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AKASHA
Nossos Registros na Eternidade
São Paulo - 2016
Wagner Woelke (1959 -
Akasha – Nossos Registros na Eternidade
São Paulo: xxxxxxxx Editora, 2016, 142 p.
ISBN
1. Autoconhecimento 2 . Evolução Humana 3 . Novo Pensamento 4. Intuição
I - Título
SUMÁRIO
Eternidade
No mais, o que temos como certo é que cada um de nós carrega uma
história, uma história pessoal muito mais longa do que nossa mente de
superfície sempre pode nos contar. E que “há tempo para todo propósito
debaixo do céu...” Eclesiastes 3:1b
Por isso, quase dez séculos se passaram para esta atual civilização, e
entre os nossos mais de sete bilhões de representantes do gênero humano, as
noções a respeito de uma consciência primordial ainda engatinham,
apontando para lados tão dispersos quanto inconclusivos, mesmo, errados.
A idéia de um Grande Arquiteto do Universo não contém a amplitude
necessária, e só o fato de pensarmos nEle como uma pessoa definida já o
limitaria, pois as concepções da mente humana não abraçam, não conseguem
abraçar, todas as qualidades de um não-ser como Ele é: a respeito de
definições humanas a respeito dEle, não se pode dizer que o buraco seria
mais embaixo, pois a idéia mais condizente com a sua realidade seria a de
que não há buraco... Ele é!
A amplitude de seu ser é tal, que Ele é simplesmente a razão universal,
razão cósmica, a mais completa e mais pura razão.
O conceito de Tao tenta descrever essa instância do Absoluto, embora
ainda prisioneira da limitação das palavras humanas:
(Tao: literalmente “Caminho” ou “Via Central”, “fonte e princípio
plenamente abrangente de toda a realidade, diretor, infalível e inalterável”
(Dicionário Houaiss).
“O Tao que pode ser descrito não é o eterno (verdadeiro) Tao;
o nome que pode ser nomeado não é o nome eterno;
o inominável é o início do céu e da Terra;
o nominado (aquele que pode receber um nome) é mãe de (apenas) dez mil
coisas (portanto, de coisas finitas).”
– Lao-Tseh, Filósofo Chinês, no “Tao-te-king”, ou o “Livro do Caminho
Perfeito” (Notas do autor)
(“Num sentido amplo, “Tao” não é uma substância, tampouco uma força ou
energia: é um poder regulador da realidade que vai se apresentando; rege o
ritmo das coisas, a alternância das coisas; é Eficácia (assim, com letra
maiúscula), Virtude, Autoridade, a Expressão da Ordem Celeste.” De meu
livro “I-CHING PARA BRASILEIROS – A Alta Sabedoria Chinesa Trazida
Para os Trópicos)”. O Tao é “a razão universal e o ser infinito” (Pierre-
Joseph Proudhon, em “Filosofia da Miséria”). Mais adiante neste mesmo
livro falaremos mais ainda do processo do Tao na escultura das consciências.
Em meio às suas ansiedades e fantasias, o homem comum atual,
apressado e mal informado, esquece-se de que só pode viver em Deus (senão,
não viveria!): tudo o que existe, absolutamente tudo, mesmo a infinidade de
coisas que os humanos sequer sonham que possam existir, só pode existir no
seio dessa própria Consciência Cósmica Eterna.
Ao longo deste livro, em vários momentos, a noção mais amplificada
dessa Presença será requerida ao leitor.
Akasha
Quantum
Mas cada indivíduo assim encontrado tem, sim, sua própria parcela de
participação nesse processo castrante.
Uma pessoa que tenha a mente primitiva não tem tanta necessidade de
explorar as causas das coisas. Antes procuram e mesmo satisfazem-se com
fábulas e alegorias inconclusivas: encontrando-as, abandona-se e descansa
em meio a certezas frágeis e fictícias. Para falar em português claro: aquilo é
uma bobagem, uma baboseira, que nada representa, mas a pessoa assume a
coisa como algo significativo que ela não sabe exatamente o que poderia ser,
embora o efeito real seja o de colocar a vida dela em compasso de espera, em
estagnação...
