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VIA SATÉLITE - REGISTRO

Vitor F. Kümpel

I
ATIVIDADE
NOTARIAL E DE
REGISTRO
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1. REGIME JURÍDICO

- Art. 236 da Constituição Federal;


- Lei 8.935/94;
- Lei 10.169/00 (emolumentos);
- Lei 6.015/73.

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1. REGIME JURÍDICO

- Art. 236 da Constituição Federal;


- Lei 8.935/94;
- Lei 10.169/00 (emolumentos);
- Lei 6.015/73.

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2. PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE
NOTARIAL E REGISTRAL

1º) P. publicidade;
2º) P. autenticidade – declaração de verdade;
3º) P. segurança – certeza quanto à existência;
4º) P. eficácia.

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3. NOMENCLATURA

a) Serviço – trabalho técnico desenvolvido sob as


ordens do Delegado do Poder Público e que goza
de:
1. Independência;
2. Fiscalização;
3. Remuneração privada (custas e emolumentos).

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3. NOMENCLATURA

b) Serviços notariais – prestado por tabeliães ou


prepostos. Principais atividades:
1ª) redigir negócios jurídicos;
2ª) formalizar negócios jurídicos;
3ª) autenticar;
4ª) apor fé;
5ª) conservar negócios jurídicos;
6ª) reconhecer firma;
7ª) lavrar protestos;
8ª) expedir certidões.
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3. NOMENCLATURA

c) Serviços registrais – prestados por Oficiais de


Registro
- obrigação de lavrar assento de títulos de interesse
privado ou público, averbando e certificando, a
fim de garantir:
1º) oponibilidade erga omnes;
2º) segurança;
3º) autenticidade;
4º) eficácia.

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4. ATIVIDADE DELEGADA
Agentes públicos – são pessoas físicas que prestam
serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da
administração indireta (art. 37, CF).
agentes políticos
serv. estatutários
Agentes servidores públicos empreg. públicos
Públicos serv. temporários
militares

part. em colaboração com Poder Público

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4. ATIVIDADE DELEGADA

4.1. Agentes políticos – exercem parcela da soberania


do Estado. (RE 228.977-SP – inclui Judiciário).
4.2. Servidores Públicos
a) Estatutários – sujeitos ao regime estatutário e
ocupantes de cargo público;
b) Empregados públicos – contratados sob o regime
celetista;
c) Servidores temporários – contratados por tempo
determinado para atividade temporária de
excepcional interesse público.
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4. ATIVIDADE DELEGADA
4.3. Militares – os que prestam serviços às Forças
Armadas, às Polícias Militares e Corpos de
Bombeiro.
4.4. Particulares em colaboração com o poder
público
a) Requisição e nomeação – jurados etc.
b) Gestores de negócios – assumem função em
virtude de epidemia, por exemplo.
c) Delegação do Poder Público – empregados das
permissionárias e concessionárias.
- Para alguns os serviços notariais e registrais.
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4. ATIVIDADE DELEGADA

a) Delegação comum – ocorre por contrato, sujeito


ao regime público;
b) Delegação especial – ocorre por concurso
público, sujeito ao regime privado.
- Características:
1. Execução direta ou por concessão ≠ concessão;
2. O Estado continua titular ≠ delegado é titular;
3. Licitação ≠ concurso público;
4. Tarifa ≠ taxa;
5. Encampação ≠ perda da delegação.
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5. NATUREZA DO TABELIÃO E DO
REGISTRADOR

- São Delegados Especiais (art. 236, CF);


- Delegação do Poder Público exercido em caráter
privado;
Características:
1ª) São profissionais do Direito.
2ª) São dotados de fé pública.
3ª) Gozam de presunção de verdade.
4ª) Outorgam eficácia aos negócios jurídicos.
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5. NATUREZA DO TABELIÃO E DO
REGISTRADOR

5ª) São investidos em função pública.


- Cargo é a unidade de poder atribuída a servidor;
- Emprego é a unidade de poder atribuída a celetista.
6ª) Recebem investidura permanente.
7ª) Cada delegado recebe investidura exclusiva.
8ª) A investidura se dá mediante concurso de provas e
títulos (art. 236, § 3º CF).

