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Produção de petróleo do pré-sal supera pela

primeira vez a do pós-sal, diz ANP


A produção de petróleo no Brasil atingiu 2,675 milhões de barris por dia, em junho deste
ano. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
o volume representou uma alta de 0,8%, se comparado ao mês anterior, e de 4,5% em
relação a igual período em 2016. Pela primeira vez, a produção de petróleo no pré-sal
(1,352 milhão de barris por dia), superou a registrada no pós-sal (1,321 milhão de barris
por dia).
Ainda no pré-sal, a produção de gás natural ficou perto de 53 milhões de m³/d. O
aproveitamento de gás natural em junho chegou a 95,9%. A queima do produto no mesmo
mês ficou em 4,5 milhões de m³/d, um aumento de 21,6% se comparada ao mês anterior e
de 27,7% em relação ao mesmo mês em 2016. Conforme a ANP, a elevação se deu por
causa do início do comissionamento da plataforma P-66, no campo de Lula.
O maior produtor de petróleo e gás natural no mês foi o campo de Lula, na Bacia de
Santos, que produziu, em média, 763 mil de barris por dia de petróleo e 33,6 milhões de
m³/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,3% do petróleo e 80,8% do gás
natural. A produção ocorreu em 8.220 poços, sendo 744 marítimos e 7.476 terrestres. Os
campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural.
Nova meta de
inflação vai contribuir
para o crescimento
econômico
Com a queda da inflação nos últimos meses, o Conselho Monetário Nacional (CMN)
reduziu, a meta de inflação para os próximos anos, decisão que foi aplaudida por
grande parte dos especialistas. Atualmente em 4,5%, a meta inflacionária passa a
ser de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020.

A manutenção da inflação em níveis baixos, conforme determina a nova meta de


inflação, pode resultar em taxas de juros mais baixas o que, na prática, se traduz
em mais crescimento econômico.

Principal instrumento do Banco Central para combater a inflação, a taxa básica de


juros, a Selic, vem caindo nos últimos meses, diante da trajetória de queda dos
preços. Atualmente, a taxa está em 9,25% ao ano e a previsão dos analistas é de
que ela encerre 2017 em 8,50%.