A grande massa da civilização ocidental está cativa, sob grilhões, há
1.700 anos. Foi perversamente mutilada em seu espírito, incapacitada em sua
inteligência, e não há qualquer perspectiva de se libertar, pois sequer percebe
que é prisioneira. Há 500 anos, passou por um súbito despertamento (Vide
Capítulo sobre “Despertamento” ao final deste livro), mas virou-se para o
lado, e dormiu de novo.
Experimentam a vida através de coando-a por um filtro de crenças
frágeis de preconceitos, ignorâncias e mesquinharias locais, as quais podem
mesmo cultivar por toda uma existência. Urge experimentar o encanto da
vida diretamente.
A verdade é que, para o ser humano, o inconcebível ainda é logo ali. A
consciência humana é uma fase, apenas. Como a conhecemos hoje, em
termos cósmicos, ela apenas acabou de começar, o homem acabou de nascer.
E parece que logo vai se acabar.
Logos
Logos Solar
Logos Planetário
A Alma
A alma, não só a dos seres humanos, mas a de todo ser orgânico, é uma
altamente individualizada complexa forma de energia... como já mencionado
neste livro, as leis cósmicas que lhe garantem suporte, personalidade,
estabilidade e permanência são de natureza em muito diferentes e muito mais
elaboradas do que as leis que conferem estabilidade às formas das coisas que
existem organizadas apenas no nível da matéria: a inteligência do ser humano
e as correntes ocidentais de sua ciência apenas preferencialmente empenham-
se ferrenhamente em seguir as pistas das leis que regem a matéria, através das
quais pretende desvendar o segredo da sutileza do impulso vital; enquanto
nos dedicamos a estes estudos há séculos, a fonte primordial daquilo que
reconhecemos como consciência, inteligência, capacidade de separar e avaliar
sensações, enfim, a maravilha da psique (a palavra “psique”, originária do
grego, literalmente significa “alma”) é deixada em um plano esquecido.
Parece que, em relação a isto, nos vemos na maioria das vezes
seguindo uma pista errada... (isto, os que seguem, pois muitos de nós
(digamos, a quase totalidade de nós) não estamos nem um pouquinho
interessados nesse tipo de coisa.)
A Morte
Algo que nos é tão caro, a própria alma humana, a fantástica psique
individual nossa e de tantos que nos cercam e fazem parte de nossa vida e, de
repente, morre. Cessa de existir.
Essa súbita cessação tão definitiva de forças e vontades de alguém tão
próximo, esse afastamento brutal de seus planos e desejos, causado pela
irreversível morte, não faz o menor sentido para a forma de entender a vida
de nossa consciência de superfície. Difícil, se não impossível, compreender
que uma consciência de outrem, tão decidida, tão forte, tão útil, tão
confortadora, que tanto suporte nos dá, simplesmente se perca, se desfaça no
nada, desapareça, escape, no invisível...
A morte não combina com a consciência humana. O ser humano
sempre conta com um dia seguinte.
Quando ocorre a ruptura da vida para aquela unidade orgânica, com a
chegada da morte, da mesma forma que a parte material passa por um
processo mais ou menos longo de desmanche e desfazimento, ou seja, os
materiais de que o edifício físico daquela pessoa eram feitos perdem a
dinâmica que os mantinha funcionais até então, voltando paulatinamente a
serem apenas substâncias materiais (ferro, carbono, cálcio, etc.),
reincorporando-se aos poucos ao plano da energia inerte, da mesma forma o
conglomerado psíquico (impressões, habilidades, certezas, dúvidas...), até
então protegido dentro do perímetro daquele invólucro energético, começa a
se dissipar: o tempo da dispersão daquela consciência que revelava a
identidade daquela pessoa varia de um para outro, conforme era a sua
intensidade ativa no momento da falência do corpo que lhe servia de moradia,
embora geralmente o processo “demore” uns poucos dias.
Pessoas que falecem de causas naturais, com idade física mais
avançada, certamente têm a sua centelha de consciência dissolvida mais
rapidamente, enquanto pessoas que morrem de forma inesperada, jovens
cheios de planos e sonhos, muito apegados à vida, demoram mais para
experimentar a desagregação de sua psique, mas ela, cedo ou tarde, em uns
poucos dias, inevitavelmente ocorrerá.
