Sei sulla pagina 1di 30

FACULDADE DE TEOLOGIA DO CEARÁ

FATECE

CURSO AVANÇADO EM MISSIOLOGIA

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 2

EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

FORTALEZA-CE

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 3

SUMÁRIO

1. Evangelização Integral.............................................4
2. Evangelho/Evangelismo.............................................5
3. Natureza do Evangelho..............................................
4. Conteúdo do Evangelho.............................................
5. Dimensões da Evangelização......................................
6. Métodos e Estratégias para o Evangelismo.............
7. Técnicas de Abordagem no Evangelismo...................
8. Métodos e Estratégias de Evangelismo....................
9. Como fazer uma visita Evangelística após a pessoa ter visitado a
Igreja? ....................................
10. Evangelismo em Massa.................................................
11. Cruzadas ou Conferências Evangelísticas..............

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 4

EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Para falarmos sobre a Evangelização Integral é preciso


pensar e, falar de todo o Evangelho ou do Evangelho
completo. É falar do Evangelho como as boas novas de Jesus
Cristo para a vida pessoal e social, para a esfera do espiritual e
do material, para o tempo presente e a eternidade. Todo o
evangelho é o Evangelho que mantém a unidade entre a fé e as
obra, entre a palavra e a ação, entre o amor e a justiça, entre a
reconciliação com Deus e a reconciliação com o próximo,
entre a teologia e a ética.
O cerne deste evangelho é Jesus, o Messias crucificado,
poder e sabedoria de Deus. Proclamamos todo o Evangelho
quando anunciamos que nesse Messias crucificado Deus nos
perdoa e nos dá a capacidade de perdoar; Deus nos regenera
espiritualmente e nos torna membros da comunidade do
Espírito; Deus nos reconcilia consigo e nos transforma em
agentes de reconciliação; Deus nos liberta por seu poder e nos
unge com seu Espírito para levar a boa nova aos oprimidos e
proclamar o ano favorável do Senhor; Deus nos justifica e
coloca em nós fome e sede d justiça; Deus nos faz nascer de
novo e nos insere em seu projeto de uma nova criação.
Proclamamos todo o Evangelho quando apresentamos a Jesus
Cristo como Senhor do universo e da história, da cultura e da
política, da arte e da ciência, da tecnologia e da economia, da
filosofia e da literatura.

Evangelização EVANGELHO INTEGRAL

Em virtude da obra de Jesus Cristo, através de sua morte e


ressurreição, fomos feitos “raça eleita, sacerdócio real, povo de
propriedade exclusiva de Deus” – e isso para que anunciemos
as obras maravilhosas de Deus. Os privilégios que temos

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 5
recebido por meio de Cristo são inseparáveis da nossa
responsabilidade missionária.

O Evangelho que nos foi dado não é só para nós: É


PARA TODOS OS POVOS DA TERRA.

O único evangelho que reconhece a Bíblia é o Evangelho


que proclama Aquele sob cujo domínio Deus se propôs fazer
convergir “todas as coisas, tanto as do céu como as da terra”
(Ef 1.10) e criar uma nova humanidade com gente de “toda
tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9).
Fronteiras a transpor
Evangelho Integral

 Socioeconômicas
 Culturais
 Ideológicas
 Geográficas
2 – EVANGELHO/EVANGELISMO

2.1. Definições Gerais


Evangelho, evangelizar, são termos derivados do grego:
Angellos “mensageiro” – que quer dizer “aquele que traz
uma mensagem de vitória ou quaisquer outras notícias
políticas ou pessoais que causam alegria”.

“Euangelion” = evangelho – que quer dizer boas novas


“Euangeliozomai” = evangelizar – verbo/falar como
mensageiro da alegria.

No Novo Testamento:
VERBO SUBSTANTIVO
Mateus 1 vez 4 vezes
Lucas-Atos 25 vezes 2 vezes
Marcos 7 vezes

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 6
Apocalipse 2 vezes
Cartas Paulinas 21 vezes

Nos Escritos de João, por exemplo, apesar de não aparecer


estes termos, nem em sua forma verbal nem substantival, o
seu conceito se expressa nos termos joaninos comumente
usados como “martyreo” - testificar e “martyria” -
testemunho.
Um dos significados do termo euangelion é: –
RECOMPENSA – que se paga ao mensageiro da vitória, ou
seja, suas boas novas trazem alívio aos que recebem, e por
isso, é recompensado.

Quanto ao uso dos termos por Jesus, a pergunta realmente


apropriada não é se o próprio Jesus empregava a palavra
euangelion, mas se esta palavra é apropriada à substância da
sua mensagem.
O próprio Cristo estava diante da sua mensagem do
“Reino de Deus Vindouro”.
Mc 1.14-15, que já estava presente na suas palavras e ações
como sendo as próprias boas novas – “Bem aventurados os
vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos porque
ouvem”, Mt 13.16. Esta mensagem de alegria já não se deve
separar do mensageiro que traz, e no caso, este é o próprio
Jesus. Lc 11.20 e Mt 5. 1-2.

Nos Sinóticos
O termo evangelhos – plural – rejeitado pela igreja
primitiva, passou a ser apenas aceito para se referir a estes
escritos pela compreensão de que os mesmos dão testemunho
do Evangelho único, à proclamação da salvação em Jesus
Cristo.
E, no mundo do Novo Testamento o evangelho se tornou
em um tipo de literatura sem paralelo.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 7
No N.T o termo euangelion, por mais variados
que sejam a ênfase e o desenvolvimento, sempre se
refere à proclamação oral da mensagem da salvação.
Euangelistês “Evangelistas”, termo grego usado
para “aquele que proclama o euangelion”.
Diante de algumas passagens bíblicas parece haver
distinção entre evangelistas e profetas como At 21.8; Ef 4.11 e
2 Tm 4.5 – At 8.14-15. Não obstante, fica claro que o termo
euangelistês, tem a intenção de se referir as pessoas que levam
a efeito, o trabalho dos apóstolos que foram diretamente
chamados pelo Cristo ressuscitado.
Não é possível presumir se se trata de um cargo ou
atividade, mas parece que estes evangelistas tenham se
ocupado na obra missionária.

