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APOSTILA DO MINICURSO PARA EDUCADORES DA EBD

APRESENTAÇÃO

Desde seu nascedouro em 20 de julho de 1780, na Inglaterra, a Escola


Bíblica Dominical tem formado milhões de pessoas em todo mundo. Não sabia
o jornalista cristão Robert Raikes, que aquele domingo entraria para história.
Não imaginava a repercussão universal do gesto brilhante de alcançar as
crianças britânicas com o ensino da Bíblia Sagrada. Graças a Deus aquela
atitude culminou no que evangélicos, no mundo todo, chamam de Escola
Bíblica Dominical (EBD).

Hoje, muitas igrejas, em todo o País, tem dado grande importância a


EBD. Uma grande multidão de professores tem assumido o compromisso de
educar crianças, jovens e adultos, à luz da doutrina bíblica e dos bons
costumes que identificam a nossa Igreja.

Considerando que ensinar na EBD não é profissão e sim vocação, e, por


assim dizer, não há pré-requisitos acadêmicos, ou seja, exigências de
formação pedagógica, a Igreja precisa investir no capital humano, a fim de que
os educadores sejam qualificados para o exercício da docência cristã. É com
esta visão que o Ev. Vandesval Rufino de Souza, gestor da Filial em
TEJUCUPAPO-PE, junto a sua equipe pedagógica realiza nosso I Minicurso
para Educadores da EBD, com o tema: “A Aprendizagem Significativa no
Contexto da Escola Bíblica Dominical”.

É certo dizer que diante dos desafios que nos são tão visíveis, este
curso de aperfeiçoamento parece irrelevante, mas, temos consciência de
estarmos dando um grande salto a caminho da boa qualidade de vida cristã.
Ganhar almas, discipular os novos crentes e consolidá-los no ensino da
Palavra são metas prioritárias da Igreja. Alcancemos, então, nossas metas!

Que Deus continue enriquecendo-nos de sua graça e que cada


participante deste Minicurso, sinta-se mais preparado e desejoso por cumprir a
missão que lhe foi confiada. Que seja verdade para nós o dizer de Salomão “E,
quanto mais sábio foi o pregador, mais sabedoria ao povo ensinou...” (Ec.
12.9). Parafraseamos, portanto: “Quando mais sábio for o professor, mais
condição terá de ensinar ao povo com sabedoria”. Amém.

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AULA

A IMPORTÂNCIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EBD

“A verdadeira aprendizagem acontece quando temos a certeza que ela será


útil. E que nos tornará mais capacitados para atuarmos numa sociedade que
exige: prontidão, habilidades e competência.” (Maria Fraga)

INTRODUÇÃO

Com os grandes avanços educacionais no mundo, todo professor


esclarecido concorda que ensinar é muito mais que transmitir conhecimentos, e
aprender está muito longe de ser um processo de acumulação de informações.
O aluno precisa está predisposto a aprender, mas para isso o professor tem
obrigação de tornar cada conteúdo significativo e contextualizado à realidade
do seu aprendiz. Esta é a proposta pedagógica da Teoria da Aprendizagem
Significativa. Nesta Aula vamos focar a importância desta teoria no contexto da
Escola Bíblia Dominical (EBD).

1. O QUE É APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA


1.1 Definição: “É o processo em que novas informações (conhecimentos
formais) são repassadas e se relacionam às informações que o indivíduo já
possui (conhecimentos prévios), sendo que só pode haver a construção ou
evolução de novos conhecimentos se o aprendiz possuir uma predisposição
para aprender e o conteúdo tenha significado para ele. A Teoria da
Aprendizagem significativa foi desenvolvida nos EUA, pelo psicólogo David
Paul Ausubel.

1.2 O objetivo: Aproveitar os conhecimentos prévios do aluno e dispor o


conteúdo de maneira que tenha significado para ele.

