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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA


DISCIPLINA: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS NÃ O-TRADICIONA
O-TRADICIONA IS DE USINA
USINA GEM

Prof. Louriel Oliveira Vilarinho (Sala1M309)


E-mail: vilarinho@mecanica.ufu.br  (transparências
 (transparências disponíveis via moodle)

Bibliografia

Benedict, G. F., Nontraditional Manufacturing Processes , Marcel Dekker Inc., NY,


1987, ISBN 0-8247-7352-7, 381p.

McGeough, J.A., Advanced Methods


Methods of Machining , Chapman and Hall,1988.

Metals Handbook, Nontraditional Machining Processes  – Machining , 9th ed., vol. 16,
 ASM International, pp. 508-593.

Cruz, C. et al., Introdução à Usinagem Não Tradicional , UFU, 1999, 47p.


Os processos de usinagem convencionais usam o contato físico entre a
ferramenta e a peça para o arrancamento de cavacos utilizando basicamente dois
mecanismos: o do cisalhamento  e a da abrasão. Apesar de todo o avanço
tecnológico ocorrido nas últimas décadas, esses processos têm sérias limitações,
com relação a novos materiais, formas complexas, qualidade superficial e nano-
fabricação. Assim, motivou-se o desenvolvimento dos assim chamados
processos não tradicionais de usinagem.

Formas Complexas

Novos PROCESSOS Superfícies de


Materiais NÃO- TRADICIONAIS Qualidade
DE USINAGEM

Miniaturização
Natureza da
Mecanismo Ferramenta Processo Aplicações
Energia

Operações diversas.
Cisalhamento Geometria materiais de fácil
abrasão definida PTU
usinagem.
Mecânica Erosão Partículas em AJM
alta velocidade Corte, Furação,
Limpeza
Abrasão e Ferramenta WJM
Erosão vibratória e Materiais

P Eletroquímica Corrosão
eletroquímica
abrasivos USM frágeis, condutores
ou não.

Ñ Química Corrosão
Eletrodo-ferramenta
e íons dissociados. ECM
Materiais
condutores

T
química de difícil
usinagem.
Térmica Fusão Reagente

U Vaporização (Etching)

Descargas CHM Usinagem de


elétricas  peças
PTU  Processos Tradicionais de Usinagem EDM
AJM  Abrasive Jet Machining
delicadas
WJM  Water Jet Machining
Bombardeio
USM  Ultrasonic Machining EBM
ECM  Electrochemical Machining
de Elétrons Micro-
CHM  Chemical Machining usinagem
EDM  Electrodischarge Machining Luz intensa
EBM  Electron Beam Machining LBM
LBM  Laser Beam Machining
PBM  Plasma Beam Machining Plasma
IBM  Ion Beam Machining PBM Corte
Bombardeio
de Íons IBM
Cada processo tem seu nicho e dificilmente concorrem entre si. Para fazer um
competente uso, é necessário que se conheça detalhadamente a natureza da
usinagem que se pretende realizar. Deve ser levado em conta que:
- Os processos não tradicionais não devem competir, via de regra, com os
processos tradicionais;
- Um particular processo adequado a uma situação particular pode não ser
igualmente eficiente sob outras condições.

Para bem selecionar um processo é preciso levar em conta os seguintes


aspectos:
- Materiais a serem usinados;
- Forma da peça;
- Capacidade do Processo: TRM, Tolerância Dimensional,
- Acabamento Superficial e Zona Afetada pelo Calor (ZAC);
- Considerações Econômicas (manutenção, consumíveis, ...).

EXISTEM CRITÉRIOS PRÉ-DEFINIDOS ?


Ranking dos processos em relação aos materiais.

