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GUIA INTERSETORIAL DE

PREVENÇÃO DO
COMPORTAMENTO
SUICIDA
EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
2019
O SUICÍDIO É UM FENÔMENO
COMPLEXO E MULTIFATORIAL

PESSOAS COM COMPORTAMENTO SUICIDA DEVEM SER ACOLHIDAS EM


QUALQUER PONTO DA RAPS. ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DA

A ESCOLA É UM AMBIENTE PRIVILEGIADO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL


E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO. ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DA

A ASSISTÊNCIA SOCIAL IDENTIFICA SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO


SOCIAL E ARTICULA A REDE DE PROTEÇÃO. ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DA

OS NÚMEROS 190 E 193 SÃO OS MAIS LEMBRADOS QUANDO OCORRE UMA


SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DA

OS CONSELHEIROS TUTELARES DEVEM APLICAR MEDIDAS DE


PROTEÇÃO À CRIANÇA OU ADOLESCENTE. ORIENTAÇÕES PARA
O
L ENTENDA MELHOR
M
A SAÚDE
L
A EDUCAÇÃO
O
A ASSISTÊNCIA SOCIAL
A
A SEGURANÇA PÚBLICA
E
A CONSELHO TUTELAR
ENTENDA

ENTENDA
MELHOR
As diretrizes contidas neste Guia orientações sexuais e identidades
são voltadas para o trabalho com de gênero. Mas o suicídio pode ser
crianças e adolescentes. Conforme o prevenido, e saber reconhecer os
Estatuto da Criança e do Adolescente sinais de alerta é o primeiro passo.
(ECA; BRASIL, 1990, Art. 2º), criança
é a pessoa com até 12 anos de idade No caso de crianças e adolescentes,
incompletos, e adolescente é aquela a sua condição de pessoas em
entre 12 e 18 anos de idade. situação peculiar de desenvolvimento
exige ações que possam apoiá-los
O suicídio é um fenômeno complexo nesta fase e que contribuam para a
e multifatorial que pode afetar prevenção da violência interpessoal
indivíduos de diferentes origens, faixas e da violência autoprovocada.
etárias, condições socioeconômicas,

–5–
Entenda as diferenças
Violência autoprovocada Autoagressão

Compreende ideação suicida, Qualquer ato intencional de


autoagressões, tentativa de automutilação (com faca, aparelho de
suicídio e suicídio consumado. barbear, caco de vidro, etc) ou outras
formas de causar dano a si mesmo
Ideação suicida (como queimar-se com cigarro),
sem intenção de morte. Por vezes,
Quando o suicídio é visto como crianças e adolescentes relatam que se
uma saída para uma situação de autoagridem com o objetivo de controlar
sofrimento. Pode abrir as portas e/ou aliviar uma dor emocional.
para um plano de suicídio.
Tentativa de suicídio
No caso de crianças e adolescentes,
isso pode acontecer quando há uma Quando o indivíduo se autoagride
depressão grave com baixa auto-estima, com a intenção de tirar a própria
humor deprimido, incapacidade de vida, utilizando um meio que acredite
ver que sua situação pode melhorar, ser letal, sem resultar em óbito.
sentimento de que não há motivos para
viver ou nenhuma chance de ser feliz. Suicídio

Ato deliberado de tirar a própria


vida, com desfecho fatal.

Estatísticas
O suicídio representa 1,4% de todas No Brasil, no período entre 2011 e 2016,
as mortes no mundo, tornando-se, houve predominância de notificações
em 2012, a 15ª causa de mortalidade de autoagressão e tentativa de suicídio
na população geral. Entre os jovens na faixa etária da adolescência (10-
de 15 a 29 anos, é a segunda principal 19 anos)1, juntamente com adultos
causa de morte (OMS, 2017); jovens (20-39 anos) (MS, 2017);

1 Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade.

–6–
O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro No Rio Grande do Sul, em 2016, a
que apresentou as maiores taxas de faixa etária dos 15 aos 19 anos foi a
óbito por suicídio (10,3/100 mil hab) no que apresentou maiores taxas de
período entre 2011 e 2016 (MS, 2017); notificação de autoagressão e tentativa
de suicídio (Sinan/DVE/CEVS, 2017).

