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Vocabulário de jornalismo

20 fev 2015 Emilio Coutinho

Em uma redação, seja ela de jornal impresso, radiofônico, televisivo ou online, são utilizados
diversos jargões e expressões próprias. Assim, para o estudante de jornalismo é fundamental
conhecer o significado de cada uma dessas expressões para exercer melhor o seu trabalho.
Abaixo listamos algumas (é difícil reunir todas, pois existem redações que estão criando novos
termos e substituindo outros), a ideia aqui é apresentar as principais e as mais utilizadas. Caso
você não encontre algum termo, escreva nos comentários para que possamos acrescentar na
lista.

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Abrir Foto – Ampliar o tamanho da foto na página. Este artifício é usado para valorizar uma foto
de qualidade ou cobrir espaço quando o texto é pequeno.

Agência de notícias – Empresa que elabora e fornece matérias jornalísticas, por meios rápidos
de transmissão, para seus assinantes. Pode ser de âmbito local, nacional ou internacional.
Transmite regularmente e de forma ininterrupta a seus associados o noticiário geral ou
especializado, fornecendo informações “por atacado”.

Almanaque – Obra de periodicidade geralmente anual, constituída de textos de cunho


informativo e recreativo. Também pode ser uma edição especial de uma revista, publicada
esporadicamente ou com periodicidade anual, em formato maior, com matérias especiais e
maior número de páginas.
Análise – Texto que analisa determinado assunto. Pode ser em forma de artigo ou de pequeno
box inserido dentro do material.

Apurar – Levantar dados para uma reportagem e/ou artigo.

Articulista – Profissional que, periodicamente, escreve artigos assinados para jornais e revistas,
onde opina pessoalmente sobre fatos relevantes. Pode ou não fazer parte do quadro funcional.

Artigo – Texto jornalístico interpretativo e opinativo que desenvolve uma ideia ou comenta um
assunto a partir de uma determinada fundamentação.

Aspas – Declaração inserida em uma matéria. Atenção: a expressão Preciso de umas aspas
refere-se à necessidade de se inserir um personagem no texto.

Assinatura – Crédito dado ao autor de uma matéria.

Baixar – Mandar uma página para as oficinas do jornal. Aí termina o trabalho editorial e começa
a parte industrial do processo.

Balão de ensaio – Notícia sem fundamento, boato.

Barriga – Notícia inverídica publicada na imprensa, geralmente com grande alarde e sem má-fé,
na tentativa de furar os concorrentes. Causa grande desgaste e descrédito ao veículo de
imprensa e ao repórter.

Bater um branco – Expressão usada por cinegrafistas e técnicos de luz que integram as
equipes de televisão, para testar a definição da cor na imagem, antes de começar a gravar uma
entrevista. Usa-se a expressão “bate um branco aí”.

Bloco – Parte do telejornal em que a matéria será veiculada. Usa-se o termo “primeiro,
segundo, terceiro bloco”.

Boneco – (1) Fotografia de um entrevistado em plano americano. Usa-se muito a expressão


“fazer um boneco” ou “bonecar”. (2) Montagem de folhas representando as páginas do projeto
de revista. Usado para distribuir as matérias e elementos gráficos.

Box – Quadro colocado no texto da matéria com informações adicionais sobre o tema. Pode ser
um conjunto de informações técnicas relacionadas ao texto principal, a história de um
personagem citado na reportagem, ou até mesmo um minieditorial da publicação relacionado ao
tema da manchete.

Briefing – Conjunto de informações que uma empresa reúne para apresentar ao seu
profissional de comunicação (seja ele um funcionário ou uma agencia externa) sempre que
deseja tornar algum fato público, seja através de campanhas publicitárias, ou de ocupação de
espaço editorial.

Buraco – Fato que ocorre quando os textos e fotos ou ilustrações não são suficientes para
preencher um espaço previsto. O editor tem como opção aumentar o corpo (tamanho da letra)
do texto, aumentar a foto ou a ilustração. O recomendável é que se acrescente mais linhas ao
texto. O pior recurso é aumentar o entrelinhamento (espaço entre as linhas da reportagem).

