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1.1 INTRODUÇÃO
Micro-organismo é um termo que inclui todos os seres microscópicos como bac-
térias, protozoários, fungos e mesmo os vírus. Apesar de um conceito superficial,
essa ideia talvez tenha origem na característica ubiquitária da vida microbiana.
Capítulo 2
Biologia e Biotecnologia
de Procariotos
2.1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste capítulo é introduzir um dos principais grupos de microrganis-
mos que são utilizados na biotecnologia: os procariotos. Os procariotos são
divididos em dois grandes grupos, as bactérias e as arqueias. Ambos são organis-
mos haploides e unicelulares, sendo que, geralmente, uma única célula pode
realizar todas as funções necessárias para o seu ciclo de vida, independente da
presença de outras células do mesmo tipo ou de tipos diferentes. Os procariotos
são organismos relativamente simples e, em alguns casos, são fáceis de serem
manipulados e cultivados em laboratórios. Entretanto, a diversidade de bactérias
e arqueias é enorme. Por essas razões, o uso de grupos de procariotos em proces-
sos biotecnológicos cresce ano a ano. Neste capítulo, veremos as características
básicas de bactérias e arqueias.
Capítulo 3
3.1 INTRODUÇÃO
Os fungos filamentosos representam um grupo microbiano altamente diversificado
em termos de morfologia, fisiologia e genética. Virtualmente, os fungos filamen-
tosos estão presentes em todos os ecossistemas do planeta, ocupam diferentes
habitats e possuem importantes funções ecológicas na biosfera. Além disso, muitas
espécies são utilizadas em vários processos bitecnológicos.
Os fungos filamentosos são definidos como organismos heterotróficos, sem
presença de quaisquer plastídeos (cloroplastos e amiloplastos), não apresentam
estrutura de reprodução na fase vegetativa, não realizam fagocitose, não execu-
tam movimentos ameboides, são formados por hifas microscópicas que no seu
conjunto constituem o micélio. Os fungos filamentosos apresentam nutrição por
meio da absorção de subprodutos da degradação de substâncias complexas por
Capítulo 4
Micro-Organismos Fotossintéticos:
Microalgas
5.1 INTRODUÇÃO
A diversidade de seres que compõem o universo biológico que assola o planeta é
simplesmente deslumbrante. Não menos deslumbrante que o todo, sem dúvida,
é cada unidade em especial, ainda que em muitos aspectos possa ser similar
morfo e fisiologicamente aos demais. Independente do padrão específico de síntese
proteica de cada organismo, todos realizam transformações químicas, com suas
devidas diferenças metabólicas, que despertam potencial interesse biotecnológico.
Das múltiplas diversidades metabólicas, vêm se destacando sob o ponto de
vista biotecnológico os micro-organismos fotossintéticos, em especial as micro-
algas. Microalgas são organismos fotossintéticos com altas taxas de crescimento,
que podem converter a energia solar em energia química através da fixação de
dióxido de carbono. Esta terminologia engloba uma variedade de organismos
Capítulo 6
6.1 INTRODUÇÃO
Os micro-organismos vêm sendo utilizados industrialmente para a produção de
bebidas, alimentos, biocombustíveis, enzimas, proteínas recombinantes, vacinas,
hormônios, biopolímeros e antibióticos, ocupando, assim, um papel de destaque
na biotecnologia (Tabela 6.1). Os micro-organismos utilizados em processos
industriais são comumente modificados geneticamente visando o aumento da
Capítulo 7
Métodos de Esterilização
e Desinfecção em Bioprocessos
7.1 DEFINIÇÃO
Desde 1864, quando Louis Pasteur desacreditou a teoria de geração espontânea
utilizando calor para eliminar contaminantes em seu frasco com meio de cultivo
(Madigan et al., 2012), a esterilização e a desinfecção se tornaram assuntos importantes
para controle de crescimento, ou até a eliminação de micro-organismos. Normalmente
Capítulo 8
Introdução a Bioprocessos
Maria Alice Zarur Coelho • Nei Pereira Junior • Priscilla Filomena Fonseca Amaral
9.1 INTRODUÇÃO
As enzimas são catalizadores proteicos específicos ao substrato e podem acelerar
a velocidade de uma reação bioquímica de 102 a 103 vezes, além de oferecerem
processos mais competitivos quando comparadas aos catalizadores químicos
(Braz e Sakuma, 2012). As enzimas podem ser classificadas quanto à forma de
uso e quanto ao mecanismo de ação. Com relação ao seu uso elas podem ser do
tipo que (i) a enzima catalisa a principal reação química do sistema (por exemplo,
Amido sendo convertido a Glucose pela Amilase); (ii) as enzimas são relevantes
nas reações que complementam as características do produto; e (iii) a enzima é o
próprio produto combinada a outro componente (produto farmacêutico). Em se
Capítulo 10
10.1 INTRODUÇÃO
Ao longo do século passado, as fontes fósseis de matérias-primas foram a base para
o desenvolvimento da sociedade industrializada. Logo, as pesquisas científicas
se concentraram no desenvolvimento de processos e refinarias baseados nestes
recursos não renováveis — petróleo, carvão mineral e gás natural, principalmente —
para a produção de uma ampla variedade de bens e produtos, tais como plásticos,
fertilizantes, solventes, medicamentos, detergentes, combustíveis etc.