O Momento da Passagem
“Quando um habitante das ilhas morre, sua alma se divide em dois espíritos:
um deles vaga por certo tempo pela terra; o outro fica na primeira camada
celestial, em contato com os deuses.”
Mito da tradição dos Arauetés,
povo indígena do Alto Xingu
Bem, em linhas gerais, este fantástico ser que somos, com essas
admiráveis ferramentas de que fomos dotados, vivemos de aplicar nossas
habilidades para nos virarmos em movimentos que ocorrem simultaneamente
em meio a múltiplos planos.
Então, a dinâmica da vida dos seres humanos é influenciada em
conjunto no mínimo pelos seguintes fatores que atuam sem cessar (não
necessariamente nesta ordem de importância e ordem de influência para cada
pessoa individualmente):
- Pelos seus próprios atos, pelos seus desejos, vontades e anseios pontuais e
locais de sua memória mental (provenientes da gestão de sua vida
empreendida pelo seu próprio ego, o qual conta, para elaborar seus planos,
quase que exclusivamente com informações obtidas pela sua pessoal
capacidade de percepção, cuja peculiar marca é o local e contemporâneo; o
ego opera registros que estão quase que exclusivamente nesta instância de
memória, a qual foi construída a partir de sua concepção no ventre de sua
mãe, ignorando quase sempre, para tomar suas decisões, as impressões que
possam estar vindo das memórias física e quântica, estas, geralmente em
formas de instintos e intuições). Nosso ego estabelece apenas pequenos
roteiros para nossa vida (por mais grandiosos que estes possam parecer à
pessoa, contudo, são pequenos, face à amplitude das questões no ambiente
universal), prisioneiro que está de sua percepção de um contexto limitado de
tudo;
- Pelas habilidades e peculiaridades individuais ditadas pela sua memória
física (genética) individual, cuja evolução irá sempre obedecer,
irresistivelmente, ao que está gravado em seu genoma individual, o qual
contém sua receita física pessoal, gravado em cada uma de suas já
mencionadas cerca de 100 trilhões de células, as quais nascem para sem
cessar substituir as que lhe morrem à razão de mais de 5 milhões e 700 mil
por segundo;
- Pela sua memória quântica individual, a qual traz todo o histórico de temas
que foram se tornando relevantes ao longo das eras que vivenciou para a sua
camada mais profunda de consciência, que é a sua alma. Essa parte da
memória obedece a um continuísmo individual do desenrolar da história
eterna de cada um, e a experiência dessa eternidade não possui vácuos, não
admite que se pule capítulos, tampouco que se tome atalhos para chegar mais
cedo ao significado último de sua vida (refiro-me aqui à vida individual
cósmica, que tende à eternidade, e não à vida terrena, que nos dias atuais dura
cerca 80 anos ou pouco mais). A memória quântica de cada um é a sua matriz
mais essencial, é o fio da meada da sua privativa história, desde o surgimento
de sua particular centelha de consciência em algum anterior momento
longínquo do panorama cósmico até o momento presente. Aquilo que a
pessoa é hoje está profundamente conectado e em dependência daquilo que
ela tem sido em sua extravagantemente longa história pessoal, onde tem
experimentado um realmente demorado processo de aprimoramento moral.
Esse vínculo indestrutível e impossível de ser relevado, embora sempre
ignorado, que a liga com a trajetória pessoal que ela tem escrito desde seus
próprios primórdios existenciais, delimita e restringe, sob um ponto de vista
mais amplo, as possibilidades de realizações, quanto a prováveis
transgressões do seu conseqüente caminho natural próprio que se queira (que
o ego queira, melhor dizendo) levar a cabo hoje – reforço aqui a informação
de que essa memória matricial é quase que completamente ignorada por todos
nós, ocidentais, principalmente porque muitas vezes o famoso conceito do
“carma” ventilado pelas antigas tradições orientais geralmente não é muito
aceito e tampouco bem considerado por aqui.