Na visão do economista Raul Velloso, a medida é positiva para a economia. “Toda


vez que você reduz é bom porque você procura perseguir uma inflação menor”,
resumiu.
Governo revê
meta fiscal de
2017
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse agora em julho, que o governo
analisa a possibilidade de uma revisão da meta fiscal de 2017, que prevê um
rombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas.
Segundo ele, a estimativa de arrecadação com o programa de refinanciamento
de dívidas das empresas caiu de R$ 13 bilhões para R$ 420 milhões, depois de
mudanças no projeto em uma comissão da Câmara dos Deputados.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) permite um rombo de até R$ 139
bilhões nas contas do governo federal deste ano. O presidente Michel Temer deu
o aval para Meirelles fixar as novas metas fiscais. Os números não estão
fechados, mas a meta deste ano não deverá ultrapassar um deficit de R$ 155
bilhões, conforme o Correio publicou no domingo passado. Fontes do governo
argumentam que a nova meta não poderá ser maior que o deficit do ano
passado registrado pelo Banco Central, de R$ 159 bilhões. O objetivo fiscal de
2018, que é de um saldo negativo de até R$ 129 bilhões, deve passar para R$
140 bilhões.
Morre Jeanne Moreau, um dos
ícones do cinema francês
Morreu dia 31 de julho, aos 89 anos, a atriz Jeanne Moreau, considerada um dos ícones do cinema francês de todos
os tempos.
Com atuação em mais de 100 filmes, a diva teve seus papéis de maior destaque em "Os amantes" (1958) e "Jules e
Jim - Uma mulher para Dois" (1962).
Em nota oficial, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que "com ela, desaparece uma artista que
encarnava o cinema em sua complexidade, com sua memória, com sua ambição". Considerada ainda uma das mais
atuantes artistas da revolução sexual daquelas décadas, ela teve uma longa carreira, que durou mais de 65 anos.
Moreau trabalhou com alguns dos maiores diretores de cinema do mundo, como François Truffaut, Orson Welles,
Michelangelo Antonioni e Rainer Werner Fassbinder e era um dos símbolos da "Nouvelle Vague".
Nascida em janeiro de 1928, Moreau era filha de um restaurador e de uma bailarina, tendo sempre vivido muito
próxima ao mundo das artes. Antes de estrear nas telonas, em 1954, a atriz fez teatro e recitação, sendo considerada
uma das melhores da época mesmo com a pouca idade.
Ela recebeu o Bafta em 1967 como melhor atriz estrangeira por seu papel em "Viva Maria" (1965) e conquistou a
Palma de Ouro de Cannes em 1960 por "Duas Almas em Suplício". Moreau ainda presidiu o Festival francês em 1995
e o último filme de sua longa trajetória foi "Le Talent de mes Amis" (2015), do diretor Alex Lutz.
A francesa também atuou em um filme brasileiro. "Joanna Francesa" (1973), do diretor Cacá Diegues, teve trilha
sonora de Chico Buarque e retratou a artista no país.
Maduro elege
Constituinte e
comunidade
internacional
reage
A comunidade internacional reagiu dia 31 de julho, à votação que ocorreu domingo (30),
na Venezuela, para escolher os integrantes de uma Assembleia Nacional Constituinte.
As marcas da indignação de muitos venezuelanos ainda estavam nas ruas de Caracas.
Foram eleitos 545 deputados constituintes para redigir a nova Constituição.
Nas redes sociais, governo e oposição apresentaram realidades diferentes da votação de
domingo.
O partido socialista de Nicolás Maduro mostrava imagens de seções eleitorais lotadas. Já
Henrique Caprilles, um dos principais líderes oposicionistas, postava fotos de seções vazias
e dizia que a Constituinte era um fracasso.
De acordo com a oposição, apenas 12% dos eleitores foram às urnas, mas o Conselho
Nacional Eleitoral diz que foram 41%.
Como os oposicionistas se negaram a apresentar candidatos, praticamente todos os
constituintes eleitos, que começam a trabalhar, são a favor do governo.
O presidente Nicolás Maduro festejou a vitória dizendo que esse é o caminho para a paz
no país. Já a oposição acusa Maduro de dar um golpe para permanecer no poder.
A Venezuela vive a crise mais grave de sua história com inflação de mais de 700% ao ano e um
desabastecimento generalizado.
Nos últimos quatro meses, mais de 120 pessoas morreram em confrontos com a Guarda Nacional.
Vídeos publicados na internet mostram tanques da Guarda Nacional derrubando portões
residenciais e homens armados atirando.
Por uma rede social, o oposicionista Leopoldo López alertou para o que chamou de repressão
brutal e assassinato de venezuelanos.
Enquanto Bolívia e Nicarágua declararam apoio a Maduro, vários países da Europa e da América
Latina condenaram a violência das tropas leais ao presidente e se posicionaram contra a
Constituinte.
O governo americano anunciou que os bens e ativos do presidente Nicolás Maduro que estejam
sob a jurisdição dos Estados Unidos foram congelados e que americanos estão proibidos de fazer
negócios com ele.
O general McMaster, conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, disse que Maduro não
é só um líder ruim. Ele é agora um ditador.
O Brasil já está discutindo com os parceiros do Mercosul a suspensão da Venezuela do bloco
econômico.
Livre circulação entre União Europeia e Reino
Unido vai terminar em março de 2019
Após declarações controversas dentro do próprio governo, o porta-voz da primeira-ministra britânica,
Theresa May, disse dia 31 de julho, que a liberdade de movimento entre Reino Unido e União Europeia
(UE) vai ser interrompida em março de 2019. A afirmação em si não é nova, e condiz com os planos
oficiais para a saída britânica da União Europeia, o Brexit.
Mas o ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, tinha dito na sexta-feira passada que não
haveria mudanças imediatas nas regras de migração. Hamond disse que o processo incluiria "diversos
arranjos, permanecendo bastante similares a como eram um dia antes de sairmos". A declaração do
ministro levou a alguma confusão e evidenciou as rixas no gabinete.
O porta-voz de May discordou de Hammond e disse ser "equivocado" sugerir a manutenção da livre
circulação. Hoje, europeus e britânicos podem transitar livremente entre os territórios, o que inclui
brasileiros com dupla cidadania europeia, por exemplo, a italiana. Não há uma estimativa oficial do
número.
As disputas internas no gabinete de May têm se intensificado desde que ela perdeu a maioria
parlamentar nas eleições de junho. O debate foi aquecido durante suas férias, nas últimas semanas,
com Hammond insistindo em um modelo menos drástico de "Brexit".

