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IES Plan Instituto de Ensino Superior Planalto

Fac Plan Faculdades Planalto

Projeto de Estradas
Aula 02

Prof° Marcelo Cunha

Semestre 2/2015
Introdução ao Projeto de Estradas
Última aula:

Classificação das Rodovias:


1. Quanto à proximidade de aglomerados populacionais
2. Quanto à função
3. Quanto à jurisdição
4. Classificação técnica das Rodovias
4.1 Designação dos elementos geométricos
4.2 Principais caracterís cas técnicas de projeto
4.3 Classes de projeto
Nosso curso

1. Introdução ao estudo de estradas


2. Estudos de traçado
3. Alinhamento horizontal – Parte 1
4. Superelevação e superlargura
5. Alinhamento horizontal – Parte 2
6. Distâncias de visibilidade
7. Elementos altimétricos
8. Seções transversais
9. Nota de serviço de terraplenagem
10. Introdução ao estudo de terraplenagem
11. Drenagem
2‐ Estudos de Traçado
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

Definições:

Traçadode uma rodovia:é a linha que cons tui o projeto


geométrico da rodovia em planta e em perfil. (linha que representa
espacialmente a rodovia).

Diretriz de um traçado de uma rodovia: é um i nerário,


compreendendo uma ampla faixa de terreno, ao longo (e ao largo)
da qual se presume que possa ser lançado o traçado da rodovia.
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

:
Objetivos do Estudos de Traçado
• delimitar os locais convenientes para a passagem da rodovia, a
par r da obtenção de informações básicas a respeito da
geomorfologia da região;

• caracterizar geometricamente esses locais de forma a permi r o


desenvolvimento do projeto pretendido.
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

Estudos de Traçado:

a)Reconhecimento: etapa dos estudos de traçado que tem


por obje vo a escolha da diretriz que permita o lançamento do
melhor traçado, que resulte viável, técnica e economicamente.

b) Exploração:etapa de realização do levantamento


detalhado da diretriz, visando à obtenção de uma planta plani‐
al métrica da faixa de terreno que cons tui essa diretriz, em esca
la
adequada, com precisão topográfica.
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.2 Reconhecimento

Etapa que visa a definição da diretriz que possibilite o lançamento


do melhor traçado (viável técnica e economicamente).

Compreende a realização de diferentes estudos para:


‐ classificação orográfica da região (plano, ondulad o, montanhoso);
‐ avaliação do uso do solo (ocupações urbanas, instalações e toponímia);
‐ iden ficação de áreas com restrições ambientais (reservar ecológicas,
áreas indígenas, sí os arqueológicos, dentre outros);
‐ iden ficação de acidentes geográficos, rios, lagos, quedas d’água;
‐ iden ficação dos pos de solos, de ocorrência demateriais e cobertura
vegetal.
2‐ Estudos de Traçado

2.2 Reconhecimento

Além dos pontos “inicial” e “final” do traçado, podem ser também


necessários pontos intermediários que devem ser obrigatoriamente
a ngidos (ou, por extensão conceitual, evitados) pelo tra çado. Esses são
denominados Pontos Obrigados, que podem ser:

• Pontos obrigados de condição: razões de ordem social, econômica ou


estratégica (existência de cidades, áreas de reservas, áre
as militares,
instalações industriais, dentre outras).

• Pontos obrigados de passagem: razões de ordem técnica, face à


ocorrência de condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas e outras
que possam determinar a passagem da rodovia (locais mais ou m enos
convenientes à travessia de rios, acidentes geográficos, ocais l de
ocorrência de materiais).
2‐ Estudos de Traçado

2.2 Reconhecimento

Processos de reconhecimento:compreende a realização de estudos


topológicos, mediante observação detalhada do modelado e ad
configuração da região, complementados por levantamentospara a
iden ficação de caracterís cas de interesse (p.ex. pontos obrigados).

