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Bibliografia Agências e a Reforma do Estado no Brasil [Administrativa] Origem, conceito e tipologia Agências e Autonomia(s) Agência

Governo, Burocracia & Administração Pública

Ivan Fernandes

Tópico 9: Agências reguladoras no contexto da Reforma


Administrativa no Brasil

Fernandes Governo, Bur. & Adm. Publ. / BBP-UFABC


Bibliografia Agências e a Reforma do Estado no Brasil [Administrativa] Origem, conceito e tipologia Agências e Autonomia(s) Agência

Bibliografia

PÓ, M.; ABRUCIO, F. Desenho e funcionamento dos mecanismos de


controle e accountability das agências reguladoras brasileiras:
semelhanças e diferenças. RAP – Revista de Administração Pública,
v.40, n.4, p.679-98, 2006.

Baird, Marcelo. As Agências Reguladoras no Governo Dilma:


Trajetória Errática? (2014)

Bresser-Pereira, L.C. Agências Executivas e Reguladoras (Cap. 17)


(2009).

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Agências e a Reforma do Estado no Brasil [Administrativa]

Contexto:

(1) busca de maior flexibilidade e autonomia;


(2) reposicionamento do Estado em relação à
economia.

(...) departamentos era os blocos de armar o


Estado no século XX, as agências poder ser uma
marca do pós-moderno no século XXI. (Allen
Schick, 2002)

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Origem

Estados Unidos, século XIX.

Interstate Commerce Comission, 1887.


intervenção estatal no setor de transporte ferroviário;
mais comum a partir de 1930s;
emergem para resolver falhas de mercado – quase como inimiga
de valores liberais.

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Conceito

De acordo com Bresser-Pereira, (...) são organizações


descentralizadas que implementam políticas.

Jurídica [Br.]: pessoa jurídica de direito público, que compõe a


administração pública indireta, com o fim de regular e fiscalizar
atividades determinadas por lei.

Por que são criadas? [pesando já no caso brasileiro]


flexibilidade;
incentivo especialização;
incremento da regulação [redução incerteza];
blame-shifting;
credibilidade regulatória.

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Tipologias

(1) Agências reguladoras vs. executivas:


(1) reguladora: age com base em políticas de Estado – definidas
por lei*;
(2) autônomas em relação à administração pública – ou seja,
mudanças de governo devem interferir pouco em sua atuação.

Políticas de Estado (Lei/Legislativo) vs. Política de Governo


(Ações administrativas/Executivo).*

==> Agências agindo sob delegação do Poder Legislativo.

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Outras tipologias

(3) regulatórias* e não regulatórias**:


ação sobre direitos e liberdades;
prestação de serviços.

(3) regulação econômica* e regulação


social**:
preços, tarifas etc.;
temas como saúde e segurança.

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(...) a vitória eleitoral de um partido de oposição não legitima a


demissão de um regulador (...) [Bresser-Pereira, 2009]

É legítimo a existência de agências independentes do


governo em uma democracia?

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(...) a vitória eleitoral de um partido de oposição não legitima a


demissão de um regulador (...) [Bresser-Pereira, 2009]

É legítimo a existência de agências independentes do


governo em uma democracia?

Para além da gestão: debate sobre agências reguladoras está


intimamente conectado com tema:

Burocracia e Política,
Insulamento e
Clientelismo & Corrupção.

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Agências e Autonomia(s)

Três formas de autonomia:

administrativa*
legal*
política

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Autonomia administrativa

Independência para decidir sobre questões de pessoal (RH) e


orçamentário-financeiro + mandato fixo por tempo predeterminado.

Justificativa: alcançar independência para tomar decisões sobre os


meios para se alcançar resultados estabelecidos por lei.

Inibe controle indireto do governo sobre agência:


RH: liberdade para propor avaliação servidor/ desempenho;
orçamento: garantia de estabilidade e ausência de cortes;
compras: flexibilidade em decisões do dia a dia.

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Autonomia legal

Independência para decidir, caso a caso, com base na lei, com o fim
de arbitrar conflitos, autorizar ou proibir ações.

