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Humidade Azotados
Compostos Lípidicos
Alimento Orgânicos Fibras - Hidratos de
Carbono Estruruturais
Matéria Seca
Compostos
Nutrientes
Inorgânicos
Amostragem
Por mais rigorosa que seja a análise química, se a amostra não for representativa
do alimento, o seu valor real é muito reduzido.
As amostras devem ser recolhidas para sacos de plástico limpos que devem ser
fechados e conter o mínimo de ar
Enviar amostras o mais rapidamente possível para o laboratório.
Se isso não for possível o envio imediato para laboratório, secar previamente,
principalmente forragens frescas, ou congelar, principalmente silagens.
As amostras devem ser acompanhada por uma descrição pormenorizada do tipo
de alimento, das suas características sensoriais, local e data de colheita, tipo de
análises requeridas.
Recepção das amostras no Laboratório
1. Identificação das amostras.
2. Secagem prévia de alimentos com elevados teores de humidade ( ± 60 ºC) -
permite moer e conservar.
3. Moenda - reduzir tamanho partícula e homogeneizar.
4. Armazenar convenientemente.
Matéria Seca
Importância: comparação do valor nutritivo dos alimentos não pode ser feita na
matéria fresca, pois a % de humidade varia de alimento para alimento e com o tempo.
Determinação: Pesar a amostra num recipiente devidamente lavado, seco e
pesado (cadinho metálico). Secar amostra em estufa regulada para 105ºC durante 24
Fracção GB contém outros componentes para além das gorduras e ácidos gordos
(p.e. ceras, pigmentos, vitaminas lipossolúveis).
Fibra Bruta
Determinação: Ferver, consecutivamente, a amostra numa solução ácida diluída
e numa solução básica diluída. Filtrar para recuperar resíduo e incinerar
Fibra bruta (% MS) = ([Peso antes de incinerar-peso após incinerar ] / peso seco
da amostra) x 100
Método indirecto.
Estimativa da quantidade de amido e hidratos de carbono solúveis.
Contém outras fracções, como sejam lenhina e hemicelulose.
Maiores erros nas forragens.
Todos os erros cometidos nos outros doseamentos vão acumular-se nos ENA.
Comentário Geral
O Sistema Analítico de Weende é um excelente método para a determinação de
grandes grupos químicos referentes à composição dos alimentos. Apesar de antigo,
ainda hoje é muito usado. É barato e não exige pessoal especializado; boa
repetibilidade; não é um método satisfatório para definir e quantificar a fracção
fibrosa do alimento e consequentemente a fracção ENA.
Lenhina – não é degradável, visto que só poderá ser por enzimas na acção do
oxigénio, enzimas aeróbias, o que não é compatível com o funcionamento do sistema
digestivo, onde apenas podem actuar enzimas anaeróbias.
Inflorescências
Espigas – os órgãos florais aderem directamente no caule.
Panículas – os órgãos florais aderem ao caule através do pedúnculo.
As espigas têm várias espiguetas, com várias flores, que dão grão.
Cereais
Gluma desenvolvida
Trigo – liso na base do caule
Triticale – peludo na base do caule
Gluma rudimentar
Centeio – glumeola espiculada
Cevada – glumeola lisa
Aveia – panículas
Gramíneas Forrageiras
Carriço - Florescências em forma de espiga. Flores muito pequenas.
i. Phalaris aquatica
ii. Phalaris arrundinacea
Azevém
i. Lolium perene – Espiguetas sem arista
ii. Lolium multiflorum – Espiguetas com arista
Leguminosas
Plantas em C4
Fixam muito menos O2. Fazem a fixação do carbono por compostos com quatro
carbonos e levam-no para as células que contêm rubisco (estas células vão estar em
contacto com a atmosfera) para produzir oxaloacetato.
Época de cultivo – Seca
Cereais ou gramíneas – Primavera/Verão
Culturas de Regadio – a humidade provém fundamentalmente da rega. No
entanto, em climas tropicais há chuva nos meses quentes, o que as torna numa cultura
de sequeiro.
Plantas em C3
Época de cultivo – Chuvosa
Cereais ou gramíneas – Outono/Inverno
Culturas de Sequeiro – a humidade provém das chuvas da época.
Triticale - Triticosecale
Híbrido que resulta do cruzamento do trigo com o centeio.
Leguminosas
Família muito diversificada, são plantas herbáceas, isto é, não produzem tronco.
Portugal é um bom local para a plantação de leguminosas herbáceas.
A leguminosa mais cultivada em todo o mundo é a luzerna, mas em Portugal só
em poucos sítios é que existe, visto ter afinidade para solos de pH alcalino e no nosso
país a maior parte dos solos tem um pH ácido.
Medicago arabica
Medicago lupulina
A vagem dos Medicagos é muito enrolada e o exterior mantém uns picos que
permitem a dispersão pelos pêlos dos animais.
Os Trifoliums são muito importantes porque preferem solos ácidos que no nosso
país estão em grande maioria.
