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Fitoterápico
Derivado
vegetal
Planta
medicinal
1.1 Definições
Planta medicinal
espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos.
Droga vegetal
planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias
responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita,
estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma
íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada
Derivado vegetal
produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal,
que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica,
podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera,
exsudato e outros
RDC nº 26/2014
1.1 Definições
Chá medicinal
é a droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de
infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor ().
Matéria-prima vegetal
compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado
vegetal;
RDC nº 26/2014
1.1 Definições
Fitoterápico
produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas,
com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento
fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando
o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto,
quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal.
Medicamentos fitoterápicos
obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja
segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade
FITOTERÁPICO
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO OU PRODUTO
TRADICIONAL FITOTERÁPICO
Produto Produto
Chá
acabado acabado
medicinal
Planta medicinal
Exsudatos
fresca
Óleos Droga
Alcoolaturas Sucos
essenciais vegetal
Fitoterápico
Tinturas
a planta medicinal usada logo após a
colheita/coleta sem passar por qualquer
processo de secagem. Extratos
Extratos
1.2 Derivados vegetais
Planta medicinal in
Extratos
natura
Colheita/
Seleção
Coleta
Planta
fresca
IN N° 04, DE 18 DE JUNHO DE 2014
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_plantas_medicinais.pdf
1.3 Processo extrativo
Operações preliminares
Planta Tratamento pós-
fresca colheita/coleta
Métodos:
- Aquecimento
- Solventes
- Irradiação
1.3 Processo extrativo
Operações preliminares
Secagem
Casca 50 a 55 8 a 14
Folha 60 a 98 8 a 14
Flor 60 a 95 8 a 15
Fruto 15 a 95 8 a 15
Raíz 50 a 85 8 a 14
Rizoma 50 a 85 12 a 16
Moagem/Cominuição
1.3 Processo extrativo
Operações preliminares
Acondicionamento
Espinheira-santa
Folhas duras e de fácil rasura
uva-ursi, boldo
Hipérico
Alta proporção de galhos maracujá
Classificação diâmetro
médio de Exemplos
partícula
Corte grosso 5 - 10 mm extração de folhas, flores e
ervas
Pó 1 - 50 m Mistura de pó para
encapsulação
Exsudatos
Sucos
1.4 Operações de extração
1.4.1 Sem Solvente
Exsudatos
material produzido pelas plantas, associado à sua seiva,
excretado de forma natural ou provocada, como látex,
resinas, óleos-resinas e goma.
1.4 Operações de extração
Exsudatos
1.4 Operações de extração
1.4.1 Sem Solvente
Sucos
ou sumo é a bebida não fermentada, não concentrada,
ressalvados os casos a seguir especificados, e não diluída,
destinada ao consumo, obtida da fruta madura e sã, ou parte do
vegetal de origem, por processamento tecnológico adequado,
submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e
conservação até o momento do consumo
Métodos: Prensagem
Trituração/prensagem
Sucos
http://pt.made-in-china.com/
1.4 Operações de extração
Sucos
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente
Planta fresca
Alcoolatura
Óleos essenciais
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente
Planta fresca
Alcoolatura
é a forma farmacêutica obtida pela ação dissolvente
do álcool sobre uma ou várias partes vegetais
frescas, por maceração. Via de regra é preparada de
modo a promover a extração de 50 g da planta para
obter 100 mL do alcoolato (conforme Oliveira;
Akisue, 2009).
http://cp-coquinho.webnode.com/products/lily-essence/
Óleo essencial - Métodos
- Destilação por arraste com vapor de água
Extrator Clevenger
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente
Droga vegetal
Óleos fixos
Produto não volátil de origem vegetal,
geralmente obtido a partir de sementes, pela
compressão ou extração com solventes
apolares, como hexano.
Tintura
É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante
da extração de drogas vegetais ou animais ou da
diluição dos respectivos extratos. É classificada em
simples e composta, conforme preparada com uma
ou mais matérias-primas. A menos que indicado de
maneira diferente na monografia individual, 10 mL de
tintura simples correspondem a 1 g de droga seca.