Capítulo 11
Produção Biotecnológica
de Antibióticos
11.1 INTRODUÇÃO
No início, o tratamento de infecções era dominado pela aplicação de produtos
naturais e seus variantes semissintéticos. Assim, o termo antibiótico foi definido
como sendo substâncias produzidas por diversas espécies de micro-organismos
capazes de inibir o crescimento de outros micro-organismos, podendo eventualmente
destruí-los. Contudo, o termo antibiótico é comumente estendido às substâncias sin-
téticas que também são capazes de exercer essas funções (Chambers e Sande, 1996a;
White, 2012). O termo antibiótico foi atualizado, sendo definido como: moléculas
capazes de inibir o crescimento ou destruir fungos ou bactérias. Aqueles com
atividade inibitória são chamados de bacteriostáticos, enquanto os que destroem os
micro-organismos são chamados de bactericidas (Masurekar, 2009).
Os antibióticos podem ser obtidos através de síntese química ou biotecnológica,
ou mesmo da utilização de ambas as técnicas. A via de produção biotecnológica, que
Capítulo 12
13.1 INTRODUÇÃO
Recursos convencionais, principalmente combustíveis fósseis, estão tornando-se
limitados por causa do rápido aumento na demanda de energia. Este desequilíbrio
na demanda e oferta de energia tem resultado em uma enorme pressão não só sobre
os preços para o consumidor, mas também sobre o meio ambiente, o que leva a
humanidade a procurar fontes de energia sustentáveis. A biomassa é um recurso
Capítulo 14
Produção de Biopolímeros:
Biopoliésteres
14.1 INTRODUÇÃO
Polímeros são formados por unidades repetitivas (monômeros) ligadas entre si por
ligações covalentes. Os biopolímeros produzidos por microrganismos podem ser
classificados em pelo menos quatro grandes categorias com base nos monômeros
que os compõem: polinucleotídeos (ácidos nucleicos), polipeptídeos (aminoáci-
dos), polissacarídeos (carboidratos) e poliésteres (ácidos hidroxicarboxílicos).
A enorme variedade de composições monoméricas dos biopolímeros,
associada às possibilidades de alterar de forma controlada sua composição, seja
por estratégias de modificação genética do microrganismo produtor ou de seu
Capítulo 15
Produção de Biossurfactante
Gizele Cardoso Fontes Sant’Ana • Kelly Alencar Silva • Maria Alice Zarur
Coelho
15.1 INTRODUÇÃO
Os compostos de origem microbiana que exibem propriedades surfactantes,
isto é, diminuem a tensão superficial ou possuem capacidade emulsificante
são denominados biossurfactantes e consistem em subprodutos metabólicos de
bactérias, fungos e leveduras.
Os biossurfactantes podem ser encontrados em superfícies de células micro-
bianas ou secretados extracelularmente. São moléculas anfipáticas constituídas
de uma porção hidrofílica e outra hidrofóbica. A porção apolar é frequentemente
uma cadeia hidrocarbonada, enquanto a porção polar pode ser, por exemplo, um
glicídio ou uma cadeia polipeptídica.
Em função da presença de grupos hidrofílicos e hidrofóbicos na mesma
molécula, os surfactantes tendem a se distribuir nas interfaces entre fases fluidas
com diferentes graus de polaridade (óleo/água e água/óleo). A formação de um
filme molecular, ordenado nas interfaces, reduz a tensão interfacial e superficial,
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL: BIOPROCESSOS é dirigido a
estudantes de graduação em Química Industrial, Biologia,
Microbiologia, Engenharia Química, Engenharia de Bioproces-
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como texto de revisão ou nivelamento para estudantes de
pós-graduação em áreas correlatas. Seu conteúdo abrange o
conjunto de tópicos curriculares adotados na maioria dos
cursos de Engenharia do Brasil, com enfoque na área de
microbiologia e bioprocessos.