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Da Literatura Juvenil à Exploração Prática das Ciências

Exploração Prática das Ciências - Atividade investigativa

Introdução

Título da obra: Pó de Estrelas


Autor: Jorge Sousa Braga
Texto: “Neil Armstrong”

As pegadas de Neil Armstrong manter-se-ão na superfície lunar por milhões e milhões de


anos. No nosso planeta, a superfície, por vezes, revela-nos alguns acontecimentos do seu
passado. Contudo, a dinâmica interna e externa do nosso planeta tornam a sua superfície
muito mais mutável do que a superfície lunar.
Os processos de meteorização, erosão, transporte, sedimentação e diagénese condicionam
de forma muito significativa a superfície nosso planeta mas …
Como se dará este processo, nos continentes, e como chegam os sedimentos às bacias
sedimentares?
Por que razão encontramos alguns sedimentos soltos e outros coesos?
E será que os sedimentos soltos apresentarão sempre o mesmo aspeto ou serão
influenciados pelos agentes de meteorização, erosão e transporte?

Atividade Prática

Nome da atividade: Solto ou coeso?

Duração da atividade: 90 min.

Público-alvo: Alunos do 7.º ano (Ciências Naturais).

Número de participantes: Turno de 15 alunos.

Principais conceitos-chave:
A Terra como um sistema: subsistemas terrestres (hidrosfera, geosfera, atmosfera e
biosfera).
Rochas sedimentares detríticas – meteorização, erosão, transporte, sedimentação e
diagénese.

Breve descrição da atividade:


Atividade investigativa a partir da questão-problema: “Solto ou Coeso?”

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A atividade desenvolve-se na exploração das Rochas Sedimentares. Os alunos deverão estar


familiarizados com os conceitos de rocha, mineral, detrito, sedimento, meteorização
(física e química) e erosão.
Proposta de resolução de 3 atividades experimentais:
A. Transporte de sedimentos ao longo do curso de um rio e sedimentação
(bacia sedimentar);
B. Fatores que influenciam a diagénese;
C. Formação de dunas.

Atividades Experimentais

Material necessário:
A. Calha, suporte, tina (bacia de sedimentação) regador ou ampola de decantação,
sedimentos de diferentes granulometria e água (uma montagem/grupo).
B. Sedimentos de diferentes granulometrias, água e cloreto de sódio (uma
montagem/grupo).
C. Areias finas, uma pequena pedra (ou outro objeto), secador de cabelo e tábua de
madeira ou plástico comprida.
Caderno de laboratório (protocolos e registos).

Procedimento:
A aula inicia-se com uma discussão em grande grupo em torno da questão-problema que
servirá de motivação e levantamento dos conhecimentos prévios. Em seguida, cada grupo
de alunos/mesa ou bancada deverá discutir e elaborar um protocolo que nos permita
aprofundar o conhecimento em torno do processo de transporte de sedimentos ao longo do
curso de água (que fatores influenciarão e de que forma o transporte de sedimentos e a
sedimentação nas bacias sedimentares) e, também, o que pode ocorrer da acumulação das
partículas soltas (sedimentos) como a areia entre a terra e o mar.
Após uma breve apresentação e discussão dos vários protocolos elaborados pelos grupos
mesa/bancada, deve procurar-se que, em conjunto, se chegue à construção do protocolo
seguinte:

A.
1. Elaborar a montagem experimental (cada grupo deverá registar a altura a que a
calha se encontra da bancada no ponto mais alto);
2. Colocar a mistura de sedimentos no início da calha;
3. Deitar água com o regador sem ralo e observar como se dá o transporte dos
sedimentos até à tina de vidro (separação dos sedimentos e “padrão” de
sedimentação na tina de vidro);
4. Observar/registar os resultados obtidos;
5. Repetir a experiência utilizando um regador com ralo.

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Nota: pode ser montada mais que uma calha com outras variáveis (inclinação,
percurso, atrito, …).

B.
1. Recolher os sedimentos da tina de vidro (bacia de sedimentação) e separar em dois
copos de plástico iguais (1 e 2);
2. Adicionar água (30ml) ao copo 1 e uma solução saturada de água com cloreto de
sódio (30ml) ao copo 2. Colocar ambos os copos (identificados) no mesmo local e
aguardar alguns dias;
3. Observar/registar e comparar os resultados obtidos nos copos 1 e 2 após 7, 14 e 21
dias.

C.
1. Dispor a areia sobre a tábua de forma que a areia fique num monte;
2. Ligar o secador, em baixa velocidade, apontado para o monte de areia;
3. Observar e registar os resultados;
4. Colocar a pedra, sobre areia espalhada e voltar a ligar o secador, apontando para a
areia;
5. Observar e registar os resultados.

Conclusões:

A. e B.
Pode concluir-se, a título de exemplo que, quando a velocidade das correntes é elevada
(por exemplo nas regiões montanhosas) permite o transporte da maioria dos sedimentos
quando a velocidade diminui, em consequência da diminuição do declive, apenas os
sedimentos mais finos são transportados.
Assim que acaba o transporte os materiais (sedimentos) vão depositar-se (SEDIMENTAÇÃO),
geralmente em grandes depressões existentes nos fundos dos mares (bacia de
sedimentação).
Devido à pressão exercida, os sedimentos começam a comprimir, há cada vez menos
espaço e água entre eles. Isto é a COMPACTAÇÃO. Os sedimentos ficam mais apertados e a
água que os envolve "migra" para as camadas superiores (DESIDRATAÇÃO), restando alguma
entre os grãos. Os sais dissolvidos na água que ficou entre os grãos precipitam, formando
um CIMENTO natural que irá ligar os sedimentos uns aos outros, dá-se a CIMENTAÇÃO. A
rocha passa de MÓVEL a COERENTE. Sofreu diagénese.

C.
Podemos concluir que a duna forma-se gradualmente pela deposição de sedimentos como a
areia. Isto acontece sempre que a areia transportada, principalmente pelo vento, encontra
um obstáculo. Por outro lado, também, com o vento, elas vão-se deformando até não
existirem mais.

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