Ranking dos processos com


relação a várias operações

A = Ótima; B = Boa; C = Fraca; D = Não Aplicável


*Vale também para WJM
Capacidade dos processos

 Aspectos econômicos dos processos

A = Ótima; B = Boa;
C = Fraca; D = Não Aplicável
*Vale também para WJM
USINAGEM POR DESCARGAS ELÉTRICAS OU ELETROEROSÃO- EDM

Processo térmico que utiliza descargas elétricas para erodir materiais


condutores. A forma do eletrodo define a área onde ocorrerá a descarga elétrica e
desta forma determina a cavidade ou furo resultantes na peça.

VÍDEO
ELETROEROSÃO POR PENETRAÇÃO (EDM)

ELETROEROSÃO A FIO (EDWC)


EXEMPLOS EDM cavidade
Plug de tomada

EDWC EDM cavidade

EDM bocais de injeção


CARACTERÍSTICAS GERAIS

Fonte corrente DC pulsada (0.5 a 400 A; 40 a 400 V; 180 a 500 Hz)

Polaridade para desbaste: peça (+) e eletrodo (-)

Gap: 0.012 a 0.25 mm

TRM: 0.001 a 0.1 cm 3/h

 Acabamento: 0.8 a 3.1 m (máquinas modernas: 0.18 a 0.25 m)

Espessura da camada refundida: 0.0025 a 0.05 mm e HRc = 65 (dura e frágil)

Indicado para materiais duros/frágeis:


- 50% Ferramentaria e matrizes
- 30% Suportes e fixação/alojamento de ferramentas
- 10% Aplicação aeroespacial
- 5% Aplicação automotiva (bico injetores)
- 5% Outros

Restrição: não se pode usinar materiais não condutores.


SERVO MECANISMO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE AVANÇO DA
FERRAMENTA
VOLTÍMETRO
FONTE DE
CORRENTE
Dielétrico (querosene, hidrocarbonetos, CONTÍNUA FERRAMENTA

água deionizada), devem possuir baixa AMPERÍMETRO DIELÉTRICO


viscosidade e alta resistividade elétrica. CONTROLE DE
- Meio para formação das descargas; FREQUÊNCIA

- Limpeza dos resíduos da erosão; CUBA PEÇA


- Arrefecimento.
RESERVATÓRIO DE MANÔMETRO
Polaridade (TRM x RS) DECANTAÇÃO

Eletrodos (Cu, Grafite, fio Cu-W) BOMBA


ROTÂMETRO

RD = desgaste ferramenta FILTRO BOMBA


ALTA PRESSÃO
desgaste peça

RDGrafite < RDCu RESERVATÓRIO

Servo-system (gap  tensão)

Formas de aplicação do dielétrico:


Sucção - Injeção -
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

100 V

Tensão
35 V

DIDATICAMENTE
200 A

Corrente VÍDEO1
VÍDEO2
PARÂMETROS DO PROCESSO

Potência (V*I)  TRM; RS; desgaste ferramenta


Freqüência  TRM; RS
Gap  TRM; RS; precisão
Ponto fusão  TRM; RS
Condut. Elétrica  TRM; RS
TRM Al > TRM Aço
RS Al > RS Aço

P = VI P2 E3
[W]

P1 E1 E2

Δt1 Δt2 Δt1


T [s]

TRM3>TRM1=TRM2
VANTAGENS
Não existem forças de corte;
Sem rebarbas;
 Altas relações espessura/diâmetros;
Grande precisão;
Cavidades complexas produzidas em uma operação;
Independe da dureza do material.

LIMITAÇÕES
Baixa taxa de remoção de material;
Existe o desgaste da ferramenta;
Usina somente materiais condutores de eletricidade;
Produz camada refundida e zona afetada pelo calor;
Eletrodos complexos podem requerem grande tempos de fabricação;
Baixa flexibilidade.
USINAGEM QUÍMICA- CM

(a) Ilustração esquemática do processo de Usinagem Química. Não há forças de c orte envolvidas neste
processo. (b) Estágios de produção de uma cavidade por CM. Note a existência de sobrecorte.

