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28/08/2019

Sistema Motor Somático

Sistema motor: composto pelos músculos e neurônios que


os comandam.

Controle motor:
1. Medula espinhal que comanda e controla a contração
coordenada dos músculos
2. Encéfalo que comanda e controla os progamas motores
na medula espinhal.

Músculo esquelético : articulação do cotovelo


Músculo esquelético e suas funções:

• Movimentação dos ossos nas articulações


• Movimentação dos olhos
• Controle da respiração
• Expressão facial
• Produção da fala

Flexor da articulação: bíceps, braquial


Submetido ao controle voluntário e é responsável por gerar Extensor da articulação: tríceps
o comportamento.
Flexão: contração dos músculos flexores e relaxamento dos
extensores.
Extensão: contração dos extensores e relaxamento dos flexores

Músculos flexores e extensores são antagonistas um do outro.

 Conceitos importantes:
Extensão: aumento da angulação da articulação.

Flexão: diminuição da angulação da articulação.

Agonismo e sinergismo: músculos com mesmo efeito sobre


a articulação.

Antagonismo: músculos com efeito contrário sobre a


articulação.

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Classificação da musculatura em função


da localização

• Músculos axiais: movimentos do tronco, importante para a Medula Espinhal


manutenção da postura

• Músculos proximais: movem o ombro, cotovelo, pélvis e joelho,


essencial para a locomoção

• Músculos distais: movem as mãos, pés e dedos, especializada na


manipulação de objetos.

Inervação muscular
Unidade Motora
Via final comum para o
controle do comportamento

• Motoneurônio e
fibras musculares por
ele inervadas

Nervo espinhal misto:


fibra sensorial e motora

A musculatura somática é inervada pelo “neurônio motor Figura 11.12. A unidade


motora compõe-se de um
inferior”, que comanda a contração muscular. motoneurônio medular e as
fibras musculares que ele
inerva.

Motoneurônios alfa e gama

Contração muscular:
placa motora

• Liberação de ACETILCOLINA (receptor nicotínico) pelo


terminal axonal do motoneurônio alfa

• PEPS na membrana pós-sináptica

Motoneurônio alfa: geração de força pelo músculo, • Potencial de ação na fibra muscular
contração muscular
• Liberação de Ca++ na fibra muscular, levando à sua
Motoneurônio gama: contração fibras intrafusais contração.

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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)


Miastenia gravis

• Do grego, fraqueza muscular severa


• Patologia: degeneração dos neurônios motores alfa
• Doença auto-imune: anticorpos contra os próprios receptores
• Perda seletiva de funções motoras dos pacientes com ELA. nicotínicos para Ach
• Primeiros sinais: fraqueza e atrofia muscular • Prejuízo das ações normais da Ach nas junções neuromusculares
• Perda do movimento voluntário (andar, falar, engolir, respirar)
• Tratamento: inibidores da acetilcolinesterase (neostigmina)
• Não afeta sensações, intelecto ou funções cognitivas

Motoneuronio alfa: origens de entrada Reflexos musculares esqueléticos


Envolvem:

• Proprioceptores (receptores sensoriais): fuso muscular


e órgão tendinoso de golgi
• Núcleo integrador no SNC (sinapses inibitórias e
excitatórias)
• Eferência (neurônio motor / motoneurônio alfa)
• Efetor: músculo esquelético

1. Células da raiz dorsal cujos axônios inervam o fuso neuromuscular


2. Neurônio motor superior (córtex motor e tronco encefálico)
3. Interneurônios da medula (excitatórios ou inibitórios)

Fuso muscular

São receptores de estiramento que monitoram


comprimento muscular • Fibras intrafusais
• Fibras extrafusais
• Axônios sensoriais Ia (detectam
estiramento, alteração de comprimento
do múscular)
• Localização: paralelo ao músculo
(comprimento).
• Penetram na medula, fazendo
sinapses excitatórias com interneurônios
e neurônios motores alfa.

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Motoneurônio gama
Reflexo de estiramento
O fuso muscular está tonicamente ativo mesmo quando o músculo
está relaxado, havendo sempre algum grau de contração (tônus
muscular)

Contração das fibras intrafusais, para que continue


fornecendo informações sobre comprimento do músculo

Órgão tendinoso de Golgi


Reflexo de estiramento
• Proprioceptor que responde à tensão muscular evitando a lesão
O aumento de peso promove estiramento do músculo e do fuso, do músculo
aumentando o disparo de neurônios sensoriais e gerando uma • Localizados na junção entre tendões e fibras musculares
contração reflexa • Respode a tensão muscular gerada pela contração muscular
• Tais reflexos desencadeiam relaxamento muscular
• São terminações nervosas dentro de fibras colágenas presentes
dentro de cápsula de tecido conjuntivo

Órgão tendinoso de Golgi


• O reflexo previne contração muscular excessiva com potencial
de lesar o músculo

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Reflexo Miotático ou
monossinaptico

• Quando um músculo é estirado, tende


a reagir, contraindo-se (encolhendo)
(Sherington)
• Importante para a manutenção do
tônus muscular
• Retroalimentação antigravitacional
• Arco reflexo monossináptico
Figura 11.18. Esquema do
miotático: somente uma sinapse separa reflexo patelar e seu
c irc u it o. A p er c us s ã o
a aferência sensorial do neurônio motor. provoca um estiramento do
• Reflexo patelar (médico percute o músculo agonista, que
estimula os aferentes dos
tendão para testar integridade do reflexo fusos musculares. Na
medula, estes terminam em
no quadríceps) motoneurônios que ativam
diretamente o próprio
a go n is ta, e e m
interneurônios inibitórios
que diminuem a ativação
do antagonista.