- Pelas memórias de tudo e de todos os que estão em seus arredores (trata-se
de um complexo conjunto de memórias físicas, memórias morais, memórias
culturais, memórias comportamentais, etc.). Estamos interligados, em algum
grau, com tudo e com todos;
- Pela memória cósmica total geral – eis aqui outra memória que também é
ignorada, embora em menor intensidade que a memória quântica individual,
da qual difere: sempre há a leve percepção de uma certa “vontade de Deus”,
que é a forma de a ela se referir, conforme a terminologia da doutrina
espiritual adotada pela pessoa, a reconhecer certas restrições e limites
invisíveis, inexplicáveis, e indesejáveis conscientemente às realizações
pessoais, os quais seriam ditados por alguma ordem espiritual superior...
De todos os fatores que determinam os rumos da vida de um alguém, os
mais frágeis e fadados a serem ignorados pelo seu destino são aqueles ligados
à sua memória mental: os muitas vezes insistentes anseios locais de seu ego
poderão se mostrar recorrentemente desconsiderados pelo destino, se não
estiverem honestamente alinhados com as demais predisposições que sem
dúvida estão conectadas tanto a si como principalmente aos desígnios
cósmicos.
Já a memória quântica, esta nossa instância mais interior e eterna de
conhecimento virtual dos contextos cósmicos de tudo, sempre deixa em
aberto para as camadas mais profundas de nossa consciência a possibilidade
de se estabelecer para a nossa vida roteiros muito amplos e ações e atitudes
condizentes com princípios morais mais magníficos (isso, se a fase em que
essa alma se encontra for uma de relativo avanço, conforme a antiguidade de
sua existência; se estiver (ainda) em um estágio intermediário, essa mesma
memória fará a pessoa valorizar impulsos menores, sombrios, moralmente
carentes de sublimidade) que sempre estarão ligadas à satisfação do nosso
caráter e das nossas verdadeiras inclinações eternas.
Por isso, nosso ego, o qual lida com conteúdos sensivelmente mais
reduzidos quanto às suas possíveis áreas de abrangência, pode entrar em
franco conflito com eles – um conflito interior que pode mesmo atingir
proporções muito autodestrutivas.
Não se esforçar para conhecer e desejar operar minimamente e com
honestidade o grande aparato de recursos com que cada um de nós foi dotado,
quando em busca de realizações verdadeiras na vida, é ser desleal consigo
mesmo, é fugir da vida, enganando-se, infantilmente e equivocadamente
culpando a Deus, às pessoas e ao destino pela vida frustrante que se possa
estar levando.
Como eu já mencionei em meu livro “CRIANDO REALIDADES –
Trate Seus Assuntos Diretamente Com o Universo”, é esperar
irresponsavelmente que “a vida mude por meio de alguma mágica”; é como
a pessoa “querer pilotar um Boeing de última geração, com várias turbinas
que produzem potência de dezenas de milhares de cavalos, sem pretender
aprender a operar comandos mais complexos que os de uma bicicleta.”
Simplesmente não vai funcionar, não vai dar certo. A menos que haja
coincidência, mesmo inconsciente, de objetivos do ego com os objetivos
cósmicos, o que realmente ocorre em vários casos, embora, em vários outros
casos, não seja assim. Nestes últimos casos, a frustração estará à espera.
As Idades das Almas Que Animam os Humanos
Almas, que são referidas nesta obra como esses núcleos primordiais de
consciência (mônadas) que animam os seres, no nosso caso, humanos, podem
ter longas e diferentes trajetórias, desde seu surgimento individual, até que
tenham chegado aos seus particulares estágios atuais. Originam-se mais ou
menos daquilo que as pessoas menos iniciadas chamariam de “Deus”.
Essa estrutura de inteligência é realmente um ser individual, um
nanoscópico (sob o ponto de vista cósmico) fragmento de consciência de uma
entidade maior; a alma ou mônada é um espectro energético composto de
vários tipos e diferentes matizes de energia, com personalidade própria, que
existe e persiste pelas eras, quando vai sendo moldada, lapidada e burilada,
em longo processo cujo lento resultado é a obtenção de caracteres mais sutis
daquilo que, devido à falta de referências mais sublimes, toscamente
poderíamos chamar de “qualidades morais.”
O processo de “aprimoramento” é a exposição às situações e aos
conflitos, no nosso caso, o estritamente humano no campo deste plano, o
plano terreno. A contínua exposição a processos emocionais de intensidade
variada vai lhe permitindo, de vez em quando, uns saltos em sua capacidade
de perceber a coerência das coisas e valorizar a unidade de tudo.
