4, Da. acusacdo extrair-se-4 cépla no prazo de 48 horas, a qual seré Imediatamente. entregus a0 arguido © marcar-se-4 um prazo entre 5 8 15 dias para apresentar a sua defesa escrita =~ "2. Da nota de’ acusacéo deve constar obrigato- Hamente © de forma clara.es Infraccdes de que o “arguido 6 acusado, a data e o local em que forem praticades e outras circunstdnclas agraventes, se fas houver ¢ a referéncla 20s ‘preceltos legais Infringidos e as penas aplicavels. 3. Durante’ o prazo referido no n.* 1 0 processo seré facultado ao arguido, He © poderé consultar durante as horas de expediente na presenga do Instrutor ou-escrivéo- . ARTIGO 35° (Nulidade insuprivel) A falta do audiéncia do arguido constitui a dnica nulldade insuprivel em processo disclplinar, ARTIGO 36° (Copeinsia de procen) 1, Terminada a instrugéo 0 Instrutor elaboraré fo prazo de 10 dias, relatérlo completo @ conciso donde conste a existéncla mateérlal das faltas, sua qualificagéo @ gravidade, Importancia pelas quails o arguido porventura:seja responsdvel e, bem assim, a pena que entender justa, ou pro- posta para que os autos sejam arquivados, por ser Insubsistente a acusacdo. 2... entidade que tiver mandado Instaurar 0 pro cesso poceré, quando a complexidade deste o exl- gir, prorrogar o prazo fixado no corpo deste artigo para'a elaboragéo do relatério. ‘3. O processo, depois de relatado, seré rémetido no prazo de 72 horas & entidade competente para Bunir, dando-se conhecimento aquela que tenha ordenado a instrugdo. 4. A autoridade que julgar o processo decidird,. concordando ou néo com as conclusées do relaté- ‘lo, mas sendo punitiva a deciséo seré aplicada ‘a pena correspondente a aravidade dos factos que considera provados, desde que descritos na acu- ago, alnda que o Instrutor tenha indicado pena de menor gravidade. A deciséo seré sempre fun- damentada quando discordar da pena indicada na acusagéo. ARTIGO 37! (Notitleaclio de decisfio © sun execgsio) 1. A decis&o final seré por norma notificada a0 “ arguido nos préprios autos, devendo aquele de- clarar por escrito que tomou conhecimento., datan- do @ assinando apés 0 que, decorrido 0 prazo legal de recurso sem que este eeja interposto a deciséo oeamtada DIARIO _DA REPUBLICA 2. Na Inviabilidade do preteltuado’no némero anterior, a decisao seré notificada ao erguido at vés do seu local de trabalho, mediante remessa de Gertidao de despacho punitivo. ARTIGO 38+ (Competincias para aplicagio das penas) 1. Todos os responsévels séo competentes para aplicar as pénas de Admoestagao Verbal e Cen- sura Registada. 2. S80 competentes para aplicar as'penas até @ alfnea c) do artigo 10.°, aos funclonérios que the est&o. subordinados: @) a nivel Central; —Chefes de Departamento. 5) @ nivel Local. — Delegados Provinclals. —Comissérlos Provinclals. 3. So competentes para eplicagho das pened até a alinea d) do.artigo 10°, aos funclonérlos que The esto subordinados: @) a nivel Central ~Directores Naclonals; b) a nivel Local -~ Comissérlos Provincials. 4. A pena de demissio 6 pode ser aplicada pelas entidades que tém competéncla para nomear. SECCAO IV RECURSO E REVISKO * ARTIGO 39° ‘(Recurso) 1. Da decletio punitiva cabe recurso hierarquico para o resporisével imediatamente superior aquele que punir, a Interpor no prazo de 10 dias gontados partir da data da tomada de conhecimento do respectivo despacho, mediante apresentacio de requerimento que fundamenta o pedido. 2. Findo o prazo de 30 dias sem que. haja, despacho, o recorrente poderd reclamar dest ta 8 entidade ‘Imediatemente' superior aque quem recorreu @, n&o sendo atendido, ao superior hlerarquico desta. . 8. Na falta de despacho doloso ou culposo den- tro do prazo legal, poderd o Ministro respective determinar procedimento disciplinar. ‘4. Das’ pena da Admoestacio Verbal @ Cen sura Reglstada nfo hd lugar a recurso. . Das decistes condenatérlas dos Ministros @ Comiseérios Provinclals, cabe recurso contencio- 20. ARTIGO 40° (Ponicho injasta) Se do processo resultar que 8 puniogo teve origem na Inexactidéo Intencional ou culposa de informag6es ou declaragées deturpadas, proce- der-se-é disciplinarmente contra o autor dos mer mos, sem prejulzo ga respongebilidade criminal gue posea ser exigi I SERIE—N. 31-26 DE JULHO DE 1991 ARTIGO 41+ (Guspenatio de execusla de pena) A Interposi¢&o de recurso sobre as punicdas de multas, despromogio e demisso suspenda o cum- ‘primento da pena aplicada. ° ARTIGO 42% (Conmlta do processo) 1. preparagto da defesa'e alegagses de recurso ‘4 0 arguido consultar o respective Processo disciplinar. 