Em Paulo, o Euangelion era o Conceito central da


sua teologia.

2.2. Definições do Evangelismo


 Esse é o método pelo qual o Cristianismo tenta
encaminhar os homens a Jesus Cristo.
 O evangelismo salienta a culpa do homem e lhe mostra a
necessidade de salvação.
 A Base do Evangelismo acha-se na natureza de Deus.
 O evangelismo não pode ser separado da natureza do
Cristianismo.

3 – NATUREZA DO EVANGELHO
Para definir a verdadeira natureza do evangelho e mesmo
da evangelização é preciso resgatar o contexto da origem,
nascimento do evangelho, ou seja, o momento que pela
primeira vez foi falado, apresentado ou proclamado o
evangelho.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL 8

NASCIMENTO DO EVANGELHO/EVANGELISMO

Contexto: Criação

A Criação “no princípio Deus criou os céus e a terra”


Reino Reinados Reis

Luz (1º dia) Luzeiros (4º dia)


Céu, águas (2º dia) Aves, peixes (5º dia)
Terra, mares (3º dia) Animais (6º dia)

HOMEM
(Gn 1.26-27)

DEUS

DEUS

DEUS
(7º Dia)

Curso Avançado em Missiologia


 O homem não compreendeu sua centralidade e
responsabilidade. Gn 3, e por conseqüência, se alienou de Deus.
 O homem renuncia a função de vice-regente e recusa
cumprir sua administração sob a orientação, direção de Deus e
para sua glória.

Aqui vemos no Antigo Testamento, nesta base que forma


os capítulos 1 – 11 de Gênesis, não um histórico nacionalista, ou
seja, como se a Revelação de Deus se desse apenas em uma
única nação, pelo contrário, nós temos, em Adão e Eva toda a
humanidade (CONTEXTO UNIVERSAL).
Somente a partir do capítulo 12 de Gênesis é que Deus
começa a tratar com uma nação específica, contudo todos os
onze capítulos antecedentes são considerados a
PROTO/EVANGELIZAÇÃO, pois é anunciado pela primeira vez
o propósito redentivo para o homem, o que torna sua intenção
universal, o motivo condutor por todo o Antigo Testamento, até
que culmine no evento Encarnação-Morte-Resurreição muitos
séculos depois, como assim discorre George Peters.
E, em virtude deste propósito Ele inclui na sua criação o
homem, aliás, o coloca como centro de sua criação, feito a sua
imagem e semelhança, ao que para ser como tal, lhe era
necessário a liberdade de escolha, posto que era indispensável à
personalidade humana.
Uma comunhão implica em escolha moral.
Adão, líder biológica assim como legal de toda a raça
humana, representa da mesma como assim está declarado por
toda a doutrina Bíblica (I Co 15). Com a liberdade que Deus lhe
outorgara procurou colocar o homem e a mulher num
relacionamento íntegro com sua soberania. E como teste inicial,
o qual era inevitável, eles tiveram a oportunidade de agir como
seres volutivos entre a submissão e desobediência. Assim,
usando a própria escolha decidiram proclamar sua
independência de Deus e sua filiação com o reino das trevas de
Satanás.
Assim sendo, este ato de Adão e Eva que representavam
toda a raça humana, e sendo esta, solidária com Adão,
envolvendo todo o caráter inclusivo da derrota e universidade

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

do pecado (Rm 5: 12; 3:10 – 12,23).

Devido à unidade orgânica da raça em Adão, toda


a raça cai em pecado, culpa, corrupção moral,
separação de Deus e desintegração social.
Não obstante a este contexto de pedado, culpa, rebeldia,
desobediência e independência de Deus, é possível perceber o
nascimento do projeto salvífico de Deus e sua execução, fazendo
conhecer a NATUREZA DA EVANGELIZAÇÃO.

ÉDEN

Pecado/Culpa
EVANGELHO
Quem anuncia as Boas Novas
Boas Novas?
Condenação
Morte
CONCLUSÃO
Gêneses 3.15  Deus é o Primeiro Evangelista ou
DEUS missionário.
É o primeiro a anunciar  Deus inicia o processo da
as Boas Novas de evangelização.
Salvação.  A dimensão do seu anúncio é
universal, visto ser Adão é o Representante
da Raça Humana.
Pecado – rebelião contra Deus – é o esforço de
substituir Deus pelo Ego – É uma ruptura / separação da
relação pessoal com Deus. Sl 51.4; É uma falta de conformidade
com a vontade de Deus, isto é, uma atitude deliberada assumida
contra a lei, ilegítima e desordenadamente – I Jo 3.4.
A rebelião estava concretizada, a degradação moral
originava-se a não só separados de Deus, mas também um do
outro, além de tornar maldita a terra e comprometer o destino
de todos os seus descendentes; parecia ter Deus perdido o

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

controle da sua criação. Não obstante, não demora muito tempo


para Deus erguer o seu braço soberano e revelar o seu propósito
redentivo para as criaturas que rejeitaram a oportunidade de
serem vice-regente de toda a criação e viverem completamente
em comunhão com Deus ao tomarem parte da árvore da vida.

PREGAÇÃO DO EVANGELHO
Mensagem ‘Kerigma’

Deve voltar-se para


reedificação da imagem de
Deus na vida do homem.

