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CASCAVEL
2003
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste
n. 01-2004 ISSN 1678-8265
CASCAVEL
2003
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste
n. 01-2004 ISSN 1678-8265
TERMO DE APROVAÇÃO
................................................................................
Orientador: Prof. André Pêgas de Oliveira
Colegiado de Fisioterapia – UNIOESTE
................................................................................
Profª Juliana Cristina Frare
Colegiado de Fisioterapia – UNIOESTE
................................................................................
Prof. Alberito Rodrigo de Carvalho
Colegiado de Fisioterapia – UNIOESTE
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais José e Iraci, que são exemplos a serem seguidos. Ao
meu irmão José Humberto e minha irmã Débora Maria pela motivação,
confiança e incentivo ao meu engrandecimento cultural e ético.
Aos meus amigos de Cascavel, que são muitos e que constituem minha
família paranaense.
Obrigada
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste v
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Ricardo Reis
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste vi
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SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................................xi
ABSTRACT ............................................................................................................................xii
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
2 REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................4
2.1 ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL .......................................................................4
2.2 ASPECTO HISTÓRICO DA ESCOLIOSE ....................................................................8
2.3 ESCOLIOSE.......................................................................................................................9
2.4 BIOMECÂNICA DA ESCOLIOSE................................................................................ 11
2.5 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLIOSES ...................................................................... 15
2.5.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLIOSES SEGUNDO A LOCALIZAÇÃO............. 15
2.5.1.1 Escoliose Torácica .................................................................................................. 15
2.5.1.2 Escoliose Lombar .................................................................................................... 16
2.5.1.3 Escoliose Tóraco-lombar ........................................................................................ 16
2.5.2 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ANGULAÇÃO.................................................... 17
2.5.3 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A IDADE DE APARIÇÃO .................................... 18
2.5.3.1 Escoliose infantil ...................................................................................................... 18
2.5.3.2 Escoliose juvenil ...................................................................................................... 18
2.5.3.3 Escoliose do adolescente ....................................................................................... 18
2.6 ESTÁTICA CORPORAL................................................................................................ 19
2.7 POSTURA ....................................................................................................................... 21
2.8 TRATAMENTO DA ESCOLIOSE ................................................................................ 21
2.8.1 PROTOCOLO DE TRATAMENTO SEGUNDO A ANGULAÇÃO DA
ESCOLIOSE ...................................................................................................................... 22
2.8.2 MANIPULAÇÕES OSTEOPÁTICAS ....................................................................... 23
2.8.3 FISIOLOGIA DAS DEFORMIDADES VERTEBRAIS ............................................ 24
2.8.3.1 Fisiologia do Alongamento Muscular.................................................................... 25
2.8.4 CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS MUSCULARES .............................................. 28
2.8.4.1 Cadeia mestra anterior ........................................................................................... 28
2.8.4.2 Cadeia inspiratória................................................................................................... 29
2.8.4.3 Cadeia Antero-interna do ombro ........................................................................... 29
2.8.4.4 Cadeia superior do ombro...................................................................................... 30
2.8.4.5 Cadeia anterior do braço ........................................................................................ 30
2.8.4.6 Cadeia Antero interna do quadril .......................................................................... 31
2.8.4.7 Cadeia mestra posterior ......................................................................................... 31
2.8.4.8 Cadeia lateral do quadril......................................................................................... 32
2.8.5 ISO-STRETCHING ..................................................................................................... 32
2.9 DIAGNÓSTICO DAS ESCOLIOSES .......................................................................... 36
2.9.1 TESTE DE ADAMS .................................................................................................... 37
2.9.2 MENSURAÇAO PELO MÉTODO DE COBB ......................................................... 39
2.10 PEDÍGRAFO................................................................................................................. 40
3 CASUÍSTICA E MÉTODOS ............................................................................................ 43
4 RESULTADOS .................................................................................................................. 50
5 DISCUSSÃO...................................................................................................................... 60
6 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 66
ANEXO 1 ...................................................................................................................................1
ANEXO 2 ...................................................................................................................................4
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LISTA DE ABREVIATURAS
MA Mestra Anterior
I Inspiratória
LQ Lateral do Quadril
MP Mestra Posterior
SO Superior do Ombro
AB Anterior do Braço
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LISTA DE FIGURAS
Figura 10- Paciente com um pé sobre o Pedígrafo e o outro apoiado no solo .......... 41
Figura 14- Outra postura em decúbito dorsal para alongamento das cadeias
musculares comprometidas ............................................................................................ 45
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
RESUMO
Escoliose de pequeno grau pode ou não evoluir para uma curvatura mais acentuada
e grave, portanto, é necessário o tratamento precoce com técnicas menos
agressivas. Os ortopedistas, geralmente sugerem o tratamento com colete ou
cirurgia nos casos acima de 45º Cobb, e a Fisioterapia tem obtido bons resultados
com técnicas menos frustrantes aos pacientes que apresentam menor angulação.