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6. SERVENTIAS

1º) Tabelionato de Notas;


2º) Tabelionato de Protesto;
3º) Tabelionato e Ofício de Registro de Contratos
Marítimos;
4º) Ofício de Registro de Imóveis;
5º) Ofício de Registro de Títulos e Documentos;
6º) Ofício de Registro das Pessoas Jurídicas;
7º) Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais;
8º) Ofício de Registro de Distribuição.

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II
INGRESSO NA
ATIVIDADE
NOTARIAL E DE
REGISTRO
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1. ESPÉCIES DE OUTORGA
ingresso
Outorga
remoção
- Ingresso mediante concurso público de provas e
títulos (art. 236, § 3º, CF);
- A Serventia não pode ficar vaga por mais de seis
meses (art. 236, § 3º CF);
- Remoção depende de lei estadual (art. 18 da Lei
8935/94);
- Lei 12.227/06 – a remoção apenas avalia títulos
(art. 46).
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2. CONCURSO PÚBLICO
- Ingresso: concurso de provas e títulos.
- Remoção: concurso de provas e títulos ou apenas
títulos? (titulares que exerçam atividade por mais de 2 anos)
- Realizado pelo Poder Judiciário, participando
(arts. 14 a 19 da Lei 8.935):
a) OAB;
b) MP;
c) Um notário;
d) Um registrador.
- Participa, pelo menos um desembargador e pelo
menos um juiz de direito escolhidos pelo
Presidente do Tribunal de Justiça. 17
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3. REQUISITOS NECESSÁRIOS

- Para participar do certame é necessário:

1º) ser brasileiro nato ou naturalizado;


2º) ter capacidade civil;
3º) estar quite com a obrigação eleitoral e militar;
4º) ser bacharel em Direito ou dez anos de exercício;
5º) conduta condigna.

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4. FASES DO CONCURSO

- O concurso conta com as seguintes fases:

1ª) prova de seleção;


2ª) prova escrita e prática;
3ª) prova oral;
4ª) entrevista e contagem de títulos.
- Lei 12.227/06 suprime a fase oral, a entrevista e
determina que 70% da matéria seja típica.

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5. PREENCHIMENTO DAS VAGAS

- 2/3 ingresso e 1/3 remoção.


- O indexador é a data da vacância para aferição da
alternatividade.
- As duas primeiras vagas são do Ingresso e a
terceira da Remoção.
- O provimento da titularidade da delegação é ato
privativo do Governador do Estado.
- O Poder Judiciário só realiza o concurso público
e fiscaliza a atividade.

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III
PREPOSTOS

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1. INTRODUÇÃO

- Cartório é ente despersonalizado.


- Composto por tabelião e oficial e seus prepostos.
- Prepostos são todos os escreventes e auxiliares
do titular da delegação.
- Regime jurídico:
a) Estatutário (até o advento da Lei 8971/94);
b) Celetista (após o advento da Lei 8971/94);

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2. REGRAS JURÍDICAS

1ª) Facultatividade – o oficial tem a discricionariedade


de contratar ou não prepostos;
2ª) Responsabilidade – é intransferível para o preposto
3ª) Hierarquia – é determinada pelo Oficial:
a) substituto – é o que tem capacitação técnica
plena, praticando todos os atos do titular;
- substitui o oficial dos impedimentos;
- deve ser comunicado ao Juiz Corregedor;

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2. REGRAS JURÍDICAS

b) escreventes – são os demais empregados e que


praticam atos próprios do Delegado;
c) auxiliares – são os que auxiliam os escreventes;
d) terceiros – são todos os demais contratados a
prestar serviço estranho à função.
4ª) Liberdade salarial – a remuneração é livremente
ajustada;
5ª) Limitação funcional (art. 20, § 3º) – o titular pode
estabelecer limite ao escrevente, implicando em
falta funcional;
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2. REGRAS JURÍDICAS

- O substituto pode lavrar testamento (art. 20, § 5º).