A migração foi um dos principais temas durante os debates do "Brexit", aprovado por voto popular em
junho de 2016. As negociações devem durar dois anos, com a saída do Reino Unido prevista para
março de 2019.
Paris organizará os Jogos de 2024 e Los Angeles os de 2028
Estão decididas as sedes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024 e
2028: a cidade de Los Angeles chegou a um acordo com o COI (Comitê
Olímpico Internacional), e ficará com a Olimpíada de 2028. A decisão
implica que a edição anterior será recebida por Paris.
As duas cidades já haviam sido escolhidas, no início deste mês de julho,
para sediar as competições, e anunciariam em setembro qual edição
cada uma receberia. A decisão inusitada, segundo Thomas Bach,
presidente do COI, veio por conta da escassez de propostas e da
"excelente qualidade" das duas candidaturas: “É uma oportunidade de
ouro para o futuro dos Jogos Olímpicos e trará mais estabilidade ao
movimento olímpico para os próximos 11 anos”, declarou Bach, o
presidente do COI, em coletiva de imprensa posterior à votação em que
compareceu com a franco-espanhola Anne Hidalgo, prefeita de Paris, e
Eric Garcetti, o prefeito de Los Angeles.
Forças federais reforçam a
segurança no Rio de Janeiro
Com o início da atuação das Forças Armadas no Rio dia 28 de julho, foram divulgadas pelo comandante da
1ª Divisão do Exército, general Mauro Sinott, informações de como será a distribuição das tropas pelo
estado.
Segundo ele, o Exército irá atuar em operações na Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e
Zona Oeste da cidade. Já as tropas da Marinha estarão presentes no Centro do Rio, além de Zonas Norte e
Sul. Já as tropas da Aeronáutica vão participar de ações na Ilha do Governador.
A presença das Forças Armadas no estado é parte de uma série de ações integradas de segurança para
combater o crime organizado. O reforço foi solicitado pelo governador Luiz Fernando Pezão ao presidente
Michel Temer, que autorizou o envio das tropas.
De acordo com o decreto presidencial, é previsto o emprego das Forças Armadas até o fim de 2018, para a
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no RJ, em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. O
documento foi publicado hoje no DO da União de sexta. Segundo o presidente Temer, o objetivo é dar
mais tranquilidade aos moradores do Rio.
O plano integrado entre as forças de segurança prevê, ao todo, o reforço de mais de 10 mil homens: 8.500
das Forças Armadas, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal, além de 740 policiais
rodoviários que já atuam no estado.
O foco das ações é a Região Metropolitana, mas de acordo com o governo federal, as operações também
podem abranger outras áreas.

As tropas iniciaram os bloqueios pelas principais vias expressas do Rio, como Avenida Brasil, Linha
Vermelha, Arco Metropolitano, Rodovia Washington Luiz, Ponte Rio-Niterói, Rodovia Presidente Dutra,
além de pontos turísticos da cidade, como a praia de Copacabana.
Flip dribla a
crise em sua
edição mais
engajada
A 15ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começou dia 26 e foi até domingo, dia
30, homenageou o escritor carioca Afonso Henriques de Lima Barreto, nascido em 13 de maio
de 1881 e morto aos 41 anos em 1º de novembro de 1922.
A edição de 2017 também se destaca por ser a primeira em que o número de escritores
convidados do sexo masculino é igual ao número de escritoras.
Por decisão do diretor-geral da Flip, Mauro Munhoz, e da equipe de arquitetura e design da
festa, a programação principal do evento ocorrerá na Igreja da Matriz, considerada
patrimônio histórico nacional. Antes, ela ocupava a Tenda dos Autores. No redesenho da Flip
2017, a intenção é possibilitar que mais pessoas possam assistir de graça as apresentações.
Para isso, foram instalados, no entorno da Praça da Matriz, 700 lugares cobertos para os
visitantes.

Na Flipinha – com programação voltada ao público infantojuvenil, os autores convidados farão


atividades lúdicas com estudantes. Os pequenos leitores terão encontros com escritores e
ilustradores na Casa da Cultura Câmara Torres. Na Praça da Matriz, as árvores vão se
transformar em “pés de livros”, exibindo obras literárias que ficam à disposição dos leitores
mirins enquanto durante a festa. Da Central Flipinha, que é um espaço de encontro de
crianças e jovens com os autores da Flip, sairão vários cortejos literários.

A Flip deste ano também será transmitida ao vivo pela internet. “É uma forma de acompanhar
as discussões, conhecer os autores”.
RS faz megaoperação para transferir
líderes de facções para presídios
federais
Após cinco meses de planejamento e com efetivo de mais de 3 mil agentes de segurança,
o Rio Grande do Sul transferiu 27 dos principais líderes do crime organizado no Estado
para penitenciárias federais dia 28 de julho. Somadas, as penas dos criminosos chegam a
1,2 mil anos de prisão, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-RS).
Eles já estavam detidos em presídios estaduais, de onde vinham ordenando muitos dos
crimes que provocaram uma escalada da insegurança no território gaúcho desde 2015.
Os 27 presos foram divididos em três grupos, de 9 homens cada um, e levados em um
avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para as penitenciárias federais de Campo Grande
(MS), Porto Velho (RO) e Mossoró (RN). A operação Pulso Firme também pretendia retirar
do Estado mais 19 detentos, mas a Justiça negou os pedidos.