O Dr. Andrey diz que enquanto não for respondida a


pergunta ”Quem é Deus”, o resto do Evangelho não será nem
inteligível, nem relevante.
Qualquer evangelista deve estar cônscio da realidade
histórica e confrontar estas mudanças com uma linguagem
adequada, uma metodologia modificada e o evangelho imutável
de Cristo.
A evangelização é um convite a um encontro
remidor com o Criador.
(Reconciliação – Propiciação) – no original “Katallage”
(I Jo 4.10) a idéia é de troca. Certo teólogo afirmou que “em
Jesus Cristo, Deus nos dá a sua vida e toma a nossa. Nossa
vida se torna seu interesse, e sua vida se torna nosso interesse”.
A propiciação é ao mesmo tempo histórica e eterna... “De uma
vez para sempre, o justo pelos injustos, fez a propiciação pelos
nossos pecados”. A propiciação é, segundo Dodd, “um meio pelo
qual a culpa é anulada”.
Na septuaginta, significa “o assento da misericórdia era um
lugar onde se esperava receber perdão”.
(Expiação) – ritual do sacrifício, mas o homem
providenciava a vítima. Ele estava em Cristo, reconciliando o
mundo consigo mesmo (Rm 5.10-11,21).
(Substituição) – Ele estava em Cristo, reconciliando o
mundo consigo mesmo. Rm 5.10 -11,21 – Deus em Cristo se
colocou em meu lugar (II Co 5.21).

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Mullins diz: “A Penalidade de morte é a reação de


Deus contra o pecado, mas ele tanto se identificou
com os pecadores que às suas mãos sofreu a morte,
em si próprio levou as conseqüências penais dos
pecados deles. De fato, ele pagou as conseqüências
penais do pecado da raça por causa da sua completa
identificação com ela” (Hb 8. 6–13).

A Cruz era parte do plano de Deus revelado desde o


princípio (At 2 .2) “...a este Jesus a quem vós crucificaste Deus o
fez Cristo e Senhor” (At 2 .36). Paulo disse: “porque decidi nada
saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (I Co
2.2).
A ressurreição de Cristo nesse evento redentor foi
proclamado pelos apóstolos como uma parte do Kerygma (At 4.
2; 17.18; Rm 6. 5; Fl 3. 2; Cl 3. 3; I Ts 4. 15; 5. 23 e Hb 6. 2).
Portanto, a natureza do evangelho/evangelismo
repousa sob a natureza/essência do próprio Deus.
Sendo assim, a natureza do Cristianismo está
inteiramente ligada, inseparavelmente, com a
ressurreição de Cristo.

4 - CONTEÚDO DO EVANGELHO

4.1. O que é o Evangelho?

Evangelho um evento a vinda do Reino


O evangelho de Isaías fala da vinda da era messiânica
através do poder de Deus e, nele se antecipa o Evangelho
Cristão.
O mundo estava em plena expectação pela salvação quando
lhe chegou o anúncio do evangelho de Cristo, além do mais, era
uma expectação messiânica.

4.2. O que é o Reino na perspectiva do Novo


Testamento?
“O Reino está próximo e a Chegada do Reino de Deus”.
Mc 1.16,17 “Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a
Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: o tempo está

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos


e crede no evangelho”!
Evangelho do Reino
 Mt 4.23 “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas
sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda
sorte de doenças e enfermidade entre o povo”.
 Mt 24.14 “E será pregado este evangelho do reino por todo
o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o
fim”.
 Lc 12.32 “... o Pai se agradou em dar-vos o seu reino...”
 Lc 22.29 “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu
vo-lo confio”.
 Jo 18.36a “O meu Reino não é deste mundo”.
 Rm 14.17 “O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas
a justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
 I Co 4.20 “Porque o reino de Deus não consiste em palavra,
mas em poder”.
 Cl 1.13,14 “Ele nos libertou do império das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual
temos a redenção, a remissão dos pecados”.
 Hb 12.28 “Por isso, recebendo nós um reino inabalável,
retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo
agradável, com reverência e santo temor”;
Lembremos da resposta de Jesus, quando João Batista
manda interrogá-lo sobre ser ou não o messias? (Mt 11. 4-5; Lc
7. 22).
LUCAS 4.20-21 “... Hoje se cumpriu as escrituras”.
Primeiro Jesus diz a João “Se, porém, eu expulso os
demônios pelo Espírito Santo, certamente é chegado o reino de
Deus entre vós”. Mt 12.28
“O Reino está dentro de vós” – Lc 17.20-21
Talvez se possa dizer que o reino é exatamente o
poder de Deus em ação entre os homens através de
Cristo. Deus está atuando na história por meio de
Cristo.
Marcos em seu escrito não tem apenas o interesse histórico,
pelo contrário, apresenta a narrativa de Jesus como a própria
expressão do Evangelho, ou seja, a narrativa é o evangelho.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

A Chegada do Reino traz Salvação


Segundo a perspectiva neo-testamentária, a salvação que o
evangelho traz é libertação de tudo que interfere no
cumprimento do propósito de Deus para com o homem. É a
restauração total do homem segundo a Imagem de Deus.

Salvação é libertação das conseqüências do pecado.


 Condenação, Jo 3.17; Rm 5.9
 Juízo, Jo 12.47;Rm 5.21
 Perdição, 2 Co 2.15
 Morte, Rm 1.32; 6.23
 Ira, Rm 2.5; Ef 2.3

Por meio do arrependimento e da fé os homens são


justificados, absorvido, declarado sem culpa, Rm 3.20-26.

Salvação é libertação do poder do pecado.