6ª) Poder de gerência – é privativo do Oficial (art. 21).

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IV

RESPONSABILIDADE
CIVIL E CRIMINAL

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1. RESPONSABILIDADE CIVIL

Teorias adotáveis:
1ª) Responsabilidade Subjetiva – art. 37, § 6º da CF
- A atividade é delegada do Poder Público, de
forma que este responde objetivamente e
regressivamente contra o Oficial.
- Há decisão do STF e do TJ-SP.
- Min. Octávio Gallotti (RTJ 162/772).

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1. RESPONSABILIDADE CIVIL

Teorias adotáveis:
2ª) Responsabilidade objetiva – art. 37, § 6º da CF
- A delegação é prestadora de serviços públicos de
forma a responder objetivamente como as
pessoas jurídicas.
- Tem regresso contra terceiros (serventuários).
- Há posição doutrinária.

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1. RESPONSABILIDADE CIVIL

Teorias adotáveis:
3ª) Responsabilidade objetiva – art. 22 da L. 8935/94
- Aplica-se automaticamente a lei especial.
- A interpretação gramatical do artigo 22.
- O artigo 22 revogou o artigo 28 da LRP.

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2. RESPONSABILIDADE PENAL

- Responsabilidade civil e penal são independentes


(art. 23);
- Princípio da individualização;
- O oficial e os prepostos respondem, cada qual, de
forma personalíssima;
- Prática de crimes funcionais (arts. 317 a 327 do CP).

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INCOMPATIBILIDADES,
DIREITOS E DEVERES

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1. INCOMPATIBILIDADES

- É a inviabilidade do Oficial de conciliar direitos


e deveres atribuídos por lei a duas ou mais
funções.
- Após a posse, por delegação do Poder Público, o
Oficial não poderá:
1º) exercer advocacia – ter capacidade postulatória;
2º) intermediação de seus serviços – o oficial não
pode agenciar serviços para advogado;
3º) exercer qualquer cargo, emprego ou função
pública;
4º) exercer cargo em comissão. 32
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1. INCOMPATIBILIDADES

- Exceção: o Oficial poderá exercer mandato


eletivo;
- Com a diplomação sofrerá afastamento da
atividade;
- A posse gera o afastamento quando da assunção
de outras funções públicas;
- Com o término do mandato volta ao exercício da
função.

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2. ACUMULAÇÃO

- É o exercício simultâneo de duas funções.


- Princípio da unidade – as serventias só exercem
uma atividade (art. 26);
- Excepcionalmente, é acumulável:
a) serventias deficitárias;
b) mesmo município.
- As serventias anexadas geram direito adquirido.

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3. IMPEDIMENTOS

- É a proibição da prática de ato jurídico


determinado.
- O oficial não poderá: (art. 27)
1) Praticar ato de seu interesse;
2) Praticar ato de interesse de seu cônjuge;
3) Praticar ato de seu parente (3º grau).
- São os atos dos artigos 6º a 13.

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4. DIREITOS

1º) Independência relativa (art. 28)


- no exercício das funções.
- atos são todos vinculados e independem de
autorização (art. 41) para:
a) organização dos serviços;
b) execução dos serviços.

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4. DIREITOS

2º) Opção por serventia (art. 29, I)


- Em caso de desmembramento da sua.

3º) Organizar associações ou sindicatos de classe


(art. 29, II).

4º) Participar de associações ou sindicatos (art. 29,


II).

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5. OBRIGAÇÕES (art. 30)

1ª) obrigação de guarda e zelo pelos livros (I).


2ª) atender as partes com eficiência, urbanidade,
presteza (II).
3ª) obedecer requisições (III).
4ª) manter em ordem arquivos (IV).
5ª) dignificar a função na vida pública e privada (V).
6ª) guardar sigilo sobre assuntos reservados (VI).
7ª) afixar tabelas de emolumentos (VII).
8ª) observar os emolumentos (VIII).