Tinturas
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente Droga vegetal
Extratos
São preparações de consistência líquida, sólida ou
intermediária, obtidas a partir do material vegetal.
Extratos Aquosos
Infuso
Decocto
Digestão
Maceração
Extratos Aquosos
Extratos fluidos
São preparações de consistência líquida nas quais uma parte
do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte,
em massa, da droga seca, utilizada na sua preparação.
Cada 1 mL da miscela deve conter as substâncias
extraídas de 1 g de droga vegetal
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente Droga vegetal
Extratos moles
São preparações de consistência pastosa obtidas por
evaporação parcial do solvente. Apresentam no mínimo 70%
de resíduo seco (p/p). Podem ser adicionados de
conservantes.
Solvente: etanol e água.
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente Droga vegetal
Extratos secos
São preparações sólidas obtidas por evaporação do solvente.
Apresentam no mínimo 95% de resíduo seco (p/p). Podem ser
adicionados de materiais inertes adequados.
Os extratos secos padronizados têm o teor de seus
constituintes ajustado pela adição de materiais inertes
adequados ou pela adição de extratos secos obtidos com o
mesmo fármaco utilizado na preparação.
1.4 Operações de extração
1.4.2 Com solvente Droga vegetal
Extratos Hidroalcoólicos
Extratos glicólicos
1.4 Operações de extração
Mistura
Repouso (em recipiente fechado) ou
Agitação
Separação do extrato
Prensagem do resíduo
Solução extrativa
Mistura
Repouso (em recipiente fechado) ou
Agitação
Separação do extrato
Prensagem do resíduo
Maceração Dinâmica
Agitação
- mecânica
- Ultrassom
- Ultraturrax
Simples
Rápida
Pequena e média escala
Nauta mixer
Maceração
Tempo de extração
estrutura da droga
divisão (moagem)
natureza das substâncias
solvente
Método Tempo
No geral: Maceração 5 – 10 dias
Maceração dinâmica 2 a 12 horas
Turbo-extração 10 – 20 min
Ultraturrax 1 – 5min
Percolação
Solução extrativa
Percolação
A droga é usualmente misturada com 1/3 de todo o volume do solvente e
deixado por aproximadamente 2 h até o completo intumescimento.
Fluxo:
lento (0,5 a 1 mL/min/kg)
moderado (1 a 2 mL/min/kg)
rápido (2 a 5 mL/min/kg)
Repercolação
Soxlet
Percolação fracionada
Extração em carrossel
Percolação contínua por contra-corrente
Extração com fluido supercrítico
Percolação
Extração com contracorrente
Extrato
Droga Droga
esgotada
Aplicações
Água
Álcool
Álcool diluído (50, 70, 80%, etc.)