Sempre usando apenas os termos disponíveis em nosso limitado
vocabulário terreno, a alma individual vai navegando lentamente por este
plano, tornando-se pouco a pouco mais sábia, cada mônada a seu próprio
tempo, em conseqüência de suas particulares observações e conclusões frente
às questões existenciais.
Volta e meia experimenta um processo de iluminação existencial,
adquirindo qualidades que a torna mais sábia.
Sabedoria é inteligência navegacional, sustentada pela capacidade de
inserir-se adequadamente no todo do ambiente, com atuação exata, lastreada
em doses corretas de discernimento, reflexão, ousadia, prudência, intuição,
inspiração, conhecimento subjetivo, e compreensão de um sentido mais
profundo das coisas.
Sabedoria vem por iluminação mental, não por mero acúmulo de
conhecimento. Tampouco sabedoria se confunde com inteligência: são coisas
distintas, uma pode caminhar sem a outra (quando se juntam essas duas ,
digamos, “qualidades”, o efeito pode ser sublime.)
Um estalo interior, na mente, e, de repente, o êxtase: uma sensação de
leveza e de uma alegria renovada, satisfação renovada, novo brilho no olhar,
a súbita compreensão de alguns mistérios da vida, e um novo patamar de
entendimento do sentido de tudo.
Eis a iluminação!
É um novo estágio alcançado por aquela consciência quântica, por
aquela mônada, por aquela alma. Daqui por diante, os fatos da vida serão
sempre vistos sob um ponto de vista diferente, mais abrangente, mais
responsável perante o cosmo!
O alcance de um estágio de iluminação de alguém não é sintoma de
apenas uma única vida experienciada neste plano. São antes resultados de
centenas e centenas, senão milhares e milhares de exposições sinceras à
experiência de vida física, conforme demande cada mônada individual.
“Iluminação constantemente encontra a nós, buscadores de mente aberta,
(vinda) de todas as direções, de todas as direções multidimensionais,... de
reinos não-locais e não-temporais...” Ronald H. Card
“Tudo tem seu tempo... a maior das árvores um dia foi semente...”
Citado por Cris Lanza Bottosso Feitosa
“Dentro” de cada idade acima, cada alma que anima um humano ainda
experimenta sete estágios ou nível de expressão, quando contará com formas
condizentes de apreciação da sua experiência momentânea de vida, bom
como com reações bastante típicas das fases.
Ou seja, envolve comportamentos e escalas de valores próprias de cada
fase, que se expandem à medida que vai se subindo na escala, tanto da idade
das almas, como dos estágios de cada idade. Cada um desses estágios listados
abaixo será cumprido pelo menos três vezes por cada mônada, antes que
possa passar com segurança para o passo seguinte na mesma faixa de
“idade”, ou seja, para o estágio seguinte, o que significa que, ao ter passado
por todos as idades da experiência humana de idade, cada mônada terá vindo
ao planeta por mais de 126 vezes (essa é uma avaliação pelo mínimo de sete
vezes em cada idade, e seguramente não acontece assim: se considerarmos
que uma mônada pode experimentar uma média de 20 vezes em cada idade
(não necessariamente dadas como “cumpridas” somente quando a morte do
corpo físico se dê em avançada velhice daquela oportunidade por aqui), as
andanças pelas aventuras humanas poderão facilmente superar as centenas de
vezes de exposição às suas vicissitudes típicas...)
Primeiro Estágio: Este primeiro nível é um de exploração das peculiaridades
do nível de idade, que lhe é totalmente novo por enquanto. Por isso, seu
comportamento aqui pode ser bem desajustado, marcado por atitudes bastante
equivocadas perante os fatos que se apresentem em sua vida (Uma alma-
madura, neste 1º. estágio, poderá, por exemplo, interpretar algumas coisas
como o faria se ainda fosse uma alma-jovem do 7º. nível, até que se ajuste à
sua condição real do momento). Eis aí a explicação para as certeiras
repetições do estágio: a partir da sua 2ª. oportunidade em diante por aqui,
suas percepções e suas reações frente às situações certamente serão mais
adequadas, e irão melhorar, nem que seja um pouquinho.