1.3 A relação professor-aluno: não há dois seres distanciados, mas duas fontes
de saberes diferentes que se complementam, no fenômeno da aprendizagem.

a) O professor ao invés de “dar” aulas, “constrói” a aula – o aluno é o


protagonista deste processo.

b) O professor problematiza ao invés de dar respostas prontas – o aluno


pesquisa e usa estratégias na procura das respostas ao invés de receber tudo
prontinho.

c) O professor “desperta a sede”, antes de “dá a água” – o aluno deve sentir


desejo antes de receber o que se destina a ele.

2. COMO PROMOVER A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO CONTEXTO


DA EBD
2.1 Identifique os conhecimentos prévios do aluno: Não há um único assunto
sequer na EBD que o aluno ignore completamente. Saber o que o aluno sabe é
tarefa primária para o educador.

2.2 Contextualize cada assunto à vida prática do aluno: Ninguém se interessa


por um assunto sem saber pra que servirá em sua vida, assim sendo, compete
ao professor ajustar o que está ensinando à realidade de vida do aprendiz.

2.3 Fomente o desejo pelo saber: Só depois de atraído por um assunto é que o
aluno interessa-se por ele. Logo, é preciso tornar o tema significativo e só
assim haverá aprendizagem.

3. OS OBSTÁCULOS À APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EBD:


(APRENDENDO COM JESUS PREDECESSOR DA APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA)

3.1 A Ignorância: Ignorar a complexidade do aluno (sua pessoa, sua história de


vida, sua família, seu contexto social, suas necessidades etc) é o maior vilão
da aprendizagem significativa. Jesus possuía uma macrovisão de seus
aprendizes, sabia suas fraquezas e seus pontos relevantes.

3.2 A Mesmice: Ensinar todo dia, do mesmo jeito, usando os mesmo recursos,
é como ter que se alimentar três vezes ao dia, durante toda a vida degustando
o mesmo cardápio. Não há quem agüente! Jesus tinha uma maneira singular
para falar com cada pessoa e usava técnicas diferenciadas a cada aula.

3.3 A Falta de Criatividade: Criar é ver a dinâmica da aula antes que ela
aconteça e estabelecer como deve ser processada. E, ainda assim, se ao
chegar à sala, for preciso ele desfaz e refaz o seu planejamento, reinventando
tudo de acordo a circunstância. Jesus, como ninguém fazia isso: Colocava
criança no colo; apontava os lírios do campo; pedia uma moeda; fazia
perguntas retóricas, tudo de acordo a sugestão do momento.

3.4 A Falta de Preparo: Este assunto será comentado na aula 03.

CONCLUSÃO

Ausubel apenas estruturou o que Jesus já fazia em sua pedagogia há


centenas de anos. O Mestre valorizava os conhecimentos prévios de seus
aprendizes e conduzia os seus ensinos de maneira significativa aos que o
ouviam. Logo, compete a cada um de nós, professores na pós-modernidade,
fomentar em nossos alunos um desejo pela palavra de Deus, projetando-os
para a vida como bom cidadão da Terra e verdadeiro cidadão do Céu. Amém.

PERGUNTAS AVALIATIVAS

1. Como pode ser explicada a Teoria da Aprendizagem Significativa de


Ausubel?

2. Explique a relação dos conhecimentos formais e dos conhecimentos prévios,


segundo Ausubel.

3. O que significa dizer que o aluno precisa ter uma predisposição para
aprender?

4. Como podemos aplicar a Teoria da Aprendizagem Significativa à EBD?


5. Acerca dos obstáculos à Aprendizagem Significativa o que você aprendeu
para melhorar sua prática pedadagógica.

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AULA 2

O PREPERO ESPIRITUAL, TÉCNICO E PEDAGÓGICO DO PROFESSOR


PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EBD.

“Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou.”

(Albert Einstein)

INTRODUÇÃO

Entende-se por Preparo o conjunto de competências e habilidades ou


ainda, a disposição preliminar que se tem para efetuação de uma missão ou
tarefa. Ele é o caminho mais eficiente para a excelência. Ensinar exige, além
de vocação, uma dedicação sacerdotal. E a dedicação perpassa pelos trilhos
do preparo. Nesta lição reportaremos a três tipos de preparo, do professor, que
são necessários para a promoção da Aprendizagem Significativa, a saber: O
preparo espiritual, o preparo técnico e o preparo pedagógico.