Glicóis - mistura de água/etanol com glicerina, polietilenoglicóis,
propilenoglicol
Características ideais:
Creme com 3%
de extrato
Extrato Resíduo Teor de
seco (%) marcador
(%)
50% 1,40 9,95 (0,39)
60% 1,31 12,55 (0,27)
70% 1,11 11,43 (0,02)
80% 0,92 9,53 (0,09)
90% 1,4 5,5 (0,18)
Sedimentação ou decantação
Filtração (tecido, papel)
Prensagem
Centrifugação
1.5 Clarificação
1.5 Clarificação
Prensagem
1.5 Clarificação
Ultrafiltração
1.6 Concentração
1.6 Concentração
Extrato
seco
1.7 Secagem
Métodos de secagem
Estufa de ar circulante
Rolo aquecido
Spray drying ou nebulização
Liofilização
Processo
•Tempo de secagem
•Temperatura de secagem
•Custos
•Morfologia do produto seco
•Higroscopicidade
1.7 Secagem
Spray drying
1.7 Secagem
Spray drying
1.7 Secagem
Spray drying
Spray drying
1.7 Secagem
Spray drying
Extracto spray-dried
Niro Atomizer
1.7 Secagem
Spray drying
1.7 Secagem
Spray drying
Vantagens:
estrutura semelhante à original
mais facilmente reidratados
Desvantagens
econômica
deve ser conservado a vácuo ou em gás inerte
Controle de qualidade do derivado vegetal
Subseção II - Do derivado vegetal
Art. 15. Quando a empresa fabricante do fitoterápico utilizar derivados
vegetais no seu processo de fabricação, deve ser apresentado laudo de
análise do derivado vegetal, indicando o método utilizado, especificação
e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos:
I - solventes e excipientes utilizados na extração do derivado;
II - relação aproximada droga vegetal : derivado vegetal;
III - testes de pureza e integridade, incluindo:
a) determinação de metais pesados; b) determinação de resíduos de
agrotóxicos e afins; c) determinação de resíduos de solventes (para
extratos que não sejam obtidos com etanol e/ou água); d) determinação
de contaminantes microbiológicos; e) determinação de micotoxinas, a
ser realizada quando citados, em documentação técnico-científica, a
necessidade dessa avaliação ou relatos da contaminação da espécie por
micotoxinas;
Medicamentos fitoterápicos
obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja
segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade
Produto acabado
Extrato 4%: 13,33 mg flavonoides (±10%)
333,33 x 6% = 20,00 mg flavonoides (±10%)
“IFAV não padronizado”
Forma correta:
Cada comprimido contém 300 mg de
extrato seco de Passiflora incarnata
(X-Y:1).
*deverá ser declarada a quantidade
de extrato nativo/não declara
marcador analítico
Extratos padronizados
Extratos quantificados
Droga vegetal
Planta fresca Óleos essenciais
Óleos vegetais
Incorporação de
extratos em forma
Unguentos farmacêuticas
Cataplasmas
Chás
Seleção da forma farmacêutica
castanha da índia 22
ginkgo 20
guaco 20
maracujá 16
espinheira santa 14
Publicado: 09/11/2012
Última
modificação: 29/07/2014
http://www.brasil.gov.br/saude/2012/11
/sus-tem-fitoterapicos-para-doencas-
simples
• Maracujá
• Nome científico: Passiflora incarnata L. Concentração da
• Parte utilizada: partes aéreas droga ou relação
droga derivado
• Marcador: flavonoides totais em vitexina
• Dose diária: 30 a 120 mg de flavonoides totais em vitexina
• Via de administração: Oral
• Venda sem prescrição Modo de
preparo
• Alegação de uso: ansiolítico leve
Exemplo (IN n° 2 de 2014)/PTF:
Concentração da
droga ou relação
droga derivado
Modo de
preparo
1. Castanha da Índia
2. Alho
3. Centela, Centela-asiática
4. Alcachofra
5. Soja
6. Alcaçuz
7. Hortelã-pimenta
8. Ginseng FITOTERÁPICOS de Registro
9. Guaraná Simplificado – Venda sem
10.Erva-doce, Anis prescrição médica
11.Plantago
12.Polígala
13.Cáscara Sagrada
14.Salgueiro branco
15.Sene
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13
16.Mirtilo DE MAIO DE 2014.
17.Gengibre
Exemplo (IN n° 2 de 2014)/MF:
• Plantago
• Parte usada : Casca da semente
• Padronização/Marcador: índice de intumescência
• Droga vegetal : Droga vegetal pulverizada (pó)
• Indicações/Ações terapêuticas : Coadjuvante nos casos de
obstipação intestinal. Tratamento da síndrome do cólon irritável
• Dose diária: 3 a 30 g do pó
• Via de Administração : oral
• Restrição de uso: Venda sem prescrição médica - Coadjuvante nos
casos de obstipação intestinal
• Venda sob prescrição médica - Tratamento da síndrome do cólon
irritável
1.Uva-ursi
2.Cimicífuga
3.Equinácea
4.Ginkgo Fitoterápicos – Venda sob
5.Hipérico prescrição médica
6.Kava-kava
7.Saw palmetto
8.Tanaceto
9.Valeriana
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13 DE MAIO DE 2014.