Caderno – Conjunto de páginas de um jornal ou revista que trata de assuntos específicos ou


ainda das reportagens mais importantes de uma edição. Os jornais tem como costume publicar
cadernos específicos sobre planos econômicos ou ainda cadernos diários que tratam de
variedades. Há ainda os cadernos publicitários, que são encartados nas edições dos jornais ou
das revistas.

Caixa alta e baixa – Embora seja uma expressão usadas nas redações dos anos 60, ainda hoje
é empregada para designar as letras maiúsculas e minúsculas. “C” é uma letra em caixa alta e
“c” é uma letra em caixa baixa.

Calhau – Texto ou anúncio usado para preencher um espaço em branco. Esse espaço em
branco pode surgir de uma reportagem que “caiu” ou de um anúncio que foi cancelado. Toda
publicação deve ter calhaus previamente produzidos para ocupar espaços em brancos que
ocasionalmente surgem no fechamento de uma edição. As publicações mais modernas têm
procurado usar o recurso de publicar calhaus informativos. São pequenos textos que trazem
dados estatísticos ou ainda informações de menor importância. Se o espaço for grande, pode
ser preenchido por uma reportagem completa.

Cavar – Apurar com empenho, batalhar pela notícia. Usa-se muito a expressão “cavar uma
matéria”.

Chamada – Informação resumida colocada na primeira página de um jornal ou de um caderno.


É usada para atrair a leitura e normalmente é complementada nas páginas internas de uma
publicação.

Chapéu – Palavra-chave colocada acima do título de uma reportagem. Os chapéus vêm sendo
substituídos por selos, que, por serem melhor elaborados graficamente, atraem mais a leitura.
Os chapéus são colocados sempre acima dos títulos. Os selos podem ser colocados em
qualquer parte do alto de uma reportagem, mas normalmente são publicados junto ao primeiro
parágrafo.

Chefe de reportagem – Profissional que coordena os repórteres, determinando o que estes


devem fazer. Nos organogramas das redações esse cargo vem sendo substituído pelo editor-
assistente, que é responsável pela produção das reportagens.

Cineminha – Trata-se uma sequência de fotos que mostra o desenrolar de uma cena. É usado
também em reportagens didáticas que procuram mostrar ao leitor como proceder
passo-a-passo.

Clipeiro – Pessoa que faz o clipping.

Clipping – Seleção e recorte de notícias sobre a empresa, ou sua área de atuação, a partir da
leitura e acompanhamento dos jornais diários, revistas semanais e de publicações
especializadas.
Close – É uma foto cheia, em que se destaca o rosto da pessoa fotografada.

Cobertura – Acompanhamento e apuração de um ou mais fatos, para transformá-los em notícia.


Pode ser realizado por um ou mais repórteres, dependendo da importância e amplitude do fato
para o veículo que pretende publicá-lo.

Coleguinha – Sinônimo de jornalista. Modo como os jornalistas, principalmente repórteres, se


referem uns aos outros.

Coluna – (1) Espaço padronizado para se dispor o texto na página. (2) Espaço fixo usado por
jornalista contratado especialmente. Pode ser analítica ou de notas.

Coluna falsa – Coluna fora da medida padronizada pelo jornal.

Comentário – Pequeno artigo. É sempre assinado.

Contraplano – Gravar trechos da entrevista focando o repórter, para fazer cortes na edição da
matéria. Geralmente o contraplano é gravado após o término da entrevista.

Copidescagem – Tratamento que uma notícia recebe de um redator depois de ser entregue
pelo repórter à sua editoria. Vai desde a simples titulagem e uma ou outra adequação de
vírgulas, até a total reestruturação do texto, em função de uma redução no espaço para
publicação ou de decisão editoriaI de ressaltar aspectos não destacados pelo repórter.

Copydesk ou copidesque – Veja também redator. Termo importado dos Estados Unidos por
Pompeu de Souza durante a reforma do Diário Carioca. Na época poucos repórteres escreviam
a matéria. Eles chegavam e ditavam o texto para o editor. Pompeu obrigou-os a escrever. Para
transformar o texto incompreensível dos repórteres em algo legível existia uma Mesa de Textos
(Copy Desk em inglês) com os melhores redatores do Diário Carioca. O termo incorporou-se à
linguagem jornalística como sinônimo de redator.