Seqüência de processamento pro CM (1) Limpeza do blank;


(2) Aplicação da máscara; (3) Riscar, cortar e retirar da
máscara as áreas a serem atacadas; (4) Ataque e (5)
Remoção da máscara e limpeza.
USINAGEM ELETROQUÍMICA- ECM

Processo baseado no princípio da eletrólise para remoção de material, ou


seja, utiliza a corrosão eletroquímica para usinar materiais condutores de
eletricidade.
VARIAÇÕES

Rebarbação Eletroquímica (ECD)


EXEMPLOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Corrente: 50 a 40,000 A  Densidade de corrente: 8-233 A/cm 2


Tensão: 4 a 30 VDC (cuidado para não gerar descargas elétricas)
Gap: 0.025 a 0,76 mm
Velocidade do eletrólito no gap: 15-60 m/s
Pressão do eletrólito: 69 kPa a 2.7 MPa
Temperatura do eletrólito: 24 a 65º C
Vazão do eletrólito: 0.95 l/min para cada 100 A (NaCl)
Concentração do eletrólito: solução aquosa entre 20-50%
 Avanço: 0,5 a 19 mm/min
TRM: 1.6 cm3/min para cada 1000 A
Tolerância: 0.012 a 0.05 mm
RS: 0.1 a 1.5 m
Relação comprimento/diâmetro do furo: até 20:1
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Reações Catódicas
 
2 H  2e  H 2 
Reações Anódicas
n 
 M   n(OH )   M (OH ) n 

 A peça é SEMPRE anódica


 A ferramenta (cátodo) não se desgasta
 A cuba deve possuir exaustor (H2)
Material é removido na forma de precipitado
 Acabamento e integridade superficial são ótimos (retirada de átomo por átomo)
Não há geração de calor
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Equipamento praticamente igual ao EDM (mas V é baixo)
Cuba de exaustão do H 2
Eletrólitos são de 2 classes: - sais inorgânicos
- NaCl (barato, muito corrosivo, forma borra,
condutividade elétrica ~ constante)
- NaNO3(pouco corrosivo, usado p/ Al e Cu,
pior acabamento (camada apassivadora)
- ácidos ou bases
- H2SO4, NaOH (pouca borra, mas condut.
elétrica varia com temperatura)
Eletrólitos têm 3 funções: conduzir, lavar e arrefecer.
Ferramenta: Cu, latão, bronze, Inox, ligas Cu-W, Cu-Ni e Ti.

vf : avanço
S: área seção transversal
e: resistividade do eletrólito
Servo-system: gap  tensão: S   e  V  V: tensão
v  f    n: valência do elemento químico
n  F    p  h F: constante de Faraday (96500 C)
p: densidade do material da peça
PARÂMETROS DO PROCESSO
Gap: Pequeno  risco de curto-circuito
Grande  Corrente  RS e TRM

Velocidade eletrólito: Baixa  dissipação de calor e remoção da borra   RS


 Alta  Cavitação

Temperatura: Cond. elétrica eletrólito = f(temperatura). Assim, deve-se controlar a


temperatura para existir repetibilidade

: eficiência do processo
 A: massa atômica
 A  I 
F: constante de Faraday (96500 C) TRM     
p: densidade do material da peça n  F .   p
n: valência do elemento químico
I  TRM
V: tensão
S: área seção transversal V   S   e
 I  
h: gap h Reproduz-se o
e: resistividade do eletrólito negativo da
ferramenta
!!!! Dem on st rar eq u ações em cas a !!!!
VANTAGENS
Grande vida da ferramenta (não há desgaste da ferramenta);
Não existem forças de corte;
Sem rebarbas;
 Alto desempenho em termos de integridade e acabamento superficial;
Sem tensões residuais.
Cavidades complexas produzidas em uma operação (usinagem em um
único passe);
Independe da dureza do material;