1. A INDISPENSABILIDADE DO PREPARO ESPIRITUAL

1.1 Conceituando: Preparo Espiritual pode se traduzir pelo conjunto de valores


e práticas espirituais que qualificam o professor para sua prática docente.
1.2 A importância: Sem o preparo Espiritual a aula pode se reduzir a uma ação
mecanicista, sem resultados satisfatórios. O professor sem o preparo espiritual
pode encantar, mas não inspira; pode ensinar, mas não educa; pode
intelectualizar, mas não move o seu aprendiz para a vida.

1.3 Como ocorre o Preparo Espiritual: Alguns dos itens do preparo espiritual
são:

a) A Oração: Que bom professor não precisa orar? Orar por si mesmo, por
seus alunos, pelo bom andamento da EBD e por todos que são responsáveis
por ela é obrigação do professor.

b) Afinidade Bíblica: Não bastam apenas conhecimentos conteudinais, mas


também compromissos atitudinais diante daquilo que vai ensinar. Ensinar sobre
Comunhão, por exemplo, e não se sentir atraído por ela, é incoerência
espiritual. E o aluno percebe isso.

c) Experiências Espirituais: O professor precisa ter certa intimidade com Deus,


conhecê-lo bem e demonstrar confiança nele. A Aprendizagem só terá sentido
quando o aluno percebe que seu professor tem experiência no que respeita ao
que esta sendo ensinando.

2. A NECESSIDADE DO PREPARO TÉCNICO

2.1 Conceituando: Entende-se por Preparo Técnico o “Ato de saber fazer o que
se faz”. Qualquer instrumento na mão de um leigo pode causar grandes
estragos, assim a tarefa de ensinar sob a responsabilidade de alguém sem
preparo pode ser prejudicial. Conhecer as ferramentas, as técnicas de ensino,
os tipos de aprendizes, as especificidades dos alunos é hoje, uma necessidade
para todo o professor.

2.2 A importância: Quando se conhece as ferramentas pedagógicas e a


dinâmica de ensino pode-se desenvolver com mais eficiência a tarefa de
ensinar bem. O professor, hoje, pode ter conhecimentos básicos de pedagogia
e de psicologia da aprendizagem sem que seja pedagogo ou psicólogo, pois há
no mercado bons livros que podem lhe garantir um bom preparo técnico. Este
Minicurso, que ora acontece, faz parte do preparo técnico.

2.3 O professor pode se preparar tecnicamente:

a) Fazendo cursos acadêmicos, quando possível.

b) Lendo bons livros sobre a Prática de Ensino

c) Fazendo pesquisas em fontes seguras na Internet

d) Participando de Cursos de Aperfeiçoamento para o Ensino

e) Etc.

3. A IMPORTÂNCIA DO PREPARO PEDAGÓGICO

3.1 Conceituando: o Preparo Pedagógico é todo o empenho didático do


professor para conseguir sucesso na sua atividade pedagógica.

3.2 A importância: Quando o professor se prepara didaticamente, as chances


de fracassar são mínimas. Por isso é preciso um plano de aula, ajustado à sua
realidade, mesmo que seja simples, mas que norteie a sua aula.
3.3 Sugestões para o Preparo Pedagógico:

a) Leia o Conteúdo a ser ensinado: Realize a leitura ininterrupta pelo menos


uma vez; Depois faça a leitura clínica, levantando os pontos críticos; as ideias
não bem definidas; as palavras incompreendidas e outras relevâncias.

b) Use Dicionários, Enciclopédias, Comentários Bíblicos Etc: Sãos estas fontes


que vãos esclarecer o que foi levantado na leitura clínica.

c) Delimite os objetivos: Além dos Objetivos dispostos a cada da lição defina no


seu plano de Aula (escrito ou não) o que você que alcançar de seus alunos.

