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Universidade Estácio de Sá

Maria Mariana Oliveira, Valéria Oliveira, Angélica Oliveira, Jacira Amado

Câncer do colo de útero

Resende-RJ
2016
Câncer do Colo de ùtero

Trabalho de E. Clínico Prático

Professora: Paula Cristina da Silva Cavalcanti

Resende, 28 de outubro de 2016


Câncer de colo de útero, acomete a porção inferior do útero, chamada colo ou cérvix.
também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo,
mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV),
que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis. É uma
doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento. É o terceiro tumor
mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de
morte de mulheres por câncer no Brasil.
Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-
malignidade, denominada NIC (neoplasia intraepitelial cervical), que pode ser classificada em graus
I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso. Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de
colo de útero são eles: os carcinomas epidemóides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos
casos).
A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o
fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma
centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo
uterino. São classificados como de alto risco os subtipos 16, 18, 45, 56; de baixo risco, os subtipos
6,11,41,42 e 44 e de risco intermediário, os subtipos 31, 33, 35, 51 e 52.

Fatores de risco

Os fatores de risco para a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e consequentemente


para as lesões pré-cancerosas e o câncer estão associados ao comportamento sexual, hábitos de vida
e algumas doenças. Dentre eles são citados:

 Início sexual precoce: Mulheres que iniciam a vida sexual muito jovens apresentam maior
risco de exposição ao HPV, com diversas infecções repetidas. Também a adolescente
apresenta o colo uterino juvenil, o que favorece a penetração do vírus.

 Multiplicidade de parceiros sexuais: Há risco de infecções múltiplas pelos HPV, bem como
outros agentes infecciosos que podem interferir na resposta imunológica à presença do vírus.

 Fumo: O tabaco é absorvido pelo pulmão e disseminado na corrente sanguínea, sendo


eliminado no muco do colo uterino. Este tabaco provoca danos à célula do colo e tem efeito
de baixar a imunidade local, dificultando a eliminação do vírus.

 Imunossupressão: Doenças que interfiram diretamente no sistema imunológico, como o


HIV, hepatites, diabetes, uso de corticoides, transplantadas de órgãos, tem comportamento
ruim frente a infecção por HPV. Mesmo que as lesões tenham tratamento adequado, é
comum a recidiva, com maior risco de evolução para câncer e em geral em período mais
curto.

 Desnutrição: A falta de alimentos ricos em betacarotenos, presentes em vegetais amarelos e


verdes (mamão, cenoura, couve, brócolis), interfere com a imunidade, levando a persistência
da infecção pelo HPV.

 Uso de contraceptivos hormonais: Tem interferência na imunidade, quando em altas doses


de hormônios utilizados por longos períodos, acima de 5 anos.
 Baixo nível socioeconômico: Este fator está ligado à falta de acesso aos exames preventivos,
bem como à falta de assistência médica frente aos casos de infecções genitais.

 Infecção por Chlamydia trachomatis: doença sexualmente transmissível causada por uma
bactéria e costuma não ocasionar sintomas na maioria das mulheres infectadas. Quando está
associada ao HPV, interfere na eliminação da infecção viral, ocasionando maior risco para
câncer.

Sintomas:

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais
importantes são:
 sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as
menstruações ou após a menopausa;
 corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.
 Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale
destacar: massa palpável no colo de útero;
 hemorragias;
 obstrução das vias urinárias e intestinos;
 dores lombares e abdominais;
 perda de apetite e de peso.

Diagnóstico

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados


regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na
fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite
detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de
lesões pré-malignas.
O diagnóstico definitivo, porém, depende do
resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do
vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já
invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia,
ressonância magnética, raio x de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.

