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Índice Pag.

Introdução ......................................................................................................................... 2

Objectivo Geral................................................................................................................. 2

Objectivos Específicos ..................................................................................................... 2

1. Breve Historial do Apolinarismo .............................................................................. 3

1.1. Apolinário e o apolinarismo .................................................................................. 3

2. Repercussões ............................................................................................................. 5

Conclusão ......................................................................................................................... 6

Referências ....................................................................................................................... 7
Introdução
Apos verificar que o filho de Deus é verdadeiro Deus como Pai e o Espirito Santo, a
atenção dos teólogos devia voltar-se mais detidamente para a questão: como Jesus pode
ser autêntico homem? Como se relacionam entre si a Divindade e a humanidade de Jesus?
A resposta a estas perguntas exigiu grande esforço por parte dos estudiosos, que a
formularam em quatro etapas: Apolinarista, Nestoriana, Monofisita e Monotelita.
O Apolinarismo também designada Heresia cristológica, conhecida como cristologia da
palavra-carne, em oposição à Cristologia da Palavra-homem. Essa heresia cristológica
concordava com a afirmação nicena de que Jesus era da mesma natureza que o Pai,
consubstancial com ele; o problema era a natureza humana. Ela era incompleta: Cristo
não tinha uma alma humana, apenas corpo humano, que servia como uma carapaça para
o verbo.
A pessoa divina do filho de Deus supria a falta de uma alma em Jesus Cristo. Apolinário
era moralista, como os docetas. Dizia que a alma humana era pecaminosa e Jesus Cristo
por ser filho de Deus era impecável.

Objectivo Geral
 Analisar de forma geral o Apolinarismo em todos tempos.

Objectivos Específicos
 Avaliar a história do Apolinarismo;
 Identificar as principais etapas do Apolinarismo;
 Identificar os principais defensores e críticos do Apolinarismo.

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1. Breve Historial do Apolinarismo

Apolinário de Laodicéia (Síria, 310 - 390) foi bispo de Laodicéia. É também conhecido
como Apolinário, o Jovem, para distingui-lo de seu pai Apolinário, o Ancião. É o
propositor da teoria chamada apolinarianismo (apolinarismo no Brasil), considerada
herética no primeiro Concílio de Constantinopla.
Afirmava que Jesus não tinha um espírito humano e que seu espírito manipulava o corpo
humano, contrariando o “arianismo” que negava a divindade de Cristo.

1.1. Apolinário e o apolinarismo


Apolinário (310-390) bispo de Laodicéia, estimulou a controvérsia sobre a natureza de
Cristo, afirmando que Cristo não podia ter duas naturezas, a divina e a humana, completas
e contrárias, pois a divina era eterna, invariável, perfeita, e pelo contrário, a humana era
temporal, finita, imperfeita e corruptível. Afirmava que o homem está formado de alma,
corpo e razão; sustentava que se Cristo houvesse tido as duas naturezas, se houvesse tido
em si dois seres, com a parte humana poderia ter praticado algum pecado. Curiosamente,
Jesus tinha corpo e alma humanas, mas se diferenciava do resto dos seres humanos em
que o Logos divino substituiu ao intelecto humano, resolvendo dessa maneira a relação
entre o divino e o humano em Jesus.

Apolinário estava convencido de haver resolvido um dos mistérios ou enigmas mais


irresolúveis, e de haver permanecido fiel à ortodoxia nicena. Apolinário pertencia à escola
de Alexandria, a qual havia recebido mais a influência neoplatônica, a diferença da escola
de Antioquia, que se inclinava mais ao estudo da história da vida de Cristo, e era afetada
pelo pensamento aristotélico.

O Apolinarismo seria uma síntese da concepção grega do homem com as afirmações


dogmáticas de Nicéia. Como típicos gregos, entendiam a “carne” em “o Verbo se fez
carne” (João 1:14) com referência ao corpo humano, e não com referência ao ser humano,
como faziam os hebreus. A Igreja condenaria o Apolinarismo, atribuindo a Cristo duas
mentes, uma humana, a outra divina.

Apolinário expôs suas ideias no livro “Encarnação do Verbo de Deus”, que ele
apresentou ao Imperador Joviano e que os seus discípulos difundiram. - Foram
condenadas num sínodo de Alexandria em 362; depois, pelo Papa S. Dâmaso em 377 e
382 e, especialmente, pelo Concílio de Constantinopla I (381). Verificando a oposição
que lhe faziam bons teólogos, Apolinário limitou-se a negar a presença de mente (nous)

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humana em Jesus. S. Gregório de Nissa (394) e outros autores lhe responderam mediante
belo princípio: “O que não foi assumido pelo Verbo, não foi redimido” - o que quer dizer:
“Deus quer santificar e salvar a natureza humana pelo próprio mistério da Encarnação ou
pela união da Divindade com a humanidade”; se pois, a humanidade estava mutilada em
Jesus, ela não foi inteiramente salva.

Não é fácil entender como Cristo pode ter duas naturezas, nem como explicá-las em uma
só pessoa. As tendências naturais, ou tentações naturais, seriam as de separar demais as
duas naturezas, como no “Nestorianismo”, e a de juntá-las demais, como fizeram várias
heresias, entre as quais o Apolinarismo. Mesmo no mundo ortodoxo essas duas tendências
cristológicas tinham seus reflexos mais moderados nas escolas de Antioquia e Alexandria.