d) Selecione Técnicas e Recursos Didáticos Apropriados para cada Aula:


Lembre-se a aprendizagem tem que ser significativa. Você pode usar a cada
aula recursos diferentes (estudaremos sobre este assunto na aula 4)

e) Determine como você pretende começar a aula: A forma como você marcar
o seu aluno facilitando a compreensão e tornando o conteúdo significativo. No
seu plano de Aula coloque um o item: Estratégia Pedagógica Inicial.

f) Organize as Atividades Avaliativas: Determine em seu plano de aula como


você vai avaliar se seu aluno aprendeu ou não e Deixe de 10 a 15 minutos
finais para realizar estas atividades. Faça uma síntese do que foi ensinado.
g) Incentive e oriente-os: Ao findar a aula incentive seus alunos a estudarem a
próxima lição e diga-os como o que foi ensinado pode ser útil pra sua vida
diária.

CONCLUSÃO

Preparar-se é munir-se de elementos que garantirão segurança e


tranquilidade ao professor. Se algo der errado ele terá habilidade para
contornar a situação, pois o preparo espiritual, técnico e pedagógico
consideram até os imprevistos.

PERGUNTAS AVALIATIVAS

1. Defina com suas palavras o que é Preparo.

2. Por que o preparo espiritual é indispensável?

3. Comente a expressão: “Não bastam apenas conhecimentos conteudinais,


mas também compromissos atitudinais”.

4. Em sua opinião, qual a importância do preparo técnico para o professor?

5. Analisando o que foi dito sobre preparo pedagógico, o que pode facilitar a
construção de sua aula de agora por diante?

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AULA 3
COMO ALCANÇAR OS DIVERSOS TIPOS DE ALUNOS NA PROPOSTA DA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência

(Augusto Cury)

INTRODUÇÃO

Na aprendizagem Significativa o aluno é o centro do processo educacional,


neste caso, todo foco pedagógico é centrípeto, ou seja centraliza-se nele. O
professor deve ter em mente que sua classe é heterogênea, e por assim dizer,
ele tem a responsabilidade de atender a todos os alunos, vislumbrando o foco
de interesse individualmente. Isso só pode ser possível com a diversidade de
técnicas e recursos pedagógicos, a fim de tornar cada assunto significativo a
todos. Sugerimos nesta aula técnicas e recursos para os diferentes tipos de
alunos.

1. OS ALUNOS DE PREDOMINÂNCIA PEDAGÓGICA VISUAL

1.1 Quem são os alunos com predominância pedagógica visual: São aqueles
cuja estrutura cognitiva, ou seja, percepção, inteligência, concentração etc,
processam as informações com mais precisão diante aquilo que veem.

1.2 Desafio pedagógico: O professor precisa reforçar ou facilitar a sua


exposição com recursos visuais ou audiovisuais. Se durante a aula o aluno não
tiver nada para ver, terá dificuldade em assimilar e conservar o conteúdo e a
aprendizagem ficará comprometido.
1.3 Sugestão de Recursos Visuais e Audiovisuais:

a) Gravuras, desenhos e fotos (Todas as idades)

b) Cartaz, mural didático e banner (todas as idades)

c) Álbum seriado e quadro de pregas (Crianças e Adolescentes)

d) Teatro de sombra e cineminha (para crianças)

e) Gráficos, Infográficos, quadros analíticos e/ou Antitéticos (jovens e adultos)

f) Charges (Preferencialmente jovens e adultos)

g) Vídeos, transparências e slides (todas as idades)

h) Fantoches (preferencialmente para crianças e adolescentes)

i) Quadro branco (para todas as idades)

j) Gestos e expressões (às vezes atividades motrizes ajudam o aluno a


entender determinado conteúdo)

2. OS ALUNOS DE PREDOMINÂNCIA PEDAGÓGICA AUDITIVA

2.1 Quem são os alunos com predominância pedagógica Auditiva: Ao contrário


do primeiro exemplo, estes conseguem processar as informações e construir o
conhecimento com mais propriedade diante daquilo que escutam. Eles
precisam ouvir bem e bem explicado, para que possam assimilar e reter as
informações.