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5. OBRIGAÇÕES (art. 30)

9ª) dar recibo dos emolumentos recebidos (IX).


10ª) observar prazos legais (X).
11ª) fiscalizar o recolhimento tributário (XI).
- Responsabilidade solidária.
- Comunicar a Secretaria da Receita Federal.
12ª) facilitar acesso à documentação (XII).
13ª) suscitar dúvida (XIII).
14ª) cumprir normas técnicas (XIV).

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VI
INFRAÇÕES
DISCIPLINARES E
PENALIDADES

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1. INFRAÇÕES DISCIPLINARES (31)

1ª) Inobservância das prescrições legais e normativas;


- É disposição universal.
- Goza de inconstitucionalidade.
2ª) Conduta atentatória às instituições notariais e de
registro.
- Exige dolo na conduta.
- Instituição é a história, tradição e importância.

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1. INFRAÇÕES DISCIPLINARES (31)

3ª) Cobrança indevida de emolumentos.


4ª) Violação do sigilo profissional.
- É abuso de direito pelo profissional.
- Configura ilícito civil, administrativo e penal.
5ª) Descumprir deveres do artigo 30.

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2. PENAS APLICÁVEIS (art. 32)

Observações:
1ª) Pena só aplicáveis aos Oficiais.
2ª) Falta do escrevente resolvida pela Justiça do
Trabalho.
3ª) Não há advertência entre as punições.

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2. PENAS APLICÁVEIS (art. 32)
São aplicáveis as seguintes sanções:
1ª) repreensão
- advertência é pena de menor gravidade (censura
verbal).
- repreensão é por escrito e provida de energia
indicativa.
- aplicada falta leve (32, I). Discricionariedade.
2ª) multa
- a lei não estabelece valor.
- deve gozar de razoabilidade e proporcionalidade.
- aplicada em caso de reincidência (33, II).
- reincidência (33, II). 44
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2. PENAS APLICÁVEIS (art. 32)

3ª) suspensão por 90 dias


- prorrogável por mais 30 dias.
- durante o prazo não recebe remuneração.
- mantém-se a delegação, sustando seus efeitos.
- reiteração ou falta grave (33, III).
4ª) perda da delegação
- perda é uma espécie de extinção.
- sentença judicial transitada em julgado (35, I).
- processo administrativo (33, II).

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2. PENAS APLICÁVEIS (art. 32)

Observações:
1ª) sindicância e processo administrativo realizados
pelo Corregedor Permanente e avocáveis pelo
Corregedor Geral.
2ª) o Corregedor Permanente é competente para
aplicar todas as penas, menos demissão.
3ª) a demissão é proposta ao Governador do Estado
através do Corregedor Geral.
4ª) direito ao contraditório e ampla defesa.
5ª) em caso de perda é possível a suspensão até
decisão final (35, I). 46
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2. PENAS APLICÁVEIS (art. 32)

Observações:
6ª) é possível a suspensão preventiva por 90 dias,
prorrogáveis por 30 (36, caput).
7ª) em caso de suspensão:
a) necessário para apuração da falta;
b) para fins de futura demissão:
- é designado interventor ou o substituto.
- metade da renda líquida vai ao titular e a outra é
depositada.
- com a absolvição reverte ao titular.
- com condenação, ao interventor. 47
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VII
TABELIONATO
MARÍTIMO

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1. LEGISLAÇÃO

- Decreto 15.809/22 – hipoteca de navios;


- Decreto 15.788/22 – cria o Cartório de Registro
de Contratos Marítimos;
- Decreto 22.826/33 – cria o Ofício de Notas e
Registro de Contratos Marítimos.

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2. DIVISÃO ADMINISTRATIVA

- Três distritos:
a) Norte-Nordeste;
b) Centro-Leste-Centro-Oeste;
c) Sul.

- Quatro livros:
a) Protocolo;
b) Inscrição;
c) Indicador Real;
d) Indicador Pessoal.
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3. ATOS A SEREM PRATICADOS

1. Lavratura de escritura pública de hipoteca naval.


- A referida escritura pode ser feita no Tabelionato
de Notas.
2. Registro de contrato de fretamento total de navio.
3. Registro do contrato de câmbio marítimo.
4. Reconhecimento de firma dos contratos de seguro
marítimo.
5. Expedir certidões de todos os seus arquivos,
independentemente de ordem judicial.