Exemplo (IN n° 2 de 2014)/MF:
• Uva ursi
• Parte usada: Folha
• Padronização/Marcador: Derivados de hidroquinonas expressos em
arbutina
• Derivado vegetal: Extratos
• Indicações/Ações terapêuticas: Infecções do trato urinário
• Dose Diária: 400 a 840 mg de derivados de hidroquinonas expressos
em arbutina
• Via de Administração: Oral
• Restrição de uso : Venda sob prescrição médica. Não utilizar
continuamente por mais de uma semana, nem por mais de cinco
semanas/ano. Não usar em crianças com menos de 12 anos
Exemplo (IN n° 2 de 2014)/MF:
• Ginkgo
• Folhas
• Ginkgoflavonóides (22% a 27%) expressos em quercetina, kaempferol e
isorhamnetina; e terpenolactonas (5% a 7%) expressos em ginkgolídeos A,
B, C e bilobalídeo
• Marcador negativo: Ácidos gincólicos em quantidade inferior a 5 µg/g
• Extratos
• Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios,
distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e
insuficiência vascular cerebral
• 26,4 a 64,8 mg de ginkgoflavonóides e 6 a 16,8 mg de terpenolactonas
• Oral
• Venda sob prescrição médica
Outras fontes norteadoras para o desenvolvimento e
produção de fitoterápicos
• No caso de plantas medicinais, há necessidade de informações mais completas
do que as contidas nas especificações farmacopeicas.
• Por isso, são elaboradas obras complementares:
59 espécies
27 espécies
42 espécies
27 espécies
24 espécies em comum
Espécies vegetais Formulário IN 02 de
Plantas no Memento Fitoterápico (2016) Fitoterápico 2014
(2011)
• CHÁ MEDICINAL:
• “chá medicinal” é a droga vegetal com fins medicinais, a ser
preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em
água pelo consumidor. PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO
• FORMULAÇÕES NO FFFB
IN 04, 2014
Preparações extemporâneas: Baccharis trimera (Less.) DC.
• FÓRMULA • INDICAÇÕES
• Componentes Quantidade • Antidispéptico.
• partes aéreas secas 2,5 g
• água q.s.p. 150 mL • MODO DE USAR
• Uso interno.
• ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do
• Preparar por infusão considerando infuso, logo após o preparo, duas a
a proporção indicada na fórmula. três vezes ao dia.
ADVERTÊNCIAS
Não utilizar em gestantes e lactantes. O uso pode causar hipotensão. Evitar o uso concomitante com
medicamentos para hipertensão e diabetes.
Preparação extemporânea - Zingiber officinale Roscoe
• FÓRMULA • INDICAÇÕES
• Componentes Quantidade • Antiemético, antidispéptico,
expectorante e nos casos de
• rizomas secos 0,5 – 1 g
cinetose.
• água q.s.p. 150 mL
• MODO DE USAR
• ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO
• Uso interno.
• Preparar por infusão considerando
• Acima de 12 anos: tomar 150 mL do
a proporção indicada na fórmula
infuso, 5 minutos após o preparo,
ADVERTÊNCIAS duas a quatro vezes ao dia.
O uso é contraindicado para pessoas com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão arterial. Não usar
em caso de tratamento com anticoagulantes. Não usar em crianças.
Preparações líquidas: Formas de utilização
FFB, 2011
Incorporação de IFAV em formas
farmacêuticas líquidas,
• Formas farmacêuticas
– extemporâneas
líquidas semissólidas
– Tinturas
– Xaropes e sólidas:
– Suspensões
– Soluções
– Óleos
• Semissólidas para uso externo
– Cremes, loções, pomadas e supositórios.
– géis
• Sólidas
– Pós
– Granulados
– Cápsulas
– Comprimidos
– Comprimidos revestidos
Tinturas
• Achillea millefolium L
• Allium sativum L.
