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Resende-RJ
2016
Câncer do Colo de ùtero
Fatores de risco
Início sexual precoce: Mulheres que iniciam a vida sexual muito jovens apresentam maior
risco de exposição ao HPV, com diversas infecções repetidas. Também a adolescente
apresenta o colo uterino juvenil, o que favorece a penetração do vírus.
Multiplicidade de parceiros sexuais: Há risco de infecções múltiplas pelos HPV, bem como
outros agentes infecciosos que podem interferir na resposta imunológica à presença do vírus.
Infecção por Chlamydia trachomatis: doença sexualmente transmissível causada por uma
bactéria e costuma não ocasionar sintomas na maioria das mulheres infectadas. Quando está
associada ao HPV, interfere na eliminação da infecção viral, ocasionando maior risco para
câncer.
Sintomas:
Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais
importantes são:
sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as
menstruações ou após a menopausa;
corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.
Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale
destacar: massa palpável no colo de útero;
hemorragias;
obstrução das vias urinárias e intestinos;
dores lombares e abdominais;
perda de apetite e de peso.
Diagnóstico
Prevenção
Tratamento
Quais as medidas adequadas para ter uma vida saudável após e durante o tratamento de
câncer de útero?
Manter bons hábitos de vida é importante para facilitar o tratamento de qualquer tipo de
câncer. No caso do câncer de útero, é fundamental manter uma dieta balanceada (incluindo
legumes, frutas, carnes magras e evitando-se gorduras e doces). Se houver sangramento tipo
menstrual de volume maior, a mulher deve evitar realizar esforços físicos intensos, incluindo
levantar pesos e manter relações sexuais.
Após o tratamento, manter o peso adequado, incluindo exercícios físicos regulares, cuidar da
diabete e da pressão alta. A dieta balanceada, com pouca fritura, gordura e açúcar ajuda muito a
controlar o peso. Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode
debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o
tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.
No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve
levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o
desejo de ter, ou não, filhos no futuro. A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma
in situ) está confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das lesões, ela
pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero (histerectomia). A radioterapia
externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir as
células cancerosas e reduzir o tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os
mesmos efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos e nos
estádios avançados da doença.
Recomendações
* Não existe idade mínima para as meninas receberem as vacinas disponíveis contra a infecção pelo
HPV, apesar de a orientação ser ministrá-la a partir dos 9 anos de idade;
* Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolau realizado periodicamente
representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas.
* Nunca é demais ressaltar, que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é um cuidado
indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas também por outros agentes de doenças
sexualmente transmissíveis.
Referências:
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-colo-de-utero/
https://www.hcancerbarretos.com.br/pesquisas/141-paciente/tipos-de-
cancer/cancer-de-utero/237-tratamento-do-cancer-de-utero
http://www.mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/#tipos
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-do-colo-do-
utero/1281/283/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/