Inibição Recíproca

Reflexo flexor polissináptico

• retirada
• Afastar o membro de um
estímulos aversivo
• Interneurônios entre entrada
sensorial e ato motor
• Fibras de dor excitam neurônios
Contração de um conjunto de músculos e relaxamento dos antagonistas. motores alfa

Colaterais de axônios Ia fazem sinapse com interneurônios inibitórios, que fazem


contato com motoneurônio alfa de músculos antagonistas

Reflexo de retirada (reflexo de extensão


cruzada)
Reflexo extensor cruzado

Ativação dos extensores e inibição dos flexores do lado oposto

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Controle cerebral do movimento

Áreas motoras
Área 6 Área 4 Córtex parietal MC
MS PM M1 S1 posterior (Área 24)
Campo ocular
Área 5 Área 7 Figura 12.10. A
frontal
somatotopia é um
(Área 8)
importante princípio de
organização de M1. A. A
estimulação elétrica de
Córtex partes do giro pré-central
prefrontal p erm ite id ea liz a r um
S2 ho mú nc ul o q ue
representaria o “mapa
motor” do corpo humano
na superfície cortical. B.
Os experimentos feitos no
cérebro de macacos
indicaram que cada ponto
estimulado pode provocar
a ativação de vários
© CEM BILH ÕES DE NEURÔNIOS by Roberto Lent músculos. O desenho de
baixo representa uma
ampliação do desenho de
cima, e os campos em
preto representam as
partes do corpo do macaco
Figura 12.9. As áreas motoras corticais estão representadas em tons de azul. As áreas representadas em tons de verde que se movem quando
conectam-se com as primeiras, mas não fazem parte do sistema motor. O desenho de cima ilustra a face lateral do hemisfério cada ponto do córtex é
esquerdo, e o desenho de baixo ilustra a face medial do hemisfério direito. Todas as áreas representadas, entretanto, existem em estimulado eletricamente.
ambos os hemisférios. Abreviaturas no texto. Os números referem-se à classificação citoarquitetônica de Brodmann. Modificado de Woolsey e
colaboradores (1951).
Research Publications of the
Association for Research in
Nervous and Mental Diseases,
30: 238-264.

Vias laterais
(movimentos distais):

1. Corticoespinhal
(piramidal)

2. Rubroespinhal

Lesão: altera mov.


Voluntário e
manipulação

Figura (Quadro 12.1). Os axônios do feixe piramidal (em vermelho) formam as


pirâmides bulbares na superfície ventral do tronco encefálico, e cruzam na
decussação piramidal, também visível a olho nu. Foto de Rafael Prinz, do Departamento de
Anatomia, Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

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Vias mediais (postura e locomoção):


Córtex motor
Vestibuloespinhal (postura cabeça e nuca)
Tectoespinhal (postura cabeça e nuca)
Reticuloespinhal (postura tronco e membros)

Figura 12.12. Imagem de ressonância magnética funcional de um indivíduo durante o


movimento do polegar direito. Aparecem ativas lateralmente as áreas motora primária
(M1) e somestésica primária (S1), e medialmente a área motora suplementar (MS). S1 é
ativada porque o próprio movimento causa estimulação somestésica. E = hemisfério
esquerdo; D = hemisfério direito. Imagem cedida por Jorge Moll Neto, Grupo Labs - Rede D’Or.

Núcleos da base: planejamento e iniciação de movimentos.

Figura 12.20. Os núcleos


da base (em verde) ficam
no interior do encéfalo, e
são atravessados pela
cápsula interna (em azul).
A . Representação “por
transparência” dos núcleos
da base, atravessados por
dois dos feixes da cápsula
interna. A figura indica o
plano de corte utilizado em
B. B. Representação do
corte indicado em A, Parkinson  hipocinesia (fraqueza), bradicinesia (lentidão) e acinesia
mostrando também os
n ú c le o s d a b a s e e m
(dificuldade de iniciar o movimento), rigidez, tremor.
relação à cápsula interna. Degeneração: via dopaminérgica substância negra  Putamen

 Cerebelo: Coordenação dos movimentos no tempo.


Tabela 12.3
Os núcleos da base Equilíbrio e Postura.
Origem Complexo Núcleos Abreviaturas
Nu. Caudado Cd
Corpo Nu. Putâmen Pu
Estriado Nu. Acumbente* Ac

Tubérculo Olfatório* TO

Telencéfalo Externo GPe


Globo Pálido Interno GPi
Ventral* GPv

Diencéfalo Nu. Subtalâmico ST


Substância Parte compacta SNc
Mesencéfalo Negra Parte reticulada SNr
Área Tegmentar ATV
Ventral*

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Lesão Cerebelar

Figura 12.17. O cerebelo


po ss u i um c ór te x na
s up e rf íc ie , e n úc le os
profundos no seu interior.
A. Vista dorsal do cerebelo
(indicada pela luneta no
pequeno encéfalo acima e
à direita), com os núcleos
profundos desenhados
“por transparência”. B .
Vista ventral do cerebelo
(pequeno encéfalo abaixo
à direita), com os
pedúnculos cerebelares
cortados.

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