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Alojamento Local, o guia que não podes

perder
Guia das novas regras do jogo

Para que entendas bem o que está em causa, aqui tens um guia com
as principais linhas saídas da proposta do PS aprovada na especialidade, na
Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder
Local e Habitação e citadas pela imprensa de hoje.

 Câmaras podem estabelecer quotas em zonas de sobrecarga

Para evitar casos de excesso de unidades de alojamento local e falhas de


oferta de habitação, a nova lei confere novas competências às autarquias, que
podem criar as chamadas áreas de contenção. Nestas zonas, passam a poder
ser fixadas quotas tendo em conta "limites percentuais em proporção dos
imóveis disponíveis para habitação". As áreas de contenção poderão ser por
freguesia ou por parte de freguesia, nomeadamente por bairros e deverão ser
reavaliadas no mínimo de dois em dois anos.

A lei aprovada não estabelece à partida quaisquer limites, ficando estas


percentagens ao critério de cada autarquia.

A aprovação destas quotas tem de ser feita “por regulamento e com


deliberação fundamentada” por parte da autarquia, no prazo de um ano após a
aprovação da deliberação pela assembleia municipal.

 Condomínios com poderes reforçados

Foi deliberado que os condomínios vão poder opor-se ao exercício da atividade


de alojamento local no prédio em propriedade horizontal, ficando esta decisão
dependente da aprovação de mais de metade da permilagem do edifício. Além
disso, a queixa terá de estar fundamentada, podendo ser usado como
argumento a "prática reiterada e comprovada de atos que perturbem a normal
utilização do prédio, que causem incómodo e afetem o descanso dos
condóminos".

O parecer do condomínio terá depois ser comunicado à autarquia, que terá


sempre a última palavra sobre o pedido de cancelamento, ouvindo previamente
as partes envolvidas. Em caso de cancelamento, não poderá haver alojamento
local naquele local durante um semestre, independentemente de quem seja o
titular da exploração.

 Quotas dos condomínios 30% mais caras

Caso queiram os condomínios podem fixar para as unidades em alojamento


local o pagamento de uma contribuição adicional até mais 30% sobre o valor
das quotas anuais. Esse valor destina-se a despesas decorrentes da utilização
acrescida das partes comuns do prédio.

Mas para isto, terá de haver um regulamento interno que preveja a


possibilidade deste agravamento, especificando os critérios, sendo que
os condóminos podem alterar os regulamentos, a partir do momento em que a
lei seja publicada.

 Seguro multi-riscos passa a ser obrigatório

Para fazer face a eventuais danos patrimoniais e não patrimoniais causados


quer a hóspedes, quer a terceiros, bem como pelo uso acrescido nas partes
comuns do prédio, quem detenha ou explore um alojamento local em edifícios
em propriedade horizontal tem de dispor de um seguro multi-riscos obrigatório.
Isto, porque o titular da exploração é solidariamente responsável. A falta de
seguro válido, leva ao cancelamento do registo do alojamento local.

 Proprietários limitados a sete unidades de AL

Os investidores que pretendam abrir unidades de alojamento local em zonas


que as câmaras municipais venham a determinar como sendo áreas de
contenção não poderão ter mais de sete estabelecimentos e, caso o façam,
arriscam coimas pesadas. Fora desses zonas geográficas, não haverá
qualquer entrave.

 Registos pessoais e intransmissíveis

O número de registo dos estabelecimento local localizados em áreas de


contenção, como tal definidas pelas autarquias, é pessoal e intransmissível,
independentemente de estar em nome de uma pessoa singular ou de uma
empresa. Assim sendo, o titulo de abertura ao público caduca se houver uma
transmissão do próprio registo ou se for vendido mais de 50% do capital social
da empresa que detenha o dito registo. Só não haverá caducidade em caso de
sucessão por morte.

 Fechar estabelecimentos com motivo comprovado

A desconformidade entre a informação e documento constante do registo pode


determinar o encerramento da unidade, por parte do presidente da câmara
municipal. Além disso, as autarquias e a ASAE poderem também determinar a
“interdição temporária da exploração dos estabelecimentos de alojamento local,
na totalidade ou em parte”, sempre que “a falta de cumprimento das
disposições legais aplicáveis puser em causa a segurança dos utilizadores ou a
saúde pública, sem prejuízo das competências atribuídas a outras entidades”.

 Registos pessoais e intransmissíveis

O número de registo dos estabelecimento local localizados em áreas de


contenção, como tal definidas pelas autarquias, é pessoal e intransmissível,
independentemente de estar em nome de uma pessoa singular ou de uma
empresa. Desta forma, o título de abertura ao público caduca se houver uma
transmissão do próprio registo ou se for vendido mais de 50% do capital social
da empresa que detenha o dito registo. Só não haverá caducidade em caso de
sucessão por morte.

 Fim de atividade comunicada em dez dias

O titular da exploração do alojamento local deverá transmitir o


objetivo de cessação da atividade num prazo até 10 dias após a ocorrência
através do Balcão Único Eletrónico, ficando também obrigado a comunicar esta
situação no mesmo prazo às plataformas eletrónicas de arrendamento aos
turistas.

 Quartos também são alojamento local

Além dos apartamentos e moradias, também os quartos, isoladamente ou até


um máximo de três por casa, passam a integrar o conceito de alojamento local.
Para isso, estão contemplados os casos em que a atividade é exercida pelo
proprietário na sua própria residência.
 Livro de informações obrigatório em vários idiomas

Os estabelecimentos de alojamento local passam a ser "obrigados a ter um


Livro de Informações sobre o funcionamento do estabelecimento,
nomeadamente sobre a recolha e seleção de resíduos urbanos, funcionamento
dos eletrodomésticos e cuidados a ter para evitar perturbações que causem
incómodo e afetem o descanso da vizinhança, e que deve conter também o
contacto telefónico do responsável pela exploração do estabelecimento”.

No caso das unidades estarem em prédios de habitação, o livro deverá integrar


também “as práticas e regras do condomínio que sejam relevantes para o
alojamento e para a utilização das partes comuns”.

Tudo isto escrito em português, inglês e pelo menos mais duas línguas
estrangeiras.

 Placas na porta entrada para todos os apartamentos e quartos

A afixação de placas identificativas desta atividade passa a ser obrigatória em


todos os estabelecimentos de hospedagem, apartamentos e quartos que
funcionem como alojamento local. A exceção aplica-se às moradias. No caso
dos apartamentos será uma pequena placa com as dimensões de 2 por 7
centímetros, colocada à entrada, por exemplo junto à campainha.

 Hostels precisam de luz verde, mas continuam sem regime


especial

Quem quiser instalar um hostel num prédio em propriedade horizontal tem de


obter uma autorização do condomínio para o efeito, devendo essa autorização
ficar em ata.

Mas ao contrário do que chegou a ser proposto - no sentido de separar os


'hostels' (maioritariamente compostos por dormitórios) dos chamados
estabelecimentos de hospedagem), este tipo de alojamento continua a ser
considerado como antes, com a classificação de 'estabelecimentos de
hospedagem' no âmbito do alojamento local.

Por outro lado, os estabelecimentos na modalidade de quartos, poderem adotar


comercialmente a designação de Bed & Breakfast (B&B) ou de Guest House.

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