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A África é o terceiro maior continente, o segundo mais populoso e, apesar das imensas
riquezas naturais e minerais, o mais pobre. O continente contribui apenas com 1% do produto
interno bruto (PIB) do mundo e cerca de 1/3 dos seus habitantes vivem com menos de um
dólar por dia, abaixo do nível de pobreza definido pelo Banco Mundial. O principal motivo da
miséria africana é o imperialismo praticado pelas nações europeias a partir do século XVI e a
tardia descolonização dos países, a partir da segunda metade do século XX, o que levou a
uma industrialização tardia e incompleta, ainda hoje.
Segundo um estudo divulgado pela União Africana (UA) e pela Comissão Econômica da
ONU para África (CEA), de 1980 a 2009, o PIB aumentou ligeiramente na África do Norte,
passando de 12,6 para 13,6 porcento, mas recuou no resto de África de 16,6 para 12,7
porcento.Mais de meio século depois das independências e enquanto as outras regiões
aumentaram a sua quota de exportações de produtos manufaturados, o continente africano
depende ainda, das exportações para os países industrializados de matérias-primas que depois
de transformadas são revendidas muito mais caro a África.
Como já foi dito, no continente africano a indústria é bem modesta. As indústrias mais
comuns são as que transformam as matérias-primas em produtos para exportação, como por
exemplo usinas de açúcar, fábricas de óleos comestíveis, indústrias de beneficiamento de
fibras de algodão, lã, sisal, etc.
Dos países africanos o mais industrializado é a África do Sul. Apesar dos grandes
recursos, os países africanos são pouco desenvolvidos industrialmente. Isso não quer dizer que
vários deles não tenham procurado saídas para o problema. Em alguns, tem-se tentado reduzir
a importação, incentivando a industrialização de produtos básicos. Atualmente, têm sido feitos
também estudos e planejamentos com a finalidade de evitar desperdícios de recursos. Para os
peritos, os países africanos poderão inspirar-se no modelo asiático baseado na criação de
quadros estáveis e previsíveis para atrair os investimentos, o prosseguimento de um diálogo
estreito, constante com o setor privado e o recurso simultâneo a estratégias de substituição
das importações e de promoção das exportações que sirvam melhor o objetivo da
industrialização.