‐ exame de mapas ou cartas da região;


‐ inspeçãoin loco;
‐ sobrevôo da região;
‐ exame de fotografias aéreas e
imagens ob das por satélite.
(google earth ou wikimapia)
Estereoscópio
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.3 Exploração
Tem por obje vo o levantamento detalhado da diretriz, visando à
obtenção de uma planta plani‐al métrico da faixa de terreno
(diretriz), selecionada para o lançamento do traçado na etapa de
reconhecimento.
Obtenção de uma planta plani-altimétrica da
diretriz selecionada

As escalas convencionalmente empregadas para as plantas plani‐


al métricas, para fins de projeto geométrico, são:
1:2000 (projetos em zonas rurais);
1:1000 (projetos em áreas urbanas);
1:500 ou 1:250 (projetos de interseções).
2‐ Estudos de Traçado

2.3 Exploração
Processos de exploração:
‐ procedimento clássico (topografia tradicional):
. implantação de uma linha poligonal (poligonal básica);
. medição dos comprimentos dos alinhamentos;
. medição dos ângulos nos vér ces da poligonal;
. medição, ao menos, do azimute do primeiro alinham ento;
. estaqueamento da poligonal básica;
. determinação das cotas do terreno nas estacas;
. levantamento das seções transversais;
. representação gráfica das curvas de nível da dire triz.
2‐ Estudos de Traçado

2.3 Exploração
Como fazer?
‐ exploração por aerofotogrametria digital (armazenamento da imagem do
terreno em meio digital e representação tridimensional do relevo);
‐ levantamento em campo com estações totais, em uso
combinado ou não,
com receptores GPS.

Geração de modelos digitais do terreno


2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.4 Cálculo da Poligonal


3.4.1 Cálculo dos azimutes
N

Az 12
Az 01
I1 3
Az 23
1
Az 12

Az 01 I2
2

0
E
Azi = Azi −1 ± I
“+ I” para deflexão à direita Az12 = Az01 + I 1
“‐ I” para deflexão à esquerda Az23 = Az12 − I 2
2‐ Estudos de Traçado

2.4 Cálculo da Poligonal


3.4.2 Cálculo das coordenadas
Y

xr B
(X B ,Y B )
xR = LAB × sen( AzAB )
l AB yR = LAB × cos( AzAB )
yr
Az AB X B = X A + xR
YB = YA + yR
A
(X A ,Y A ) X
2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto ao traçado
(a)Alinhamento Horizontal (traçado em planta)
(b)Alinhamento Ver cal (traçado em perfil)
(c)Coordenação do Alinhamento Ver cal e Horizontal

2.5.2 Defeitos dos Traçados


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados

Rodovia:é uma en dade tridimensional con nua, com mudanças


de direção fluentes e gradativas
.
Para o trabalho de projeto essa “en dade” é decomposta em
“planta”, “perfil” e “seção transversal”.
No entanto, é necessário buscar a continuidade espacial dos
traçados, mediante coordenação dos elementos geométricos
cons tuintes, visando ao adequado controle das condições de
fluência ó ca e das condições de dinâmica do movimento que o
traçado imporá aos usuários.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos


Traçados
Combinação dos
elementos em
Planta e em
perfil

Fonte: Quadro 6, DCE‐C,


1999, p. 33. Lee, 2013, p.72

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)

a.1) Traçados em planta devem ser cons tuídos por arcos de raios e
desenvolvimentos tão amplos quanto a topografia permi r,concordados
por pequenas tangentes. Esta recomendação é válida especialmente para
os projetos em classes mais elevadas – classe 0 e I, implicand o o uso de
curvas com raios bastante grandes que propiciem de distâncias
visibilidade adequadas mesmo nos trechos em curva.
A figura a seguir ilustra as configurações correspondam
diferentes concepções de traçado.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)

Fonte: DNER, 1999, p. 64.


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)

a.2) Trechos excessivamente longos em tangente sãoindesejáveis em rodovias.

a.3) A extensão da tangente não deve ser maior que 3km, nem maior que 2,5
vezes o comprimento médio das curvas adjacentes , nem maior que a
distância percorrida por um veículo, na velocidade diretriz, durante o
tempo de1,5minutos.
a.4) Os traçados devem ser tão direcionais e adaptados à topo grafia quanto
possível, estando os ângulos de deflexão (I) dentro ( do intervalo
(10º<I<35º). Para deflexões inferiores a 5º, deve‐se efetuar a
concordância de tal forma que o comprimento do percurso em curva, em
metros, resulte maior que 30x(10 -I o ). Deflexões menores que 15’
dispensam concordâncias horizontais.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)

a.5) Nas extremidades de tangentes longas não devemser projetadas curvas de


raios pequenos.
a.6) Deve‐se evitar o uso de curvas com raios muito grandes (maiores que
5.000m, por exemplo) ( risco para motociclistas).
a.7) Raios de curvas consecu vas não devem sofrer grandes variações, devendo
a passagem de zonas de raios grandes para zonas deraios pequenos ser feita
de forma grada va.