Fatores de risco
Fatores que podem aumentar o risco • História de abuso sexual;
de autoagressão ou tentativa de
suicídio em crianças e adolescentes: • Suicídio(s) na família;

• História de tentativas de suicídio ou • Baixa autoestima;


autoagressão (por ex., automutilação);
• Uso de álcool e outras drogas;
• Histórico de transtorno mental;
• Populações que estão mais vulneráveis
• Bullying; a pressões sociais e discriminação,
tais como: LGBTI+, indígenas,
• Situação atual ou anterior de negros(as), situação de rua, etc.
violência intra ou extrafamiliar;

Notificação
Desde 2011, pela Portaria MS/GM Secretaria Municipal de Saúde (verifique
nº 104 de 25 de janeiro, a violência junto à SMS do seu município).
doméstica, sexual e/ou outras violências
passaram a constar na Lista Nacional de Em 2014, a Portaria MS/GM nº 1.271
Notificação Compulsória de doenças, de 6 de junho tornou imediata (no
agravos e eventos de saúde pública. prazo de 24h em âmbito municipal)
a notificação de tentativa de suicídio,
A Ficha de Notificação de Violência por ser necessária uma tomada rápida
interpessoal/autoprovocada deve de decisão. Imediatamente após o
ser encaminhada para o Núcleo de seu conhecimento, o caso deve ser
Vigilância Epidemiológica de acordo notificado pelo meio mais rápido
com rotina estabelecida por cada disponível (como e-mail ou telefone, com
–7–
envio posterior da ficha de notificação), pode ser feita através de uma
garantindo que a pessoa seja assistida declaração simplificada do caso.
pela rede de atenção à saúde.
A notificação não é denúncia
A notificação é obrigatória para todos policial, mas um elemento-chave na
os profissionais de saúde e responsáveis atenção integral às pessoas vítimas
por serviços públicos e privados de violência. Tem como objetivos:
de saúde. A comunicação também
será realizada por estabelecimentos • Conhecer a magnitude e a
públicos ou privados educacionais, gravidade das violências, retirando
de cuidado coletivo e instituições os casos da invisibilidade;
de pesquisa (Portaria Nº 204 de 17
de fevereiro de 2016), bem como • Subsidiar as políticas públicas para a
serviços da rede de assistência social atenção, a prevenção de violências, a
e conselhos tutelares. Nestes casos, promoção da saúde e a cultura da paz;
cada município estabelece o fluxo de
notificação pela rede intersetorial. • Intervir nos cuidados em saúde,
promovendo atenção integral às
No caso de crianças e adolescentes, pessoas em situação de violência e
as autoridades competentes (como prevenindo a violência de repetição;
Conselho Tutelar e Ministério Público)
devem ser comunicadas, conforme • Proteger e garantir direitos por
exigência do ECA. Essa comunicação meio da articulação das redes
de atenção e proteção.

Mídia social e comportamento suicida


• A mídia social é um espaço que • Há muitas maneiras diferentes
pode influenciar na autoestima para os jovens se expressarem e se
e na autoimagem de crianças e comunicarem uns com os outros
adolescentes. Ao trabalhar com essa usando as mídias sociais. Isso pode
população, é importante ter uma incluir plataformas como o Facebook,
compreensão de suas experiências o Instagram, o Twitter, o Youtube
digitais, sem fazer suposições simplistas ou o Whatsapp. Entre aqueles com
sobre o quanto isso é prejudicial ou útil; comportamento suicida, estas
ferramentas podem servir de meio

–8–
para a disseminação de ideias, busca e humilhação, assédio, extorsão
troca de informações sobre o assunto; sexual, problemas de imagem
corporal e medo de exposição;
• A mídia social é onde o indivíduo
pode ser “seguido” por centenas, • Novas tecnologias digitais também
senão milhares, de outras pessoas. estão sendo usadas cada vez mais para
Isso poderia potencialmente disponibilizar suporte interativo para
reforçar o comportamento acolher pessoas com comportamento
suicida da criança ou adolescente, suicida, como, por exemplo, por meio
prejudicando a sua recuperação; de serviços de aconselhamento online.
No Brasil, um exemplo de instituição
• Há muitas experiências online que disponibiliza essa ferramenta é o
que podem estar relacionadas ao Centro de Valorização da Vida (CVV),
comportamento suicida, incluindo através do site www.cvv.org.br.

Sinais de alerta para o comportamento suicida


• Preocupação com sua própria • Crescente isolamento de
morte ou falta de esperança; amigos/família;

• Expressão de ideias ou de • Diminuição do rendimento escolar;


intenções suicidas;
• Autoagressão:
• Diminuição ou ausência
de autocuidado; ——Mudanças no vestuário para cobrir
partes do corpo, por exemplo,
• Mudanças na alimentação e/ vestindo blusas de manga comprida;
ou hábitos de sono;
——Relutância em participar de
• Uso abusivo de drogas/álcool; atividades físicas anteriormente
apreciadas, particularmente aquelas
• Alterações nos níveis de que envolvem o uso de shorts ou
atividade ou de humor; roupas de banho, por exemplo.