Justificativa: exercer atividade fundacional e condição para sua


existência – exercer a regulação de setores privados
quase-monopolistas ou estatais monopolistas.

Exemplos:
fixar (controle de) preços;
outorgar concessões;
padrões/ normas técnicas.

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Autonomia política

Independência para decidir sobre as regras do jogo fora do contexto


da delegação.

Em teoria, não deve ser condição para existência ou bom


funcionamento das agências reguladoras.
Em democracias, autonomia política seria prerrogativa de
agentes eleitos.

Justificativa: políticos são por natureza rentistas e a política não deve


interferir no processo regulador.

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Autonomia política

Autonomia política 6= Autonomia para regular política dentro de


marco legal pré-estabelecido.

Autonomia política ⇒ criar o próprio direito.

No Brasil:
União;
Estados;
Municípios.

Agências detêm poder normativo para regular leis aprovadas pelo Legislativo,
por meio de instrumentos legais próprios (por ex.: portarias, instruções
normativas, etc.).

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Autonomia política

Anatel [exemplo, Lei 9.472 de 1997]:

Art. 19 À Agência compete (...):

IV- expedir norma quanto à outorga (...);


V- editar atos de outorga (...);
VI- celebrar e gerenciar contratos de concessão
(...)

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Agências reguladoras no Brasil

Marcos fundacionais:

Programas de desestatização [governo Collor e FHC];

Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado [Reforma


Bresser-Pereira], 1995;

Conselho da Reforma do Estado para a Construção do Marco


Legal dos Entes Reguladores, 1996.

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Agências reguladoras no Brasil

Direito brasileiro:

-Pessoas de direito público;


-Autarquias (especiais)*;
-Poderes de decorrem da lei que as criou [!];
-Lei 9.986 de 2000 e 10.871 de 2004 regulam
recursos humanos;
-Seguem estatuto do servidor público.

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Agências reguladoras no Brasil

Apesar de características comuns, no Brasil:

Processo de formação pouco coordenado* e com


resultados** heterogêneos;

Resultados: desenho institucional e


comportamento podem variar entre agências.

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Fases/ gerações:

Primeira geração (1996-1997):

relacionada com privatização e quebras de


monopólios do Estado;

Aneel, Anatel, ANP.

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Fases/ gerações:

Segunda geração (1999-2000):

relacionada com eficiência e modernização do


aparelho do Estado;

Anvisa, ANS.

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Fases/ gerações:

Terceira geração (2001-2002):

contexto de dificuldades de implementação de


agências executivas;

ANTT, Antaq, ANA e Ancine.

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Quadro resumo 1: agências, legislação e área

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Quadro resumo 2: características gerais que garantem


autonomia

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PÓ, M.; ABRUCIO, F. Desenho e funcionamento dos


mecanismos (...)

Trabalho empírico (quali.): não existe um


modelo nacional:

(1) (...) construção das agências reguladora de


cada área teve dinâmica e motivações próprias
(...)

(2) diferem, inclusive, em funcionamento.

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PÓ, M.; ABRUCIO, F. Desenho e funcionamento dos


mecanismos (...)

Evidência do trabalho: Anatel, Aneel, ANS e ANTT;


ouvidoria;
emissão de regulamento;
consultas e aud. públicas.

Similaridades: independência financeira, funcional e gerencial;


& decisões colegiadas por maioria.

Diferenças : nível de formalização de procedimentos [Por ex.,


Aneel]; interferência do Poder Executivo [por ex., ANS, em
razão de alguns itens regulados por decreto].

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PÓ, M.; ABRUCIO, F. Desenho e funcionamento dos


mecanismos (...)

Conclusões:

(1) modelo institucional não leva a comportamento similar;


(2) importante olhar: burocracia setorial; dinâmica político do
setor; crises etc.

Avaliação geral: formato das agências reguladoras acabou por


proporcionar maior accountability dos órgãos em relação à
burocracia que atuava anteriormente nos setores (...)
reguladores europeus.