• Alpinia zerumbet (Pers.) B. L. Burtt & Smith
• Calendula officinalis L.
• Curcuma longa L.
• Cynara scolymus L.
• Foeniculum vulgare Mill.
• Lippia sidoides Cham.
• Mentha x piperita L.
• Mikania glomerata Sprengel E TINTURA DE M. laevigata Schultz Bip. ex Baker
• Momordica charantia L.
• Passiflora edulis Sims
• Phyllanthus niruri L.
• Plantago major L.
• Plectranthus barbatus Andrews
• Punica granatum L.
• Zingiber officinale Roscoe
Tinturas - Zingiber officinale Roscoe
• FÓRMULA • EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
• Componentes Quantidade • Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem
• rizomas secos 20 g fechado em local fresco, seco e ao abrigo da
• álcool 70 % p/p q.s.p. 100 mL luz.
• INDICAÇÕES
• ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO • Antiemético, antidispéptico, expectorante e
nos casos de cinetose (WHO, 1999).
• Estabilizar o material vegetal submetendo à
secagem em estufa a 40 C por 48 h (ROCHA • MODO DE USAR
et al., 2008) e extrair por percolação • Uso interno.
conforme descrito em Informações Gerais • Tomar 50 gotas da tintura diluídos em 75 mL,
em Generalidades (4). uma a três vezes ao dia (VANACLOCHA,
1999).
ADVERTÊNCIAS
Não usar em gestantes, lactantes, crianças menores de dois anos, alcoolistas e diabéticos. Não usar em caso de
tratamento com anticoagulantes (WHO 1999). O uso é contra-indicado para pessoas com cálculos biliares, gastrite e
hipertensão arterial (NEWALL, 1996).
Incorporação de IFAV em formas
farmacêuticas líquidas, semissólidas e
sólidas:
• Formas farmacêuticas líquidas
– extemporâneas
– Tinturas
– Xaropes
– Suspensões
– Soluções
– Óleos
• Semissólidas para uso externo
– Cremes, loções, pomadas e supositórios.
– géis
• Sólidas
– Pós
– Granulados
– Cápsulas
– Comprimidos
– Comprimidos revestidos
• Solução
• É a forma farmacêutica líquida, límpida e
homogênea, que contém um ou mais
princípios ativos dissolvidos em um solvente
adequado ou numa mistura de solventes
miscíveis.
FFFB, 2011
Incorporação de IFAV em formas
farmacêuticas líquidas, semissólidas e
sólidas:
• Formas farmacêuticas líquidas
– extemporâneas
– Tinturas
– Xaropes
– Suspensões
– Soluções
– Óleos
• Semissólidas para uso externo
– Cremes, loções, pomadas e supositórios.
– géis
• Sólidas
– Pós
– Granulados
– Cápsulas
– Comprimidos
– Comprimidos revestidos
• Xarope
• É a forma farmacêutica aquosa caracterizada
pela alta viscosidade, que apresenta, no
mínimo, 45% (p/p) de sacarose ou outros
açúcares na sua composição. Os xaropes
geralmente contêm agentes flavorizantes.
Quando não se destina ao consumo imediato,
deve ser adicionado de conservadores
antimicrobianos autorizados.
XAROPE DE Mikania glomerata Sprengel E XAROPE DE M.
laevigata Schultz Bip.
•
•
SINONÍMIA
M. scansoria DC, (Mikania glomerata).
• ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO
•
•
NOMENCLATURA POPULAR
Guaco.
• Preparar a tintura ou o extrato
fluido conforme descrito em
• FÓRMULA Informações Gerais em
• Componentes Generalidades (4).
Quantidade • Transferir a tintura 20% ou o
• tintura de guaco 20% 10 mL extrato fluido para recipiente
• xarope simples q.s.p. 100 mL adequado. Solubilizar com o
• Componentes auxílio da formulação básica de
Quantidade xarope.
• extrato fluido de guaco 5 • Completar o volume e
mL homogeneizar.