–9–
Mitos sociais sobre o suicídio
Mito 1: O suicídio é uma decisão está no hospital, na sequência de uma
individual, já que cada um tem pleno tentativa. A semana que se segue à alta
direito a exercitar o seu livre arbítrio. hospitalar é um período durante o qual a
Realidade 1: As pessoas em risco pessoa está particularmente fragilizada.
de suicídio estão passando, quase
invariavelmente, por uma situação de Mito 4: Não devemos falar
crise que pode alterar a sua percepção sobre suicídio, pois isso
da realidade, interferindo em seu pode aumentar o risco.
livre arbítrio. O acompanhamento em Realidade 4: Falar sobre suicídio não
saúde e o tratamento de um transtorno aumenta o risco. Muito pelo contrário,
mental, quando presente, são pilares falar com alguém sobre o assunto
fundamentais na prevenção do suicídio. pode aliviar a angústia e a tensão
que esses pensamentos trazem.
Mito 2: As pessoas que ameaçam
se matar não farão isso, querem Mito 5: Apenas pessoas com
apenas chamar a atenção. transtornos mentais têm
Realidade 2: A maioria das pessoas comportamento suicida.
que tentam o suicídio fala ou dá Realidade 5: Muitas pessoas vivendo
sinais sobre suas ideias de morte. com transtorno mental não são afetadas
Boa parte das pessoas que tiram por comportamento suicida. E nem
a própria vida expressou, em todas as pessoas que tiram as suas vidas
dias ou semanas anteriores ao têm transtorno mental. Comportamento
suicídio, seu desejo de se matar. suicida indica profundo sofrimento, mas
não necessariamente transtorno mental.
Mito 3: Quando um indivíduo
mostra sinais de melhora ou Mito 6: Quem planeja se matar
sobrevive a uma tentativa de está determinado a morrer.
suicídio, está fora de perigo. Realidade 6: Ao contrário: existe
Realidade 3: Uma tentativa prévia é o ambivalência entre viver e morrer. A
principal fator de risco para o suicídio. pessoa muitas vezes não deseja a morte,
Um dos períodos mais críticos é quando mas uma saída para o seu sofrimento.
se está melhorando da crise que motivou Por isso, acesso a suporte emocional no
a tentativa, ou quando a pessoa ainda momento certo pode prevenir o suicídio.

– 10 –
Pergunte, Ouça e Procure ajuda:
algumas orientações simples
Pergunte Ouça

Esteja atento aos sinais sutis de que Fique totalmente disponível no


uma criança ou adolescente precisa de momento em que uma criança ou
ajuda. Como um adulto de confiança, adolescente procurar você ou responder
aprenda a estar atento a esses sinais a um convite para falar mais:
e responda a esses convites sendo
“intrometido”. Aqui estão algumas • Ouça com atenção de maneira
dicas simples para conversar sobre calma e empática;
o comportamento suicida:
• Tenha seus olhos, ouvidos e
• Trate com seriedade o que é dito; linguagem corporal abertos ao que
a criança ou adolescente tem a
• Aja com respeito e empatia: dizer, sem julgar ou ficar chocado;
transmita que você se importa
e quer entender e ajudar; • Mostre à criança ou ao adolescente
que você ouvirá primeiro o que ele
• Adote uma abordagem sem julgamento: tem a dizer. Ofereça apoio se for
entenda que o comportamento da necessário buscar ajuda de outros
criança ou adolescente pode estar profissionais e/ou serviços.
sendo a única forma encontrada
para lidar com a situação; Procure ajuda

• Certifique-se de que a criança ou Em alguns casos, você e/ou seu serviço


adolescente compreenda os limites poderá responder às necessidades
da confidencialidade, pois se estiver da criança ou adolescente. Isto inclui
em risco de prejudicar a si mesmo/a encorajá-la/o a conversar com amigos,
ou aos outros, a confidencialidade pais e outros adultos de confiança
não pode ser mantida. sobre seus pensamentos e sentimentos.
Em outras circunstâncias, você
precisará buscar apoio adicional.

– 11 –
Alta a pedido ou recusa dos
responsáveis em encaminhar a criança
ou adolescente para tratamento

• Conforme o Estatuto da Criança e • Não é necessário que a criança ou


do Adolescente (ECA), quando a adolescente esteja em risco iminente
falta, omissão ou abuso dos pais ou de morte para se negar a alta;
responsáveis colocar a criança ou
adolescente em situação de risco (art. • Nos dois casos, deve-se acionar o
98), assumem a responsabilidade Conselho Tutelar e o Juizado da
a sociedade, a comunidade em Infância e da Juventude e o Ministério
geral e o Poder Público; Público, de forma suplementar.

