DIREITO

PENAL – PARTE GERAL

MÓDULO 1
 DIREITO PENAL – PARTE GERAL
TEORIA DO CRIME
PROF. MARCUS MONTEZ
§  PROFMARCUSMONTEZ@GMAIL.COM
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TEORIA DO CRIME
O  CONCEITO DE CRIME
§  ASPECTOS GERAIS

CONCEITO FORMAL

CRIME CONCEITO MATERIAL

CONCEITO ANALÍTICO
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TEORIA DO CRIME
O  CONCEITO DE CRIME
§  CONCEITO FORMAL
CRIME É TODA CONDUTA PROIBIDA PELA LEI PENAL.
ENFORQUE NO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE


Art. 5º, CRFB. [...]

XXXIX – Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

Art. 1º, CP - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
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TEORIA DO CRIME
O  CONCEITO DE CRIME
§  CONCEITO MATERIAL
CRIME É TODA CONDUTA LESIVA AOS BENS JURÍDICOS MAIS RELEVANTES
ENFORQUE NO PRINCÍPIO DA LESIVIDADE



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TEORIA DO CRIME
O  CONCEITO DE CRIME
§  CONCEITO ANALÍTICO
DIVIDE O CRIME EM ELEMENTOS

QUAL A NECESSIDADE DE UM CONCEITO ANALÍTICO?

•  PASSAGEM DO JUSNATURALISMO RELIGIOSO PARA O JUSNATURALISMO RACIONAL / POSITIVISMO CIENTÍFICO;

•  SEPARAÇÃO DO ESTADO / IGREJA; FORTALECIMENTO DO ESTADO BURGUÊS / ASSOCIAÇÃO ENTRE POLÍTICA E
CAPITAL / FIM DA IDEIA DE PENA COMO CASTIGO DIVINO.

•  TESE DE DARWIN (EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES) – CONHECIMENTO CIENTÍFICO X CONHECIMENTO PRÁTICO

(UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO DE DARWIN)
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TEORIA DO CRIME
O  CONCEITO DE CRIME
§  CONCEITO ANALÍTICO
DIVIDE O CRIME EM ELEMENTOS

QUAL A NECESSIDADE DE UM CONCEITO ANALÍTICO?

CONHECIMENTO CONHECIMENTO
CIENTÍFICO PRÁTICO
(SENSO COMUM)

MÉTODO CIENTÍFICO + CONCEITOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MÓDULO CLÁSSICO DE DELITO
FRANZ VON LISZT

INJUSTO → ELEM. OBJETIVO / FASE EXTERNA

CRIME

CULPABILIDADE → ELEM. SUBJETIVO / FASE INTERNA

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO CLÁSSICO DE DELITO
FRANZ VON LISZT

INJUSTO → ELEM. OBJETIVO / FASE EXTERNA

CRIME

CULPABILIDADE → ELEM. SUBJETIVO / FASE INTERNA

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO CLÁSSICO DE DELITO
FRANZ VON LISZT / ERNST VON BELING (1906)

TEORIA CAUSAL-NATURALISTA DA AÇÃO

TIPO
TEORIA DO TIPO AVALORADO ELEM. OBJETIVO / FASE EXTERNA

CRIME ANTIJURIDICIDADE

§  DOLO
CULPABILIDADE
§  CULPA ELEM. SUBJETIVO / FASE INTERNA

TEORIA PSICOLÓGICA DA CULPABILIDADE

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO CLÁSSICO DE DELITO
CRISE DO MODELO CAUSAL-NATURALISTA:
§  IMPOSSIBILIDADE DE SE ADAPTAR O MÉTODO CIENTÍFICO NATURAL AO DIREITO, QUE ERA UMA CIÊNCIA SOCIAL;
§  NECESSIDADE DE SE AFIRMAR O CARÁTER CIENTÍFICO DO DIREITO PENAL A PARTIR DE OUTRAS BASES QUE NÃO A EMPÍRICA/NATURAL.
§  POSITIVISMO JURÍDICO – MANTÉM A AFIRMAÇÃO DE UM POSITIVISMO (NO SENTIDO DE UMA PRETENSA REALIDADE), MAS QUE NÃO SE
VINCULA A BASES NATURAIS, MAS SIM NORMATIVAS, BUSCANDO A REALIDADE NO PRÓPRIO DIREITO.