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VIII
TABELIONATO DE
PROTESTO

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1. LEGISLAÇÃO

- Lei 8.935/94, art. 11;


- Lei 9.492/97.

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2. NOMENCLATURA

- Protesto, em sentido geral, significa ação de


testemunhar a favor;
- Tem três sentidos específicos:
1º) judicial – art. 867 do CPC. Corresponde à
manifestação do interessado em juízo, caráter
preventivo, conservatório, ou de simples intenção
afirmada em relação ao requerido;

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2. NOMENCLATURA

2º) judicial e extrajudicial – art. 882 do CPC. É o


pedido formulado em juízo para que seja
protestado o título;

3º) extrajudicial – é o que se encontra nas leis


cambiárias e na Lei Uniforme de Genebra,
situação em que o Tabelião intima o devedor,
pessoalmente ou por edital, para que pague ou
aceite no prazo da lei.

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2. NOMENCLATURA

- Título é o instrumento hábil a comprovar a


alegação de descumprimento da obrigação.
- Letra é o instrumento representativo de débito
ou pretensão de crédito. Ex.: letra de câmbio.
- Protesto é o ato formal que prova a
inadimplência e o descumprimento de obrigação
originada em título.

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2. NOMENCLATURA

- Tipos de protesto
a) Falta de pagamento;
b) Falta de aceite;
c) Fins falimentares.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

1. Apontamento do título
- É o lançamento do protocolo;
- É instantâneo;
- Marcado em horas;
- Tabelião faz aferição formal do título.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

2. Intimação do devedor
- É direito do requerente e do requerido;
- Deve ser fornecida a identificação e o domicílio
do devedor;
- A intimação é feita pelo correio;
- Não devolvido o AR em três dias é feita a
intimação pessoal;
- Certifica-se a recusa.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

3. Pagamento
- Pode haver aceite expresso do devedor
reconhecendo a obrigação;
- O tabelião tem poder para aceitar o pagamento e
dar quitação.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

4. Lavratura do protesto
- É realizar o seu registro;
- Lança no livro a declaração do título apresentado
para aceite ou pagamento e que não foi satisfeito
pelo devedor;
- É registrado em livro próprio;
- O arquivo é feito em microfilme do título.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

5. Averbações
a) Do cancelamento do protesto – o credor pode
anuir que seja averbada a retirada do assento a
indicação do protesto;
b) Das alterações necessárias para atualização dos
registros – a mais comum é a sustação judicial do
protesto cumprida por mandado.

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3. COMPETÊNCIA PRIVATIVA

6. Expedição de certidões de atos


- Em São Paulo, o serviço de protesto está
autorizado a fornecer certidão diária dos títulos
levados a protesto por falta de pagamento;
- Pode ocorrer homonímia de pessoas naturais, de
forma a implicar em aditamento da certidão.

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IX
TABELIONATO DE
NOTAS

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1. FORMALIZAR JURIDICAMENTE A
VONTADE DAS PARTES

- Visa dar tecnicidade ao negócio jurídico;


- Uso da língua nacional sempre (art. 13 da CF);
- Faz aferição da capacidade das partes;
- Faz aferição da presença real da parte ou de seu
representante;
- Confere a qualificação documental (RG);
- Sendo S/A, observa-se o Estatuto, Ata de Eleição
e Certidão expedida pela Junta Comercial;
- Se mandato por instrumento particular, a firma
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deve estar reconhecida.
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2. INTERVIR NOS NEGÓCIOS
JURÍDICOS

- Pode autorizar que o escrevente intervenha;


- Conserva os originais dos documentos;
- Expede cópia do conteúdo.

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3. AUTENTICAR FATOS

- Pode lavrar uma escritura de comparecimento a


fim de evitar a mora.