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Baird, Marcelo (2014)

Baird, Marcelo. As Agências Reguladoras no Governo


Dilma:Trajetória Errática? (2014)

Avaliação da política das gestões Lula e Dilma (PT) em


relação às agências reguladoras.

Conclusões:

(1) As duas gestões não inovam na área.

(2) Diferenças entre os dois governos.

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Baird, Marcelo (2014)

Governo Lula (2003-2011)

Disputa intragovernamental e expectativa de alteração;

Projeto de Lei 3.337/2004*;

Criação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

PRO-REG**: foco em qualidade ao invés de questionamento do


modelo.

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Baird, Marcelo (2014)

Projeto de Lei 3337/2004:

criação de Lei Geral;


viés aumento poderes de ministérios;
mas sem alteração estrutural;
retirada de paula governo Dilma.

Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional


para Gestão em Regulação(PRO-REG), 2007:

avaliar qualidade do estoque regulatório;


Agências no PRO-REG: “fortalecimento da autonomia,
transparência e desempenho das agências reguladoras” (Brasil,
2007).

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Baird, Marcelo (2014)

Dilma (2011-2016)

Perfil mais intervencionista;

Baixa atuação na área e ações pontuais;

Plano Nacional de Consumo e Cidadania;

Decreto 7.703 de 2012: ANTT.


período de vacância e interferência do Poder Executivo.

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A Situação atual das Agências Reguladoras

Como podemos avaliar a situação atual das


agências reguladoras no Brasil?

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A Situação atual das Agências Reguladoras

Como podemos avaliar a situação atual das


agências reguladoras no Brasil?

Tópico 9 Agências reguladoras no contexto da Reforma


Administrativa no Brasil - Parte II

(1) autonomia financeira;


autonomia financeira das agências reguladoras federais. Eduardo
Nunes (2011).

(2) profissionalização de diretoria.


****Governança das agências reguladoras federais do Brasil
(...)Sebastián Azumendi (2016).
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Autonomia financeira, Nunes 2011

Indicadores [5]:

(1) disponibilidade orçamentária;

(2) indicador global de autonomia financeira.

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Autonomia financeira, Nunes 2011

Relatos das agências:

Aneel: O forte contingenciamento orçamentário imposto em


2010 [...] gerou uma instabilidade no planejamento interno e
impactou negativamente (...)

Anatel: o contingenciamento referente às despesas de


investimentos impossibilitou o cumprimento da programação da
Agência

Caso Aneel 2016:


Proposta orçamentária: R$ 200 mi
Ministério Minas e Energia: corte de R$ 80 mi
Ministério Planejamento: corte de R$ 30 mi
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Indicador de disponibilidade orçamentária

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Indicador de disponibilidade orçamentária

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Indicador de global de autonomia financeira

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Indicador de global de autonomia financeira

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Autonomia financeira, Nunes 2011– conclusões

(1) Nem todas as agências reguladoras têm a


mesma autonomia financeira

(2) Nem todas as gerações de agências têm a


mesma autonomia financeira.

(3) A autonomia financeira das agências de


infraestrutura difere da autonomia financeira das
agências sociais

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Diretorias, Azumendi 2016


Como é o processo de seleção/nomeação de um diretor
de agência reguladora?

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Diretorias, Azumendi 2016


Como é o processo de seleção/nomeação de um diretor
de agência reguladora?

Pouco transparente & objeto de articulação política do governo;


Raros casos de veto Senado.

Bernardo Figueiredo (diretor-geral) / ANTT, 2012


recondução negada
Romero Jucá (líder governo Dilma): Foi uma posição política de
pessoas não satisfeitas. Tem insatisfação em todos os partidos. É
o ministro que não atendeu, é a emenda que não saiu.

Ricardo Fenelon (diretor) / Anac, 2015


nomeado e confirmado
genro Eunício de Oliveira (PMDB-CE), p. Senado & 28 anos, 4
anos de experiência advocacia – 2 estágios na área
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Diretorias, Azumendi 2016

Perguntas:

(1) como é o perfil das diretorias das agências


reguladoras?

(2) o que é importante observar?

