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O Modelo de Auto - Avaliação.

Problemáticas e conceitos implicados

Eduarda Manuela Fernandes Ribeiro


Auto-avaliação da Biblioteca Escolar

“A auto-avaliação deve ser encarada


como um processo pedagógico e
regulador, inerente à gestão e procura de
uma melhoria contínua da BE”

Modelo de Auto-avaliação (2008) – Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares


A Biblioteca Escolar
Instrumento essencial
ao desenvolvimento dos currículos

Espaço privilegiado Recurso fundamental


de conhecimento BIBLIOTECA no desenvolvimento
e aprendizagem ESCOLAR das várias literacias

Um importante contributo
para o sucesso educativo
O Papel e mais valias da Auto-avaliação da BE
 Para melhor conhecer as práticas seguidas na BE e
contribuir para o respectivo melhoramento;
 Para melhorar os instrumentos de gestão da
Biblioteca, numa perspectiva de desenvolvimento;
 Para aferir o impacto da BE nas aprendizagens dos
alunos;
 Para inovar com base em caminhos sustentados e
seguros.
Objectivos da auto-avaliação da BE
 Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE.

 Determinar o grau de consecução da sua missão e objectivos.

 Aferir a qualidade e eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores.

 Identificar pontos fortes e pontos fracos a melhorar.

 Ajustar continuamente as práticas com vista à melhoria dos resultados.

 Contribuir para a afirmação da BE como espaço de construção de aprendizagens.

 Medir o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos.

 Analisar a articulação entre os objectivos programáticos e curriculares da BE com os da escola e dos


docentes.

 Fomentar a acção conjunta e integradora dos objectivos e práticas – ligar ao currículo e ao sucesso
educativo dos alunos.

 Conhecer o desempenho para se poder perspectivar o futuro.


Implementação do processo de
Auto-avaliação
Como demonstrar o contributo e o impacto da BE nas
aprendizagens e a eficiência dos seus serviços

 Recolha de evidências;

 Análise da informação recolhida;

 Divulgação dos resultados da acção BE.


Etapas do processo
 Selecção do domínio a avaliar;

 Recolha de evidências (registos diversos; estatísticas; inquéritos; …;

 Gestão e interpretação da informação recolhida (mediante o cruzamento de dados);

 Inclusão da BE num perfil de desempenho;

 Registo da auto-avaliação (quadro - síntese);

 Elaboração de um relatório final;

 Elaboração de um plano de acção, de acordo com os resultados;

 Apresentação e discussão dos resultados no Conselho Pedagógico;

 Aprovação do relatório final;

 Integração no Relatório de Avaliação Interna da escola.


Estrutura do Modelo
Organização por 4 domínios que sintetizam a
área de acção da BE (1 por ano):
Estrutura do Modelo
Cada domínio inclui:
Perfis de desempenho: 4 níveis
4 (Excelente) - A BE é bastante forte neste domínio. O
trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um
impacto bastante positivo.

3 (Bom) - A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste


domínio, mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.

2 (Satisfatório) - A BE começou a desenvolver trabalho


neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho
para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 (Fraco) - A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho


neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.
Participantes no processo
Envolvimento de toda a comunidade escolar:
 Professor Bibliotecário – É o agente responsável de todo o processo. Planifica,
executa e avalia o programa regularmente e em diferentes níveis. Tem uma função
catalisadora de toda a escola, construindo relações de colaboração com os diversos
membros da comunidade educativa.

 Professores / Alunos – Instrumentos de recolha de evidências (Questionários,


entrevistas, grelhas de observação,…)

 Encarregados de Educação – Questionários, entrevistas.

 Conselho Pedagógico – Toma decisões (domínio a avaliar; aprova o relatório


final e o plano de acção a implementar).

 Direcção executiva – Deve ter um papel aglutinador de vontades e acções; Faz


o acompanhamento e coadjuvação de todo o processo.
Planeamento do Processo

Consciencializar…

 Consciencializar que este processo de autoavaliação desta


estrutura técnico-pedagógico envolve toda a comunidade
escolar e só será levada a bom termo com a colaboração de
todos;
 Consciencializar que a existe uma ligação biunívoca entre a
BE e a escola, evoluindo as duas em conjunto;
 Consciencializar para a importância da articulação da escola
com a BE, quer ao nível do desenvolvimento de actividades
conjuntas, quer ao nível da aplicação do processo de auto-
avaliação;
 Consciencializar para a necessidade das acções de melhoria
serem assumidas globalmente por toda a escola.
Planeamento do Processo
Sensibilizar…