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4. LAVRAR ESCRITURAS E
PROCURAÇÕES PÚBLICAS

- Requisitos genéricos da escritura pública:


a) Dia, mês, ano e local da lavratura;
b) Estado das pessoas naturais e número do ID;
c) Nome e registro da pessoa jurídica;
d) Procurador, data, livro e folha da lavratura;
e) Objeto do ato do negócio.

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4. LAVRAR ESCRITURAS E
PROCURAÇÕES PÚBLICAS

- Requisitos específicos da escritura pública:


a) Dados minuciosos do imóvel;
b) Inexistência de ônus reais;
c) Título aquisitivo do registro imobiliário;
d) Quitação condominial.

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5. LAVRAR TESTAMENTOS PÚBLICOS

6. APROVAR TESTAMENTOS
CERRADOS

7. LAVRAR ATAS NOTARIAIS


- é o relatório de fatos ocorridos e resoluções
adotadas, testando sua veracidade.

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8. RECONHECER FIRMAS
- É exigido para:
a) Mandato;
b) Autenticar a data e assinatura do documento;
- É feita a partir do fichário que contém padrão das
assinaturas a reconhecer;
- A ficha deve conter:
a) Duas ou mais assinaturas padrão;
b) De próprio punho;
c) Colhida pelo tabelião;
d) Autenticação das assinaturas e as datas em que
foram tomadas pelo Delegado ou substituto;
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8. RECONHECER FIRMAS
- O cego tem sua firma reconhecida pelo tabelião
na presença de duas testemunhas;
- O reconhecimento por chancela mecânica é
admissível;
- O documento em língua estrangeira pode ter a
firma reconhecida sem tradução;
- Procuração “ad judicia” não precisa de
reconhecimento de firma (art. 38 do Estatuto).

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9. AUTENTICAR CÓPIAS

- Não pode ser autenticada cópia de cópia;


- A cópia de documento público pode ser
autenticada se a assinatura for original.

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10. REGRAS GERAIS

1ª) Art. 7º, par. único – discricionariedade do Tabelião


de Notas para a prática do ato notarial;
2ª) Art. 8º - liberdade de escolha do Tabelião de Notas
3ª) Art. 9º - princípio da territorialidade. As partes
podem se deslocar para o município do Tabelião,
mesmo que ali não sejam domiciliadas.

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REGISTRO CIVIL
DAS PESSOAS
NATURAIS
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1. COMPETÊNCIA

a) Nascimento;
b) Casamento;
c) Óbito;
d) Emancipação;
e) Interdição;
f) Ausência;
g) Opção de nacionalidade;
h) Adoção.

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2. LIVROS

1) Livro “A” – registro de nascimento;


2) Livro “B” – registro de casamento;
3) Livro “B Auxiliar” – registro de casamento
religioso para efeitos civis;
4) Livro “C” – registro de óbitos;
5) Livro “C Auxiliar” – registro de natimortos;
6) Livro “D” – registro de proclamas;
7) Livro “E” – registro dos demais atos.

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2. LIVROS

- Todos os livros têm 300 folhas;


- O Livro “E” tem 150 folhas;
- O Livro “E” é só para o Cartório do 1º Ofício ou
da 1º Subdivisão Judiciária;
- Todos os livros terão índice alfabético;
- A escrituração é feita em ordem cronológica de
declaração (art. 35, LRP);

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2. LIVROS

- Os livros têm 3 divisões (art. 36, LRP)


a) Esquerda – lança-se o nº de ordem;
b) Centro – lança-se o assento;
c) Direita – espaço para notas, averbações e
retificações
- As partes, os procuradores e testemunhas
assinam os assentos (art. 37, LRP);
- Antes da assinatura dos assentos, serão estes
lidos às partes e testemunhas (art. 38, LRP).