Segundo Estágio: A alma já está um pouco mais à vontade em sua faixa de
idade, e as experiências humanas serão digeridas com mais, digamos,
adequação e naturalidade segundo o seu nível atual, embora ainda seja lhe
repleto de equívocos e decepções, pois ainda se deixará influenciar, por ainda
não ter bem solidamente fixadas em si, por impressões e pressões externas
para agir fora de sua melhor adequação. Também por conta desta mesma
razão ainda poderá se confundir a respeito da interpretação e atendimento de
seus clamores mais interiores, atrasando seu avanço para o passo seguinte.
Terceiro Estágio: Este nível já lhe traz mais clareza em compreender as
aspirações e propósitos mais interiores de sua alma a esta altura de sua
existência, mas se constituirá em uma fase de introspecção, até que aprenda
lentamente a integrar na medida certa seus clamores interiores com as
vicissitudes da vida diária – a pessoa se permite certas novas atitudes que
significam assumir mais responsabilidades a respeito de si mesma mas,
quando algumas conseqüências chegam, sente certo desconforto com elas e,
com ele, dúvida, arrependimento, e incapacidade de lidar com isso. Precisa
então de um tempo consigo mesmo para realinhar-se às condições. Pode
começar a agir de forma escapista e um pouco defensiva demais.
Quarto Estágio: É a fase de conforto consigo mesmo, pois neste estágio a
mônada estará muito à vontade como um humano daquela idade.
Autoconfiança é a marca do humano cuja mônada esteja no 4º. estágio, age
muito, e com segurança, tem sempre muita razão nessas suas ações e,
certamente é uma fase de formação de muuuuito carma, principalmente o
carma ruim...
Quinto Estágio: Talvez uma conseqüência do nível anterior da mônada, aqui
o humano que ela esteja animando se desencontra, se perde em suas
excentricidades, fazendo coisas muito estranhas e descabidas: está se
lambuzando, mesmo que às vezes parece naturalmente ciente de seus
excessos, com uma espécie de autocensura e noções mais fortes acerca dos
limites das coisas, embora ainda sempre sujeito à personalidade
predominante da idade em que a alma se encontra. É a fase do exemplar mais
sincero de sua fase, ainda que não muito coerente.
Sexto Estágio: É a fase do acerto de contas, onde as conseqüências de suas
atitudes aparecem para cobrar o preço (as doutrinas de orientação oriental
poderão dizer que o “carma” desta faixa etária da mônada se apresenta aqui,
retornando com o saldo da fatura, os débitos versus os créditos acumulados
abundantemente não só nos estágios anteriores de que se trata este tópico,
mas também e principalmente aqueles relativos aos abusos praticados
conscientemente pelas mônadas quando nas idades “infantil” e “jovem”,
estes, há muito tempo atrás, cujos “acertos” cósmicos foram sendo protelados
ao longo de suas passagens por aqui.) Este é um estágio longo, muito longo,
que se estende principalmente pela idade de alma-madura, a qual está
habilitada para avaliar com mais equilíbrio as coisas, ainda que não se lembre
com exatidão de haver cometido coisas tão baixas e mesquinhas que as façam
merecer tantas e tamanhas decepções atualmente. Reforço que há uma
verdadeira chegada em bloco de obrigações aqui, pois realmente o processo
de “acerto” de muitas coisas foi anteriormente adiado dezenas de vezes pelas
mônadas, quando, no plano etéreo, cogitavam suas próximas aventuras no
plano terreno. Porém, é certo que não irão para o 7º. estágio sem que as
contas anteriores estejam equilibradas pela(s) passagem(s) por este nível.
Sétimo Estágio: Contas pagas (nas idades anteriores à fase de almas-
maduras e almas-velhas, somente uma pequena parte delas foi tabulada), é
um estágio de desfrute, que viver na terra não é só assumir obrigações e pagar
contas cósmicas. Ainda que os clamores de cada idade sejam prevalecentes,
contudo, a mônada do sétimo estágio experimenta, à maneira de sua idade, a
fase madura deste ponto de sua experiência terrena. As pessoas que estejam
nesta fase aparentam muita segurança no que fazem, e o que fazem, fazem
com muita habilidade e facilidade, ainda que sejam descalabros. Ao mesmo
tempo, inconscientemente a mônada prepara-se para a nova fase que virá,
relativamente breve.