O Apolinarismo é diferente. Ele é errado, bastante errado, mas não é tão contra-intuitivo.
Ele preserva a unidade da pessoa de Cristo de uma maneira bastante mais óbvia que a
posição intermediária, clássica e ortodoxa. Não é a alternativa mais correta, mas é a mais
óbvia. Se o Verbo já é espírito, não há necessidade de outro espírito na pessoa humana de
Cristo. O Apolinarismo preserva, o sentimento grego de que o problema todo está no
corpo, e assim o redentor assume apenas o corpo humano para nos redimir. Nossos
reflexos gregos (ou alexandrinos), entregues a si mesmos, nos levam a algum tipo de
Apolinarismo mais facilmente.

Apolinário era opositor do Arianismo, porém, em sua ansia em enfatizar a divindade de


jesus e a unidade de sua pessoa o levou a negar a existência de uma alma Humana racional
na natureza humana de cristo, sendo esta substituída nele pelo logos, de forma que seu
corpo seria então uma forma espiritualizada e glorificada da Humanidade. Sobre (e
contra) isto, a visão ortodoxa (ou católica) mantinha que cristo assumira a natureza
Humana integralmente, incluindo uma alma, pois somente assim ele poderia ser um
exemplo de redentor. Na época alegou-se que o sistema de Apolinário seria na verdade
uma forma de docetismo, que se o divino afastasse a humanidade desta forma, não haveria
real possibilidade de provação ou avanço na humanidade de cristo

O Apolinarismo não resiste a uma leitura atenta da evidência cristológica presente nas
Sagradas Escrituras. O Verbo encarnado se desenvolveu como um ser humano normal e,
inclusive, foi uma criança normal, ainda que sobrenaturalmente dotada. Como toda
criança, ele “crescia em sabedoria” (Lucas. 2:52). A escola alexandrina, na tentativa de
defender a divindade de Cristo contra o assalto ariano, acabava por negar e alegorizar
essa dimensão da cristologia neotestamentária. Nossos reflexos gregos aqui nos dizem
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que Cristo não poderia, ao mesmo tempo, crescer em sabedoria e ser onisciente desde
sempre. Vejamos como explica textos em que Jesus manifesta desconhecimento sobre
alguma coisa, como quando pergunta “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30)
ou quando ora dizendo “Se possível…” (Mateus. 26:39). O cripto-apolinarista se entrega
fácil. A tendência é alegorizar o texto, ou fazer Jesus fingir ignorância. No fundo,
confessa-se as duas naturezas de Cristo com uma mão e se nega com a outra.

2. Repercussões
Alguns pais da igreja, Athanaiso, Basil, Gregorio de nissa e Gregorio de Nazianzu, forma
formalmente contrários a este ensino e consideraram o Apolinarismo uma heresia no
Primeiro Concilio de Constantinopla em 318. Apartir de então, sua influencia passou a
declinar até o seu quase completo desaparecimento.
Mesmo hoje, vemos com frequência uma espiritualização exagerada da pessoa de Jesus
Cristo, como se ele não tivesse um corpo, ou como se ele sendo Deus, fez e suportou tudo
o que passou por ser Deus. Isso não é verdadeiro.
Jesus era homem completo como nos somos e como homem completo (ver carta aos
hebreus) passou por tudo e tudo fez conforme as escrituras por sua obediência ao Pai e
pelo seu andar com ele.
Como apolinário afirmava que Cristo tinha uma natureza humana composta somente de
corpo e de alma sensível, isto é, cristo não tinha uma inteligência humana nem uma
vontade humana, mas o próprio verbo exercia essas funções em Cristo.
Temos aqui o erro contrário ao arianismo, a negação de uma verdadeira natureza humana
em Cristo. Sem uma inteligência e uma vontade humana, não se pode falar de uma
verdadeira natureza. Sem a natureza humana completa e verdadeira, Cristo não poderia
também nos salvar o erro de Apolinário também impediria a nossa redenção.
A teoria do apolinário é uma reação exagerada ao arianismo, querendo afirmar a
divindade de Cristo, acaba negando a Cristo uma verdadeira natureza humana.

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Conclusão
Findado o trabalho, pude concluir que o Apolinarismo mostra como é complicado o
relacionamento entre a doutrina cristã e a cultura. Ao introduzir na cristologia expressões
como “natureza”, “pessoa” e “hipóstase”, a Igreja colocou sua própria mensagem de
maneira inteligível para a cultura, e inteligível tanto em sua revelação quanto em seu
mistério. Mas a condenação do Apolinarismo é um testemunho perene de que a
helenização do cristianismo não implicou na aceitação servil de paradigmas pagãos, mas
na vitória, no triunfo e no reinado de Cristo sobre os inimigos deste mundo no seu próprio
jogo. A Igreja não é filha da cultura.
Essa heresia nos apresenta uma humanidade bastante diferente da humanidade real.
Nosso corpo inclui nosso cérebro, e não é preciso ser nada materialista para reconhecer o
modo como nosso corpo afeta nosso espírito, e vice-versa. Se Jesus era um ser humano,
ele tinha tudo isso, e ele seria simplesmente um monstro se nada disso funcionasse como
funciona em nós. Jesus tinha uma consciência humana, inteiramente humana, além de sua
consciência divina, ainda que em unidade pessoal perfeita com ela.

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Referências
AA.VV. (1988). Dicionário teológico: o Deus cristão. São Paulo: Paulus.

Bettencourt, D. E. (2015). Clerus. Acesso em 03 de Setembro de 2019, disponível em


http://www.clerus.org/clerus/dati/2009-01/02-
13/As_Heresias_Cristologicas_e_Trinitarias.html

Brasilino, R. G. (03 de Fevereiro de 2017). VINEA DEI - Teologia cristã e algo mais.
Acesso em 03 de Setembro de 2019, disponível em VINEA DEI:
https://vineadei.wordpress.com/2017/03/03/apolinarismo-heresia-nossa-de-cada-
dia/

Frangiotti, R. (1995). História das heresias. São paulo: Paulus.

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