Pesquisa:
221 perfis;
9 agências
variáveis*
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Diretorias, Azumendi 2016 – variáveis

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Diretorias, Azumendi 2016

Objetivos específicos:

(1) fotografia mais acurada sobre:


variação de nível de instrução [0,3; 0,5; 1];
variação sobre a origem (posição anterior) [0 e 1];
tempos de vacância e interinos.

(2) Índice Geral de Profissionalização das


Diretorias (IGDP).

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Diretorias, Azumendi 2016 – nível de instrução

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Diretorias, Azumendi 2016 – origem

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Diretorias, Azumendi 2016 – vacância e interinos

Consequências observadas:

diretorias sem quorum para tomar decisão;


interinos, indicados por Poder Executivo, afetam autonomia.

Avaliação do TCU [31996/2013]:


(...) ausências de ocupação de vagas nos Conselhos e nas Diretorias
das agências auditadas chegavam a impossibilitar a tomada de
decisões, considerando os quóruns mínimos necessários para
deliberação de matérias.

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Diretorias, Azumendi 2016 – vacância e interinos

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Diretorias, Azumendi 2016 – IGPD

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Diretorias, Azumendi 2016 – conclusões

(1) tendência de origem na alta adm. pública (+)

(2) formação acadêmica decorre de lei (+)

(3) queda de profissionalização no setor de


transportes (-)

(4) relação do Poder Executivo com vacâncias e


interinos (-)
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Agências reguladoras no Brasil

(1) Diante do exposto, como avaliar o


desempenho das agências no Brasil?

(2) Situação demanda mudanças?

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016

(1) Deve ser observada como continuidade do PL 3.337/2004

(2) Consolidação do Estado Regulador – efetivação de


autonomia das agência reguladoras;

(3) Melhores práticas internacionais/ OCDE;

(4) Padronização e convergência: previsibilidade.

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016: natureza


jurídica

Art 3o A natureza especial conferida à agência


reguladora é caracterizada pela ausência de
tutela ou de subordinação hierárquica, pela
autonomia funcional, decisória, administrativa e
financeira, e pela investidura a termo de seus
dirigentes e estabilidade durante os mandatos.

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016: autonomia


financeira

Agências reguladoras: órgãos setoriais do Sistema de


Planejamento e Orçamento e de Administração Financeira
Federais;

Consequência: negocia orçamento MPOG.

Crítica: Avanço parcial, pois ainda expostas a cortes do Poder


Executivo.

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016: AIR

Obrigatoriedade de AIR (ex-ante sobre efeitos do ato normativo


– transparência, qualidade e accountability;

A ser regulamentado – no entanto, guias de referência SAG,


IPEA, TCU.

Crítica:
formalidade / custos;
debate público;
economia política da regulação.

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016: seleção

Pré: processo público de pré-seleção, lista tríplice e comissão de


seleção;

Requisitos:
10 anos no setor [público ou privado];
4 anos [um dos]: a) direção-chefia; b) DAS 4 ou superior;
Vedação:

cargo político – mesmo licenciado;


parentes de detentores de cargos políticos;
vinculado partido político (36 meses);
organização sindical;
participação em empresa do setor;
Ficha limpa;

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Lei das Agências Reguladoras – PL 6.621/2016: outros

Mandatos:
5 anos;
sem recondução;
5 diretores.

Vacância:
regulação.

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Próxima aula

NPM & reformas atuais – um retorno ao tópico


7.

(1) existem reformas sistemáticas?


(2) se sim, estariam associadas ao NPM?
(3) se sim, estariam estariam associadas aos
movimentos dos anos 1990s no Brasil?

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Tópico 10: Governança e reforma administrativa no Brasil

Bibliografia:

Filgueiras, Fernando. "Indo além do gerencial: a agenda da


governança democrática ea mudança silenciada no Brasil."
Revista de Administração Pública 52.1 (2018): 71-88.

Klijn, Erik-Hans. "New public management and governance: A


comparison." Oxford handbook of governance (2012): 201-214.

Rose-Ackerman, Susan. "What does “governance” mean?."


Governance 30.1 (2017): 23-27.