A lista de transferidos inclui bandidos ligados à facção paulista Primeiro Comando da


Capital (PCC) que atuaram em tentativas de infiltração do grupo no Sul do País. A maioria
tem cargos de liderança nas facções Bala na Cara ou Grupo Anti-Bala - capitaneado pela
facção V7 -, que travam uma disputa violenta pelo controle dos pontos de tráfico de
drogas em Porto Alegre e Região Metropolitana. Eles têm condenações por homicídios,
ataques a bancos, carros-forte, incêndios de ônibus e até a abertura de um túnel para
tentativa de fuga do Presídio Central da capital gaúcha.
Consórcio que
administra
aeroporto de
Viracopos vai
devolver
concessão
Durou pouco mais de 60 minutos a assembleia extraordinária de acionistas do
aeroporto de Viracopos (SP) que decidiu, por unanimidade, pela devolução da
concessão. Agora, o governo terá 24 meses para "reempacotar" o ativo e ofertá-lo
novamente à iniciativa privada.
A situação ficou ainda mais grave com a crise financeira enfrentada pelos dois
principais acionistas privados - Triunfo Participações e Investimentos e UTC -, que
entraram recentemente com pedidos de recuperação extrajudicial e judicial,
respectivamente. A estatal Infraero tem 49% do capital da concessionária.
Ao fim do primeiro trimestre, o aeroporto amargava um prejuízo de R$ 71 milhões.
Além disso, há uma dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 2,4 bilhões do empréstimo e o
restante, juros.
Os estudos que balizaram o leilão previam cenários de movimentação, em 2016, de
18 milhões de passageiros ou de 15,2 milhões, dependendo das condições
econômicas. Mas o que efetivamente se realizou no ano passado foram 9,2
milhões, conforme a Anac. No lado da carga, a projeção era de 409 mil toneladas,
mas a movimentação alcançou 166 mil toneladas.
Donald Trump sofre mais duas
derrotas em apenas 48 horas
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu mais duas derrotas.
Numa votação que atravessou a madrugada, o Senado americano não conseguiu acabar
com o Obamacare - a política de saúde criada no governo de Barack Obama.
Foi uma das principais promessas de campanha de Trump: acabar com o Obamacare e
substituí-lo quase ao mesmo tempo.
Os republicanos têm maioria no Congresso, mas nunca houve consenso entre eles. Só esta
semana, o Senado já tinha derrubado duas propostas. Na terceira votação, na madrugada
de desta sexta, três republicanos não votaram com o governo, entre eles, John McCain,
que virou o polegar para baixo para votar “não”.
McCain é um dos senadores republicanos mais respeitados do país, um herói de guerra
que disputou a presidência com Barack Obama em 2008. Recentemente, ele foi
diagnosticado com um câncer agressivo no cérebro, mas suspendeu a licença médica para
participar da votação.
Os projetos que os republicanos tentaram aprovar tinham todos um mesmo problema:
iriam deixar sem cobertura de saúde milhões de pessoas que estão cobertas hoje. O risco
de sofrer esse desgaste pesou para os congressistas, e os aliados ainda deixaram um
segundo problema para o presidente
O Senado aprovou novas sanções econômicas contra a Rússia por causa da suposta
interferência na eleição americana de 2016 e da atuação do país na Síria e na Ucrânia. No
fim de 2016, o então presidente Obama já havia anunciado punições aos russos.
A Casa Branca, que busca uma aproximação com a Rússia, era contra as sanções.
Trump ainda pode vetar as medidas, mas corre o risco de ter o veto derrubado pelo
Congresso.
O Kremlin reagiu e mandou os Estados Unidos chamarem de volta vários
funcionários da embaixada e de consulados.
O presidente russo, Vladimir Putin, chamou as sanções contra ao país dele de ilegais
e disse que existe nos Estados Unidos, “uma histeria” contra a Rússia.
E a turbulência não terminou com mudanças no primeiro escalão do governo
americano.
Trump anunciou, numa rede social, a substituição do chefe de gabinete, Reince
Priebus. O cargo, que equivale ao de ministro da Casa Civil no Brasil, vai ser
ocupado pelo atual secretário de Segurança Interna, John Kelly.
Priebus ficou enfraquecido após a nomeação do novo diretor de Comunicação da
Casa Branca, Anthony Scaramuchi.
Na quinta-feira dia 27, Scaramuchi deu declarações polêmicas e usou palavrões
para acusar Priebus de ser responsável pelo vazamento de informações
confidenciais do governo.
As derrotas de Trump no Congresso teriam sido a gota d’água para a demissão.
Trump proíbe
transgêneros
nas Forças
Armadas dos
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tomou uma decisão em relação aos transgêneros que tem um
espírito completamente diferente do da Receita Federal brasileira.
Foi bem ao estilo Trump. O presidente americano escreveu em uma rede social: “Os Estados Unidos não vão mais
permitir ou aceitar transgêneros nas Forças Armadas".
Disse que os militares não podem ser “sobrecarregados com o tremendo custo médico e com a perturbação que a
presença dos transgêneros causaria”.