IMPÉRIO DAS TREVAS

REINO DO FILHO DO SEU AMOR

Cl 1.13-14
Recebem nova vida em Cristo, Rm 5.17; 6.23; Cl 3.3-4; Fp
1.21.
João Batista é o primeiro a anunciar o cumprimento Mt 3.7–
12 “aquele que vem”. Ele está no limite entre a era da promessa
e a era do cumprimento. A lei e os profetas vigoraram até João;
desde esse tempo vem sendo anunciando o evangelho do Reino
de Deus – Lc 16. 16.
Logo após a prisão de João, foi Jesus à Galiléia, pregando o
Evangelho de Deus = “O Tempo está cumprido” (Mc 1.14-
15). João anunciou a iminência da inserção de Deus na história,

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

e agora, Jesus anuncia que o dia do cumprimento escatológico


amanheceu.
Anunciar o evangelho é anunciar a mensagem de
um reino que não é desde mundo, Jo 18. 36 e que,
portanto, não ajusta sua política a dos reinos da terra.
No N.T o conteúdo do Evangelho é tão definido, que na
Teologia Paulina, ele mesmo assevera que não há outro
evangelho alem do que é anunciado por ele (Gl 1.6-9).
Conteúdo da pregação dos apóstolos
 Lc 24.47 “... para que se pregasse arrependimento para
remissão de pecados...”.
 At 2.38 “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos...”.
 At 3.19 “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos...”
 At 17.30 “Ora, não levou Deus em conta os tempos da
ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos em
toda parte se arrependam...”
 At 20.21 “Testificando tanto a judeus como a gregos o
arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor
Jesus Cristo”.
 2 Pe 3.9 “... não querendo que nenhum pereça, senão que
todos cheguem ao arrependimento”.

A proclamação do evangelho é inseparável do chamado ao


arrependimento e a fé.

IMPLICAÇÃO MORAL
Rompimento com tudo o que é mau e a adesão a tudo o que
é bom são inerentes ao compromisso com Jesus. Os Cristãos
foram sepultados com ele em sua morte e ressuscitados. Rm 6.4.
Mortos para deixar a má conduta e, ressuscitados para
vestir-se de um caráter como o de Cristo – Cl 3.5-14; Ef 4.17ss
CRISTO \ NOVO HOMEM  MODELO DA NOVA VIDA

Citações:
“O Evangelho não apenas dá testemunho da história da
salvação, ele mesmo é a história da salvação”. G. Friedrich
“O Evangelho... não é, na verdade, aquilo que está escrito em
livros e registrado em cartas, é, pelo contrário, uma mensagem

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

falada e uma palavra viva, e uma voz que soa pelo mundo a fora
e, se proclama publicamente, de tal modo que possa ser
escutada em todos os lugares”. Marinho Lutero
O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA
SALVAÇÃO. (RM 1.16)
Não somente porque liberta o homem da culpa do pecado,
mas porque produz nele o fruto da fé, a esperança e o amor que
se manifestam na nova vida (Cl 1.6)

Exigências do Evangelho para a Salvação

Depois de ouvir a mensagem do evangelho, de ser


convencido pelo Espírito Santo e reconhecer seus pecados, o
pecador necessita saber o que deve para ser salvo. A salvação é
um Dom, mas como recebê-lo?

A. Fé e Reconhecimento em Jesus
A salvação em Jesus Cristo é simples e sem arrodeio. O
carcereiro de Filipos ainda atribulado com o que havia
acontecido do cárcere, e pensando que sua vida estaria arrasada
para sempre perguntou a Paulo e Silas: Que devo fazer para ser
salvo? “Imediatamente Paulo disse: Crê no Senhor Jesus, e
serás salvo tu e tua casa” (At. 16.31).
Crêr em Jesus significa confessar o Filho de Deus como o
seu único e suficiente Salvador.
Não basta crer que Jesus morreu para salvar o mundo.
Devo confessá-lo como meu Salvador pessoal e Senhor (Jo.
1.12). Esta é a uma confissão da fé em Cristo, um
reconhecimento de que agora a pessoa pertence a Deus, Rm.
10.9,10.

B. Arrependimento do pecado
O arrependimento é uma mudança de atitude, uma
mudança de direção de vida. Devemos esclarecer isso ao
pecador. Alguns pedem perdão de seus pecados porque não
querem ser castigados, mas sem intenção alguma de deixar de
pecar; ou se arrepender de certos atos pecaminosos, mas não de
sua rebeldia contra Deus. Querem continuar fazendo sua
própria vontade.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

C. Seguir a Jesus (Submeter-se ao Governo de Cristo)


Seguir a Jesus é uma continua responsabilidade diária; é a
parte progressiva de nossa salvação. “Seguir a Jesus a vida
toda”. Nisto consiste nosso discipulado. Não podemos faze-lo
com nossas próprias forças, porém ele nos toma pela mão e nos
conduz por todo o caminho que leva ao lar (Lc. 9.23).
Ensinar aos recém-convertidos como agir e seguir a Cristo
é uma parte vital da evangelização. Chamamos-lhe de
“evangelização de consolidação”. Desde o momento em que
aceitam a Cristo, aconselhamos-lhe a ler um trecho do Novo
Testamento todos os dias, a orar com regularidade, a freqüentar
habitualmente os cultos e contar aos outros, o que Jesus fez por
eles.
O Novo Testamento NÃO deixa lugar para uma fé que não
se expresse na prática diária!
O evangelho não é apenas para ser crido mas para ser
obedecido, vivido ( I Pe 4.17-18; Rm 2.8; Gl 3.1; 5.7; 2 Co 9.13).
Na perspectiva do Reino, a Igreja é chamada a SER e a IR.
A nova vida em Cristo é vivida por meio do poder do
Espírito. Salvação inclui uma completa restauração do homem
como a imagem de Deus, feito para comunhão com seu Criador,
a vida em comunidade e para o governo da criação, em toda sua
plenitude.
A salvação que o Evangelho proclama não se limita à
reconciliação do homem com Deus, abarca também a
reconstrução total do homem em todas as dimensões do seu ser.
A evangelização inclui a tentativa de obter uma
resposta à verdade que se ensina. É comunicação com
vista à conversão. Não é somente uma questão de
informar, mas de convidar. (James Packer)

Evangelho
Pessoa
e Obra
de Cristo

Evangelho
Curso Avançado em Missiologia
EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

O Pacto de Lausane, ocorrido durante o Congresso para


Evangelização Mundial em 1974, na Suíça, definiu o evangelho
como o anúncio da possibilidade do homem voltar a se
submeter ao Governo de Deus.