Copyright – São os direitos reservados ao autor de uma obra ou à quem comprou os direitos do
autor. As fotos também tem seus direitos reservados.

Corpo – Tamanho de uma letra. O corpo mais usado nas revistas e jornais é o tamanho 10. Os
programas de edição eletrônica trazem corpos que variam de 4 a 400. Corpos menores que dez
podem ser prejudiciais à leitura.

Costurar – Juntar as informações em um texto. Usa-se a expressão “costurar o texto” e/ou


“alinhavar o texto”.

Cozinha – Termo muito usado em jornal para definir as funções ligadas ao fechamento, como
diagramação, secretaria. Usa-se a expressão “cozinha de jornal”.

Cozinhar – Reescrever texto já publicado em outro veículo. Geralmente, quando utilizam esse
recurso, um jornal ou uma revista citam a publicação de origem.
Crédito – Assinatura usada em foto ou para marcar material produzido por agência ou outra
publicação.

Crescer – Ganhar importância em uma edição. Usa-se a expressão “a matéria cresceu”.

Crônica – Coluna ou texto que aborda tema do cotidiano, geralmente utilizando forma literária.

Curta – Matéria com, no máximo, 15 centímetros de texto.

Dead Line – Último prazo para que uma edição seja fechada ou que uma reportagem seja
concluída. Esses prazos são fixados com a previsão de um período razoável para que a tarefa
seja executada. Os bons profissionais geralmente entregam suas reportagens ou fecham a
edição antes do deadline.

Declaração – Texto ou opinião oficial expressa verbalmente por entrevistado.

Dedo-duro – Para o jornalista, dedo-duro é a referência colocada em uma matéria para


remetê-la para outro assunto em página diversa. Também conhecida como Leia mais.

Derrubar – Termo usado para expressar que uma reportagem não vai ser produzida.
Geralmente ocorre quando o repórter percebe que não vai conseguir apurar as informações,
quando uma entrevista é cancelada ou ainda quando o editor desiste de abordar o assunto.
Usa-se a expressão “derrubar a matéria”. A pauta pode ser derrubada também por um
concorrente que publique a mesma reportagem em seu veículo antes de todos os outros.

Diagrama – Folha retirada do caderninho para guiar o início do trabalho de diagramação.

Diagramação – Diagramar, ou paginar, significa dispor o material na página. Organizando


textos, fotos e gráficos de modo sensato para que a leitura seja fluida. A paginação é aplicada
em jornais, revistas, internet e em outros meios que exijam a organização de elementos gráficos.

Editor – Profissional responsável por uma publicação ou editoria. O termo editor-chefe já não é
mais usado. Foi substituído pelo publisher, um profissional que cuida desde a elaboração de um
projeto gráfico até sua circulação.

Editoria – É como se fosse um departamento de uma redação. A editoria trata de assuntos


específicos. Tem sido cada vez mais comum nas redações a figura da editoria especial ou de
emergência. É um recurso usado para reunir os melhores profissionais em uma grande
cobertura.

Entrevista Coletiva – Como o nome já diz, trata-se de uma entrevista de interesse geral onde
vários jornalistas estão presentes, normalmente organizado pelas assessorias de imprensa.

Enxugar – Resumir um texto. Cada vez mais as publicações exigem que os textos sejam mais
concisos. O profissional deve eliminar principalmente os adjetivos e avaliações próprias. Se o
profissional sente que há dificuldade para continuar escrevendo sobre um texto, é provável que
ele não mereça mais linhas do que as já escritas. O texto rebuscado é cheio de parênteses,
travessões, apostos e outros recursos que desencorajam a leitura.

Espelho – É a previsão do que vai ser publicado em uma página com a inclusão dos anúncios.
Não confundir com diagrama. O espelho é feito pelo departamento comercial da editora
conforme a previsão do número de páginas pela redação.

Estouro – Ocorre quando um texto é maior que o espaço reservado. O editor normalmente
suprime dos textos as últimas linhas ou últimos parágrafos quando ocorre um estouro. Por isso,
o repórter não deve colocar nunca as informações mais importantes nos últimos parágrafos.

Expediente – Espaço onde são publicados os nomes dos editores, endereços e telefones para
contato com o veículo de comunicação.