Com o passar dos anos muitos tratamentos alternativos têm sido propostos,
incluindo o tratamento fisioterapêutico, e muitos especialistas questionam a eficácia
deste tratamento, quando submetidos a testes científicos rigorosos. Afirmam que a
cirurgia é o único método de tratamento que pode significativamente diminuir a
magnitude de uma curva escoliótica e o colete interromper a progressão da
curvatura. Para tanto, se faz necessário o presente trabalho de conclusão de curso,
baseado na aplicação de um protocolo de tratamento fisioterapêutico para escoliose
idiopática através das técnicas de Iso-Stretching e Manipulações Osteopáticas, que
visa reduzir o grau de Escoliose e proporcionar melhora no padrão postural dos
pacientes. Apesar da inexistência de diferença estatística, pode-se observar
tendência de diminuição e estabilização da curvatura escoliótica, através da
mensuração pelos raios-x, das avaliações das cadeias musculares e do exame do
Pedígrafo.
ABSTRACT
Scoliosis of small degree can or not to evolve more for an accented and serious
bending, therefore, is necessary the precocious treatment with less aggressive
techniques. The orthopaedic, generally suggest the treatment with brace or surgery
in the cases above of 45º Cobb, and the Physiotherapy has gotten good resulted with
less frustrating techniques the patients who present minor curvature angle. With
passing of the years many alternative treatments have been considered, including
physiotherapeutic treatment and, many specialists physioterapy question the
effectiveness of this treatment, when submitted rigorous the scientific tests. They
affirm that the surgery is the only method of treatment that can significantly diminish
the magnitude of a scoliotic curvature and the brace to interrupt the progression of
the bending. For in such a way, if it makes necessary the present work of conclusion
of course, based on the application of a protocol of physiotherapy treatment for
idiopathic scoliosis through the techniques of Iso-Stretching and Osteopathic
Manipulation, that it aims at to reduce the degree of Scoliosis and to provide
improvement in the postural standard of the patients. Despite the difference
inexistence statistics, trend of reduction and stabilization of the scoliotic bending
could be observed, through the measure for the rays-x, of the evaluations of the
muscular chains and the examination of the Pedígrafo.
1 INTRODUÇÃO
1979).
idade foi de 12,17 (±0,98) anos, com provável escoliose, sendo estes pacientes da
raça branca, de classe social média, que não estivessem realizando e nunca
cada dois meses eram realizadas avaliações posturais e das cadeias musculares e
também foram fotografados para não se perder detalhes das alterações posturais. O
tratamento teve duração de oito meses, num total de 58 (cinqüenta e oito) sessões.
(REDONDO, 2001).
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resultados dos exercícios podem mais tarde desenvolver um corpo mais equilibrado
REBOUÇAS, 2003).
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2 REVISÃO DE LITERATURA
sete cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas (Fig.
1). Vinte por cento dos indivíduos podem apresentar alteração no número das
vértebras, tanto por subtração como por adição, sendo as mais comuns no nível
sua desidratação responsável, em grande parte, pela perda de altura da idade senil
(Fig. 2). Os corpos vertebrais são formados por uma parte central, o núcleo pulposo,
lâminas que associados ao corpo vertebral constituem o canal medular (Fig. 3b),
direção superior e medial. Além desses existem pequenos músculos que ligam
dois transversos espinhais completos de cada lado (Fig. 4), além de receber em seu
processo espinhoso dois rotadores curtos, dois rotadores longos, dois multífidos e
al, 2003).