5 - DIMENSÕES DA EVANGELIZAÇÃO
5.1. Mandato da Evangelização
Toda a Revelação Bíblica é o mandato da evangelização
mundial. Mas podemos pensar no mandato segundo a
perspectiva do apóstolo Mateus
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra,
portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações (etnias),
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado, e eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos” (28.18-20).
Nesta passagem está o clímax do livro de Mateus, cuja
afirmação básica é “Foi me dada toda autoridade, poder
no céu e na terra...”, já vindo apresentada ao longo do
evangelho, mas que agora alcança a zênite com a ressurreição de
Cristo, e presume também o anúncio da missão universal dos
discípulos com o fim da sua autoridade e domínio final de todas
as nações, ou seja, este senhorio universal exige também uma
missão universal.
Daí vem a exortação do versículo 20 “Façam
discípulos” [Mathêteusaté], uma ordem dada na forma mais
simples do sistema verbal grego no tempo denominado aoristo
[não definido, não determinado], em cujo meio reforça
“portanto” [oyn], um conjunção conclusiva que intensifica a
idéia de que a comissão se baseia na autoridade absoluta de
Jesus.
No contexto de Mateus, este fazer discípulos significa levar
alguém a experimentar o mesmo tipo de relacionamento com
Jesus que o discípulo já adquiriu. É chamar homens e mulheres
a que se tornem seguidores do Senhor Jesus Cristo.
Por último segue-se a expressão “...de todas as nações”
[panta ta ethne], significando assim que o discipulado deve se
seguir em todas as etnias, todos os povos da terra, observe-se

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

então a visão de povos, e não simplesmente nações políticas,


dando o esclarecimento que Deus e seu interesse de redimir o
homem está além das nações, vão a todos os povos, etnias.

No entanto, Cristo dá uma promessa “Eu estou sempre


com vocês” [kai idou egô meth’ hymôn eimi”], ou seja, por
causa de sua autoridade absoluta garante a sua presença
permanente com os discípulos de forma incondicional.

Como disse Estevan Frederico Kirscher, Ph.D, tradutor da


Nova Versão Internacional da Bíblia “Missão segundo Jesus,
tem como base a sua autoridade e soberania absolutas, consiste
em reproduzir o que somos. Seus discípulos... e tem como
garantia a presença do próprio comissionador com os que a
realizam”, e isto, deve ser realizado entre todas as etnias, povos
da terra.

5.2. Aspectos Teológicos da Grande Comissão

A Grande Comissão é muito importante, porém, devido à


sua amplitude teológica. Ela estabelece os seguintes fatos:
 A Soberania do Senhor do Evangelho cristão “É-me
dado todo poder [autoridade]”. (Mt 28.18; Fl 2.9-11;
Ap 3.7)
 O imperativo do Evangelho cristão (Mt 28.18-20; Mc
16.15-16; Lc 24.44-47).
 A universalidade do Evangelho Cristão (Lc 24.46-47;
At 1.8)
 A natureza do Evangelho cristão (Lc 24.46-47; Jo
20.23; At 26.15-23).
 O auxílio humano na proclamação do Evangelho
cristão (Mt 16.15-16; Lc 24.48; At 1.8).
 A necessidade de preparo espiritual para ministrar
com sucesso o Evangelho cristão (Lc 28.49; Jo 20.22 e
At 1.8).

Assim, a Grande Comissão é dinamizada por uma grande


subestrutura teológica.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Propósito: Ela constitui uma identificação dos cristãos


com Cristo ao cumprirem o propósito divino revelado no ímpeto
missionário do Antigo Testamento e encarnado no Senhor.

A grande comissão não torna o cristianismo uma religião


missionária, pois nenhuma ordem poderia fazer isso. A ordem
meramente focaliza. A natureza missionária flui de Deus, que é a
fonte do cristianismo. A principal importância histórica da
Grande Comissão encontra-se no fato de que ela fornece à igreja
o padrão e propósito de missões.

5.3. Os Produtos da Evangelização (o que a


Evangelização proporciona?)
Em todos os lugares onde é proclamado:
 Cria a fé – Rm1.12-17; Fp 1.27;
 Traz a salvação, a vida – I CO 15.2; Ef 1.3 e o julgamento
– Rm 2.15-16;
 Revela a Justiça de Deus – Rm 1.17;
 Produz o novo nascimento e a nova vida – I Pe 1.23;
 Traz a Paz – Ef 2.17; 6.15;
 Aproxima judeus e gentios – Ef 3.1-9;
 Traz o cumprimento da esperança – Cl 1.4-6,23;
 Intervém nas vidas dos homens e cria igrejas – At 11.19s.

5.4. Formas de Evangelização


Primeiro, a evangelização precisa ser eficaz, por quais quer
que sejam os meios e formas (Evangelismo pessoal, em massa,
através de artes cênicas, filmes etc.), ela precisa alcançar o seu
alvo (pecador).