Os custos a que o presidente Donald Trump se referiu seriam as cirurgias de mudança de sexo e terapias hormonais
que teriam que ser cobertas pelo plano de saúde dos militares. Em 2016, uma ONG que estuda as Forças Armadas
americanas estimou que isso teria um impacto mínimo entre 0,04% e 0,13% de aumento nos gastos com a saúde
dos militares.
No mundo, 18 países já admitem militares transgêneros, entre eles Reino Unido, França, Israel e Canadá.
Em junho de 2016, o ex-presidente Barack Obama autorizou que transgêneros servissem abertamente. A decisão
passou a valer imediatamente para quem já estava na ativa, e o Pentágono começou a estudar também como novos
transgêneros poderiam se alistar. Esse estudo já durava mais de um ano, agora, tudo parou.
O anúncio na rede social, sem mais nenhuma explicação, gerou uma série de dúvidas. A principal é: o que vai
acontecer com os transgêneros que já estão servindo, muitos em missões fora do país. Eles vão ser trazidos de volta
e expulsos das Forças Armadas? A estimativa é que cerca de 2.500 militares transgêneros estejam na ativa e mais
uns 1.500 na reserva.
À tarde, a porta-voz da Casa Branca repetiu a mesma resposta para todas as perguntas:
“A Casa Branca e o Pentágono vão trabalhar juntos para decidir como implementar a nova política anunciada pelo
presidente”.
Reino Unido vai banir carros
movidos a gasolina e diesel até 2040
O Reino Unido anunciou dia 26 de julho, que vai proibir a venda de carros novos movidos a gasolina e a
diesel a partir do ano 2040.
O ronco do motor está com os dias contados. Daqui a pouco mais de duas décadas nenhum carro
movido a gasolina ou a diesel vai sair de lojas britânicas.

O Reino Unido vai acelerando gradualmente na direção de outros países. No início de julho, a França já
tinha feito a mesma promessa. A Índia quer se livrar dos motores a combustão dez anos antes (2030);
na Noruega, já, já, a partir de 2025.
O ministro britânico do Meio Ambiente lembra que a Volvo anunciou que, em dois anos, só vai produzir
novos modelos com motores elétricos e híbridos.
Quem olha assim, acha que o governo britânico está antenado com uma tendência mundial. Na
verdade, tribunais do Reino Unido tiveram que obrigar o governo a cumprir as metas europeias de
combate à poluição do ar.
Os combustíveis de origem fóssil matam entre 20 mil e 40 mil pessoas todo ano no Reino Unido. Críticos
entendem que duas décadas são tempo demais e exigem medidas de curto prazo.
O governo anunciou um fundo equivalente a R$ 1 bilhão para ajudar prefeituras a reduzirem a emissão
de poluentes. A ideia é criar zonas de ar limpo: redesenhar ruas, melhorar os sinais de trânsito e investir
no fornecimento de energia elétrica.
A vida útil de motores a gasolina e diesel normalmente vai pouco além dos dez anos. O objetivo do
governo é tirar esses carros das ruas até 2050. Depois, o destino deles é ficar estacionados no museu.
Brasil tem melhor
colocação da história em
competição de física