2, Constituind ‘mandetério.poderé requerer a Conkianga dos autos nos termos da lel processual evil: . ARTIGO 43° @Pundamentos de sdinlssibitidads de revielo- praza) 1. & permitida a revistio dos proceseos discipll+ nares quando se venham a verificar factos super+ venlentes ou surjam melos Ge proves susceptivels de demonstrar a inexisténcla dos factos que deci+ Sivamente influiram na punigéo. 2. No hd prazo para reviséo do processo discl- pliner. « 3. A revis8io 86 pode ser requeridd ao Ministro, Comissério Provincial ou ao Secretérlo de Estado competente. 4. Para Interposicéo do pedido de revisko pode © Infractor consultar o respectivo processo. SECCAO VY, ‘DOS PROCESSOS ESPECIAIS ARTIGO 44 - Glatracsiio dtrectamente verificada) 1. © superlor hlérérquico que presenciar a In: fracg&o cometida por subordinado seu, articularé flo prazo méximo de 24 horas, acusacéo escrita contra ele. O prazo para defesa n&o pode ser supe- rlor’e 48 hores @ deduzida ele, em despacho fun- damentado, Imediatamente o superior Impord a pena merecide #0 eétiver dentro de sua compe- téncla. 2. Sea pena merecida néo-estiver dentro da, Competéncia do superior que presenciou a in- fracpio, este relataré 0 procesao, enviando-o pela via hlerérquica, & autorladade competente para a ‘sua aplicacdo. 3. Se o arguldo apresentar rol de testemunhas, ou requerer alguma diligéncla, seré nomeado um instruter ao processo. ARTIGO.45° S ‘@rovetso por falta de. assiduldade) y Para efeito.de eplicacéo das respectivas penas disciplinares, os funcionérios com, atribuigdes de chefla levantaréo auto por falta de assiduldade aos ‘seus subordinados que, sem justificagéo: 8) tenham faltado ao servico durante 5 dias titels seguidos ou’ 8 dias interpolados no prazo de 1 ano civil; > _ Sindic&nclas aos servico: - cial 6) tenham faltado a0 servico durante 15 dias Uteis seguldos ou 30 dias interpolados. no prazo de 1 ano’ civil. ARTIGO 46," @rocesso por abandono de lugar) Para efeitos de demissdo serd levantado auto de abandono de lugar ao funciondtio que faltar,a0 servigo ‘sem lustificagso, durante 36 dias utele seguldos. 1. Levantados os autos segulr-se-4o os termos do processo especial por Infracgéo directamenta verificada. 2. NO abandono ‘de lugar o Infractor 96 seré . ouvido se’ for conhecido o seu paradetro. > sECCAO VE ‘DOS’ PROCESSOS DE INQUERITO E DE SINDICANCLA ‘ARTIGO “472 inquécito ¢ sindictacta) 1. Os Mintstros, Secretérios de Estado 6 Gover- nadores Provinclais ‘podem ordenar inquéritos ou a) 0 Inquérito tem por fim apurar factos de- terminados relativos ao procedimento dos funcionério: ®) a sindic&ncia destina-se & averiguago ge- ral acerca do funclonamento dos servi- gos. . 2. A escolha ¢ a nomeaco dos inquiridores ou sindicantes @ dos seus secretérios ou escrivées @ a instauragfo dos’ processos de Inquéritos ou de sindic&nicia ordenados nos termos deste artigo regem*se na parte aplicdvel, pelas disposigdes re- lativas ao processo disciplinar comum. 3. Se durante a.instrugdo dos processes de In-. .quéritos ou de. sindic&ncia houver necessidade de ser afastado temporariamente dos seus servico: qualquer funciondrio, ordenar-se-6 a suspensdo deste, com direito aos respectivos vencimentos normals, ou.determinar-se-é que, por tempo certo, desempenhe fungdes noutro servigo da mesma natureza. . / A suspenséo’ ordenada nestes termos nao supertor @ 30 dias, prorrogdvels até 90 dias. ARTIGO 48" (Publicidade do processo de sindicancta) No processo de sindicéncia, pode o sindicante, logo que a ele dé inicio, faz6-lo constar por melo dg anincio publicado nos jornais, ou por melo de - editals cua. afixago requisitar &s autoridades administrativas ou policials, a fim de que toda # pessoa que tenha