EVANGELISTA Clara
Inteligível
MENSAGEM
RECEPTOR

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

IMPORTANTE: O Evangelista não tem o direito de


criar um outro evangelho.

6 - MÉTODOS E ESTRATÉGIAS PARA O


EVANGELISMO

Método – É o caminho que se usa para chegar a um


determinado objetivo; a maneira de se fazer algo .
Ex: Evangelismo em massa - método.
Recursos – São os recursos que usamos para executar o
método. Ex: Usar slides para uma palestra evangelística -
técnica.
Tratando-se do alcance de almas perdidas podemos usar
os seguintes métodos: Evangelismo pessoal, ou seja, de pessoa a
pessoa e o Evangelismo em massa que alcança um grande
grupo de uma só vez .

A - Evangelismo Pessoal - É aquele evangelismo que é


feito de pessoa a pessoa, em que se pode estar perto do
evangelizando, olhando para os seus olhos; notando as suas
reações, as suas emoções e, ao mesmo tempo, pondo diante do
dele a nossa vida cristã como luz do mundo e sal da terra.
Jesus é o nosso grande exemplo de evangelismo, e
especialmente evangelismo pessoal. Jesus convivia com a
multidão, porém, sempre realçou o indivíduo no coletivo. Ex:
Zaqueu, a mulher samaritana, “o mancebo de qualidade” – Lc
19.1 –10; Jo 4; Mc 10.17–31; Jo 3.

1 - JESUS DEMONSTRA COMPAIXÃO PELO PECADOR (Mc


5.10 .21 ; Mt 9.36 ; Mc 2. 5).
Assim deve ser o evangelista, ver o pecado da pessoa e a
sua condição de perdido espiritual .
2 – JESUS NÃO TINHA PRECONCEITOS – EMBORA FOSSE
PURO E DIVINO – Jo 8.10–11
O evangelista deve seguir o exemplo de Jesus que não
rejeitou essa mulher, pelo contrário, sentiu compaixão dela,
acolheu e perdoou .

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

3 – JESUS IA AONDE A PESSOA ESTAVA – Lc 10; Mc 2.13 –


17;
O evangelista precisa compreender que tem que
ir em busca do pecador e não esperar que ele
venha até ele .
4 – JESUS SABIA COMO INICIAR UMMA CONVERSA
EVANGELÍSTICA - Mt 22.15–33; At 8.35;
O evangelista precisa aprender com Jesus iniciando uma
conversa evangelística partindo de onde a pessoa está.

5 - JESUS ERA INCISIVO NA CONVERSA - Jo 3.3; Jo


4.21 ; Lc 13.5;
Jesus sempre foi muito claro e objetivo na sua
evangelização , o que devem imitar os evangelista da
nossa época também .

6 - JESUS SENTIA A URGÊNCIA DA SALVAÇÃO – Jo . 9 .


1 ; Mc .15 – 16
É também necessário o evangelista compreender a
urgência da tarefa de evangelização .

7 - TÉCNICAS DE ABORDAGEM NO EVANGELISMO


PESSOAL
É indispensável ao evangelista a sabedoria para abordar
as pessoas, tendo em vista que ele vai lidar com pessoas
totalmente diferentes cada uma sendo um “universo complexo”,
com seu lastro cultural, com suas crenças, com seus conceitos,
com suas “filosofias de vida”, com seus melindres e, sobretudo
com sua responsabilidade própria, que não é igual a de
ninguém. Daí a necessidade do evangelista depender do
Espírito Santo é procurar entender a natureza humana para
então ele saber proceder diante da reação positiva ou
negativa do evangelizado . Jesus conhecia a natureza humana
João 2.25

1 – Comece com uma motivação natural. Cada pessoa


é como um canteiro de flores. Pôr a mão nesse canteiro é estar
diante do risco de amassar flores, e também, ferir-se com

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

espinhos. Portanto, deve–se fazer esta abordagem de tal


maneira que não haja nenhum prejuízo na sensibilidade de
pessoa. O exemplo de Jesus com a mulher samaritana é clássico:
“Dá – me de beber”;

2 - Comece onde a pessoa está. A habilidade de ligar


uma abordagem começando naquilo que a pessoa está fazendo,
ou falando, ou vendo, e fazer uma transição para a mensagem
evangelística, é algo imprescindível a quem quer evangelizar.
Ex: Filipe e o Eunuco – At 8.30;

3 - Desenvolva por alguns momentos a conversa que


foi iniciada. Seja natural em prosseguir a conversa, não force a
passagem para o seu assunto abruptamente, isto pode demorar
horas, semanas, meses quem sabe para você chegar ao assunto
principal;

4 - Não exagere o interesse pela pessoa. É claro que o


nosso interesse é ganhá–lo para Cristo, porém, se o nosso
interesse for exagerado a pessoa poderá afastar-se do nosso
contato;

5 - Faça a transição, o natural mais natural possível,


para o plano de salvação. Aproveite a situação para mostrar
a necessidade espiritual da vida humana, a necessidade de Deus
e de uma religião sadia. Use a Bíblia para fazer sua aplicação á
situação;

6 – Se a pessoa mostra–se interessada no assunto


da salvação, passe para a fase definitiva. Convide–a para
ir a um encontro, a um culto, a uma visita á sua casa e até
mesmo a um almoço;

7- De acordo com o que se pôde captar da condição


cultural da pessoa, escolher um dos esquemas já conhecidos
de exposições do plano de salvação;

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

8 – Exponha o plano, a partir do ponto que a pessoa ainda


não conhece, o evangelista deve perceber de onde deve
começar com cada pessoa;

9 - Só tratar do problema do pecado, é melhor o lado da


experiência humana com o pecado , em vez de mencionar o
lado bíblico em primeiro lugar; Ver o plano do uso da mão
para exposição do plano de salvação.