LIMITAÇÕES
Usina somente materiais condutores de eletricidade;
Processo extremamente corrosivo;
Demanda grande manutenção;
Perigo de ignição do H2;
Necessita grande equipamento pois a força de sustentação é alta (9 ton);
Não é recomendado para pequenos lotes (alto custo ferramental e lead
time).
USINAGEM POR ABRASÃO

Usinagem por Jato Abrasivo (AJM)


USINAGEM POR ABRASÃO

 Alto
nível de
ruído
VIDEO

Usinagem por Jato D’Água (WJM)


USINAGEM POR ABRASÃO

Usinagem por Jato D’Água (WJM)


USINAGEM POR ABRASÃO

Usinagem por Jato D’Água Abrasivo (AWJM)


USINAGEM POR ABRASÃO

Usinagem por Fluxo Abrasivo (AFM)


USINAGEM POR ULTRASSOM (USM)

Processo mecânico de remoção de material usado para erodir cavidades e


furos em peças duras ou frágeis utilizando ferramentas de forma, movimentos
mecânicos de alta freqüência e pasta abrasiva.

VÍDEO
Usinagem por ultra som - USM Usinagem por ultrasom rotativo - RUM

1000-8000 rpm
EXEMPLOS
Materiais cerâmicos não condutores
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Potência: 40 a 2400 W
TRM: 10 mm3/min ou 0.018 mm 3/J
Tolerância: 25 m (CNC até 7 m)
RS: 0.25 m (mesh 800 – grão = 9 m) a 0.75 m (mesh 300 - grão = 60 m)
Força de corte: ~5 kgf
 Avanço: 25 m a 25 mm/min
 Amplitude de vibração: 20-60 m
Vazão do jato abrasivo: 25 l/min
Concentração por volume: 20-60%
Relação profundidade/diâmetro do furo: 40:1
Profundidade < 12 mm, pois reduz a TRM (mas pode chegar até 150 mm)
Diâmetro máximo da cavidade: 38-50 mm
RUM: 500 W; 5000 rpm e usa-se PCD
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Freqüência de
oscilação (~20 kHz)  Freqüência
natural

RESSONÂNCIA
(máxima amplitude de vibração)

Desgaste da ferramenta  Ajuste de uma nova freqüência de oscilação


O mecanismo de corte ainda não é completamente entendido:
- Fratura frágil
- Incrustação de grãos
- Cavitação-erosão
- Ação química do fluido
- Riscamento e rolamento (RUM)
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Energia Sinal Movimento
Oscilação
elétrica de elétrico de mecânico Oscilação
do porta-
baixa alta linear de da  Abrasivos
ferramenta
freqüência freqüência alta ferramenta
(sonotrodo)
(60 Hz) (20 kHz) freqüência
- B4C, SiC, Al2O3
- Material dúctil
- 240-800 mesh
(Inox, Latão,
Fonte Transdutor (0.05-0.009 mm)
 Aço comum)
- Resistência à
fadiga e ter
propriedades - Servo-mecanismo:
Magnetoestritivo Piezoelétrico Eletroestritivo - Avanço da ferramenta
acústicas (Bronze,
(hidráulico ou pneumático)
Ti, Inox e Monel)
- Pilhas de metais, - Quartzo, se - Cerâmica LZT, - Importante para - Anteriormente:
variam dimensões aplicado uma varia dimensões determinação da massa-mola.
quando campo tensão gera quando campo freqüência natural
magnético é aplicado deslocamento elétrico é aplicado do sistema
- 2400 W - Cilíndrico x cônico
- 20-35% eficiência (amplificador x não-
(refrigerado) amplificador)
- Alfer (Al-Fe), - 900 W
Hypernik (50%Fe- - 96% eficiência (sem
50%Ni) e Permaloy refrigeração)
(40%Ni-60%Fe)
PARÂMETROS DO PROCESSO

(amplitude de vibração)

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