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Sefiroth 4

bram de que os Sephiroth nada mais são


que nomes de Deus. Como escreve
Scholem: ―O Deus que ‗invocou‘ Seus
poderes para se revelarem deu-lhes nome
e, pode-se dizer, chamou a Si mesmo por
nomes apropriados‖ (ibid, 99). Esses são
os ―dez nomes que não podem ser
apagados‖, em comparação com os quais
todos os outros nomes de Deus são
meros epítetos. Na antiga Cabala, as
palavras em si reveladas à humanidade
por Deus são de suma importância. Elas
substituem qualquer outro artifício usado
de modo especulativo para obter algum
vislumbre da verdade. O poder, a
verdade em si, se encontra nas letras e
palavras reveladas por Deus.
Os nomes divinos são
acompanhados por nomes descritivos do
Sephiroth, que também são nomes de
Deus. No Ain Soph, a divindade não tem
nome. Os títulos descritivos dos
Sephiroth representam a qualidade e a
quantidade da luz universal que se
manifesta por meio dos graus de
obscuridade impostos pelos vasos. Mais
de um nome pode ser aplicado a um
único Sephirah, quando necessário para
sugerir sua apropriada natureza. Os
títulos dos Sephiroth são, em grande
parte, baseados no versículo bíblico 1
Crônicas 29,11. Também se refletem no
Pai-Nosso, em Mateus 6,9-13.
Bem menos importância filosófica
têm as outras estruturas ocultas aplicadas
aos Sephiroth, tais como a hierarquia dos
anjos, as esferas dos céus, os elementos,
os espíritos bons e maus individuais, os
profetas hebreus e assim por diante. São
todos acréscimos posteriores feitos à
Árvore quando sua forma começou a se
solidificar. Entretanto, são extremamente
úteis sob o ponto de vista da
Cabala prática. A santidade dos
Sephiroth é usada para dar autoridade e
poder aos elementos específicos em
obras mágicas.
Várias divisões dos Sephiroth
foram feitas com o intuito de ajudar a
compreender seu significado. Eles foram
separados em cinco superiores e cinco
inferiores, os poderes ocultos e os
manifestos; nessa mesma base foi feita
uma divisão entre três superiores e sete
inferiores, estes sendo comparados aos
sete dias da criação; foram divididos em
três triângulos, o mais alto dos quais
(Kether, Chokmah, Binah) era ligado ao
intelecto, o mediano (Chesed, Geburah,
Tiphareth) à alma, e o mais baixo
(Netzach, Hod, Yesod) à natureza.
A Árvore também foi dividida em
três pilares: o Pilar Direito (Chokmah,
Chesed, Netzach) da Misericórdia, o
Pilar Mediano (Kether, Tiphareth, Yesod,
Malkuth) da Temperança e o Pilar
Esquerdo (Binah, Geburah, Hod) da
Severidade. O lado direito da Árvore é
considerado masculino e o esquerdo,
feminino. Deve-se ressaltar que a Árvore
dos Sephiroth é quase sempre
representada vista por trás. Lembre-se de
que Chokmah está do lado direito da
Árvore, e Binah do lado esquerdo, e
assim você evitará o erro comum de
confundir os lados.
Existe um 11º Sephirah, que não é
de fato um Sephirah, e se chama Daath.
Apareceu pela primeira vez no século
XIII, como mediador entre as influências
de Chesed e Binah, e é considerado o
aspecto manifesto de Kether. Localizado
no Pilar Mediano entre e pouco abaixo
de Chokmah e Binah, ele tem as mesmas
qualidades de equilíbrio que os outros
Sephiroth do Pilar Mediano.

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