2.2 Desafio pedagógico: O professor precisa, além de ter conhecimento do


assunto, encontrar a maneira mais apropriada para repassar o conteúdo. Deve
usar linguagem simples, explicações concisas e exemplos claros. As
experiências e as ilustrações são fundamentais para esclarecer temas difíceis a
este tipo de aluno.

2.3 Sugestão de Recursos e Técnicas Verbais

a) Historinhas, simples ou contadas com fantoches e dedoches (para crianças)

b) Preleção multilateral: professor-aluno; aluno-professor; aluno-aluno (para


todas as idades)

c) Ilustrações (histórias, estórias, lendas, citações, etc) (todas as idades)

d) Discussão Coletiva (Preferencialmente para adolescentes, jovens e adultos)

e) Perguntas e Respostas (Para todas as Idades)

f) Algumas técnicas e recursos usados em 4.3 podem ser usados para os


alunos auditíveis.

3. OS ALUNOS DE PREDOMINÂNCIA PEDAGÓGICA TÁTIL

3.1 Quem são os alunos com predominância pedagógica tátil: sabe aquele
ditado que “o brasileiro só ver pegando”. Isso é verdade pra alguns tipos de
alunos. Eles precisam tocar, manipular, sentir etc. A parte de sua estrutura
cerebral responsável pela aprendizagem exige que ele tenha contato direto
com o objeto de estudo.

3.2 Desafio pedagógico: Para os alunos sinestésicos (os que aprendem


tocando) uma aula de quadro e giz ou de blá-blá-blá é uma tormenta. Por isso
alguns deixam de freqüentar a escola. O professor deve levar algo concreto
para a sala de aula. Se for falar de Sal da Terra e Luz do Mundo, o que custa
levar uma lâmpada e um recipiente com sal para abrilhantar a aula?
3.3 Sugestão de Recursos e Técnicas Sinestésicas

a) Maquete, Simulacro {qualquer objeto que sirva para uma simulação} e


Reálias {objetos antigos} (para todas as idades)

b) Tapete e Avental pedagógicos (para crianças)

c) Cartaz e mural instantâneo (construído na sala com os alunos)

4. OS ALUNOS DE PREDOMINÂNCIA PEDAGÓGICA PRÁTICA

4.1 Quem são os alunos com predominância pedagógica prática: Certamente


você já ouviu alguém dizer: “eu sou aprendo fazendo” Este é o tipo de aluno
que escuta, ouve e toca, mas é preciso praticar para que a aprendizagem seja
completa.

4.2 Desafio pedagógico: Imagine o professor que só faz encher a cabeça do


aluno de informações. Que não dá oportunidade para seus aprendizes
pensarem, falarem, discordarem... Pois é. O grande desafio pedagógico para
atender os alunos práticos é ter algo a oferecer-lhes para que eles demonstrem
de forma prática o que aprendeu.

4.3 Sugestão de Recursos e Técnicas Práticas

a) Seminários (para jovens e adultos)

b) GV-GO (Para jovens e adultos)

c) Dramatização (Para crianças e adolescentes)


d) Caracterização (para todas as idades)

e) Júri-Simulado (Para jovens e adultos)

f) Tempestade Cerebral (Preferencialmente para jovens e adultos)

g) Músicas reflexivas e conteudinais {que exploram conteúdos} (para todas as


idades)

h) Técnica do Cochicho (Para adolescentes, jovens e adultos)

i) Dinâmicas de Grupo (para adolescentes, Jovens e Adultos)

j) Atividades Interativas Diversas (para todas as idades)

Nota: “Não existem técnicas e recursos ultrapassados existem professores


inadaptáveis” (Sérgio Geremias)

CONCLUSÃO

Ter consciência que em nossa classe existem diversos tipos de alunos e


que cada um pode ser alcançado de uma maneira singular, nos ajuda a
escolher os melhores Recursos e as mais eficientes Técnicas Pedagógicas. A
chance de sermos bem sucedidos no que diz respeito a Aprendizagem
Significativa, com certeza será bem maior.