No Brasil, o primeiro curso sobre escoliose foi realizado no Hospital das Clínicas de
2.3 ESCOLIOSE
A escoliose pode ser definida como uma curvatura lateral da coluna vertebral.
outras causas identificáveis, mas 80% dos casos são idiopáticas e apesar de muito
ter sido pesquisado sobre sua etiologia, nenhuma evidência conclusiva foi registrada
1992).
coluna vertebral, a progressão de uma curva escoliótica pode ser vista como uma
desequilíbrio.
não estrutural pode ser causada pela discrepância de membros inferiores, espasmo
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ou dor nos músculos da coluna vertebral por compressão de raiz nervosa ou outra
2003).
sendo de pior prognóstico nas regiões torácicas devido à rotação da caixa torácica e
RIVARD, 1996).
efeitos opostos aos da escoliose na coluna vertebral. Ela utiliza as costelas como
(SCHROTH, 1992).
exercita-se de seis a oito horas por dia. Pela seletiva contração da área convexa do
após o desenvolvimento das mamas e dos pêlos pubianos nas meninas e dos pêlos
pubianos, axilares e faciais nos meninos. Após um ano desse pico, ocorrerá a
convexidade favorece seu menor conteúdo mineral ósseo (BIOT et al, 2002).
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2003).
instabilidade anterior vertebral, pois a partir do tripé estável formado pelas duas
vertebral permite uma inclinação lateral. Tanto isto é verdade em mecânica que
retração posterior que, por seu efeito de tenodese, torna-se uma verdadeira corda
retração das partes moles posteriores que incide sobre o fenômeno do crescimento
(MIRAMAND, 2001).
óssea é menos evolutiva, mas persiste o risco individual e deve manter-se uma
1
PINK, P.; TSCHAUNER, C. Scoliosis and spondylolisthesis in children and adolescents. Pediatr.
Padol. 1992.
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lado convexo, no local onde a curva está mais acentuada, existem relativamente
da convexidade,
Ø anteversão/elevação/rotação do ilíaco,
Ø anteversão/elevação/rotação do ilíaco,
da convexidade,
A forma da giba também é variável, uma giba redonda parece ter melhor
prognóstico que uma giba angular. Pode estar alojada próximo ao eixo médio e ser
et al, 2002).
Aparece entre quatro a dez anos de idade, na maioria dos casos é dorsal de
1999).
mais freqüente de escoliose, afeta a menina em 80% dos casos. Pode progredir
miotático, que torna-se claro quando, por exemplo, um segmento superior é levado a
2003).
evolução são consideradas flexíveis e têm todo o potencial para serem corrigidas
região superior da coluna ficam em uma posição que favorece a função ideal dos
órgãos respiratórios. A cabeça fica ereta em uma posição bem equilibrada que
REBOUÇAS, 2003).
2.7 POSTURA
sempre a cabeça retorna à linha de gravidade, assim fica claro que no organismo
com sistema nervoso intacto, as compensações têm uma função (DURIGON, 2003).
ESCOLIOSE
Manipulações.
(RODRIGUES, 2003).
Consiste em um impulso muito breve, seco, mas suave e controlado que ultrapassa
espinhais da face colocada em tensão, seja qual for o nível (VAUTRAVERS et al,
2001).
conjuntivo, das aponeuroses, dos tendões, dos ligamentos etc, se deve à tensão do
(BIENFAIT, 1995).
Todo músculo possui uma função tônica e dinâmica, o que existe na verdade,
tônica até um certo nível, acima dele torna-se consciente e solicita uma atividade
labirinto e sistema vestibular, das articulações, dos músculos etc. A ele devemos a
2000).
(tipo II) originam-se nos fusos musculares, fazem sinapse com motoneurônios alfa e
reforça o tecido, mas faz com que perca proporcionalmente sua elasticidade. Se a
são os fusos musculares, que, por estarem entremeados em paralelo com as fibras
(DURIGON, 1995).
musculares muito encurtados e com baixa elasticidade, esse alongamento deve ser
cadeias posturais, a Reeducação Postural Global (RPG). Método este que se utiliza
1996).
estáticos que formam dois terços dos músculos humanos, esta organização ocorre
se explica, o motivo pelo qual, quando ocorre uma atividade ou tensão de um grupo
2001).
Seu encurtamento: faz flexão do cotovelo e dos dedos, se opõe aos movimentos de
longo, reto interno, porção inferior do adutor magno), em cima continua pelos
Seu encurtamento: acarreta uma adução, rotação interna dos fêmures e uma
hiperlordose lombar, escava a região lombar, báscula a pelve para frente e limita a
Seu encurtamento: dorso plano, projeta o tronco para frente, região lombar
glúteo máximo.