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3. HISTÓRICO

a) Brasil Colônia – Igreja Católica;


b) Brasil Império – Igreja Católica;
- Registro paroquial de batismos, casamentos e
óbitos;
- Livros paroquiais insatisfatórios;
- Lei 1.144/1861 prevê registros não católicos;
- Decreto 5.604/1874 estabelece o registro civil de
casamentos, nascimentos e óbitos;
- É criado o Juizado de Paz sob a direção e
inspeção do juiz de paz;
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3. HISTÓRICO

- Com o Decreto 9.886/1888, o escrivão do


Juizado de Paz passa a ser instituído em cada
distrito da República.

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4. ORGANIZAÇÃO DO REGISTRO
CIVIL

- Ar. 236 CF – Delegação do Poder Público;


- Cada sede municipal deve haver um Oficial de
Registro Civil das Pessoas Naturais;
- Em cada município grande deve haver um
Oficial em cada sede distrital (art. 44, §§ 2º e 3º
da Lei 8.935/94);
- O registro civil é delegação autônoma;

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4. ORGANIZAÇÃO DO REGISTRO
CIVIL

- Existem Comarcas em que o Registro Civil está


agregado ao Registro de Imóveis;
- Nos Municípios que não são sede da Comarca, o
Registro Civil agrega o Tabelionato de Notas;
- O Conselho Superior da Magistratura é
competente para criar, extinguir, acumular e
desacumular serviços;

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4. ORGANIZAÇÃO DO REGISTRO
CIVIL

- Nas novas Comarcas criadas pela LC Estadual


877/00, o Registro Civil está agregado ao
Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e
Civil de Pessoa Jurídica;

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4. ORGANIZAÇÃO DO REGISTRO
CIVIL

- A extinção da Delegação pode ocorrer por:


a) Morte do titular;
b) Aposentadoria facultativa do titular;
c) Invalidez do titular;
d) Renúncia do titular;
e) Perda da delegação;
f) Descumprimento comprovado da gratuidade.

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6. SERVIÇOS PRESTADOS PELOS
OFICIAIS

1º) Atos de registro – nascimento, adoção, casamento


civil, conversão de união estável em casamento,
casamento religioso com efeitos civis, óbito e
natimorto;
2º) Averbações – Ex.: separação judicial,
reconciliação, divórcio, nulidade e invalidade do
casamento, alteração de nome, alteração de sexo;

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6. SERVIÇOS PRESTADOS PELOS
OFICIAIS

3º) Traslados de assentos lavrados no exterior;


4º) Registro de sentença de opção de nacionalidade;
5º) Anotações;
6º) Reconhecimento de firma;
7º) Autenticação de cópia;
8º) Lavratura de procurações;
9º) Autenticação de livros comerciais (interior);
10º) Arquivo de leis municipais.
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6. SERVIÇOS PRESTADOS PELOS
OFICIAIS
Gratuidade:
1º) Registro de Nascimento;
2º) Registro de Óbito;
3º) Registro de Natimorto;
4º) 1ª Certidão de Registro – Lei Federal 9.534/97;
5º) Processo de Habilitação;
6º) Registro de Casamento;
7º) 1ª Certidão de Casamento
8º) Escritura de separação;
9º) Escritura de divórcio;
10º) Inventário e Partilha. 88
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7. DA ESCRITURAÇÃO

- Todos os livros estão padronizados pelo artigo 3º


da LRP;
- Todos os livros do Registro Civil têm 300 folhas
e o Livro “E” privativo do 1º Ofício ou da 1ª
Subdivisão Judiciária de cada Comarca tem 150
folhas.

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7. DA ESCRITURAÇÃO
- Recapitulando, temos os seguintes livros:
1. “A” – Registro de Nascimento;
2. “B” – Registro de Casamento;
3. “B Auxiliar” – Registro de Casamento Religioso para Efeito
Civis;
4. “C” – Registro de Óbitos;
5. “C Auxiliar” – Registro de Natimortos;
6. “D” – Registro de Proclamas;
7. “E” – Inscrições dos demais atos relativos ao estado civil;
8. Protocolo de entrada;
9. Procurações e substabelecimentos;
10.Visitas do Ministério Público.

