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01/10/2018 Ato Regulamentar GP N.

010/2018 - Atos GP 2018

Ato Regulamentar GP N. 010/2018


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ATO REGULAMENTAR Nº 10/2018

30 de julho de 2018

Regulamenta a modalidade de teletrabalho no âmbito do Tribunal


Regional do Trabalho da 15a Região.

O DESEMBARGADOR DO TRABALHO PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15a REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 151, de 29 de maio de 2015, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, com
as modificações nela introduzidas pela Resolução nº 207, de 29 de setembro de 2017 do mesmo Conselho, que incorpora a
modalidade de teletrabalho às práticas institucionais dos órgãos do Judiciário Trabalhista;

CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 227, de 15 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça, que regulamenta
o teletrabalho no âmbito do Poder Judiciário;

CONSIDERANDO as práticas implementadas neste Tribunal desde a Resolução nº 109, de 29 de junho de 2012, do Conselho
Superior da Justiça do Trabalho, que autorizou a adoção experimental do teletrabalho no âmbito da Justiça do Trabalho;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação das resoluções disciplinadoras do teletrabalho em consonância com a


realidade deste Tribunal, em especial modo o seu quadro deficitário de servidores;

CONSIDERANDO as diretrizes estabelecidas nos autos do Processo Administrativo nº 0000766-28.2012.5.15.0895 PA;

CONSIDERANDO o estudo e as sugestões apresentadas pela Comissão de Gestão do Teletrabalho deste Tribunal,

R E S O L V E:

Art. 1º A realização do teletrabalho no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região terá por parâmetro este Ato
Regulamentar, observadas as Resoluções CSJT nº 151/2015, com as modificações introduzidas pela Resolução CSJT nº
207/2017, já adaptadas aos termos da Resolução CNJ nº 227/2016.

Art. 2º A realização do teletrabalho é prática facultativa, tanto em relação à unidade, quanto em relação ao servidor, restrita às
atribuições nas quais seja possível a mensuração objetiva do seu desempenho.

Art. 3º Cabe ao gestor da unidade indicar os servidores que atuarão em teletrabalho, além de zelar pela efetiva elaboração do
plano de trabalho respectivo.

§ 1º A participação no teletrabalho fica condicionada à declaração do servidor de que não infringe as vedações dos normativos
editados pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, bem como à aprovação formal do
respectivo pedido pelo Secretário de Gestão de Pessoas do Tribunal.

§ 2o O pedido de que trata o parágrafo anterior será processado individualmente por meio do PROAD (Processo Administrativo
Eletrônico), equivalente, para os fins deste Ato Regulamentar, ao boletim interno a que se refere parágrafo 2º do artigo 5º da
Resolução CSJT 151/2015.

§ 3o É condição essencial à aprovação do teletrabalho a declaração firmada pelo Gestor da Unidade, de que aferiu e aprovou o
plano de trabalho de cada servidor inserido na prática do teletrabalho.

§ 4º Aprovado o teletrabalho, deverá ser inserida essa condição nos assentamentos funcionais do respectivo servidor.

Art. 4º O plano de trabalho individualizado deverá contemplar:

I – a descrição sucinta das atividades a serem desempenhadas;

II- as metas a serem alcançadas;

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III- a periodicidade na qual o servidor deverá comparecer ao local de trabalho;

IV- o prazo em que o servidor estará sujeito ao regime de teletrabalho;

V – a declaração do servidor de que não infringe as vedações dos normativos citados.

Parágrafo único. É de responsabilidade do gestor a guarda e o acompanhamento do plano de trabalho dos servidores na
unidade.

Art. 5º O servidor em teletrabalho deverá convencionar com o gestor o seu comparecimento periódico às dependências da
unidade, como forma de vivenciar a cultura organizacional e de fomentar o aperfeiçoamento das rotinas e práticas do trabalho.

§ 1º Para os fins previstos no caput o servidor deverá comparecer à sua unidade de lotação em pelo menos 15 dias por ano.

§ 2º Dentre os dias de comparecimento, ao menos 1 (um) dia deverá ser destinado à capacitação de gestores e servidores pela
Escola Judicial e 1 (um) dia à prevenção de moléstias ocupacionais a ser organizado pela Secretaria de Saúde.

Art. 6º O alcance da meta estabelecida para o servidor em teletrabalho equivale ao cumprimento regular da respectiva jornada
de trabalho.

§ 1º O descumprimento da meta ou o atraso no seu cumprimento equivale à redução injustificada da jornada, cabendo ao gestor
da unidade estabelecer o modo pelo qual o servidor deverá compensar tal redução.

§ 2º A participação em teletrabalho é uma ocorrência obrigatória a ser convalidada pelo gestor do servidor no sistema único de
frequência deste Tribunal, cuja inexistência configurará falta injustificada.

Art. 7º No âmbito deste Tribunal a Comissão de Gestão do Teletrabalho a que se refere o artigo 19 da Resolução CSJT nº
151/2015 será composta por um Desembargador, responsável pela sua coordenação, um Juiz Auxiliar da Presidência, um
representante da Secretaria de Gestão de Pessoas, um representante da Secretaria de Saúde, um Diretor de Secretaria de
unidade participante do teletrabalho, além de um representante da entidade sindical dos servidores.

§ 1º Caberá à Comissão de Gestão do Teletrabalho realizar avaliações anuais a respeito da prática do teletrabalho no âmbito do
Tribunal, a partir de relatórios a serem apresentados pelos gestores das unidades participantes.

§ 2º Caberá aos gestores das unidades que adotarem o teletrabalho elaborar relatório anual, do qual constem os nomes dos
servidores envolvidos, os resultados obtidos e as dificuldades observadas.

§ 3º É de responsabilidade dos gestores a guarda dos documentos embasadores dos relatórios apresentados.

Art. 8º A Escola Judicial e as Secretarias de Saúde e de Gestão de Pessoas promoverão a difusão de conhecimentos relativos
ao teletrabalho e de orientações relacionadas à saúde e ergonomia, por meio de eventos presenciais e à distância.

Art. 9º As Secretarias de Saúde e de Tecnologia da Informação e Comunicações elaborarão material orientador para os
servidores em teletrabalho, contemplando os aspectos ergonômicos adequados à realização de suas atividades em domicílio,
bem como os requisitos técnicos dos equipamentos a serem utilizados.

Art. 10. Os casos omissos serão decididos pela Presidência.

Art. 11. Este Ato Regulamentar entra em vigor no prazo de 60 dias da data de sua publicação, revogando-se disposições em
contrário.

Parágrafo único. Em igual prazo, contado da data de entrada em vigor deste ato, as autorizações para o teletrabalho hoje
vigentes deverão ser revalidadas, sob a forma estabelecida neste ato.

Publique-se. Cumpra-se.

Campinas, 30 de julho de 2018.

(a)FERNANDO DA SILVA BORGES


Desembargador Presidente do Tribunal

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