A seguir, encontram-se orientações


específicas para cada política
intersetorial, de acordo com as
respectivas competências, com o
intuito de auxiliar no encaminhamento
das situações de comportamento
suicida em crianças e adolescentes.
– 12 –
PROFISSIONAIS
DA SAÚDE

SAÚDE
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Atenção de Urgência e Emergência,
cuja finalidade é a criação, ampliação Atenção Hospitalar, dentre outros.
e articulação de pontos de atenção à
saúde para pessoas com sofrimento Pessoas com comportamento suicida
ou transtorno mental no âmbito do devem ser ACOLHIDAS em qualquer
Sistema Único de Saúde (SUS), é ponto da Rede e, dependendo do
constituída por diversos componentes, risco apresentado, poderão ser
incluindo: Atenção Básica em Saúde, encaminhadas a outro ponto de atenção.
Atenção Psicossocial Especializada,

– 13 –
Avaliação de risco
Risco Baixo Risco Alto

• Autoagressão (por ex., automutilação); • Ideação suicida frequente e persistente


com plano, ameaça ou tentativa;
• Ideação suicida sem plano;
• Histórico de tentativa;
• Sem histórico de tentativa.
• Fatores agravantes (impulsividade,
Risco Médio rigidez no propósito, desespero,
delirium, alucinações, abuso/
• Ideação suicida frequente e dependência de álcool
persistente, sem plano; ou outras drogas).

• Com ou sem autoagressão


(por ex., automutilação);

• Histórico de tentativa;
Você não está sozinho. Discuta
• Ausência de impulsividade sempre com sua equipe os
ou abuso/dependência de casos em atendimento.
álcool ou outras drogas.

Atenção Básica e Saúde da Família (eSF)


A proximidade das Equipes de primária na prevenção do suicídio,
Atenção Básica e de eSF com a tais como: poder identificar a rede
comunidade possibilita a identificação local de apoio; constituir a principal
de situações de risco de suicídio. porta de entrada para o sistema de
saúde; oferecer cuidado continuado;
Algumas características facilitam a estar integrado a uma rede de
atuação do profissional da atenção apoio intersetorial, entre outros.

– 14 –
Núcleos Ampliados de Saúde da Família
e Atenção Básica (NASF-AB) e Núcleos
de Apoio à Atenção Básica (NAAB)

Equipes multiprofissionais que conjunta de projetos terapêuticos,


atuam de forma integrada com as com foco prioritário nas ações de
equipes de Atenção Básica e de prevenção e promoção da saúde.
eSF, possibilitando a construção

Conduta conforme avaliação de risco


Risco Baixo Risco Médio

• Oferecer apoio emocional; trabalhar • Oferecer apoio emocional;


sobre os sentimentos que motivam a
autoagressão (por ex., automutilação) • Trabalhar sobre os sentimentos que
e/ou pensamentos suicidas; motivam os pensamentos suicidas;

• Focalizar nos aspectos positivos; • Focar na ambivalência do desejo


e explorar alternativas;
• Levar a pessoa à autorreflexão;
• Chamar um familiar/responsável;
• Manter encontros regulares;
• Contratualizar (acordo de
• Indicar inserção em atividades não efetivar o suicídio);
comunitárias/grupos/oficinas;
• Manter encontros regulares;
• Solicitar apoio matricial ou encaminhar
para CAPS/ambulatório quando a • Seguir na Unidade com apoio matricial
pessoa não consegue refletir sobre sua ou encaminhar ao CAPS/ambulatório.
condição e não apresenta melhora.

– 15 –
Risco Alto ao serviço de referência de urgência
e emergência (pronto atendimento
• Acolher, prestar os primeiros cuidados, hospitalar, SAMU, UPA, etc.);
chamar um familiar/responsável, não
deixar a pessoa sozinha e encaminhar • Manter contato regular.

Atenção Psicossocial Especializada


(ambulatórios, CAPS e Leitos hospitalares)
Risco Baixo Risco Alto

• Acolher e encaminhar o usuário • Oferecer apoio emocional;


para a Unidade Básica de Saúde/
eSF do território, oferecendo • Nunca deixar a pessoa sozinha;
apoio matricial à equipe.
• Remover meios de suicídio;
Risco Médio
• Chamar familiar/responsável;
• Oferecer apoio emocional; trabalhar
sobre os sentimentos que motivam • Trabalhar sobre os sentimentos
os pensamentos suicidas; suicidas (motivação/pensamentos);

• Focar na ambivalência do desejo • Contratualizar (acordo de


e explorar alternativas; não efetivar o suicídio);

• Chamar um familiar/responsável; • Encaminhar ao serviço de


referência de urgência e
• Contratualizar (acordo de emergência (pronto atendimento
não efetivar o suicídio); hospitalar, SAMU, UPA, etc.);

• Manter encontros regulares. • Manter contato regular.

– 16 –
Atenção de Urgência e Emergência (pronto
atendimento hospitalar, SAMU, UPA)
• Chegar precocemente à pessoa em • Garantir a assistência 24 horas
situação de risco, garantir atendimento para posterior encaminhamento
e/ou transporte adequado para à rede de atenção.
um serviço de saúde devidamente
hierarquizado e integrado ao SUS;

Lembre!
• Você deve ter tempo para • Tente obter uma contrarreferência
explicar à criança ou adolescente do atendimento;
a razão do encaminhamento;
• Numa situação de risco, nunca agende
• Esclareça à criança ou adolescente um atendimento para depois;
que o encaminhamento não
significa que está lavando as • A família pode ser o maior aliado do
mãos em relação ao problema; profissional fornecendo informações
importantes para compreensão do
• Mantenha contato periódico e caso, assim como formando uma
acompanhe a criança ou adolescente aliança com o profissional para
após o encaminhamento; os cuidados com o paciente.