• xarope simples q.s.p. 100 mL • Nota: utilizar a formulação básica
de xarope, fria, no preparo dessa
ADVERTÊNCIAS formulação.
Não usar em pessoas com Diabetes mellitus, gestantes, lactantes e crianças menores de dois anos. Não usar em caso de
tratamento com anticoagulantes.
XAROPE DE Mikania glomerata Sprengel E XAROPE DE M.
laevigata Schultz Bip.
• EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
• Acondicionar em frasco de vidro âmbar. Armazenar em local fresco, seco e ao
abrigo da luz.
• INDICAÇÕES
• Expectorante.
• MODO DE USAR
• Uso interno.
• Crianças de três a sete anos: tomar 2,5 mL do xarope, duas vezes ao dia. Crianças
de acima de sete a 12 anos: tomar 2,5 mL do xarope, três vezes ao dia. Acima de
12 anos: tomar 5 mL do xarope, três vezes ao dia. Agitar antes de usar.
• Nota: nos casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por sete
dias consecutivos. Em casos crônicos, usar por duas semanas.
Preparações
Xarope isento de açúcar
líquidas para uso oral
Correção organoléptica
-
• sacarose por substânciasexemplos
não • Edulcorantes e agentes
glicogênicas doadoras de
viscosidade. flavorizantes.
• polímeros naturais (gomas,
derivados celulósicos)
• polímeros sintéticos (derivados
carboxivinílicos), que não sendo
absorvíveis, constituem excelente
veículo .
• A viscosidade resultante com o
uso destes polímeros,
principalmente os derivados
celulósicos
Desenvolvimento de formaassemelha-se
farmacêutica líquidaàde uso oral, isenta de substâncias glicogênicas, com extrato fluido de
produzida
Mikania glomerata pela
Sprengel sacarose
- Asteraceae e açúcar
(guaco)
LUBI; SATO; GAENSLY, 2003.
invertido.
Polímeros:
• alginato de sódio 1%;
• carbômero (Carbopol 934 P®) 0,5%;
• carboximetilcelulose sódica-média viscosidade
(CMC) 1,5%;
• goma xantana 1%
• hidroxietilcelulose (Natrosol 250 HHR®) 0,5%.
Desenvolvimento de forma farmacêutica líquida de uso oral, isenta de substâncias glicogênicas, com extrato fluido de
Mikania glomerata Sprengel - Asteraceae (guaco)
LUBI; SATO; GAENSLY, 2003.
Método de preparo Xarope -
• Coadjuvantes farmacotécnicos e IFAV
Coadjuvantes farmacotécnicos: essência de baunilha, glicerina, metilparabeno (Nipagin®),
propilenoglicol, sacarina sódica, solução alcoólica de mentol 10%, sorbitol 70%.
• IFAV: extrato fluido de guaco elaborado segundo procedimentos da Farm. Bras.
• Formulações bases: Elaboradas de acordo com procedimentos farmacotécnicos e divididas em
fases.
• Fase A: polímero (de acordo com as especificações do item polímeros), água q.s.p. 100 ml.
• Fase B: propilenoglicol 2%, metilparabeno 0,2%.
• Fase C: glicerina 2,5%, sorbitol (70%) 5,0%.
• Fase D: sacarina sódica 0,1%, essência de baunilha 0,1%
• Fase E:na formulação base(Fase A+B+C+D) adicionou-se 10% de extrato fluido de guaco
• Fase F: neutralização com solução de hidróxido de sódio (50%), para formulação com Carbopol
934 P® para pH 5,5-6,0.
Desenvolvimento de forma farmacêutica líquida de uso oral, isenta de substâncias glicogênicas, com extrato fluido de
Mikania glomerata Sprengel - Asteraceae (guaco)
LUBI; SATO; GAENSLY, 2003.
Incorporação de IFAV em formas
farmacêuticas líquidas,
• Formas farmacêuticas
– extemporâneas
líquidas semissólidas
– Tinturas
– Xaropes e sólidas:
– Suspensões
– Soluções
– Óleos
• Semissólidas para uso externo
– Cremes, loções, pomadas e supositórios.