Substâncias Tóxicas
Efeitos directos na saúde do animal.
Efeitos predominantemente agudos.
Substâncias Anti-nutricionais
Afectam o valor alimentar dos nutrientes.
Interagem com outros constituintes da dieta.
Exemplos
Cicuta maior – Corium maculatum →SUBSTÂNCIA TÓXICA
Grande concentração de alcalóides.
Acção idêntica à da nicotina.
i. Midríase
ii. Fraqueza
iii. Imobilidade
iv. Pulso inicialmente lento e depois muito rápido
v. Depressão respiratória
Afecta: Equinos, Ovinos, Bovinos, Suínos e Patos.
Hidratos de Carbono
Anti-nutricionais (perturbam a digestão).
Contêm β glucanos (β1,3; β1,4) e Arabinoxilanos
i. Calcinogénicos
ii. Carboxiatractilósidos
iii. Cardíacos
iv. Furocumarinas
v. Glucosinolatos
vi. Nitroglicósidos
vii. Ranunculinas
viii. Vicina e Convicina
ix. Cumarinas – perturba o metabolismo da vitamina K, actuando sobre a
corrente sanguínea, podendo levar a hemorragia.
x. Saponinas – são "sabões" que afectam muito os ruminantes. Quando
chegam ao rúmen formam muita espuma, que se acumula sob a forma de
gás, o que leva ao rúmen a parar o seu desempenho, podendo levar à
morte do animal – Timpanismo (luzerna).
xi. Fitoestrogéneos – afecta o sistema endócrino dos animais, especialmente
as fêmeas, que podem ficar estéreis (trevo subterrâneo).
xii. Cianogénicos – o cianeto afecta as cadeias transportadoras de electrões,
pois ligam-se aos citócromos das cadeias de ATP, diminuindo a
concentração do mesmo (sorgo).
Lípidos
Metais Pesados
Tóxicos
Compostos Fenólicos
Tóxicos e Anti-nutricionais
Proteínas e Aminoácidos
Tóxicos e Anti-nutricionais
i. Lectinas
ii. Lactonas sesquiterpenas
iii. Aminoácidos
iv. Resinas
v. Inibidores de proteases – inibem as proteases, o que impede a
degradação da proteína (tripsina – protease do duodeno).
Problemas de Diagnóstico
Sintomas pouco específicos → Dificulta o diagnóstico.
Primeiros sintomas sós e manifestam num estado avançado de intoxicação →
Torna difícil o tratamento.
Morte súbita → Detectado o problema na necrópsia.
Difícil identificação das plantas tóxicas → Grande quantidade e variedade de
pasto.
Falta de sensibilidade para o problema → Os produtores não sabem o que se
deve ou não dar aos animais para comer.
A toxicidade pode não provir da planta em si: o centeio não contém substâncias
tóxicas, mas pode ser afectado por fungos que são tóxicos – cravagem do centeio.
Medidas de Prevenção
i. Gestão da pastagem
a. Composição vegetal
b. Espécie(s) animal(ais)
c. Encabeçamento
d. Condições ambientais adversas
e. Controlo das plantas tóxicas
ii. Aprovisionamento de alimentos
Fenação
O feno, tal como a silagem, tem um valor nutritivo menor que a pastagem em si,
pois existem perdas nutritivas a dois níveis:
Químicos: as células continuam o metabolismo sem reposição de nutrientes. A
oxidação também vai acontecer.
Mecânicos: sabendo que as zonas mais jovens da planta são as folhas, que
também contêm mais células, e sendo zonas mais frágeis, vão facilmente separar-se do
resto da planta, diminuindo assim o seu valor nutritivo.
Razão
Cor Cheiro
Caule/Folhas
Palha Boa Amarela Bom +/-
Palha Má Castanha Bafio +/-
Feno Muito Bom Verde Muito Bom +
Feno Bom Amarelo Bom +/-
Feno Mau Castanho Bafio +/-
Silagens
Fases
1ª Utilização e Esgotamento de O2
Fase aeróbia – após o corte a cultura é levada para os silos e prensada de modo a
retirar o máximo de O2, no entanto há sempre O2 que fica entre as plantas cortadas e
recortadas, assim as bactérias aeróbias actuam, aumentando a temperatura dentro
dos silos.
2ªFermentação Acética
A quantidade de O2 existente é gasta e começam a actuar as bactérias
anaeróbias. Numa primeira fase o pH desce um pouco sendo as bactérias acéticas a
actuar.
3ª Fermentação Láctica
Num asegunda fase o pH baixa drasticamente com a produção de ácido láctico,
com um poder ácido mais forte. A partir do pH=4 os Lactobacillus baixam a
produtividade e a partir do pH=1,8 a vida bacteriana "desaparece".
pH Cor Cheiro
Silagem Quente 4,5 a 5 Castanha Caramelizado
Silagem Boa <4 Verde amarelado Avinagrado
Silagem Fria 4,5 a 5,5 Verde escuro Intenso amoníaco