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7. DA ESCRITURAÇÃO

- Faculta-se a manutenção de livro de transportes


de anotações e averbações com as respectivas
remissões ao assento em continuidade;
- São adotados ainda classificadores para, por
exemplo, o arquivamento de procurações;
- Em Comarcas com muito movimento o juiz pode
autorizar o desdobramento dos livros;
- O Livro Protocolo destina-se ao registro, por
ordem de entrada, dos processos de habilitação
de casamento, petições de abertura de assento de
nascimento, bem como, os demais atos; 91
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7. DA ESCRITURAÇÃO

- A cada livro deve ser juntado um índice


alfabético dos assuntos pelos nomes das pessoas
a quem se referirem (art. 34, LRP);
- O referido índice pode ser alfabético de nomes
ou de sobrenomes;
- O índice pode ser organizado pelo sistema
informatizado;
- A escrituração é sempre seqüencial e
cronológica;

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7. DA ESCRITURAÇÃO

- Entre um assento e outro é dado uma linha de


intervalo;
- O livro tem três partes:
a) Esquerda – número de ordem;
b) Centro – assento;
c) Direita – notas, averbações e retificações.

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7. DA ESCRITURAÇÃO

- Os assentos são assinados pelas partes,


procuradores e testemunhas;
- Erro sofre retificações no próprio assento ou em
cumprimento de sentença.

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XI

REGISTRO DE
IMÓVEIS

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1. O REGISTRO NO BRASIL

- O rei de Portugal, com o descobrimento,


adquiriu um título originário da posse;
- Fez doações, por meio de cartas e sesmarias;
- Foram donatários governadores e capitães-
gerais;
- A ocupação do solo foi livre até 1.850 com o
advento da Lei 601/1850;

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1. O REGISTRO NO BRASIL

- O domínio público ocorrera em todas as posses


que foram levadas ao Livro da Paróquia Católica
(Registro do Vigário);
- Os possuidores das terras devolutas eram
obrigados a registrar as posses;
- O registro das posses era feito pelos vigários das
freguesias do Império (competência territorial);

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1. O REGISTRO NO BRASIL

- A Constituição de 1891 já determinava que as


terras devolutas passavam para o domínio da
União;
- Os vigários das freguesias emitiam título aos
particulares de forma desordenada;
- A propriedade se transmitia pela tradição, ou
seja, pela outorga da posse;
- Passou a haver um registro hipotecário, porém,
ainda assim, desordenado. 98
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1. O REGISTRO NO BRASIL

- Surge a Lei 1237/1864 que criou o Registro


Geral;
- Atraía todos os registros imobiliários;
- A tradição foi substituída pela transcrição;
- Passou a Lei a:
a) Transmitir os bens “causa mortis”;
b) Praticar atos judiciais;
c) Hipotecas gerais e ocultas;

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1. O REGISTRO NO BRASIL

- O Código de 1916 incorporou o registro geral


e o transformou em Registro de Imóveis;
- Surge o Regulamento 4857/39;
- Nele:
a) Transcrição é a transmissão da propriedade;
b) Inscrição é a constituição de ônus real.

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1. O REGISTRO NO BRASIL

- O Código de 1916 incorporou o registro geral


e o transformou em Registro de Imóveis;
- Surge o Regulamento 4857/39;
- Nele:
a) Transcrição é a transmissão da propriedade;
b) Inscrição é a constituição de ônus real.

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2. REGISTRO IMOBILIÁRIO

2.1 Conceito
2.2 Histórico
2.3 Sistema brasileiro
2.4 Livros
a. Protocolo
b. Registro Geral
c. Registro Auxiliar
d. Indicador Real
e. Indicador Pessoal 102
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2.5 Princípios

a. Princípio da legalidade;
b. Princípio da publicidade;
c. Princípio da especialização;
d. Princípio da obrigatoriedade;
e. Princípio da força probante;
f. Princípio da individualização do bem de raiz;
g. Princípio da continuidade;
h. Princípio do privilégio;
i. Princípio do controle concentrado. 103
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2.6 O processo do registro

2.7 Estrutura do registro

2.8 Efeitos do registro

2.9 Registro Torrens

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