– géis
• Sólidas
– Pós
– Granulados
– Cápsulas
– Comprimidos
– Comprimidos revestidos
Preparações líquidas para uso externo
– exemplos
Critérios para Seleção das
Óleos medicinais plantas
• produção na Farmácia Escola • RDC Nº 10/2010/ANVISA
da UEPB, bem como sua
utilização em serviços públicos • isentas de prescrição
de saúde, como na Fundação médica
Assistencial da Paraíba (FAP) e • uso tradicional
na Clínica de Fisioterapia da
UEPB. • revisão de dados
• Calêndula officinalis, disponíveis em literatura.
• Matricaria recutita,
• Lippia sidoides,
GOUVEIA, R. G. Oficina de remédios: Um relato de experiências de ações extensionistas em
• Arnica montana
serviços públicos de saúde. 2014. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)-
Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.
Método de preparação do óleo medicinal
• Processo extrativo: Digestão
• Veículo/solvente: Óleo de amêndoas
• Tempo de extração: horas
• 35-40 C
• Filtração
Manitol 2% - - - -
Glicerina 2% - - - 3%
CMC 0,8% qsp - 50% - -
CMC 1% - 50% - - -
MC 2% - - - - 50%
Goma Xantana - - - 0,5% -
Propilenoglicol - - - 5% -
Sorbitol 70% 2% qsp qsp - -
Xarope simples - - - qsp qsp
MAC DONALD, 2013
Água preservada 50% - - 40% -
Desenvolvimento farmacotécnico de suspensão
fitoterápica 200 mg/mL
Formulação 200-1 200-2 200-3 200-4 200-5 200-6
ES (mg/mL) 200 200 200 200 200 200
Sucralose 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% -
Sacarina - - - -
Aspartame - - - -
Ácido cítrico 0,1% - - - -
Benzoato de Na - - - - 0,2%
Manitol 2% - - - -
Glicerina 2% - - - - 3%
CMC 0,8% - - 50% - -
CMC 0,5% qsp 50% - - 50%
MC 1% - - - - - 50%
Goma Arábica - - - 0,5% -
Propilenoglicol - - - 5% 5%
Sorbitol 70% 2% qsp qsp - -
Xarope simples - - - qsp qsp qsp
MAC DONALD, 2013
Água preserv 50% - - 20% 20% -
1,0
0,8
0,6
Hu/H0
SA50-1
SA50-2
0,4 SA50-3
SA50-5
0,2
0,0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (h)
1
Formas de utilização das preparações
• Esta formalíquidas:
farmacêutica facilita a
Flaconete
administração para pacientes com dificuldade
de ingerir cápsulas.
• São adicionados tinturas, extratos fluídos ou
sucos concentrados com água, edulcorantes e
corantes
Formas de utilização das preparações
líquidas: Spray (pulverização)
• Uso Interno Spray oral
• Extato seco.............xxx mg
• Spray oral qsp 1mL (10 jatos)
• Aviar 60ml
• Modo de usar: Borrifar 10 jatos sublingual às
10 horas e às 15 horas
Incorporação de IFAV em formas
farmacêuticas líquidas, semissólidas e
sólidas:
– Equipamento/ Método/ Formulação
• Formas farmacêuticas líquidas
– Tinturas
– Xaropes
– Suspensões
– Soluções
– Óleos
• Semissólidas para uso externo
– Cremes, loções, pomadas e supositórios.