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Organização

(1) Contexto atual: economia e reformas;


(2) 2013-2018: reformas administrativas?
(3) Governança – origem & conceito(s);
(4) NPM & governança pública: ruptura ou
continuidade?
(5) Medidas administrativas no Brasil
[recentes]... como interpretar?

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Contexto econômico e reformas no Brasil

Contexto econômico-fiscal:

(1) Crise econômica (2008);


(2) Ações de governo;
(3) Condição fiscal (2016-2018)*.

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O crescimento econômico

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O crescimento econômico (2)

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O impacto fiscal(1)

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O impacto fiscal(2)

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Despesas públicas (1)

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Despesas públicas (2)

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Investimento

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Qualidade*

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Extra

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Contexto econômico e reformas no Brasil

Reformas? Dois tipos de ação:

(1) contenção de gastos:


Novo Regime Fiscal (EC/95 ou PEC 241 ou PEC do Teto;
Reforma da Previdência*;
outras medidas paliativas.

(2) mudanças estruturais:


Lei das Estatais;
Lei das Agências Reguladoras;
Política de Governança Pública – Dec. 9.203/2017;
entre outras medidas (pré-2016).

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Uma visão sobre Governança [e NPM]

Governança: (...) as a concept, more often obscures than


enlightens. (Grindle, 2017)

“Governance” is an ambiguous term that often substitutes


for something else. (...) “Governance problems” remain a
convenient euphemism for corruption, fraud, and simple
incompetence and waste. (Rose-Ackerman, 2017)

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Uma visão sobre Governança [e NPM]

Anos 1990s: discussão sobre governança corporativa – boas


práticas, diante de crises financeiras.

Agências/organizações/ auditorias internacionais – por exemplo,


BM, OCDE, etc, – passaram a formular códigos ou guias para o
setor privado.
transparência, prestação de contas e responsabilidade.

Agências são responsáveis por transpor conceito do privado para


o público,

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Uma visão sobre Governança [e NPM]

O que é governança?

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Uma visão sobre Governança [e NPM]

O que é governança?

Economia/ciência política: estrutura de gestão das


relações de delegação de processos de decisão política
(formulação política).

Administração/gestão: formas de coordenação


horizontal estabelecida por rede de atores interessados
(Klijn, 2012)

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Uma visão sobre Governança [e NPM]

Justificativa [da emergência teórica]: forma mais


adequada para se produzir políticas públicas de qualidade
diante de:

complexidade social;
crescente especialização.

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Klijn, 2012

Características:

(1) foco na dimensão inter-organizacional;


(2) coordenação horizontal;
(3) uso de inputs de atores sociais;
(4) envolvimento de partes interessadas (stakeholders) em
fases iniciais.

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Klijn, 2012

Condições fundamentais:

horizontalidade;
envolvimento de stakeholders.

Em resumo: processo decisório importa! para qualidade


de PP! Ou seja, como se coordena, quem participa e quais
as condições dessa participação também devem ser
observados.

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Klijn, 2012

NPM Governança
Foco intragovernamental intergovernamental
Objetivo eficiência coordenação e qualidade (PD e PP)
Ideias métodos/iniciativa gerenciamento de redes
centrais privada (técnicas de coordenação)
separação entre execução
Políticas valorização da interação
e formulação

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Klijn, 2012

Relação entre NPM e Governança?

(1) períodos distintos;


(2) respostas as movimentos/ preocupações diferentes.

São [movimentos/ideias] excludentes?

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Klijn, 2012

Relação entre NPM e Governança?

(1) períodos distintos;


(2) respostas as movimentos/ preocupações diferentes.

São [movimentos/ideias] excludentes?

Buscaremos responder observando caso/legislação brasileira na


próxima aula.

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NPM & Governança

Conclusão sobre relação entre NPM e Governança? [Klijn,


2012]

atendem a demandas diferentes;

diferenças teóricas.

MAS (...) in real life and in scientific literature ideas about the
two aspects overlap.

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NPM & Governança

Conclusão sobre relação entre NPM e Governança?