Seu encurtamento: afeta boa posição dos joelhos, genovaro, retração pélvico
trocantéricos roda ilíaco externamente, ação conjunta com bíceps da coxa e fáscia
2.8.5 ISO-STRETCHING
e REBOUÇAS, 2003).
relaxamento ou retração que esta pode sofrer pela falta de uma atividade física
2003).
decúbito dorsal, evoluindo para postura sentada e por último em bipedestação, com
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coluna dorsal (Fig. 5 e 6). A ação da respiração sobre o diafragma fixa a coluna
vezes por semana e divididos em séries progressivas, que são breves e não
prumo que consiste num fio com um peso na ponta para promover uma linha
indivíduo para se avaliar a postura: vista anterior, vista posterior e vistas laterais
direita e esquerda. Na vista posterior o fio de prumo é colocado de modo que ele se
(DURIGON, 2003).
das curvas sagitais devem sempre ser notados com cuidado. A tendência à
melhor para obter a mensuração da gibosidade, pois o paciente faz uma flexão
também desce o olhar vendo desfilar cada segmento do tronco delineado contra o
fundo de cor uniforme. Dessa forma, assim que houver uma assimetria das regiões
torácica direita.
impossível toda flexão anterior na região da escoliose, que marca bem a presença
da coluna sobre ela mesma, o que induz automaticamente uma inclinação lateral e
vértebras terminais das curvas são definidas como as vértebras que inclinam ao
que está com maior rotação e encunhamento, cujo centro está deslocado mais
vértebra final inferior, faz interseção para formar o ângulo escoliótico, o outro grupo
linha que tangencia a superfície inferior da vértebra distal ao centro da curva, que
2.10 PEDÍGRAFO
planta do pé (Fig. 9), para o qual se necessita de tinta, papel e um rolo que se utiliza
para espalhar no marco de borracha. Estas impressões são utilizadas para estudar
pedígrafo, que contém uma esteira plástica. Depois se coloca um papel entre a
apoiado no solo (Fig. 10). Quando o peso do corpo se situa sobre a planta do pé, a
cor da esteira se transmite ao papel, e nos pontos onde se suportam mais peso, a
pelve para cada uma das extremidades, onde o primeiro osso no pé, que recebe a
carga é o talo, que tem por função distribuir essa força para os pontos de apoio
apoios exercidos, geralmente, pela parte externa do arco do pé; Região anterior do
pé, que representa os apoios exercidos, principalmente pelas cabeças dos cinco
metatarsos; e Região dos dedos, que representa o apoio dos dedos (MANFIO et al,
2001).
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3 CASUÍSTICA E MÉTODOS
de ambos os sexos, através de uma ficha de avaliação postural, tendo como objetivo
Foi selecionada uma população de 12 (doze) alunos cuja média de idade foi
de 12,17 (±0,98) anos, com provável escoliose, que seria submetida ao exame de
social média, com provável escoliose estrutural idiopática, que não estivessem
Fig. 11e 12: Avaliação das Cadeias Musculares Inspiratória e Lateral do Quadril.
Fig. 14: Outra postura em decúbito dorsal para alongamento das cadeias musculares
comprometidas.
digital Sony DSC-P9 Cyber-Shot, no início e no fim do tratamento para não se perder
4 RESULTADOS
Ântero-Interna
Quadril (AIQ) ++ - - - ++-- +++- ++ - - - ++-+ + ++ + +
Mestra
Posterior (MP) ++ - - - - ++ - - ++ ++ ++ + ++ - - - ++ ++ + - ++ ++ + -
Ântero-Interna
Ombro (AIO) ++ - - - D+E- + - + ++ ++ ++ + D+E- - - + + + - ++ ++ ++ + -
Anterior do
Braço (AB) +--- ---- ---- ---- +--- ++ ++ - -
Nota: (+) presença de encurtamento muscular, (++) presença acentuada de encurtamento
muscular, (-) ausência de encurtamento muscular, D (direito), E (esquerdo).
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alteração; quanto às cadeias I e AIQ houve redução em quatro pacientes e dois não
cinco dos seis pacientes e apenas um não teve alteração; e a cadeia SO não sofreu
6
5
4
3
2
1
0
MA I LQ AIQ MP SO AIO AB
Cadeias musculares
Redução S/ alteração
Cadeia Mestra Posterior teve melhora em cinco dos seis pacientes, sendo que esta
encurtamento muscular, 43% das cadeias não tiveram alteração e não houve piora
Melhora
43% 57% Piora
Sem alteração
nestas cadeias. Os resultados mostram que, a LQ teve melhora em dois dos seis
direito, quatro não tiveram alteração no lado direito e três não tiveram alteração no
lado esquerdo; além disso, a cadeia AIO teve três pacientes com melhora bilateral,
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Total 6 8 2 3 10 7 36
Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação
33% do encurtamento muscular, 56% das cadeias não tiveram alteração e houve
33%
Melhora
56%
Piora
em 44% do encurtamento muscular, 39% das cadeias não tiveram alteração e houve
se maior alteração na região dos dedos, sendo esta, presente em todos os pacientes
doze pés; três alterações de apoio na região anterior do pé; e somente uma
Fisioterapêutico.