Fechamento – Etapa do processo de edição em que os trabalhos são encerrados. Depois do


fechamento não há mais revisão do texto e a edição é enviada para a gráfica. Em algumas
publicações há o trabalho do secretário gráfico. Esse profissional procura evitar erros mais
evidentes como troca de fotografias ou ainda erros de português em títulos.

Fio – Linha que separa as colunas. Pode ser usado também para destacar frases no meio de
um texto ou ainda para circundar os boxes.

Foca – Apelido dado ao jornalista aprendiz, muito usado para falar do jornalista recém-formado.

Fonte – No dicionário o significado do termo está como “nascente da água”. Nas redações, a
fonte é a procedência de uma notícia, pode ser pessoa ou veículo.

Furo – É a notícia em primeira mão, quando determinado veículo é o primeiro a publicar uma
informação.

Hard News – Usa-se como grau de importância da notícia, também chamada de “Notícia
Quente”.

Iceberg – Texto que começa na primeira página e prossegue em páginas internas.

Imprensa Marrom – O termo vem do francês e quer dizer atividade ilegal. É muito utilizado no
Brasil ao se dirigir à jornais sensacionalistas.

Intertítulo – Pequenos títulos colocados no meio do texto. Esse artifício é usado para tornar o
texto menos denso. Há publicações que preferem destacar frases retiradas do texto para colocar
nos intertítulos. Usar apenas em casos extremos. Se o texto for longo, sempre é possível usar
sub-retrancas, o que facilita a leitura de um texto e torna a diagramação visualmente mais
atraente.

Janela – É quando se coloca uma foto menor dentro de uma foto maior para destacar detalhes.
Um exemplo é quando se coloca uma grande foto de um incêndio e no detalhe (janela) aparece
uma foto do aparelho que causou o incêndio.
Lauda – Uma medida padrão para o texto impresso por página, aproximadamente 1400
caracteres. Cada veículo tem sua forma.

Legenda – Texto curto que explica uma foto ou ilustração.

Lide – Originário da palavra inglesa lead. É o primeiro parágrafo de um texto. Deve ser curto e
responder às perguntas básicas do jornalismo: quem? o que? quando? onde? como? por quê?
O ideal é que o lide tenha no máximo cinco linhas. Lides maiores desestimulam a leitura. Se a
publicação não tiver um caráter factual, ele pode deixar de responder as seis perguntas acima e
usar uma outra linguagem que atraia o interesse do leitor.

Link – Termo usado pela imprensa televisiva onde o repórter entra ao vivo de fora do estúdio
com informações adicionais para a reportagem.

Macarrão – Termo que designa uma página solta no meio de um caderno do jornal.

Manchete – É o título da principal reportagem do jornal, publicado na primeira página. Também


é usado para designar a principal reportagem de cada página (manchete da página).

Nariz de cera – Trata-se do primeiro parágrafo que não tem tanta importância para o resto do
texto.

Olho – Texto curto que destaca os aspectos mais importantes abordados na reportagem. Deve
estar relacionado ao título principal. Serve para despertar a atenção do leitor para a leitura.

Ombudsman – Profissional contratado para representar os interesses do público junto a


instâncias superiores. Com a função de analisar publicamente o trabalho do próprio veículo.

Pastel – Mistura de textos ou legendas em uma página. Esse tipo de erro pode ser facilmente
evitado com a atuação eficiente do secretário gráfico em uma redação.

Pauta – Ordem de informações e dicas transmitida pelos chefes de reportagem para o


cumprimento da mesma. A pauta normalmente indica a pessoa que deve ser entrevistada, local,
horário e até mesmo o tamanho da reportagem que deve ser produzida. A pauta também deve
indicar os temas principais que devem ser abordados no texto. Nos jornais a pauta é feita por
um jornalista conhecido como pauteiro ou pelos editores de cada seção. Nas revistas as pautas
são produzidas pelos editores ou pelo redator-chefe. As pautas mais detalhadas indicam
também se o texto deverá ter foto ou não. A pauta não deve ser nunca uma “camisa de força”. O
repórter deve procurar cumpri-la. Há nas redações uma anedota de que um repórter não
cumpriu uma pauta sobre buracos em uma rua porque não conseguiu chegar ao local. O trânsito
estava congestionado devido a um incêndio em um prédio e a rua tinha sido destruída por um
temporal que atingiu o bairro na noite anterior. Enfim, os buracos tinham sumido e a pauta, na
visão do repórter, não podia ser cumprida. Ele voltou para a redação sem ter escrito nenhum
texto.