razéo de quelxa ou agravo contra © regular funcionamento dos, servigos sindicados 86 Ihe epresente para os fins convenientes. ARTIGO 49 * (Revogagio de legtslastio) ~ £ revogada toda a feglslagdo que contrarle ‘0 ‘presente decreto. © . rh ARTIGO 50° (iividas e omissbes) As divides e omissdes resultantes da aplica- ga0 @ .Interpretagdo do presente decreto sero resolvidas pelo Ministro-do Trabalho, Administra- Go Publica e Seguranga ‘Social. Publique-se. * Luanda, aos 26 de Julho de 1991. Presidente da Repiblica, José’ Epuaroo pos Saxros, Decreto no 34/91, de 26 de Julho Considerendo que a Emprese Pestelara © Case de Ché fol abandonada pelo proprietério e unico administrador que 8e ausentou injustificadamento do Territério Nacional por um perfodo, superior & 45 dias; Nos termos da alinea b) do artigo 66° da Lel Constituclonal e no uso-da faculdade que me ¢ conferida pela alinea q) do artigo 47° da mesma Lel, 0 Conselho de Ministros decreta @ eu assino publicer 0 seguinte: Artigo 1.°— So confiscados nos termos da alf- nea a) do artigo 4° da Lel 3/76, de 3 de Marco, os bens, valores ¢ direltos do Senhor Fernando Ber- nardo Pereira, nomeadamente a Pastelaria © Casa de Ché, com sede no Ulge. ‘Art. 2°—Os bens ora confiscados séo Integra- dos no patriménio do Estado e ficam na dependén- cia dos Ministérios da Indistrla (Pastelaria) e do Comércio (Casa de Ché).que thes darko o destino conveniente. - Art. 3° —Este decreto entra imiediatamente em vigor. Visto @ aprovado pelo: Conselho de Ministros. Publique-se. - Luanda, aos 26 de Julho de 1991. © Presidente da Repiblica, José EpvarDo Dos Santos, . Decreto no 35/91 de 26 de Julho ‘A reestruturago do Aparelho Central do Estado aconselhou a criagdio do Ministério da Administragdo do Territério como érgio do Governo responsével pela institucionalizagdo ‘da administragéo local do Estado ¢ da administragdo civil, bem como da preparaglo das condig6es técnicas © administrativas para concreti- zagio dos processos.eleitorais, Convindo estabelecet’ as normas orginicas e funcio- nais do Ministério da Administragao do Teritério de , modo a possibilitar o seu funcionamento eficaz tor- ‘nélo um Orgao efectivo de ordenamento do territério; DIARIO DA REPUBLICA Nos termos da alinea 4) do artigo 66.° dé Let Cons- titucional e no uso.da faculdade que me 6 conferida pela alfnea q):do artigo 47° da mesma Lei, o Con- selho de Ministros decreta e eu assino e fago publicar © seguinte: . Artigo 1°—I aprovado 0 Estatuto Orgénico do Minjstério da Administracio do Territério, anexo ao presente decreto e que dele faz parte integrante. Art, 2°—B revogada toda a legislagio que con- trarie o presente decreto. Art. 3°—As diividas e omissées resultintes da interpretago e aplicacdo do presente decreto serdio resolvidas por decreto executivo do Ministro da Administragéo do Territério. _Art. 4°—Este decreto entra imediatamente em vigor, Publique-se. Luanda, 203 26 de Julho de 1991. © Presidente da Repiblica, 'os# EpuarDo pos Santos. et ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO CAPITULO: I Da definigio e atribulgSes ARTIGO A Definigiio: © Ministério da Administragio do Territ6rio é 0 S:gio da Administragio Central do, Estado encarregado de propor ¢ assegurar a execuso da politica nacional nos dominios da administragéo focal do Estado ¢ da administragfo civil, bem como @ preparagiio das con- digSes téonicas e administrativas: para a i dos processos eleitorais, ARTIGO 2° Atribulgées: O Ministério da Administragio do Territério ‘as. seguintes atribuigdes gerais: - 1. No dominio ‘dos Grgios da “Administragio Local do Estado: a nto 4@) apoiar os érgfos da Administragio. Local do Estado no, desempenho des atibuites, © compeitaias que Ties esteem struts por lei; 8) exercer 0 controlo sobre of Srgiios da Admi- nistrago Locel do Estado; ©) assegurar a execugio das determinagées do Conselho de Ministros em tudo,o que re pelta 8 sua Imerveneo ne adininareséo le & coordenagio desta com a admi- nistragéo central; & -@) estudar propor medidas legislativas adequa: das & reorganizagio dos 6rgios Gi Alot nistragio Local do Estado;

Potrebbero piacerti anche