“...(há) o Espírito que tem feito o mundo em que vivemos hoje um progresso
sobre o mundo dos pterodátilos e dos ictiossauros,
e devemos procurar pelo movimento para a frente que este Espírito tem,
deste seu novo ponto de partida em nós mesmos.”
– Thomas Troward, em
“A Essência da Lei Universal da Atração
– “Lições Pela Ciência Mental”
A Percepção do Mundo
Níveis de Consciência
Mas que fique bem claro que o espectro do tipo humano é, conforme já
mencionado há alguns capítulos, muito amplo e abrangente: a noção de que
os humanos não são todos iguais na sua forma de apreciar a vida deve estar
muito clara durante toda a nossa árdua tarefa de entendimento do nosso
gênero:
“Cada um faz para si um ego ou um ser que está sujeito à enorme variação
por causa da sua instabilidade. Faz também um ego para cada pessoa que
percebe, que é igualmente variável. A sua interação é um processo que altera
a ambos, porque não foram feitos pelo Inalterável ou com Ele.”
Helen Schucman e William Thetford, em “Um Curso em Milagres”
A Mente Coletiva
A Mente Quântica
Somos muitos.
Bilhões e bilhões.
E muitos de nós somos condicionados há milênios a entender que, ao
nos “aproximarmos” de Deus, encontraremos um mundo repleto de mágicas,
alegorias, truques fantásticos e, talvez, alguns atalhos para a vida...
É a experiência do sagrado de cada um.
Enquanto bilhões e bilhões de nós ainda se permitem assim abandonar,
às vezes por toda uma vida, as suas próprias inteligências e capacidade de
avaliação e entendimento, deixando-se ficarem no “cercadinho”, como se diz,
contudo, outros milhões e milhões já se movem, o que revela que, nos dias
atuais, as instituições tradicionais formais de práticas religiosas do ocidente,
notadamente das correntes cristãs originárias da Europa (em todos as suas
vertentes: católicas, protestantes tradicionais, pentecostais, neo-pentecostais,
e hebraicas), tendem a tornar-se mais e mais desacreditadas, à medida em que
as pessoas vão despertando para a realidade de que os anseios existenciais
mais sinceros de cada um podem ser respondidos mais claramente pelo
invisível, ao invés de através das práticas meramente burocráticas dos
grandes conglomerados religiosos, e formas mais diretas e eficazes de
experimentar a espiritualidade, que não se subordinam a rituais impostos pela
hierarquia das igrejas humanas, repletos de formalidades sem sentido e
contaminados de inspirações facilmente mais identificados com as loucuras,
devaneios de dominação e perversidades bem humanos, ocos de sensações
divinas genuínas, que permitam a cada um chegar a patamares mais
profundos da comunhão com o enlevo do Espírito maior, da Divindade,
daquilo que lhes parece ser Deus.
O lastro espiritual anunciado atualmente pelos inúmeros grupos
protestantes cristãos pentecostais e neo-pentecostais aos seus seguidores é
predominantemente derivado de um curioso sincretismo da longa e milenar
experiência mosaica com Deus, em uma mescla nada criteriosa com o
fragmentado e breve discurso de Jesus, o Cristo (diferentemente da pregação
católica apostólica romana, que construiu seus dogmas (vários deles,
carimbados com a marca da suspeição, diga-se de passagem)
preferencialmente sob as relatadas experiências espirituais de Jesus e de sua
mãe, Maria, colocando os ditames de Abraão e Moisés em um plano
secundário, igualmente diferente dos grupos protestantes tradicionais, estes
(os não-pentecostais), que geralmente focam principalmente a mensagem da
redenção da humanidade por meio do Messias, Jesus.), facilmente
identificados como ferramentas de doutrinação e dominação do pensamento e
do comportamento das grandes massas populares, os quais não raro são
anunciados de forma ousada, mesmo arrogante, por meio de táticas inspiradas
nos processos de expansão e dominação que já eram largamente
desenvolvidas e utilizadas pelo império romano, ou seja, pela imposição: “ -
Eis aqui as nossas condições! – quem não concordar, será ridicularizado,
desautorizado, torturado e eliminado!”