RAIOS-X
PACIENTES Antes Depois
1 28º 25º
2 5º 5º
3 4,5º 7º
4 6º 0º
5 3º 0º
6 4º 2º
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30
25
Ângulo da 20
15
Escoliose 10 Antes
5 Depois
0
1 2 3 4 5 6
Pacientes
em vista anterior.
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste 58
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cadeias musculares, observa-se que dois pacientes atingiram de forma positiva 63%,
dois atingiram 50%, um atingiu 75% e um atingiu apenas 19% de melhora no quadro
5 DISCUSSÃO
al, 2003).
de idade. Escoliose afeta entre um a quatro indivíduos por mil, e são sete vezes
ROUBAL, 1999).
fixo oferecido pela pelve, uma retração do transverso espinhal de um lado inclina a
2001).
transversos espinhais. Em sua ação unilateral, eles puxam a vértebra de seu lado e
2
RISEBOROUGH, E. J.; HERDON, J. H. Scoliosis and other deformities of the axial skeleton, Little
Brown, Boston, 1975.
Monografias do Curso de Fisioterapia – Unioeste 61
n. 01-2004 ISSN 1678-8265
equilíbrio estático, assim que uma vértebra se inclina para um lado, ela gira do outro
(BIENFAIT, 1995).
pelos pacientes com escoliose idiopática para controlar sua estabilidade sagital
a cifose torácica e a lordose lombar, mas não pôde ser explicado completamente
adolescente, sendo estes a cifose torácica, lordose lombar, inclinação sacral, pélvica
e incidência pélvica.
WEILER, 1998).
ângulo de Cobb foi de 17º no grupo exercitado e 13º no grupo controle. No grupo
3
CUNDY, P. J. et al Contrel-Dubousset instrumentation and vertebral rotation in adolescent idiopathic
scoliosis. Journal of bone and joint surgery, 1990.
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n. 01-2004 ISSN 1678-8265
durante o período, em 11,6% dos casos, 44,2% dos casos estabilizaram e, 44,2%
mais utilizadas para a coluna lombar e os princípios são parecidos. Essas técnicas
(BUSQUET, 2003).
avaliação.
contraídos. Estes músculos perderam seu tônus natural, mas estão prontos para
serem trabalhados. Este quadro pode ser neutralizado através do alongamento dos
6 CONCLUSÃO
angulação da escoliose.
tema sejam desenvolvidos, para que se possa aproveitar ainda mais deste protocolo
REFERÊNCIAS
BIOT, B.; BERNARD, J. C.; MARTY, C.; TOUZEAU, C.; STORTZ, M. Escoliosis.
Encyclopèdie Médico-Chirurgicale, Paris, n. 82, p. 01-06, 2002.
CONNOLY, B. H.; LEZBERG, S. F.; WEILER, D. R. Lo que los jóvenes y sus padres
necesitan saber sobre la Escoliosis. Rev. Apta, p. 01-16, 1998.
GOTO, M.; KAWAKAMI, N.; AZEGAMI, H.; MATSUYAMA, Y.; TAKEUCHI, K.;
SASAOKA, R. Buckling and bone modeling as factors in the development of
idiopathic Scoliosis. Spine, v. 28, n. 4, p. 364-70, 2003.
MANFIO, E. F.; VILARDI Jr, N. P.; ABRUNHOSA, V. M.; FURTADO, C. S.; SOUZA,
L. V. Análise do comportamento da distribuição de pressão plantar em sujeitos
normais. Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 157-67, mai/jun, 2001.
-nome:
-idade:
-sexo:
-procedência:
-endereço:
-telefone:
2-Exame Físico
Inspeção
-Vista Anterior
-Vista Posterior
Mensuração de MMII:
-Cadeia inspiratória
4-Hábitos de vida
-cirurgias
Assinatura do pesquisador:.............................................................
Nome: .......................................................................................................
Assinatura: ................................................................................................