O  ERA DAS CODIFICAÇÕES;

O  OBJETO DE ESTUDO ERA A NORMA POSTA;
O  HANS KELSEN, HERBERT HART, ALF ROSS.
O  NO DIREITO PENAL - KARL BINDING E ARTURO ROCCO
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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO CLÁSSICO DE DELITO
FRANZ VON LISZT / ERNST VON BELING (1906)

TEORIA CAUSAL-NATURALISTA DA AÇÃO

TIPO
TEORIA DO TIPO AVALORADO ELEM. OBJETIVO / FASE EXTERNA

CRIME ANTIJURIDICIDADE

§  DOLO
CULPABILIDADE
§  CULPA ELEM. SUBJETIVO / FASE INTERNA

TEORIA PSICOLÓGICA DA CULPABILIDADE

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO NEOCLÁSSICO DE DELITO (NEOKANTISTA)
EDMUND MEZGER (1930)

TEORIA CAUSAL-NATURALISTA DA AÇÃO (CAUSAL-NORMATIVA)

FATO TÍPICO §  TEORIA DA RATIO ESSENDI

§  TEORIA DA RATIO COGNOSCENDI
§  TEORIA DOS ELEMENTOS NEGATIVOS DO TIPO (TIPO TOTAL DO INJUSTO)

CRIME ANTIJURIDICIDADE
§  IMPUTABILIDADE
§  DOLO NORMATIVO
CULPABILIDADE §  CULPA
§  EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

TEORIA PSICOLÓGICO-NORMATIVA DA CULPABILIDADE

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TEORIA DO CRIME
O  EVOLUÇÃO
§  MODELO FINALISTA DE DELITO
HANS WELZEL (1939)

TEORIA FINALISTA DA AÇÃO

FATO TÍPICO
TEORIA DA RATIO COGNOSCENDI

CRIME ANTIJURIDICIDADE

§  IMPUTABILIDADE

CULPABILIDADE §  POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

§  EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

TEORIA NORMATIVA DA CULPABILIDADE

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TEORIA DO CRIME
O  QUESTÃO
(CESPE - 2014 – TJ-DF – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS) ASSINALE A OPÇÃO CORRETA COM BASE NA TEORIA GERAL DO
DELITO (ADAPTADA).

O CONCEITO CLÁSSICO DE DELITO É FALHO, NA MEDIDA EM QUE NELE NÃO É ESTABELECIDO VÍNCULO ENTRE A CONDUTA E O RESULTADO POR
MEIO DO NEXO DE CAUSALIDADE.
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TEORIA DO CRIME
O  QUESTÃO
(MPE-MS - 2013 – MPE-MS – PROMOTOR DE JUSTIÇA – ADAPTADA) JULGUE CERTO OU ERRADO.
COM INTRODUÇÃO DE CONSIDERAÇÕES AXIOLÓGICAS E MATERIAIS, O NEOKANTISMO SUBSTITUIU O MÉTODO PURAMENTE JURÍDICO-FORMAL DO
POSITIVISMO. O MODELO NEOKANTISTA POSSUI O MÉRITO DE TER DEMONSTRADO QUE TODA REALIDADE TRAZ EM SEU BOJO UM VALOR
PREESTABELECIDO, PERMITINDO A CONSTATAÇÃO DE QUE AS NORMAS JURÍDICAS, COMO UM PRODUTO CULTURAL, POSSUEM COMO
PRESSUPOSTOS VALORES PRÉVIOS, E O PRÓPRIO INTÉRPRETE QUE, POR MAIS QUE PROCURE ADORAR CERTA NEUTRALIDADE, NÃO ESTARÁ IMUNE A
MAIOR OU MENOR INFLUÊNCIA DESSES VALORES.
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TEORIA DO CRIME
O  QUESTÃO
(FGV - 2014 – PROCEMPA – ANALISTA ADMINISTRATIVO) MAJORITARIAMENTE, A DOUTRINA CONCEITUA CRIME COMO SENDO UM FATO
TÍPICO, ILÍCITO E CULPÁVEL. COMO ELEMENTOS DO FATO TÍPICO ESTÃO A CONDUTA, O RESULTADO, O NEXO DE CAUSALIDADE E A TIPICIDADE.
COM RELAÇÃO A TAIS ELEMENTOS, JULGUE CERTO OU ERRADO.
NA TEORIA FINALISTA DA AÇÃO, O DOLO E A CULPA DEVEM SER ANALISADOS NA ANTIJURIDICIDADE.