Olimpíada na Indonésia
rendeu três medalhas de
ouro e duas de bronze.
Mas brasileiros lamentam
espaço no mercado: fazem
de tudo menos física.
O estudante cearense Victor Almeida Ivo, de 17 anos, conquistou medalha de ouro
na 48ª Olimpíada Internacional de Física (IPhO), realizada na Indonésia. A conquista
é inédita para o Ceará e ajudou resultado nacional ainda melhor. Composta por
cinco estudantes, equipe brasileira ganhou cinco medalhas:três de ouro e duas de
bronze. Terminando na 8ª posição, o grupo conseguiu o melhor resultado brasileiro
em olimpíadas internacionais científicas.
Além de Victor, do time brasileiro Diogo Correia Neto e Gabriel Golfetti, de São
Paulo, conquistaram ouro; e Nícolas Meira Sinott Lopes e Vinicius Gabriel Felix
Barbosa, também do Ceará, ganharam medalhas de bronze.
Para o futuro, não por menos, os estudantes sonham alto: submeter-se às seleções
em universidades internacionais. Victor quer tentar Oxford, no Reino Unido, e
Princeton, nos Estados Unidos, onde, segundo ele, o ensino é focado e permite
crescimento na área. Nícolas também sonha com Princeton, ou institutos como ITA
e IME. A escolha para dedicação nos próximos anos não é surpresa: Física Teórica.
"A medalha pode me ajudar a abrir portas, mas sei que é só uma etapa, preciso
fazer os testes de proficiência da língua (inglesa) e me dedicar mais", projeta Victor.
Governo calcula
economizar R$ 1 bi ao
ano com PDV a partir de
2018
Para sair do sistema
público, servidor
receberá um salário
mais um quarto.
Ideia em estudo é
oferecer um PDV a cada
ano pelos próximos seis
anos.
O governo informou dia 25 de julho, que a adesão ao programa de demissão voluntária de
servidores federais vai começar ainda em 2017. Mas áreas prioritárias ficarão fora do
plano.

As regras foram definidas para o programa de demissão voluntária do governo federal.


Não poderá aderir quem já tem condições para se aposentar e continua na ativa. Algumas
áreas onde há falta de profissionais vão ficar de fora como setores de segurança, saúde e
educação.
Para se desligar do sistema público, o servidor receberá um salário mais um quarto. Por
exemplo, para um salário de R$ 10 mil, ele receberá R$ 12.500 para cada ano trabalhado
no serviço público. Essa conta seria feita com base no salário atual.
Há também alternativas: o servidor poderá pedir também redução de jornada de trabalho
de oito para seis ou quatro horas diárias com redução de salário ou uma licença de três
anos fora do serviço público sem remuneração. Nesse caso o servidor vai receber numa
única parcela três salários como incentivo.
O governo quer diminuir o número de servidores públicos em pelo menos 1%, cerca de
cinco mil. Algumas vagas podem ser extintas, outas não. Mas só serão ocupadas quando a
situação melhorar e o governo autorizar concursos públicos no futuro. A ideia em estudo
é oferecer um PDV a cada ano pelos próximos seis anos para reduzir ainda mais a folha de
pagamento.
No último PDV, em 1996, o governo conseguiu reduzir quase a mesma quantidade
- cerca de cinco mil servidores se desligaram. No anúncio do programa a
expectativa era bem mais ambiciosa como a TV Globo informou na época: “A
expectativa do governo é demitir cerca de 30 mil servidores”.