PERGUNTAS AVALIATIVAS

1. Quem é o centro do processo educacional? Justifique.

2. Dos quatros tipos de alunos apresentados, qual lhe chamou mais atenção?
Por quê?
3. O que você tem feito para atender os alunos de predominância pedagógica
visual? Você já havia pensado neles?

4. Comente sobre os alunos de predominância pedagógica tátil.

5. Dos recursos e técnicas sugeridos para os alunos práticos, quais você achou
mais significativos, quais você já utilizou e quais, você aprendeu agora?

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AULA 4

A AFETIVIDADE NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

“Não se pode educar sem amor” (Paulo Freire)

INTRODUÇÃO

Apesar da fundamentação teórica da Aprendizagem Significativa e da


Pedagogia da Afetividade ser diferente, uma não nega a outra. Ousamos dizer
que fica bem mais fácil tornar significativo o que ensinamos se o fizermos com
amor. Ou seja, um aluno tem mais facilidade de se predispor a aprender se o
enxergarmos primeiro como ser humano, e só depois como aluno, mesmo que
no contexto da pedagogia afetiva não se pode desassociar um do outro.
Vamos, portanto analisar nesta aula a importância da afetividade para a
promoção da Aprendizagem Significativa.

1. O QUE É PEDAGOGIA AFETIVA


1. Definição: Pode-se dizer que Pedagogia Afetiva é a prática educativa onde a
processo ensino-aprendizagem desenvolve-se em total ligação ao instinto
afetivo do educador. Todas as dimensões da aprendizagem na Pedagogia do
afeto associam-se a ética, ao amor, à dignidade e a valorização humana.

2. O Grande Expoente da Afetividade: Paulo Freire é, sem dúvida, o maior


representante da Pedagogia da Afetividade. Ele defendia a convivência
amorosa com o educando, aliás, para ele ninguém consegue educar sem amor.
Jesus, o Mestre do Amor, usava o princípio da adaptabilidade nas suas
relações pedagógicas.

2. CONHECENDO O ALUNO E SUA COMPLEXIDADE BIOPSICOSSOCIAL

2.1 Quem é meu aluno? Na Pedagogia do Afeto o educador precisa-se saber


quem é o seu aluno. Mas é um saber holístico, macrodimensionado, ou seja,
conhecimento integral: sua pessoa e seus antecedentes familiares, sociais,
religiosos, psicológicos etc. Posso está falando um absurdo para quem tem
centenas de alunos, mas a priori não se ama a quem não se conhece.

2.1 Como é meu aluno? É dever de o professor afetivo fazer um diagnóstico


básico de seu aprendiz: sua personalidade e seu temperamento; suas
aspirações e desejos; suas virtudes e defeitos; seu potencial pedagógico; suas
motivações; seus problemas e suas dificuldades; suas fantasias e “paranoias”;
seus distúrbios e doenças; Suas crenças e seus valores culturais; sua
interação social, etc. Se não conhecermos, minimamente, estes elementos,
dificilmente a aprendizagem significativa pode ser efetivada.

3. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA A AFETIVIDADE NA ESCOLA


DOMINICAL
Para que a Aprendizagem Significativa possa ocorrer com o suporte da
Afetividade o educador precisa considerar os itens que se seguem:

3.1 Aceitação: Um dos maiores gestos afetivos no campo do ensino é a


aceitação. Sem ela o vínculo professor-aluno não se firma.

3.2 Respeito: Respeitar neste contexto, diz respeito ao ato considerar a


autonomia, o jeito único de ser e de pensar do individuo e sobretudo, as
diferenças gerais do outro.

3.3 Valorização: O professor afetivo não deixar passar por despercebido o ato
de atribuir valor aos feitos e estimular a superação dos defeitos. Isso é
valorização.

3.4 Compreensão: Enxergar e compartilhar os sentimentos de medo e de


insegurança; Entender os antecedentes antes dos atos e os atos antes das
consequências é um ato afetivo importante.