10 – Uma vez que a maioria das pessoas já tem alguma


consciência do problema do pecado, a melhor maneira de
começar o plano é pelo amor de Deus revelado desde o Éden
(Jo 3.16).
11 – Se as condições forem favoráveis, use a Bíblia e permita
que a pessoa companheira a leitura dos textos. Caso contrário
use o texto de memória.
12 – Evite que a pessoa interrompa o assunto na fase da
exposição do plano ou que desvie o assunto para controvérsias
doutrinárias das seitas. Insista na exposição do plano;
13 – Dentro do possível, tente aplicar ilustrações de acordo
com o seu nível cultural;

14 – Após a exposição, verifique se a pessoa entendeu todo o


plano. Faça um breve resumo de tudo para que o assunto se
torne totalmente claro para ela;

15 – Diante das ponderações da pessoa sobre um ou outro


ponto, reargumente os pontos em dúvida ou que não foram bem
assimilados At 8. 31;

16 - Leve a pessoa a tomar decisão. Faça - o de maneira bem


natural, mas bem firme e decisiva;

17 - Ore com ela;

18 – Não esqueça de fazer sua ficha para acompanhá-la no


processo de integração e discipulado.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

8 - MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE EVANGELISMO

PESSOAL

Vejamos algumas estratégias especiais que podem


ser utilizadas na evangelização:

8.1 – Visitação - esta visita pode ser programada como


também pode surgir naturalmente. Deve processar - se com
muita sabedoria; lembre as técnicas.

9 - COMO FAZER UMA VISITA EVANGELÍSTICA


APÓS A PESSOA TER VISITADO A IGREJA?

9.1. PREPARAÇÃO PARA A VISITA


a) Identifique os nomes das pessoas que já visitaram a
igreja(com o pastor e secretária), grave bem os seus nomes
antes da visita;
b) A visita pode ser avisada por telefone ou sem aviso prévio.
Os contatos por telefone são feitos, geralmente, com aqueles
que já fora procurados vezes e não foram encontrados;
c) As equipes devem ser sempre dois ou três.
d) Como conduzir a visita
e) Toque a Companhia ou bata de maneira educada. Volte e
pare um pouco antes da porta. Quando ela abrir sorria
delicadamente para facilitar na aceitação da visita. Um
sorriso sempre bom;
f) Apresente -se junto com sua equipe;
g) Após apresentação expresse a alegria de tê-lo visitando a
igreja e interrogue – o sobre a possibilidade de uma
conversa. Se a pessoa não estiver disponível marque a visita
para outra ocasião. Se recusar, agradeça-lhe delicadamente,
deixe uma literatura e prossiga;
h) h. Na casa, procure sentar – se em lugares que possibilitem
aos elementos da equipe falar com os moradores;
i) Procure agir com delicadeza. Não tire vantagens da
hospitalidade dos donos da casa;
j) O inicio da conversação pode ser breve e podem ser
ventilados os seguintes pontos:

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

1 - Origens;
2 - Ocupação;
3 - Interesses familiares;
4 - Contatos com a igreja;
k) Não discuta as idéias religiosas da pessoa no início da
conversa, pois isto poderá prejudicar a apresentação do
plano de salvação;
l) Apresente o plano de salvação. Saiba fazer a transição da
conversa para o seu principal objetivo;
m) Marque um novo encontro com os que receberam a Cristo
ou que demonstraram interesse;
n) Termine a visita com uma oração após sondar se os donos da
casa querem. Seja objetivo na oração.

OUTROS
1 - Aproveitando e criando situações – seja um encontro de
negócios, um pedido de informação, um acidente, uma notícia
pela TV ou em qualquer outra circunstância o evangelista
precisa estar atento para executar o evangelismo pessoal;

2 – Em conduções coletivas - num ônibus urbano em que se


viaja, num trem, numa barca, pode-se falar á pessoa que está ao
nosso lado Também em uma viagem interestadual de ônibus ou
avião. A operação pode começar com a entrega de um folheto.
Daí o assunto pode surgir;

3 – Na hora do almoço - em grandes fábricas, em que os


trabalhado – dores almoçam no local, quer em restaurantes da
empresa, quer em marmitas trazidas de casa, a sempre aquela
meia hora de descanso e bate papo entre colegas;

4 – Nos supermercados - isto pode ser numa conversa sobre


inflação, preços altos e outros assuntos;

Evangelismo como estilo de vida – isto quer dizer que a


pessoa é despertada para estar atenta e aproveitar
todos os momentos e todas as oportunidades para
testemunhar de Cristo.

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

10- EVANGELISMO EM MASSA


Este é o tipo de evangelismo que visa alcançar o indivíduo
em grupo, seja esse grupo grande ou pequeno. Aqui o trabalho
evangelizador atinge o grupo, para atingir o indivíduo.

CONSIDERAÇÕES:
1 – No grupo, o indivíduo facilmente se ocultará do contato
e poderá remeter a mensagem, mentalmente, para qualquer
outro, em vez de acatá - la para si mesmo. – O evangelizando;
2 – Falando ao grupo, o evangelista será tentado a sentir–
se desincumbido de sua tarefa, sem ter certeza de que conseguiu
ganhar alguém para Cristo.