[Cavalcante, 2017]

Classificação:

NPM - 1a Geração
NPN - 2a Geração
post-NPM: alternativa 1: Estado Neoweberiano
post-NPM: alternativa 2: Governança

==> Indica diferenças entre os dois grupos: 2a Geração e


post-NPM

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Fases das NPM

Segunda geração: RELEMBRANDO/ TÓPICO 7

busca por eficiência e redução de gasto é complementado pela


priorização da qualidade dos serviços;
empoderamento do cidadão no processo de escolha de serviços
via competição entre os órgãos;
controle e transparência;

Blair/1997-2007 | Componentes:
1) gestão de desempenho top-down;
2) concorrência e da contestação na prestação de serviços
públicos;
3) aumento de controle cidadão;
4) capacitação maior recursos para servidores públicos.
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NPM & Governança no Brasil

Cenários:

(1) Klijn, 2012 – diferenças se diluem na prática

(2) Cavalcanti, 2017 – concebe diferenças entre os modelos

Caso brasileiro?

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NPM & Governança no Brasil

Filgueiras, 2018

Análise sobre governança democrática:

(1) ganhos de eficiência (reforma no aparelho) com padrões


decentralizados [voltados para o cidadão];

(2) busca resolver deficit democrático na administração


pública/organizações

(3) perfil critico: (...), que ampliar o escopo de atuação da


gestão pública para além do aspecto gerencial (...)

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NPM & Governança no Brasil

Filgueiras, 2018

Elementos da governança democrática:

capacidades estatais para implementação e coordenação;


mecanismos de transparência e accountability;
mecanismos de participação política.

Sobre agenda no Brasil: avanços incrementais e


de forma descoordenada.

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NPM & Governança no Brasil

Política de Governança Pública no Brasil –


Decreto 9.203/2017:

Histórico & contexto


Conceito
Princípios & Diretrizes

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NPM & Governança no Brasil

Histórico & contexto:

Antecedentes: legislação sobre transparência; controle* e


qualidade**;

Agenda TCU-OCDE: Estudos, guias e indicadores:


4 estudos;
iGG [e outros]
ver acordão 588/2018

Agenda do Programa de Fortalecimento da Capacidade


Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG): gerencial
& governança.
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Governança no Brasil:institucionalização

Conceito [art. 2,inc I, dec. 9.203/2017]:

conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle


postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão,
com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de
serviços de interesse da sociedade.

Na prática [TCU]: ao se avaliar governança, busca-se mensurar a


capacidade do órgão/Estado produzir e gerar valor* para a
sociedade.

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Governança no Brasil: Documentos

(1) Dez passos para a boa governança (2014);


(2) Referencial para Avaliação de Governança em Políticas Publicas (2014)/ TCU;
(3) Referencial Básico de Governança – Aplicável a Órgãos e Entidades da
Administração Pública(2014)/ TCU;
(4) Referencial para Avaliação de Governança de Centro de Governo (2016)/ TCU;
(5) Avaliação de políticas públicas : guia prático de análise ex ante (2018) / Casa Civil/
Ipea;
(6) Guia orientativo para elaboração de análise de impacto regulatório (AIR) (2018) /
SAG/CC;
(7) Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016)
(8) Decreto Governança na Administração Pública Federal ( Decreto 9.203/2017)
(9) Projeto de Lei Governança (PL 9.163/2017)
(10) Projeto de Lei Geral das Agências Reguladoras (PL 6.621/2016)

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Governança no Brasil

Princípios e diretrizes: ver Decreto.

(1) Como interpretar? O que é gerencial e o que é


governança?

(2) Em qual chave se encaixa?

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Governança no Brasil: EM PL 9.163/2017

(...) Nesse sentido, o projeto pode ser visto como uma extensão
da Emenda Constitucional no 19, de 4 de junho de 1998, que
estabeleceu a redação atual do caput do art. 37 da Constituição
Federal de 1988, e definiu os mencionados princípios. Restava,
portanto, instituir as regras de governança que permitissem que
esses princípios constitucionais fossem traduzidos em políticas
públicas e serviços públicos centrados no cidadão.

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