Fonte: Lee, 2013, p. 74.


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados
a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)

a.8) a relação entre os raios


de curvas consecu vas
deve ser estabelecida
de acordo com os
critérios expressos na
Figura (3.8).

Fonte: Lee, 2013, p. 75


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)


a.9) Duas curvas horizontais de sen dos opostos devem ser concordadas,
preferencialmente, com a tangente mínima necessária.
a.10) Duas curvas horizontais de mesmo sen dos não devem se
r concordadas
com tangente intermediária curta. A concordância poderá ser feita com
curva composta ou com tangente intermediária, observadas s a
recomendações:
a.10.1) Concordância com curva composta (relação entre o raio
maior e o raio menor – 1R
/R2)
R 2 < 100m R 1/R2 < 1,3
100m < R 2 < 500m R 1/R2 < 1,5
500m < R 2 < 1.000m R 1/R2 < 1,7
1000m < R 2 R 1/R2 < 2,0
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

a) Alinhamento Horizontal (traçado em planta)


a.10.2) Concordância com tangente intermediária:
O comprimento da tangente intermediária L) ( deve ser superior à
distância percorrida por um veículo, na velocidade diretriz (V), durante o
tempo de 15 segundos , o que resulta aproximadamente:
L(m) > 4 x V(km/h)
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

b) Alinhamento Vertical (traçado em perfil)


b.1) O greide deve resultar suave e uniforme, evitando‐se as constantes
quebras do alinhamento ver cal e os pequenos comprimentos com
rampas diferentes.
b.2) Nos trechos em corte ou em seção mista, o greide deve tereclividades
d
iguais ou superiores a 1,000%. Rampas inferiores requerem cuidados
especiais quanto à drenagem, sendo o mínimo permi do de 0,35%.
Declividades inferiores a esse valor devem ser limitadas à e xtensões de
30,00m.
b.3) Nos trechos em corte, deve‐se evitar concavidades comampas
r de sinais
contrários, para evitar problemas de drenagem superficial
.
b.4) Em regiões planas o greide deve ser preferencialmente , elevado.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados

c) Coordenação do Alinhamento Horizontal e Vertical


c.1) As tortuosidades dos alinhamentos horizontal e ver c al devem ser
compa veis.
c.2) Os vér ces das tangentes das curvas ver cais e horizontais devem
aproximadamente coincidir, sendo que as curvas horizontais devem
iniciar um pouco antes das ver cais.
c.3) Lombadas não devem ser vencidas de topo por longas tangentes, porém
atravessadas por curvas horizontais.
c.4) Curvas horizontais não devem iniciar ao final de longas descidas.
c.5) Sempre que possível, uma tangente longa em planta deveers associada
a uma curva côncava bem dimensionada.
c.6) Deve ser evitado o projeto de obras de arte em curva ver cal,
principalmente se associada com uma curva horizontal.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.1 Recomendações quanto aos traçados: Coordenação do Alinhamento
Horizontal e Vertical

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos dos Traçados

A combinação inadequada (ou não devidamente coordenada) do s elementos


geométricos do projeto em planta e do projeto em perfil pode resultar
no projeto de uma rodovia com trechos que não ofereçam condiç ões
sa sfatórias de segurança e conforto para os usuários, prejudicando a
fluidez desejada ao trânsito veicular.
Algumas combinações desses elementos produzem defeitos na geometria da
rodovia que podem comprometer seriamente a qualidade do projeto,
devendo o proje sta evitá‐las sempre que possível.
A seguir são apresentadas ilustrações para a verificação de alguns defeitos
de traçado resultantes de má combinação de elementos geométricos de
planta e perfil. As Figuras apresentadas são originalmente da norma
alemã de projetos geométrico de rodovias.
2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2.5.2 Defeitos
dos Traçados

Fonte: Lee, 2008


2‐ Estudos de Traçado

2.5 Definição dos traçados


2‐ Estudos de Traçado

2.1 Introdução

2.2 Reconhecimento

2.3 Exploração

2.4 Cálculos da poligonal

2.5 Definição dos traçados

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Veículos cujo peso, dimensões e caracterís cas de operação servirão de
base para o projeto de rodovias.