– 17 –
PROFISSIONAIS
DA EDUCAÇÃO
Considerando o protagonismo da “brincadeiras” perpetuados por colegas,
escola/espaços de educação na vida professores/as e outros profissionais
de crianças e adolescentes, este envolvidos no processo educativo.

EDUCAÇÃO
se torna um ambiente privilegiado
para promoção da saúde mental Outro ponto importante é o
e prevenção do suicídio. sentimento de menos-valia frente
a colegas, por não ter a mesma
Muitos suicídios, tentativas de suicídio e produtividade ou capacidade de
até mesmo ideações estão relacionados acompanhar o conteúdo, assim
a diversas formas de violência e como a pressão pelo alto rendimento
humilhação, não só aquelas explícitas escolar, por vezes acompanhado
como o bullying, como também a de ameaças e perseguições.
discriminação presente em discursos e

– 19 –
Como prevenir?
• Insira a vigilância, a promoção da vida • Crie espaços de diálogo seguros
e a prevenção do suicídio no projeto com os/as estudantes e profissionais
político-pedagógico da escola; enfatizando a expressão dos
sentimentos e a escuta compreensiva;
• Crie parcerias com outros setores
e entidades como universidades e • Organize programas psicoeducativos
serviços de saúde da região para e lúdicos sobre saúde mental e
construir projetos voltados à realidade suicídio - falar é importante!
do território de forma conjunta;
• Atue de maneira direta e imediata
• Desenvolva ações voltadas à cultura em situações de risco, tais como
da paz, respeito à diversidade e não- preconceito, discriminação e violência.
discriminação, assim como ações
de educação em saúde para toda a
comunidade escolar ou acadêmica;

A escola deve ser um espaço que desperte nos estudantes o desejo pela vida
e o interesse pelo mundo externo. Além disso, deve estar pronta para acolher
os/as jovens que estão no processo de construção de seu projeto de vida.

O que fazer em caso de:


Verbalização de pensamentos • Explique sobre os limites da
de autoagressão (por confidencialidade, pois se a criança
ex., automutilação) e/ ou adolescente estiver em risco
ou lesão superficial de prejudicar a si mesmo/a ou
aos outros, a confidencialidade
• Preste os primeiros cuidados; não poderá ser mantida;

• Ouça com atenção de maneira • Informe os pais/responsáveis. Caso


calma e empática; haja razões claras para não fazê-
lo, tal como violência familiar, entre
– 20 –
em contato com os órgãos de Autoagressão (por ex.,
proteção dos direitos da criança e automutilação) grave,
do adolescente (Conselho Tutelar, requerendo tratamento
Ministério Público e Segurança Pública); médico, por exemplo, lesão ou
overdose por medicamentos
• Consulte os demais membros da
escola, a criança ou adolescente • Peça ajuda aos demais membros
e os pais/responsáveis sobre que da escola e faça contato com um
tipo de apoio pode ser útil; serviço de emergência (pronto
atendimento hospitalar, UPA, SAMU);
• Tenha números de telefone e
informações da rede de apoio local; • Preste os primeiros cuidados;

• Faça combinações com a criança • Entre em contato com pais/


ou adolescente e acompanhe-a responsáveis, a menos que haja
sistematicamente; razões claras para não fazê-lo;

• Entre em contato com a rede de • Explique sobre os limites


saúde local para orientação ou da confidencialidade.
encaminhamento, se apropriado.

Lembre-se!
• É importante explicar à não significa que se está lavando as
criança/adolescente a razão mãos em relação ao problema;
do encaminhamento;
• É fundamental manter contato
• Deve-se esclarecer à criança/ periódico e acompanhar a criança/
adolescente que o encaminhamento adolescente após o encaminhamento.

– 21 –
PROFISSIONAIS
DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL
A Assistência Social tem importante socioassistencial e demais políticas
papel na prevenção do suicídio. Atua públicas para a superação destas
diretamente nas desigualdades sociais, situações (CAPACITASUAS/PE, 2018).
identifica situações de vulnerabilidade

ASSISTÊNCIA
SOCIAL
e risco social e articula a rede

– 23 –
Dentre as situações de vulnerabilidade • Crianças e adolescentes em
social que têm relação com o situação de rua, abandono ou
suicídio, podem-se destacar: vítimas de abusos e maus tratos;

• Instabilidade política e econômica, • Uso abusivo de álcool e/


que afetam crianças e adolescentes a ou de outras drogas;
partir da sua condição de pessoas em
situação peculiar desenvolvimento; • Poucos laços familiares e sociais;

• Desagregação e violência familiar • Situações familiares de desemprego.