Prevenção

A prevenção do câncer de colo de útero está diretamente associada ao esclarecimento e


avanço educacional da população a respeito dos fatores de risco e de como evitá-los. Dada a
importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a
necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolau nas datas previstas, como
forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade. No entanto, a vacinação das
meninas nos primeiros anos de vida contra o HPV continua sendo medida preventiva bastante
eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus. Existem duas marcas de vacinas
aprovadas para prevenir a infecção por determinados subtipos do HPV, alguns deles responsáveis
pela maioria dos casos de câncer de colo uterino.
A vacinação é recomendada para meninas ainda na infância, em três doses, antes do início
da atividade sexual. No entanto, como ainda não há vacinas contra todos os subtipos do vírus, que
são muitos, mulheres já vacinadas devem continuar fazendo o exame preventivo de rastreamento, o
Papanicolau, que é oferecido também pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde.

Tratamento

O tratamento do câncer de útero depende do estágio no qual se encontra a doença no


momento do diagnóstico. Nos casos iniciais, deve ser realizada a retirada de todo o útero: incluindo
o colo, o corpo, as trompas e os dois ovários. Devido alguns fatores de risco relacionados ao câncer
de útero que podem aumentar a chance da doença voltar no futuro, deve ser feita a retirada das
ínguas do ventre (linfonodos da pelve) e das ínguas do abdômen (linfonodos para-aórticos), bem
como biópsias outras e retirada do omento maior: um avental de gordura que se prende ao cólon
transverso (parte do intestino grosso). Essa cirurgia pode ser feita pela via convencional,
laparotômica, onde se faz um corte na parte inferior do abdômen, com extensão até dois dedos
acima do umbigo. Em alguns casos, é possível realizar a cirurgia pela via laparoscópica, onde se
utiliza pinças compridas através de 4 ou 5 pequenos cortes na barriga. Neste caso, os órgãos dentro
do abdômen são filmados por uma microcâmera de vídeo de alta definição, com transmissão para
um monitor. Em ambos os casos, a cirurgia realizada por dentro é igual, diferenciando-se apenas no
tamanho da cicatriz. A mulher com diagnóstico de câncer de útero deve conversar com seu médico
sobre a indicação de cirurgia para seu caso, inclusive da possibilidade de cirurgia menos invasiva,
como a videolaparoscópica.

Estágios do câncer de útero.

O câncer de útero é classificado em estágios na dependência da situação do tumor no momento do


diagnóstico.

 Estágio I: Quando o câncer de útero está restrito ao útero


 Estágio II: Quando o tumor compromete o colo do útero.
 Estágio III: Se houver acometimento de trompas e ovários, ou ínguas (linfonodos).
 Estágio IV: Se o tumor estiver atingindo o reto, a bexiga ou outros órgãos, é estágio IV.

Quais as medidas adequadas para ter uma vida saudável após e durante o tratamento de
câncer de útero?

Manter bons hábitos de vida é importante para facilitar o tratamento de qualquer tipo de
câncer. No caso do câncer de útero, é fundamental manter uma dieta balanceada (incluindo
legumes, frutas, carnes magras e evitando-se gorduras e doces). Se houver sangramento tipo
menstrual de volume maior, a mulher deve evitar realizar esforços físicos intensos, incluindo
levantar pesos e manter relações sexuais.
Após o tratamento, manter o peso adequado, incluindo exercícios físicos regulares, cuidar da
diabete e da pressão alta. A dieta balanceada, com pouca fritura, gordura e açúcar ajuda muito a
controlar o peso. Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode
debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o
tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.
No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve
levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o
desejo de ter, ou não, filhos no futuro. A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma
in situ) está confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das lesões, ela
pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero (histerectomia). A radioterapia
externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir as
células cancerosas e reduzir o tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os
mesmos efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos e nos
estádios avançados da doença.

Recomendações

* Não existe idade mínima para as meninas receberem as vacinas disponíveis contra a infecção pelo
HPV, apesar de a orientação ser ministrá-la a partir dos 9 anos de idade;
* Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolau realizado periodicamente
representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas.
* Nunca é demais ressaltar, que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é um cuidado
indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas também por outros agentes de doenças
sexualmente transmissíveis.
Referências:

 http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-colo-de-utero/

 https://www.hcancerbarretos.com.br/pesquisas/141-paciente/tipos-de-
cancer/cancer-de-utero/237-tratamento-do-cancer-de-utero

 http://www.mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/#tipos

 http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-do-colo-do-
utero/1281/283/

 http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/

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