‐ A largura do veículo influencia a largura das faixas e dos acostamentos.

‐ A distância entre eixos é considerada na definiçãoda superlargura e da


largura e raios mínimos internos das pistas.

‐ A relação peso bruto/potência é relacionada com a definição da rampa


máxima e da necessidade de terceira faixa.
‐ A altura do veículo condiciona o gabarito ver cal sob redes aéreas e
viadutos, túneis, sinalização ver cal e semáforos.
2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, circ ularem nas vias
públicas (Resol. CONTRAN Nº 210, NOV, 2006):
a) Largura máxima: 2,60 m;
b) Altura máxima: 4,40 m;
c) Comprimento total máximo:
• veículos não ar culados: 14,00 m;
• veículos não ar culados de transporte cole vo urbano de passageiros:
15,00 m;
• veículos ar culados com duas unidades: 18,60 m;
• veículos ar culados com mais de duas unidades ou com reboqu e: 19,80
m;
• Combinações de veículos de carga (CVC), portando Autorização
Especial de Trânsito (AET): 40,00 m.
2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Peso bruto máximo admi do para combinações de veículos de carga
(CVC) é de 57 t para trânsito livre, ou até74 t para circulação portando
Autorização Especial de Trânsito.
2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


CONTRAN: fixar as caracterís cas, especificações básicas,
configurações e condições para o registro, para o licenciam
ento e para a
circulação de veículos nas vias públicas, tendo este órgão estabelecido
limites referentes às dimensões e aos pesos para os veículos em trânsito
livre, ou para circulação portando Autorização Especial de Trânsito
(AET) (Resol CONTRAN 305, março, 2009).
2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Tipos básicos de veículos (Norma DNER, 1999):
Sigla Denominação Características
VP Veículo de passeio Veículos leves, assimiláveis em termos geométricos e
operacionais ao automóvel, incluindo vans, u litários, pick‐up’s,
furgões e similares.
CO Veículo comercial rígido Composto por unidade tratora simples (veículo não ar culado),
incluindo caminhões e ônibus convencionais, normalmente de 2
eixos e 6 rodas.
O Ônibus de longo percurso Veículos comerciais rígidos de maiores dimensões incluindo,
ônibus de turismo e caminhões longos geralmente com 3 eixos
(“trucão”), com dimensões maiores que os veículos po CO. Seu
comprimento aproxima‐se do limite máximo legal de
comprimento admissível para veículos rígidos, superior ao
comprimento do CO.
SR Semi‐Reboque Representa os veículos comerciais ar culados, com
comprimentos próximos ao do limite para veículos ar culados,
sendo cons tuídos normalmente de uma unidade tratora simples
com um semi‐reboque.
2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões básicas dos veículos de projeto, em metros.

Tipos de veículos
Característica
VP CO O SR
Largura total do veículo (m) 2,10 2,60 2,60 2,60
Comprimento total do veículo (m) 5,80 9,10 12,20 16,80
Raio Mín. roda externa dianteira (m) 7,30 12,80 12,80 13,70
Raio Mín. roda interna traseira (m) 4,70 8,70 7,10 6,00

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões básicas dos
veículos de projeto e seus
menores valores de giro

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões
básicas dos
veículos de
projeto e seus
menores valores
de giro

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões básicas dos
veículos de projeto e seus
menores valores de giro

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

2.6 Veículo de projeto


Dimensões básicas dos
veículos de projeto e
seus menores valores de
giro

Fonte: DNER, 1999


2‐ Estudos de Traçado

Exercícios
a) Supondo que, na figura, o azimute do
alinhamento AO seja Az OA =67º12’30”, e que o
comprimento desse alinhamento seja de
107,23m, calcule as coordenadas absolutas do
vér ce A, admi ndo que as coordenadas
absolutas do vér ce O sejam: xo=100,00m e
y o=100,00m.

b) Determine o valor do azimute do alinhamento AB, supondo que o ângulo TA


seja igual a 103º13’15”.
c) Qual deveria ser a deflexão no vér ce B para que o alinhamento CB apontasse
para o norte?
d) Qual a distância do vér ce A do ponto Z?

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