(conflito de parentalidade,
negligência afetiva, abuso sexual);

Como prevenir
A rede socioassistencial, por meio dos • Incentivar crianças e adolescentes,
CRAS, CREAS, Serviços de Convivência bem como as suas famílias, para
e Fortalecimento de Vínculos e Serviços a participação em atividades
de Acolhimento Institucional, podem sociais, culturais e religiosas;
desenvolver ações que visem ao
fortalecimento dos seguintes aspectos: • Promover espaços de reflexão com
crianças e adolescentes voltados para
• Desenvolvimento de habilidades a elaboração de seus projetos de vida;
sociais em crianças e adolescentes
para resolução de conflitos; • Proporcionar atividades que elevem
o sentimento de pertença, o senso
de identidade e a autoestima.

O que fazer em caso de:


Verbalização de pensamentos • Ouça com atenção de maneira
de autoagressão (por calma e empática;
ex., automutilação) e/
ou lesão superficial: • Explique sobre os limites da
confidencialidade, pois se a criança
• Preste os primeiros cuidados; ou adolescente estiver em risco
– 24 –
de prejudicar a si mesmo/a ou Autoagressão (por ex.,
aos outros, a confidencialidade automutilação) grave com
não pode ser mantida; ou sem ideação suicida,
requerendo tratamento
• Consulte os demais membros da médico, por exemplo, lesão ou
instituição, a própria criança ou overdose por medicamentos:
adolescente e os pais/responsáveis
sobre que tipo de apoio pode ser útil; • Peça ajuda aos demais membros
da instituição e faça contato com
• Tenha números de telefone e um serviço de emergência (pronto
informações da rede de apoio local; atendimento hospitalar, UPA, SAMU);

• Faça combinações com a criança • Preste os primeiros cuidados;


ou adolescente e acompanhe-a
sistematicamente; • Entre em contato com a
pessoa de referência;
• Entre em contato com a rede de
saúde local para orientação ou • Explique sobre os limites
encaminhamento, se apropriado. da confidencialidade.

Nos Serviços de Acolhimento Institucional


• Ao identificar situações de • Também devem ser conduzidas ações
comportamento suicida em de promoção da vida e diálogos
crianças ou adolescentes, deve- sobre a temática, por meio de rodas
se comunicar à equipe técnica de conversas, oficinas e grupos,
referência para o serviço; respeitando a condição da criança/
adolescente de pessoa em situação
• A partir da ocorrência dessas peculiar de desenvolvimento. Para isto,
situações no serviço, a equipe a equipe poderá planejar intervenções
técnica, em conjunto com os(as) em conjunto com a rede de saúde local.
educadores(as), deverá acolher a
criança ou adolescente e realizar os
encaminhamentos necessários;

– 25 –
PROFISSIONAIS
DA SEGURANÇA
PÚBLICA
Os profissionais da segurança pública, fundamental para evitar um desfecho
em muitos casos, podem ser os fatal. Estudos apontam que os números
primeiros representantes do Estado a 190 e 193, da Brigada Militar e do Corpo
atender pessoas, entre elas crianças de Bombeiros, são os mais lembrados
e adolescentes, que estão em uma quando ocorre uma situação de
situação de tentativa de suicídio ou emergência, mesmo quando não se
presenciaram o suicídio de um familiar trata de assunto policial. Desta forma,
ou pessoa próxima. Saber dar este em diversos casos de tentativa ou de
primeiro acolhimento, dependendo do suicídio, as centrais de polícia recebem
tipo de situação, pode ser a atitude informações relevantes sobre o caso.

SEGURANÇA
PÚBLICA
– 27 –
Fique atento para as situações de risco de suicídio
• Uma pessoa com comportamento • Histórico de ocorrências policiais,
suicida dá sinais de seu sofrimento às vezes como vítima, outras como
de diversas formas, demonstrando autor(a), podem se constituir como
tristeza, depressão, desesperança, fatores de risco para suicídio.
desamparo, desespero e, muitas
vezes, agressividade;

Algumas dicas
• Sempre que for chamado para uma • Em uma situação de risco de suicídio,
ocorrência na qual é necessário encaminhe a pessoa para um
conter uma pessoa sob efeito de serviço de referência de urgência
álcool ou outras drogas, fique e emergência (pronto atendimento
atento para o fato de que pode hospitalar, SAMU, UPA, etc.);
estar lidando com alguém doente,
que precisa de encaminhamento • Diante de pessoas desesperadas,
para um profissional de saúde; descontroladas, que ameaçam contra
a própria vida ou de uma terceira
• Procure sempre encaminhar as pessoas pessoa, é fundamental manter a
em situação de sofrimento psicológico calma e o controle sobre o ambiente
para um profissional de saúde, isto para melhor enfrentar a crise;
pode representar uma saída para a
crise e evitar um desfecho fatal; • O profissional da Segurança Pública
deve assumir a função de abordador/
• Uma pessoa em situação de crise mediador e não de repressor. A sua
muitas vezes não aceita sugestão capacidade de manter-se calmo e
de tratamento de saúde; neste caso, a sua habilidade de abordagem/
oriente os familiares ou vizinhos, mediação pode contribuir para um
fornecendo endereços e/ou telefones desfecho positivo da situação.
dos serviços de saúde do município;