 Sensibilizar para a importância que os registos efectuados


na BE têm para o processo de auto-avaliação;
 Importância da sensibilização, por parte dos Coordenadores,
para a cooperação dos docentes e alunos da escola, em
todo este processo;
 Divulgação pelos Coordenadores da disponibilidade do
Professor Bibliotecário para o assessor amento no
preenchimento dos questionários e/ou grelhas de
observação.
Planeamento do Processo
Informar…

 Selecção de uma amostra (20% dos Professores e 10% dos


alunos);
 Aplicação de Questionários a Professores;
 Aplicação, em actividades a desenvolver na BE, das grelhas
de observação a alunos, individualmente ou em grupo
(definir entre o professor bibliotecário e o professor da
turma qual a melhor estratégia);
 Aplicação de Questionários aos Pais/EE (Ensino Básico);
 Aplicação de Questionário ao Director da
Escola/Agrupamento
Execução do Processo

Processar…

 Cada questionário e cada grelha de observação aplicados


serão tratados estatisticamente;
 Os registos de:
- empréstimos domiciliários;
- empréstimos de livros para a sala de aula;
- empréstimos de material não livro para a sala de
aula;
- utilização da BE por Professores acompanhados pelas
respectivas turmas;
- requisição de portáteis para a sala de aula aquisições
efectuadas;
serão, também, objecto de tratamento
Execução do Processo

Preencher …

 Preencher, em relação ao domínio avaliado, as tabelas


fornecidas pela RBE, estabelecendo a relação entre as
evidências recolhidas e os respectivos indicadores e
identificando, em simultâneo, os pontos fortes e fracos;
 Preencher o quadro síntese relativo ao domínio avaliado
atribuindo um nível de desempenho a cada indicador;
 Proceder a uma avaliação mais superficial dos restantes
domínios, preenchendo as tabelas fornecidas pela RBE;
 Preenchimento do quadro síntese Global dos resultados da
Avaliação
Aplicação do Modelo
Instrumentos de Recolha de Evidências
RI
PEE
PAA
PCT
Actas
Relatórios
Planificações
Estatísticas Internas
Registos Internos da BE
Questionários e grelhas de observação
Materiais produzidos pela BE ou em colaboração com os
departamentos
Aplicação do Modelo
Recolha de evidências
 Questionários – Aplicação a 20% do número total de
professores e a 10% do número de alunos em cada nível de
escolaridade.
 Grelhas de observação – Aplicação a 10% do número de
turmas em cada nível de escolaridade.
 Critérios – Abranger a diversidade de alunos da escola:
todos os níveis de escolaridade, diversas origens /
nacionalidades; ambos os sexos; alunos com NEE;…
- Abranger a diversidade de professores do
Agrupamento;
- Recolher dados em diferentes momentos do
ano lectivo, para verificar se existe alguma evidência de
progresso;
- Questionários e grelhas de observação –
aplicação em dois momentos.
Integração dos resultados na
auto-avaliação da escola
O Relatório final de avaliação da BE deve ser apresentado a
Conselho Pedagógico e Conselho Geral. Desta apresentação
deve resultar um conjunto de recomendações que passam a
fazer parte do mesmo.

A síntese da auto avaliação e das recomendações pedagógicas


deverão ser inseridas na Avaliação da Escola.

Desta forma, a Avaliação Externa (IGE) poderá avaliar o impacto


da BE na Escola e nas aprendizagens dos alunos, mencionando-
a no relatório final.

Todo este processo requer ética na sua realização e coragem para


encarar a verdade dos resultados.
Impacto esperado

A avaliação não é um fim em si mesma. É um processo de


melhoria que deve facultar informação de qualidade capaz de
apoiar a tomada de decisão.
Espera-se que este modelo tenha o reconhecimento e
apropriação por parte das escolas e das equipas e se assuma
como um instrumento agregador, capaz de unir a escola e a
equipa em torno do valor da BE e do impacto positivo que
pode ter na escola e nas aprendizagens.
O modelo indica o caminho, a metodologia, a
operacionalização. A obtenção da melhoria contínua de
qualidade exige que a organização esteja preparada para a
aprendizagem contínua.
Bibliografia

- Texto disponibilizado na Plataforma

- Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares, Modelo de


Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

- IFLA / UNESCO, Manifesto da Biblioteca Escolar (RBE);

- Todd, Ross (2002), “School librarian as teachers:


learning outcomes and evidence-based practice.”

- Veiga, Isabel [et al.] – Lançar a rede de bibliotecas


escolares: relatório síntese.

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