3.5 Relacionamento: Entende-se por relacionamento o ato de conviver sem


conflito com o diferente numa sintonia de troca. O professor precisa ter
percepção que o aluno tem algo a oferecer, mesmo aquele que pode despontar
como rude e desinteressado. Uma relação de troca pode abrir caminhos à
aprendizagem.

3.6 Dialogicidade: Não há pedagogia afetiva sem abertura às opiniões, à


crítica, aos questionamentos. Dialogicidade é a obrigação de ouvir o outro.

3.7 Contágio: O gesto do educador, especialmente do educador cristão, deve


contagiar. Por contagiar entendemos a ação de inspirar o outro; de movê-lo
para um objetivo vital; de querer ser um diferencial. Sem amor ao ensino, as
palavras são apenas palavras, com afeto, elas são fontes de inspiração.

CONCLUSÃO
Decerto parecem utópicas as propostas da Afetividade na Perspectiva da
Aprendizagem Significativa, mas se olharmos com cuidado, poderemos ver que
suas exigências são muito simples. Basta está aberto à mudança de atitudes e
disposto a reinventar-se sempre que preciso. Se, portanto, não formos
sensíveis à valorização do indivíduo como pessoa ao invés de maquinizá-la; Se
não coseguirmos amá-lo ao invés de colocar rótulos – nossa prática docente
limitar-se-á a um mero “faz de contas”, e nosso aluno, neste contexto
medíocre, será sabe Deus lá o que.

PERGUNTAS AVALIATIVAS

1. Defina com suas palavras Pedagogia Afetiva.

2. Por que Freire é considerado grande expoente da Afetividade e Jesus o


predecessor?

3. Com relação ao ato de conhecer o aluno, o que é “saber holístico”?

4. Comente sobre as expressões: “Quem é meu aluno? e “Como é meu


aluno”?”.

5. Comente sobre três elementos fundamentais para afetividade na Escola


Bíblica Dominical

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AULA 5

A EBD E SUAS INTERFACES NA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM


SIGNIFICATIVA

“Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos” (Pitágoras)
INTRODUÇÃO

O Compromisso com a Aprendizagem Significativa é de todos os que


fazem a Escola. De nada adianta o professor desenvolver uma prática docente,
assumindo uma postura pedagógica se o Dirigente da Escola, por exemplo,
não tenha a mesma postura. A proposta desta aula é mostrar que o ensino de
qualidade é responsabilidade de todas as interfaces (Supervisor,
Superintendente, Professores, Secretários e Alunos). Se alguém não cumpre
seu papel, dentro desta perspectiva, a Aprendizagem Significativa não se
promove.

1. A SUPERVISÃO: INTERFACE DE DIRETRIZES E ESTRUTURAÇÃO


GERAL

1.1 As Diretrizes Pedagógicas: É competência da Supervisão, neste caso o


pastor, estabelecer as diretrizes gerais da EBD (formação de equipes gestora;
organização do funcionamento geral; e cobrança do Supervisor).

1.2 Investimentos: Educação se faz com investimentos, tanto técnico (formação


de educadores), como pedagógico (recursos didáticos).

1.3 Reuniões Pedagógicas Gerais: Através de reunião ordinária, o Supervisor,


junto à equipe gestora avalia a funcionalidade geral da EBD e pode apresentar
um novo Plano de Ação.

2. A SUPERINTENDÊNCIA: INTERFACE ADMINISTRATIVA E AVALIADORA


2.1 Estabelecimento de Metas: O Superintendente administra as diretrizes
estabelecidas pelo pastor. Ele pode determinar metas para individuais e/ou
coletivas; sugerir treinamento do corpo docente; Junto à supervisão, prover
recursos para o funcionamento eficaz da Escola; Ter contato frequente com os
Diretores das EBDs, etc.

2.2 Fiscalização: Também é competência do Superintendente fiscalizar o


andamento das EBDs, propondo e facilitando melhoras.