– géis
• Sólidas
– Pós
– Granulados
– Cápsulas
– Comprimidos
– Comprimidos revestidos
Formulações semissólidas
• FÓRMULA
• Componentes Quantidade
• mucilagem de Aloe Vera 500 g
• álcool de cereais a 80 °GL 950 mL
• propilenoglicol 50 mL
• FÓRMULA:
• Componentes Quantidade
• extrato hidroalcoólico de erva-baleeira 10 mL
• pomada de lanolina e vaselina q.s.p. 100 g
P rep aro d os g é is
(2 c on c en traç õ es )
P relim in ar A c elerad o
(7 d ias ) (3 m es es )
granel divididos
Processo: GRANULAÇÃO VIA SECA
Processo: COMPRESSÃO
Processo: GRANULAÇÃO VIA SECA
Pó
Lingotes
Granulado
Granulados: IFAV ou PI na obtenção de
cápsulas e comprimidos
• Funcionalidade:
• Melhoria da densidade, fluxo, estabilidade
físico-química do extrato seco pó
Extrato seco com maltodextrina Extrato seco com dióxido de silício coloidal
Cápsulas vegetais
• Para atender às necessidades das pessoas que
têm restrições a derivados de carne por
questões culturais, há no mercado a opção de
usar cápsulas vegetais nos medicamentos
manipulados.
• São feitas a partir de um derivado de fibras de
celulose – o hidroxipropil metilcelulose
(HPMC).
Comprimidos
Vantagens: Desafios farmacotécnicos:
Classe Exemplos
Aglutinantes lactose microgranulada
celulose microcristalina
amido modificado
celuloses microcristalina 50
fosfato dicálcico
Lactose
Co-processado de lactose:celulose
Desintegrantes croscarmelose sódica
crospovidona
amidoglicolato de sódio
amido pré-gelatinizado
amido fisicamente modificado
amido nebulizado
Sistema lubrificante dióxido de silício coloidal
estearato de magnésio
talco
Polímeros filmógenos polimetacrilatos
etolose
hipromelose
copolímeros de polivinilacetato – povidona)
dispersão aquosa de etolose com 35 % de hipromelose, contendo
talco, pigmento, dióxido de titânio e poligol 6000
dispersão aquosa de ácido polimetacrílico com hipromelose (1:5)
Pesquisa de desenvolvimento dos comprimidos revestidos
Resinas acrílicas: um exemplo de aplicação
• Drageadora de bancada
– 125 rpm; 45°; 1 bar; 0,7ml/min
• Capacidade máxima para 70 g/lote
• Aspersor duplo com jato de aspersão
regulável
• Pré-aquecimento dos núcleos (40 °C)
• Aspersão do líquido
• 1,7 mg/cm2 de núcleo (1mg Eudragit
E/cm2)
• Secagem adicional em estufa (30 min)
UR = 65 % UR = 75 %
(DE SOUZA e col., 2005: Acta Farm. Bonaerense 24(1): 61-7 (2005)
Formas farmacêuticas alternativas:
PIRULITOS
• O fato de dissolver lentamente na boca se
torna a escolha certa para fármacos que
precisam ficar mais tempo em contato com a
mucosa Devido a aparência e sabor agradável,
se torna uma alternativa eficiente para uso
pediátrico
Gomas mastigáveis
• Formas farmacêuticas preparadas com gelatina e glicerina,
sendo utilizadas para administração de medicações para
absorção gastrintestinal e de uso sistêmico. Contém
edulcorantes, corantes, flavorizantes, conservantes e
usualmente ácido cítrico
• Mascaram de forma eficaz o sabor de fármacos amargos
• Sabor levemente ácido
• Não irritantes para mucosa oral
• Consistência macia e agradável ao mastigar
• Não recomendadas para fármacos susceptíveis a hidrólise
(água)
• Tamanho aproximado 10g/goma
Gomas mastigáveis
• Gelatina sem sabor....................35 g
• Infuso ou decocto .....................100 mL
• Corretivos organolépticos..........q.s.
Pastilhas
• Formas farmacêuticas sólidas que se dissolvem
ou desintegram lentamente na boca
• Podem conter um ou mais ativos de ação local ou
sistêmica veiculados em base geralmente
flavorizada e edulcorada, moldada e comprimida
• Desintegração lenta e uniforme
• Sabor agradável
• Requer alta temperatura para preparo
• Tamanho pequeno : 3g / pastilha
Obrigada pela atenção!