A finalidade da vida, se é que há alguma, pode ser crescer em
percepção e sabedoria, mas os grandes processos religiosos baseados na
tradição e orientação judaico-cristã pregam o encarceramento do espírito, o
cerceamento da inteligência e da alma, a estagnação, o abandono da exultante
satisfação obtida pela compreensão cada vez maior dos mistérios, da
aventura, e das maravilhas que o universo, que a própria vida, pode
proporcionar.
Rituais, leis e regulamentos, criados por homens desejosos de exercer
domínio sobre outros, são impostos sobre seus dominados, e anunciam que o
próprio Deus é o guardião delas. Quando alguém vacila em cumpri-las e
obedecê-las, logo se apressam em dizer: “- Olha lá! olha lá, Deus! Ele não
cumpriu! Puna-o! Puna-o!” (Se Deus lhes parece meio inerte em atender à
sua ordem de punição dos “infratores”, então eles mesmos já cuidam de
antecipar o castigo eterno, imputando-lhes castigos por antecipação, já aqui
mesmo, na Terra, excomungando-os, privando-os do gozo dos benefícios
espirituais, torturando-os psicologicamente e fisicamente, aterrorizando-os
com a possibilidade de terem sido tirados da presença de Deus, entre outras
práticas absurdas!)
Há, sim, todo um pretexto metafísico, colocado insistentemente, com
excessiva ênfase, na linha de frente do discurso, mas o projeto real é o de
aniquilação das forças que tenham um arrazoado diferente acerca da
manipulação das populações: a fórmula das atividades religiosas elaboradas
pelos homens, em quase todas as suas vertentes, é simplesmente uma que
consolida e promove um projeto totalitário de poder, e procura inviabilizar
que os indivíduos lhes escapem das garras.
“Uma coisa já agora está completamente clara: não há qualquer futuro, não
há qualquer passado, e é incorreto referir-se a três tempos: o passado, o
presente e o futuro... mais correto é dizer: há três tempos – o presente do
passado, o presente do presente, e o presente do futuro. Estes três tempos
existem em nossa alma -... o tempo existe somente no mundo espiritual
humano... - , e de forma alguma nós os vemos: o presente do passado é a
memória; o presente do presente é a contemplação direta; o presente do
futuro é a expectativa do porvir.”
Santo Agostinho
Tempo, da forma que o ser humano geralmente o interpreta, é o aspecto
perceptível da atividade de conexão de eventos que se vão sucedendo uns aos
outros.
Tempo possui a característica pétrea de irreversibilidade, ou seja, não
volta atrás, seu vetor aponta sempre em uma única direção, que é a do
passado para o futuro (as hipóteses que vemos em algumas produções
cinematográficas hollywoodianas, que insinuam que, se desenvolvermos uma
velocidade superior à da luz, voltaremos no tempo, são fantasiosas e
matematicamente não se provam essas possibilidades.)
A velocidade da luz é a velocidade de deslocamento de uma partícula
(Essa partícula é o fóton, uma unidade de energia da luz, uma unidade
elementar, simplesmente a menor partícula de luz reconhecida pela física
quântica, sem carga elétrica, de massa zero, produzida quando da
transformação de um estado de energia para outro), portanto, limitada, ainda
que para a nossa percepção humana, seja fantástica. Atualmente é a mais alta
velocidade possível de que se tem notícia. Um deslocamento de algo em
velocidade acima disso, somente significaria a descoberta de novo patamar da
relação entre um espaço percorrido versus o “tempo” gasto nessa empreitada.
Já para voltar no tempo, hipoteticamente ter-se-ia que se viajar a
velocidades superiores às do pensamento, cuja particularidade é o do
instantâneo. E isso, o ser humano já faz: em pensamento, ele “volta” no
tempo, por mais longínquo que esse possa ser, quando assim o deseja fazer.
Mas vivemos num plano físico, e o pensamento por aqui, é somente um
espelho da realidade das referidas conexões de eventos. Pensamentos não são
eventos físicos de fato: são representações e esboços desses eventos...
Despertamento
Do mesmo autor:
Vórtices da Vida
Uma Investigação Não-Mística das Diretrizes do Destino Humano
2016
Criando Realidades
Trate Seus Assuntos Diretamente com o Universo
2011
Tratado Geral da Meditação
e Harmonização com o Universo
2010