2.3 Reuniões Pedagógicas: Compete ao superintendente avaliar o andamento


da EBD, através de reuniões periódicas e preferencialmente locais, para ouvir
as sugestões da equipe e propor as possíveis melhoras.

3. A DIREÇÃO LOCAL: INTERFACE GESTORA

3.1 Organização Local: O Dirigente da EBD é responsável pela distribuição do


corpo docente, por isso, deve está atento ao tipo de professor que escolher.
Pois todas as diretrizes estabelecidas pelo Supervisor pode se estragar diante
de um professor descompromissado. Compete a ele ainda, a organização geral
da Escola

3.2 Ideias Inovadoras: O dirigente, junto ao (a) secretário(a) podem dinamizar a


EBD, promovendo concursos; comemorações de datas; Aniversariantes do
Mês; Feiras de conhecimentos; Escolas Animadas etc.

3.3 Reuniões Pedagógicas: Sugere-se que haja, minimamente, uma reunião


pedagógica no final do trimestre, para que se avalie o andamento da Escola e
se apresente as possíveis mudanças ou sugestões de melhoras.
4. O CORPO DOCENTE: A INTERFACE EXECUTORA

4.1 O Contato direto: O Corpo Docente é quem executa, diretamente, as


diretrizes pedagógicas. É ele quem tem contato direto com a figura principal do
processo ensino-aprendizagem, logo, é a quem se cobra mais pelo
aprendizado do aluno.

4.2 Professor - Vocação e Dedicação: Espera-se que todos os que ensinam


sintam-se vocacionados para isso, e, é obrigação de todos os que têm o
chamado ou o dom que se dediquem a ele (Rm 12.8)

4.3 Um pouco de tudo: O professor é pai, amigo, confidente, pedagogo,


psicólogo, assistente social etc. Por isso, na Aprendizagem Significativa o
Educador não leciona apenas. Ele precisa conhecer os antecedentes, as
aspirações e as fantasias do aprendiz para que possa dá sentido ao que vai
ensinar. (vide aula 4)

CONCLUSÃO

Só através de uma consciência pedagógica generalizada a EBD pode


promover a Aprendizagem significativa. O professor não pode esbarrar em
barreiras funcionais e administrativas, nem a Supervisor, Superintendente e
Dirigente da Escola devem sentir seu trabalho travado diante de um professor
que não adere o princípio da adaptabilidade, ou seja, que não esteja aberto às
mudanças e melhoras. Neste particular, quando todos assumem o
compromisso de alcançar o educando de maneira a respeitar seus
conhecimentos prévios e oferecer-lhe um ensino contextualizado e significativo
os resultados são visíveis.

PERGUNTAS AVALIATIVAS

1. Por que a promoção da Aprendizagem Significativa depende de todas as


Interfaces da EBD?

2. Comente sobre a Interface de Diretrizes e Estruturação Geral.

3. Qual a importâncias das Reuniões Pedagógicas efetuadas pelo


Superintendente?

4. Faça uma análise crítica das ideias inovadoras da Interface Gestora.

5. Teça um comentário sobre a afirmação de que o professor é um pouco de


tudo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não obstante, Ausubel valorizasse o tradicionalismo e método preletivo, os


defensores da Aprendizagem Significativa, na atualidade, não negam a
importância de ajustar esta teoria ao construtivismo. Assim, é válido dizer que o
Construtivismo não anula o Tradicionalismo e a Aprendizagem Significativa não
é antagônica ao Construtivismo. O professor deve entender que deve tornar a
sua alma significativa, usando métodos tradicionais, quando preciso, e métodos
construtivistas sempre que for possível. Não é o que ele achar conveniente pra
ele, mas o que ele achar necessário para os seus alunos. Se assim o fizer terá
cumprida sua atividade pedagógica dentro da proposta deste minicurso

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aprendizagem Significativa. In. Wikipédia, Enciclopédia Livre. Disponível em.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa> acesso em. 20 Mar


2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática


Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

[s.n.] Pedagogia do Amor. Disponível em:

<http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/amor-constroi-nao-
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