10.1 - TIPOS DE EVANGELISMO MASSA:


Algumas considerações importantes:
10.1.2 – CULTO AO AR LIVRE – Só para que estejamos
seguros da importância de meios de evangelização atentamos
para estas informações históricas:

a– O “ar livre“ já vinha dos judeus, que o usavam em


qualquer lugar: jardins, beira de rios e mercados;
b – Mais tarde, Irineu tinha o costume de pregar em
mercados e a céu aberto em pequenas vilas;
C – Cipriano chegou a correr sérios riscos de ser preso por
pregar em mercados abertos;
d – Na verdade, as grandes pregações de Jesus foram
feitas ao ar livre, pois não contava com o templo para fazê–los,
Mt 5 .1-12.
10.1.3 – PLANEJAMENTO DO CULTO AO AR LIVRE -
devemos evitar os improvisos e fazer um programa bem
planejado para que obtenhamos êxito.
a – Preparação da igreja para participar desse programa
como conhecimento de causa. A igreja precisa estar
conscientizada da importância deste trabalho como também
incentivada a participar;
b - Formação de equipes para cada setor – logicamente esta
responsabilidade é do diretor de evangelismo;

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

c – Escolha do local - esta escolha deve acontecer


previamente até para que a Igreja saiba chegar no local;
d - O programa – também deve ser elaborado
antecipadamente. Nesta elaboração define – se o pregado
equipe de louvor, participações especiais e testemunhos;
e – Literatura - sempre que possível, o tema do folheto
deve ser considerado em relação ao tipo de ouvinte que vamos
ter. Não se pode esquecer a carimbagem dos folhetos;
f – Aconselhamento – esta equipe deve estar preparada
espiritualmente e bem orientada para acolher os decididos;
g – O dia certo – a escolha do dia deve ser feita com
antecipação e coerência.

10.1.4 – ASPECTOS FÍSICOS DO AR LIVRE – estas


providências poderão melhorar nosso culto ao ar livre:
a - Arranjo dos participantes - ou seja, posicionar o
pregador, cantores e outras em posição de destaque visual;
b – Serviço de som – não esquece de testar
antecipadamente como também montá–lo antes do horário de
início do culto.
c – Placa de identificação do culto – opcional.
10.1.5 – PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROGRAMA –
estes elementos são essenciais ao culto evangelístico, portanto,
merecem especial atenção:
a – Recursos áudio –visuais – pode–se lançar mão de
pequenas dramatizações, jograis, fantoches etc;
b – Músicas – estas devem ser bem escolhidas de acordo
com o tema do programa geral;
c – A mensagem - bom será que o pregador não seja
prolixo, seja claro e objetivo em sua mensagem de tal forma que
até quem passar grave uma frase do pregador - Hc. 2 . 2;
d – Texto bíblico - não é bom seja longo. A pessoa que
abrir o culto deve ler o esmo texto que o pregador vai usar. O
pregador deverá repeti–lo várias vezes em sua mensagem. O
texto deve dizer por si mesmo, algo sobre o que se quer dizer e
deve ficar gravado na mente dos ouvintes.
e – Distribuição de literatura – não deve ser feita
durante a pregação e, sim, depois do término do apelo. Será

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

bom haver uma equipe para distribuir literatura estando um


pouco afastada da concentração;
f – O apelo – deve ser feito sempre, ainda que venha
depender do tipo de ambiente. Deve ser feito com clareza e
objetividade;

e - Encerramento – ao encerrar o dirigente agradece a


atenção dos ouvintes, convida-os aos cultos na Igreja dando –
lhes o endereço;
h – Oração – é indispensável que haja um grupo em
constante oração no desenrolar do culto.
Entendemos então que fazer um culto ao ar livre exige certos
cuidados e maior empenho para se obter êxito.

11 – CRUZADAS OU CONFERÊNCIAS EVANGELÍSTICAS


Este é um trabalho que tem haver com colheita. É a igreja
que trabalhou durante algum tempo e agora faz um esforço de
“conferir’’ o que está feito. Porém, esta Colheita só se torna
possível se este tipo de evangelismo em massa for bem aplicado.
como aplicá – lo então? Quais as etapas de pregação?
11.1 – Pré – conferência
11.1.1 . Planejamento – fixar data e planejar;
11.1.2. Antecedência do planejamento – se possível 3 meses
antes, não menos. Quanto á data já foi fixado no calendário da
Igreja;
11.1.3. O conferencista - este deve ser convidado bem antes do
início do planejamento. E todos os detalhes a seu respeito
devem ser tratados bem antes; passagem, hospedagem, etc.
11.1.4. As comissões - eleger quantas for necessário.
11 .2 – Preparação Espiritual - esta é responsabilidade do
pastor. Deve haver um intenso programa de oração e
santificação da igreja.
11.3 – Propaganda, convites e visitação – um esforço
simultâneo na área de publicidade deve começar dentro de um
programa previamente traçado:
a – Convite impresso – um para pessoas especiais,
autoridades e outro popular para as massas;

Curso Avançado em Missiologia


EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

b – Rádio e televisão – dependendo da condição da igreja ela


poderá transmitir breves anúncios e até mesmo organizar
entrevistas;
c – Jornais – também colocando anúncios;
d – Cartazes e faixas – podem ser fixadas nas lojas do bairro,
e locais públicos;
e – Auto – falante/Carro de som – uso de carros comerciais
ou colocar um auto – falante sobre a capota do carro.
Esta fase de preparação e planejamento é muito importante e
fundamental para a realização de um evento deste porte.

11.4-Tempo de Evangelização (Quando Evangelizar?)


Existe o horário especial para se evangelizar?

11.5 - Locais da Evangelização (Onde Evangelizar?)


Anunciar o Evangelho aonde Cristo não fora anunciado.
f) Alvo da Evangelização

?
Pessoas Crescimento da Igreja
Transformadas (Insti tuição)

Qual a Alívio de Consciência?


Moti vação? Ou Alegria de compartilhar
de Cristo

Curso Avançado em Missiologia

Potrebbero piacerti anche