– 28 –
O que fazer em caso de:
Tentativa de suicídio Suicídio consumado

As pessoas socorridas após uma Em situações de suicídio consumado,


tentativa de suicídio classificam-se como os alvos devem ser familiares e pessoas
alto risco, cujos procedimentos são: próximas que presenciaram a morte
acolher, prestar os primeiros cuidados ou foram as primeiras a encontrar a
e encaminhar à emergência (pronto vítima. Em muitos casos, os servidores
atendimento hospitalar, UPA, SAMU). da segurança pública são os primeiros
a atenderem este tipo de ocorrência.
Sugestões de conduta: Por tratar-se de uma morte violenta
ainda não esclarecida, inicialmente são
• Aja como abordador/mediador; realizados os procedimentos de praxe
estabelecidos no art. 6º do Código
• Aja com segurança e cautela, a de Processo Penal (isolamento do
aproximação cautelosa relaxa local, coleta de depoimentos, etc).
as defesas da pessoa;
Neste primeiro contato, o profissional
• A aproximação rápida e da segurança pública pode tentar
brusca pode assustá-la; detectar pessoas em risco de
suicídio. Por isso, é importante que o
• Procure não estar sozinho; servidor tenha números de telefone e
informações da rede de apoio local e
• Dialogue com a pessoa sempre saiba quais procedimentos devem ser
no presente, aqui e agora; realizados. Tais orientações devem ser
repassadas a familiares próximos, que
• É fundamental criar um clima de também devem ser alertados quanto
confiança com a pessoa em crise; ao monitoramento do acesso a meios
letais e a manter uma vigilância caso
• Quanto mais tempo conseguir se identifiquem riscos aumentados.
ganhar, maiores serão as
chances de a pessoa desistir. Na inexistência de familiares de
referência, o profissional da segurança
pública deve entrar em contato com
a rede de saúde e socioassistencial

– 29 –
local (UBS, ESF, CRAS, CREAS, etc.)
e com o Conselho Tutelar e Ministério
Público no caso de crianças e
adolescentes, para solicitar orientação
ou encaminhamento, se apropriado.

– 30 –
CONSELHO
TUTELAR
É função do Conselho Tutelar receber dos pais ou responsável; e, em razão
denúncias, comunicações e reclamações de sua conduta”. (Art. 98 do ECA).
envolvendo violação dos direitos
da criança e do(a) adolescente. A partir do seu papel, os Conselheiros
e Conselheiras Tutelares muitas vezes
Os(as) Conselheiros(as) Tutelares são os primeiros a atender crianças
devem aplicar as medidas de proteção ou adolescentes com comportamento
à criança ou adolescente vítima, quando suicida, envolvendo autoagressão
os seus direitos forem violados “por (por ex., automutilação), risco de
ação ou omissão da sociedade ou do suicídio ou suicídio consumado.
Estado; por falta, omissão ou abuso

CONSELHO
TUTELAR
– 31 –
O que fazer em caso de:
Verbalização de pensamentos de buscando garantir a continuidade do
autoagressão (por ex., automutil- cuidado na rede de proteção local.
ação) e/ou lesão superficial
Suicídio consumado
• Preste os primeiros cuidados;
• Deve-se fazer contato com os serviços
• Ouça com atenção de maneira da Secretaria da Segurança Pública,
calma e empática; através do 190 ou 193 (Brigada Militar e
Corpo de Bombeiros), para que sejam
• Informe os pais/responsáveis; realizados os procedimentos de praxe
estabelecidos no art. 6º do Código
• Consulte os demais membros da de Processo Penal (isolamento do
instituição, a própria criança ou local, coleta de depoimentos, etc);
adolescente e os pais/responsáveis
sobre que tipo de apoio pode ser útil; • O acolhimento e cuidados devem
ser a familiares e pessoas próximas
• Entre em contato com a rede de saúde que presenciaram a morte ou
e socioassistencial local (UBS, ESF, foram as primeiras a encontrar
CRAS, CREAS, etc.) para orientação a criança ou adolescente;
ou encaminhamento, se apropriado;
• Os(as) Conselheiros(as) Tutelares devem
• Permaneça acompanhando a ter os contatos da rede de apoio local
família sistematicamente. para o encaminhamento das pessoas
que conviviam com a criança ou
Tentativa de suicídio adolescente, objetivando a realização
do acompanhamento adequado;
• As crianças ou adolescentes socorridas
após uma tentativa de suicídio classificam- • No caso de algum familiar em risco, os
se como alto risco, cujos procedimentos demais devem ser alertados quanto
são: acolher, prestar os primeiros cuidados ao monitoramento do acesso a meios
e encaminhar à emergência (pronto letais e a manter uma vigilância caso
atendimento hospitalar, UPA, SAMU); se identifiquem riscos aumentados;

