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MARCO AURÉLIO GIUSEPPE GOLFETTO

RA: 2019113890 2° PERÍODO


REFERÊNCIA: SCHMIDT, Bento B. A Espanha e a América no final do século
XV: o descobrimento e a conquista. In: WASSERMAN, Claudia (coord.).
História da América Latina: cinco séculos. Ped. Porto Alegre: Ed. UFRGS,
2000. p.11-25.

Após 500 anos do “descobrimento” da América, a partir das Grandes


Navegações, discussões e perguntas a respeito desse acontecimento surgiram. Esse
“descobrimento”, favoreceu somente os europeus, enquanto os indígenas só foram
prejudicados, tendo milhares de perdas, foram escravizados, suas terras foram
exploradas, sua cultura fora tomada, entre outras crueldades as quais foram
submetidos. Para entendermos o acontecimento, precisamos observar o que levou
a ele, os motivos, as circunstâncias e principalmente, como?
Uma das circunstâncias foi a transição do sistema feudal para o sistema
capitalista, que resultou de uma crise geral do feudalismo europeu. O esgotamento
dos locais de extração de minérios decorreu na procura de metais preciosos, na
maioria das vezes o Oriente era o local procurado pelos europeus, esse setor
mercantil fez com que vários se atrevessem a navegar e se arriscar por essas trocas
comerciais, o que adicionou muita experiência de navegação. A busca do
fortalecimento dos Estados, fez com que os monarcas investissem nas navegações
e comércios. O espírito cruzadista também influenciou nas grandes navegações,
pois todos buscavam novos territórios para a Igreja.
A Reconquista da Península Ibérica contribuiu para a evolução dos exércitos,
formação de reinos autônomos, os nobres queriam a expansão da fé católica.
A Espanha mediterrânea, sofreu com os diversos surtos de peste, principalmente
no comércio. Porém, o sucesso nas batalhas da Reconquista ajudou a reerguer o
comércio, o qual se expandiu até às praças africanas do norte, aonde concorria com
Portugal as rotas da África Ocidental. O metalismo foi a principal característica
econômica do Estado espanhol.
O casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão efetivou a União
Dinástica. Porém, os reinos espanhóis, mas não houve uma padronização. A Coroa
utilizou a religião católica para manter a unidade do Estado. Os reis católicos
colocaram em prática a Santa Inquisição, convertendo os não católicos, e julgando
os conversos. A Reconquista teve seu fim em 1492, com a tomada de Granada,
uma unidade religiosa fora construída.
A América antes da chegada dos europeus era habitada por tribos nômades e
impérios organizados. A maior parte do continente era povoada por povos
nômades, os quais praticavam a coleta, caça, pesca e tinham uma agricultura
primitiva. Outra parte do continente possuía uma lata densidade populacional, 35
a 40 habitantes por quilômetro quadrado, a agricultura já era mais evoluída, em
alguns casos a irrigação já era utilizada, esta parte do território pré-colombiano deu
origem aos grandes impérios: a Confederação Asteca no México Central e o
Império Inca na região andina. Ambas as organizações tinham grandes
concentrações populacionais, e uma vida urbana bem desenvolvida, o poder era
centralizado, Tenochtitlán para os astecas, e Cusco para os incas eram os “chefes
de Estado”.
[...]o chamado “império” asteca – na verdade um mosaico de alianças,
confederações, relações tributárias, implicando povos numerosos,
heterogêneos e imperfeitamente submetidos – era um bloco complexo, pouco
coerente e descontínuo (haviam enclaves não-submetidos e hostis, como o
Reino Tarasco e o senhorio de Tlaxcala). Expedições punitivas e para garantir
as rotas comerciais. CARDOSO (1987, p.77).

As rivalidades internas da confederação Asteca foi uma brecha utilizada pelos


espanhóis. Ao contrário dos Incas, que tinham um poder centralizado. Porém, a
sucessão não era algo definido para os incas, o que resultou em sua conquista, após
o falecimento do Inca -governante supremo- Huayna Capac, houve uma disputa de
poder entre seus dois filhos.
A pimenta, feijão e milho era a base alimentar dos Astecas. Os Incas consumiam
batata, milho, quinoa e oca, as lhamas eram utilizadas como meio de transporte.
A hierarquia dos Incas e Astecas era dividia em duas, a elite com funções
administrativas, religiosas e de chefia militar, e a massa camponesa.
Em 3 de agosto de 1492, Colombo queria descobrir uma nova rota que ligasse às
Índias. Ele foi enviado por Isabel de Castela. Antes de Isabel, Colombo pediu para
D. João II, que o apoiasse em sua jornada, porém, João II recusou. Colombo
assinou as Capitulações de Santa Fé, documento que caso alguma terra fosse
descoberta, ela automaticamente pertenceria à Coroa, Colombo iria receberia
títulos. Os comerciantes foram os maiores patrocinadores da viagem de Colombo.
Em 12 de outubro, Colombo chega a São Domingos, aonde constrói um forte. Em
1494 ocorreu o Tratado de Tordesilhas, o qual delimitou a soberania espanhola no
ultramar. Colombo realizou mais três viagens, porém, não cumpriu seu objetivo e
perdeu seus privilégios.

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