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UELERSON CANTO
RIO DE JANEIRO - RJ
MAIO/2019
SUMÁRIO
1. DADOS DO PÚBLICO
ALVO..................................................................................................3
2. DADOS DO PÚBLICO
PARTICIPANTES...............................................................................3
CONCLUSÃO....................................................................................4
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA....................................................4
1. DADOS DO PÚBLICO ALVO
Os dados do público alvo do SAEB é de 7.981.337, distribuídas por sexo, cor de pele e
etnia; Sendo 49,6% meninos e 50,4% meninas, sobre a cor de pele e etnia há uma
disparidade na realidade do que a sociedade se auto declara, com a realidade dada a
olhos nus. Pois há uma grande concentração nos tons de pele de Brancos (32,8%) e
pardos (36,4%) e uma pequena minoria de Negros (3,4%). Esse censo pode demonstrar
duas coisas para nós; Ou há uma comunidade negra no Brasil que não se reconhece
como tal, e se enquadrar nos tons de Pardos e dos não declarantes (26,6%), ou há uma
grande falta de presença de negros nas escolas públicas. O que me parece contraditório
a segunda hipótese, uma vez que quem está em sala de aula pode verificar que a maioria
são das camadas populares e essas são também em sua maioria negras, disputando
acirradamente com os pardos que seriam os brasileiros miscigenados.
O percentual dos alunos previstos e matriculados não tem uma disparidade muito
grande nas quatro regiões mais populosas do Brasil com uma média de 77% dos alunos
matriculados, o único com um número bem preocupante é a região Sul que conta com
65,39% de alunos previstos matriculados de fato. Mas tendo em vista a população dessa
região não se compara ao número de crianças sem estarem na sala de aula com as
regiões mais populosas como o Sudeste que conta com mais de 600.127 crianças não
matriculadas enquanto que na região sul é de 261.261 crianças. Ou seja, quase 2,5 vezes
de total de crianças.
Os resultados do SAEB são divididos por áreas são elas: Língua portuguesa e
matemática, pegando o término de cada etapa do ensino básico( 5° ano, 9° ano do
Fundamental e 3° série do ensino médio), e elas são mensuradas por dois tipos de
contextualizações:
• Ganho de aprendizagem: que é a comparação dos níveis de aprendizagens em
comparação às pesquisas dos anos anteriores, podendo assim mensurar a
evolução da proficiência média.
Sobre a proficiência média no 5° ano em língua portuguesa por estado podemos ver o
crescimento vem aumentando das quatro últimas pesquisas recentes. Verificando que
em alguns estados a evolução vem lenta e pouco significativa de uma pesquisa para
outra, como nos estados: Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba,
Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina, e com evolução significativa como Acre, Rondônia,
Tocantins, Alagoas, Ceará e Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Já em Matemática
podemos ver a evolução lenta nos estados: Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. ou com uma queda como no Mato Grosso do Sul, e
uma evolução significativa no Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Ceará,
Piauí, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Percebemos que nenhuma região se destaca,
mas sim que alguns estados de cada região tem uma evolução maior enquanto que a
maioria dos estados vem em uma crescente lenta.
Olhando para a questão de proficiência média há uma diferença real entre os estados,
mas analisando a questão de desigualdade fica nítida que tanto a avaliação de língua
portuguesa e matemática são bem parecidas nos estados e regiões mais pobres,
mostrando onde há concentração de riqueza e sociocultural do país, salve um estado ou
outro que conseguiram diminuir bastante a desigualdade como o Ceará, possivelmente
através de políticas públicas sérias de estado e não de governo.
CONCLUSÃO
Essa breve análise integral foi só da etapa do 5° ano, que é o término do ensino
fundamental I, quando passamos para analisarmos a etapa que avalia o 9° ano que é o
fim do fundamental II podemos observar que não há muita diferenças com os índices de
proficiência média e desigualdade de aprendizagem na educação, mas é no 3° série do
ensino médio que essa situação muda, piorando muito os índices de proficiência e
aumentando os níveis de desigualdade de aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
INEP; Saeb. Resultados do Saeb 2017. Brasília, Dez. 2018. Disponível em:
https://medium.com/@inep/resultados-do-saeb-2017-f471ec72168d - Data de acesso em
24/05/2019.