• Após a alta, sugere-se o • Recomenda-se o acompanhamento


acompanhamento sistemático da família, sistemático da família.
– 32 –
TELEFONES E
LINKS ÚTEIS
Comitê Estadual de Promoção Seção de Saúde Mental, Álcool
da Vida e Prevenção do Suicídio e outras Drogas / Departamento
de Ações em Saúde / Secretaria
• cevs.rs.gov.br/suicidio de Estado da Saúde do RS

• E-mail: comitesuicidio@saude.rs.gov.br • E-mail: saudemental@saude.rs.gov.br

• Telefone: (51) 3901-1070 • Telefone: (51) 3288-5908 / 3288-5909

Centro de Valorização da Vida Núcleo de Doenças e Agravos


Não Transmissíveis / Centro
• www.cvv.org.br Estadual de Vigilância
em Saúde / Secretaria de
• Telefone: 188 Estado da Saúde do RS

Ministério Público do Estado • E-mail: dant@saude.rs.gov.br


do RS - entrar em contato
com a Promotoria da Infância • Telefone: (51) 3901-1070
e Juventude mais próxima

www.mprs.mp.br

– 33 –
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de CapacitaSUAS/PE. PREVENÇÃO:
Psiquiatria. Suicídio: informando um novo olhar para o suicídio em
para prevenir. 2014. nossa sociedade [Internet]. 2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria CREMSP. Recusa de tratamento e


de Vigilância em Saúde. Boletim alta a pedido [Internet]. 2013.
Epidemiológico – Suicídio. Saber,
agir e prevenir. v.48, n. 30. 2017. Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual
da Saúde. Centro Estadual de Vigilância
Brasil. Lei n° 8069 de 13 de julho em Saúde. Prevenção do Suicídio
de 1990. Dispõe sobre o Estatuto e Promoção da Vida. Orientações
da Criança e do Adolescente e para Profissionais da Rede Local.
dá outras providências. Diário MANUAL DE BOLSO [Internet].
Oficial da União. 1990.
United Kingdom. Guidance for
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria professionals working with
n. 3.588, de 21 de dezembro children and young people who
de 2017. Altera as Portarias de self–harm [Internet]. 2018.
Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de
setembro de 2017, para dispor sobre United Kingdom. Self harm: multi
a Rede de Atenção Psicossocial, agency guidelines for professionals
e dá outras providências. 2017 working with children and young
people who self harm [Internet]. 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria
MS/GM n° 104, de 25 de janeiro World Health Organization. Mental
de 2011. Diário Oficial da República health. Suicide data [Internet]. 2017.
Federativa do Brasil. 2011.

CapacitaSUAS/PE. Enfrentamento
ao suicídio – desafios para a
atuação em Rede [Internet]. 2018.

– 34 –
Créditos

2019

Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio do Estado


do Rio Grande do Sul / Comissão da Criança e do/a Adolescente
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Equipe responsável pela elaboração do Guia


• Andréia Novo Volkmer (Centro Estadual de Vigilância em Saúde - CEVS/SES-RS)
• Clarissa De Antoni (Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)
• Marilise Fraga de Souza (Coordenação Estadual de Saúde Mental/DAS-SES-RS)
• Pamela da Silva Nunes (Coordenação da Política de Saúde LGBT/DAS/SES-RS
e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)
• Rosângela Machado Moreira (Coordenação Estadual
da Saúde de Adolescentes/DAS/SES-RS)

Equipe colaboradora
• Alethea Sperb (Centro de Valorização da Vida)
• Anderson F. Morales (Instituto-Geral de Perícias-IGP/SSP-RS)
• Barbara Paetzel Tomatis (Coordenação Estadual de Saúde Mental/DAS-SES-RS)
• Bruno Moraes da Silva (Primeira Infância Melhor)
• Gabriela Gehlen (Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)
• Giovanni A. Salum Jr. (Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre-RS)
• Inglacir Dornelles Clós Delavedova (Ministério Público
do Estado do Rio Grande do Sul)
• Iuday Goncalves Motta (Coordenação da Política de Saúde LGBT/DAS/SES-RS)
• Liliane Lang (Prefeitura Municipal de Cachoeirinha-
RS / Centro de Valorização da Vida)
• Michelle Baladão Fagundes (Associação Treze de Março)
• Márcia Cardoso da Cunha (CAPSij/Prefeitura Municipal de Cachoeirinha-RS)
• Nathalia Fattah Fernandes (Centro Estadual de Vigilância em Saúde - CEVS/SES-RS)

Capa e diagramação
• André Selbach Nasi (Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)

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