A economia estimada nas contas públicas deve ficar em no máximo R$ 1 bilhão ao


ano, a partir de 2018. Pouco diante da despesa com o reajuste de salário
concedido a todas as categorias.
Um aumento que pesa: R$ 22 bilhões a mais em 2017 na folha de pagamento,
impacto que continuará pesando mesmo depois da aposentadoria do servidor. No
serviço público federal, quem entrou até 2003 e se aposentou tem direito a
receber o mesmo reajuste de salário de quem está na ativa.
Cerca de 90% de todos os aposentados recebem os reajustes. Do pessoal que está
na ativa, 70% vai ter esse mesmo direito quanto se aposentar porque entrou até
2003. Com isso, o custo da Previdência do serviço público é de aproximadamente
R$ 122 bilhões com apenas 980 mil inativos, enquanto no INSS, aproximadamente
R$ 507 bilhões para custear mais de 30 milhões de aposentados e pensionistas.
Tiroteio em boate
paraguaia deixa
quatro brasileiros
mortos; ataque
seria do PCC
Quatro brasileiros morreram em um tiroteio em uma boate em Pedro Juan
Caballero, no Paraguai, na madrugada de segunda-feira, dia 24 de julho. A
informação foi confirmada pela polícia do país.
O incidente aconteceu na madrugada na cidade de Pedro Juan Caballero, na
fronteira com Mato Grosso do Sul. De acordo com os policiais, dois homens
abriram fogo na festa de inauguração de uma boate, chamada After Office.
"As duas vítimas masculinas pertenciam a uma gangue criminosa. Eles eram
o alvo dos tiros. Mas outros foram atingidos, incluindo as duas mulheres que
morreram e outros que foram hospitalizados", disse o promotor paraguaio
Oscar Samuel Valdez a uma estação de rádio, segundo a agência Reuters.
Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais
da região, tanto no Brasil quanto no Paraguai.
Governo anuncia
novas regras
para mineração;
ambientalistas
criticam
O governo anunciou dia 25 de julho, regras novas para o setor da mineração e com críticas de
ambientalistas. As novas regras vão passar a valer por meio de medidas provisórias assinadas nesta
terça pelo presidente.
As alíquotas de royalties, o imposto que as empresas pagam pela exploração do minério, vão poder
variar de 1% a 4% do faturamento bruto, de acordo com o tipo de minério. A expectativa do Ministério
de Minas e Energia é que as mudanças na cobrança aumentem as contribuições em cerca de 80%. Em
2016, elas totalizaram R$ 1,6 bilhão.
Haverá mudanças também nas regras de licenças ambientais e de fiscalização do setor, como a
ampliação do prazo para pesquisas. Hoje, vai de um a três anos, e passará a ser de dois a quatro anos.
O governo anunciou também a criação da Agência Nacional da Mineração (ANM). Ela vai substituir o
atual departamento Nacional de Produção Mineral e atuará como órgão regulador do setor.
O aumento das alíquotas dos royalties para o setor mineral ocorre em um momento em que o governo
enfrenta queda na arrecadação - um reflexo da crise econômica. A mudança foi criticada por
empresários do setor.
O ambientalista Maurício Voivodic, diretor-executivo da WWF Brasil, alerta para o impacto que as novas
regras podem representar para o meio ambiente.
“O estímulo à mineração é algo que pode ser bem-vindo, desde que ele venha junto com um pacote de
proteção ambiental. De modo que o desenvolvimento gerado pela atividade de mineração seja positivo
e não negativo para a região”.
Israel tira detectores de metais da
entrada de palestinos em
Jerusalém
O governo israelense começou a retirar os detectores de metais que controlavam a entrada de
palestinos na Cidade Velha, em Jerusalém.
Foi um dos maiores impasses entre judeus e muçulmanos nos últimos tempos. Agora, o governo
de Israel promete tecnologias mais avançadas no lugar dos polêmicos detectores de metais. Eles
tinham sido instalados há dez dias, depois do assassinato de dois policiais israelenses no mesmo
lugar.
Os judeus consideram o Monte do Templo o seu lugar mais sagrado, é onde fica o Muro das
Lamentações. Os muçulmanos chamam por outro nome, Nobre Santuário. É o terceiro local de
maior veneração do islã, atrás só de Meca e Medina.
Os palestinos preferem rezar no chão das ruas do que passar pelo novo controle israelense. Os
protestos contra os detectores foram violentos, com mais de 500 feridos. Sete pessoas
morreram: quatro palestinos, três israelenses.
Um ministro de Israel disse que esse lugar da disputa é o mais delicado do mundo. E à medida
que as horas iam passando, a sexta-feira se aproximava, que é o dia da semana mais importante
para os muçulmanos se reunires e rezarem. Israel levou tudo isso em conta e achou melhor tirar
os detectores de lá.
O novo sistema de vigilância vai custar o equivalente a R$ 90 milhões. A polícia vai aumentar a
presença nos arredores até o fim da instalação prevista para seis meses. O equipamento foi
embora, mas ainda dá para detectar a tensão por lá.
Após recesso,
Câmara volta a
discutir novo
Código de
Processo Penal
A Câmara dos Deputados vai voltar ao trabalho na semana que vem, quando termina o recesso. Entre os
itens em discussão, está na agenda o novo Código de Processo Penal, que pode mexer na delação premiada,
na condução coercitiva e na prisão preventiva.
Por enquanto a Câmara é dos turistas. Mas agosto promete. Os deputados precisam votar o parecer do
deputado Paulo Abi-Ackel, do PSDB, contrário ao prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel
Temer por crime de corrupção passiva. E, nesse clima, vão começar a discutir mudanças no Código de
Processo Penal. Alterações que podem ter impacto direto na Operação Lava Jato.
Duas delas estão no relatório preliminar do deputado Paulo Teixeira, do PT. Ele muda a prisão preventiva.
Hoje não existe um prazo para a duração dela. O deputado quer estabelecer um prazo máximo de 180 dias.
A outra mudança é na prisão após segunda instância. O deputado quer mudar esse entendimento do
Supremo Tribunal Federal, que permitiu a prisão depois da condenação já em segunda instância. Pela
proposta, a prisão será apenas após o trânsito em julgado, depois que todos os recursos forem julgados.
Outras duas mudanças são defendidas pelo presidente da comissão especial que elabora o novo código,
Danilo Forte, do PSB. Ele quer mudar as regras da delação premiada; reduzir o poder do Ministério Público
para negociar as delações.
Hoje, juízes só homologam os acordos. Danilo Forte defende que os juízes acompanhem todo o processo. O
Ministério Público é contra essa mudança e argumenta que esse debate foi superado durante a tramitação
da lei atual.
A outra mudança é na condução coercitiva. Hoje ela é aplicada para que o interrogado preste depoimento
sem dar chance a que ele avise outros envolvidos e destrua provas. O deputado diz que ela que não pode ser
usada para coagir testemunhas. E que só deve ser usada se a pessoa não comparecer a um depoimento
marcado. Essas duas propostas não têm paternidade. Até agora nenhum deputado apresentou uma emenda
com as sugestões, mas o presidente da comissão diz que são necessárias.
Nos Estados Unidos a pessoa vai presa já depois da decisão do juiz de primeira instância. Se a pena for revertida na
apelação, a segunda instância, o cidadão é solto. Se a pessoa se sentiu injustiçada, pode pedir uma indenização ao
estado.
Existe a prisão preventiva para praticamente todos os crimes. O juiz determina se o suspeito vai esperar o julgamento em
liberdade e quanto precisa pagar de fiança. Em relação à condução coercitiva, o normal é o juiz só pedir se o acusado se
negar a depor.
Também acontece de o mandado de condução ser emitido se o juiz achar que é necessário. Na Justiça Federal
americana, a promotoria faz um acordo de delação e depois apresenta ao juiz. Ele decide se aceita ou não os termos e
faz alguma modificação se quiser. No final, é o juiz quem decide.
No Brasil, a discussão na Câmara recomeça em agosto. Cinco deputados apresentaram sugestões que vão ser agrupadas
em um único relatório, que é o que vai ser votado. Tudo começou em 2010, quando o Senado aprovou um projeto
apresentado por juristas. Ele ficou parado na Câmara e só foi ressuscitado em 2016, pelo então presidente Eduardo
Cunha, quando a Lava Jato já estava nas ruas.
Essa é a preocupação de procuradores, de juristas: que os deputados aprovem um novo Código de Processo Penal que
vise enfraquecer as atuais investigações ou até impedir novas.
“Melhor seria que os legisladores pensassem em medidas para aprimorar o sistema de combate à corrupção,
melhorando a colaboração premiada, melhorando o sistema de punição desses crimes, e não essas medidas que mais
enfraquecem as investigações do que as fortalecem”, diz o procurador Júlio Noronha.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) critica, diz que é contrária a qualquer mudança que represente um
retrocesso do combate à corrupção, que impeça que pessoas que não estavam acostumadas a serem alcançadas pela lei
voltem a ser beneficiadas.
“Essas propostas que debatemos há pouco, muitas delas não têm a intenção de fazer com que a legislação melhore e se
aperfeiçoe, ao contrário, ela tem a intenção de aliviar a situação penal e de tornar um país que já tradicionalmente tem a
característica da impunidade, ainda mais impune, e isso é o que nós vamos combater”, diz o presidente da AMB, Jaime
Martins de Oliveira Neto.
Ex-presidente do Peru Ollanta Humala é preso por corrupção no caso Odebrecht
O ex-presidente do Peru Ollanta Humala e sua mulher, Nadine Heredia, se entregaram na
noite de quinta-feira dia 14 de julho, à polícia, após o juiz Richard Carhuancho, da Primeira
Vara de Investigação Preparatória Nacional do Peru, decretar a prisão preventiva do casal por
18 meses. Ambos são acusados de lavagem de dinheiro, relativa a doações feitas pelo grupo
Odebrecht para o Partido Nacionalista nas campanhas presidenciais de 2006 e 2011, quando
Humala era o candidato.

O juiz chegou a expedir uma ordem de captura nacional e internacional contra o casal, com
medo de que eles fugissem do país. Isto porque Nadine Heredia foi nomeada no final de
2016 como diretora do escritório de ligação da FAO na sede da ONU em Genebra, a pedido
de José Graziano da Silva, ex-diretor do programa Fome Zero durante o Governo do Partido
dos Trabalhadores, e diretor-geral da FAO. Mas não foi necessário. Durante toda a tarde, eles
permaneceram em sua residência, no bairro de Surco, acompanhando os pormenores da
audiência que decidiu seu destino. Conhecida a decisão do juiz, saíram juntos de casa e se
dirigiram ao Palácio de Justiça, no centro de Lima. Passaram a primeira noite na carceragem
do Poder Judiciário, à espera de que seja decidido quais centros de detenção os receberão
definitivamente.

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