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2012
ATIVIDADE III

JOÃO GUALBERTO DA
COSTA RIBEIRO
JÚNIOR

UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PIAUÍ

28/12/2012
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

ATIVIDADE III
Antropologia Moderna

Trabalho apresentado à cadeira de


Antropologia Filosófica, do Curso de
Filosofia, da Universidade Federal
Aberta do Piauí, como requisito
parcial para obtenção de nota,
concernente à atividade III.

Tutora: Prof.ª Talita Aralpe

PIRACURUCA

2012
UAPI ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

QUESTÃO 01

Leia o capítulo III (Antropologia Filosófica I – Henrique Vaz, pp. 65-


75). Qual a concepção moderna de homem? João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior
Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
A concepção moderna de homem pode ser admitida através do estudo sistemático
dos perfis filosóficos do homem na modernidade, em uma íntima relação entre antropologia
e filosofia.
A concepção moderna do homem, formou-se através de variações dentro do próprio
período da modernidade, a saber: a concepção humanista do homem; a concepção
racionalista do homem e a concepção do homem na idade cartesiana [CITATION VAZ12 \l
1046 ].

CONCEPÇÃO HUMANISTA DO HOMEM

Sobre a concepção humanista do homem, pode-se afirmar que coincidiu com a


Renascença, tendo seu fim com o início do barroco.
Este período é representado pelo humanismo, que surgiu logo após o medievalismo e
que fora marcado por profundas transformações, filosóficas e antropológicas, com novas
formas de pensamento, incluindo o despontar e consolidação de aspectos individualistas e
subjetivos na concepção de homem.
Dois temas podem ser ressaltados nesta fase: o da dignidade do homem e o de sua
universalidade. Nicolau de Cusa desponta como um dos principais expoentes desta fase.
Durante a Renascença surge, de fato, o que se pode chamar de antropologia
filosófica. Como características de cunho moderno da antropologia filosófica, pode-se citar:

[...]É então que aparece, com efeito, uma consciência da humanidade ou das
características essenciais do homem (homo humanus) em sua universalidade
abstrata e não mais limitado pelas particularidades segundo as quais o homem
antigo ou medieval se considerava (civis, servus, christianus, paganus, etc.) [...]
[CITATION VAZ12 \p 69 \l 1046 ].

A antropologia renascentista pode ser sintetizada como um momento de transição e


quebra com paradigmas do passado, principalmente medievalescos. Representa uma nítida
UAPI ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

passagem da estrutura cristã do medievalismo, para a estrutura focada no indivíduo,


característica da modernidade.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


CONCEPÇÃO RACIONALISTA DO HOMEM Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
Na concepção racionalista do homem, destaca-se o papel do filósofo René Descartes.
Nesta fase do pensamento antropológico e filosófico, tem-se por ponto inicial o
método estabelecido por Descartes. O desenvolvimento da concepção racionalista de
homem constrói-se através do pensamento filosófico, segundo as regras do método.
Como principais características da concepção racionalista de homem, salientam-se a
subjetividade do espírito e consciência de si, associada à exterioridade do corpo em relação
ao espírito – concepção mecanicista.
A antropologia racionalista está intimamente relacionada aos processos de
pensamento filosófico cartesianos. À medida em que Descartes progredia com o
desenvolvimento de seu método racionalista, amparado na inversão, também a concepção
antropológica racionalista se desenvolvia e se consolidava.
Os fundamentos estruturais da antropologia racionalista, podem ser expostos
segundo a ideia de “espírito”, que se manifesta pela evidência do cogito; e, pelo “corpo”, que
seguem as leis e movimentos característicos da modernidade[ CITATION VAZ12 \l 1046 ].
Dentro do campo antropológico racionalista, observa-se em última análise, ao
declínio e rompimento com as concepções clássicas e tradicionais, ainda existentes até
então, notadamente, categorizada por Santo Tomás de Aquino.

CONCEPÇÃO DO HOMEM NA IDADE CARTESIANA

Dois importantes fatores podem ser assinalados como contribuintes para a


concepção do homem na idade cartesiana: a revolução cartesiana e a revolução galileiana.
Estes dois fatores fornecem subsídios para um novo paradigma na concepção da
própria razão, que conduziria a novas formas de autoconhecimento e auto compreensão.
Duas características da fase cartesiana da concepção de homem podem ser
salientados: o moralismo e o humanismo devoto, resultando em uma nova faceta religiosa
em resposta ao cartesianismo.
UAPI ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

A concepção de homem, modernamente estruturado, foi formada por uma sucessão


de fases e que coincide com as mesmas fases pelas quais passou o pensamento filosófico e a
própria modernidade.
João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior
Seja na concepção humanística, na racionalista e/ou cartesiana, os limites
Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
antropológicos do homem foram se desenvolvendo, à medida em que eram consolidados e
legitimados pelas conquistas adquiridas com o decorrer das eras.
Indubitavelmente, o homem deu um grande passo, seja no aspecto antropológico
e/ou filosófico, na era da modernidade. Através das ideias desenvolvidas na filosofia, a
antropologia pôde conceber o homem moderno em diferentes acepções, fases e estados.
UAPI ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VAZ, Henrique C. de Lima. 1991. Google Livros. Google.


João [Online]
Gualberto 1991.Ribeiro
da Costa [Citado em:
Júnior
28 de Dezembro de 2012.] Prof.ª Talita Aralpe
http://books.google.com.br/books?id=DSy5I-
Módulo IV
EStGwC&lpg=PP1&hl=pt-PT&pg=PP1#v=onepage&q&f=false.

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UAPI ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV

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