Pé – É o final do texto. Todo repórter deve ter em mente que se o texto for reduzido, as últimas
linhas serão eliminadas. Daí a expressão “pirâmide invertida”. Isso significa que a parte mais
importante do texto deve ser colocado sempre nas primeiras linhas. Nunca o texto deve ser
escrito de forma que as últimas linhas não possam ser eliminadas. Jornalistas inexperientes
costumam reclamar sobre os textos cortados no pé. Dizem “era o fechamento do texto, o
encerramento da ideia”. Esse conceito é próprio dos textos literários, das crônicas. No texto de
reportagem isso não pode acontecer nunca.

Pingue-pongue – Forma de texto em que as perguntas e respostas são publicadas.


Normalmente têm um pequeno texto introdutório no qual é feito um perfil do entrevistado e é
mostrado como e onde a reportagem foi feita. O ideal é que as respostas sejam transcritas
fielmente. Procure nunca editar respostas. Uma entrevista pingue-pongue exige do repórter
planejamento. Ele deve ter em mente, ou por escrito (de preferência), um roteiro das perguntas
que serão feitas. Esse roteiro vai mudar conforme as respostas. O exemplo mais clássico desse
tipo de entrevista é o publicado nas páginas amarelas da revista Veja.

Pirâmide invertida – É o modo de se estruturar um texto de forma que a informação mais


importante seja colocada nas primeiras linhas, compondo assim o “lide”. Nunca o texto pode, por
exemplo, falar sobre a vida de um escritor, suas preferências, seus prêmios etc e na última linha
ser colocada uma frase: “Ele morreu ontem”. Tal observação parece ridícula, mas é muito
comum nas redações.

Pirulito – Um texto bem pequeno.

Press Release – Texto produzido pela assessoria de imprensa sobre fatos de determinada
empresa para distribuição na imprensa em geral.

Projeto – É o planejamento de uma nova publicação. Nele se definem as estratégias de


publicidade, viabilidade comercial e também os aspectos predominantes a serem abordados nos
textos.

Quadro – Também é conhecido como “caixa”. Trata-se de um recurso para enquadrar o texto
entre fios.

Retranca – Palavra que identifica um texto. “Samba” pode ser uma retranca que identifica um
texto sobre as escolas de samba. O ideal é que a retranca tenha uma só palavra.

Selo – Recurso gráfico que marca uma reportagem ou uma série de reportagens. É muito
comum seu uso em série de reportagens. Normalmente é composto por uma pequena
expressão e um desenho que se repete. Por exemplo: “Crise no INSS” pode ser acompanhado
de um desenho de uma maca. Todo texto que se refira ao assunto é acompanhado desse selo.

Side – Termo usado para designar um outro lado da reportagem. São assuntos paralelos que se
publicam nos sides. Um texto sobre um jogo de futebol pode trazer um side com o jogador que
teve o melhor desempenho na partida.

Standard – Tamanho padrão dos jornais. Mede 54 x 33,5 cm. O único caso no Brasil de jornal
que conseguiu sucesso sem ser standard é o Zero Hora, de Porto Alegre, publicado em
tamanho tablóide. O tamanho tablóide é a metade do standard.
Stand by – Textos que podem ser publicados em qualquer época. Também são conhecidos
como textos de “gaveta”. Um texto que mostre os planos da empresa IBM para o Brasil, por
exemplo, pode ser publicado em qualquer época (claro que sem exagero. Esse texto não pode
ser publicado um ano depois de ser escrito, mas pode muito bem ser publicado duas semanas
depois de ter sido escrito).

Texto final – É o que vai ser publicado. Com a extinção do cargo do copidesque nos jornais,
todo repórter deve ter um texto final. O que ele escreve é o que vai ser publicado.

Tipo – É o formato da letra. Os tipos se dividem em famílias. A família mais usada nos jornais é
a Times.

Viúva – Letra ou palavra que sobra no final de texto depois que ele é impresso. Quanto menor a
palavra, pior é o aspecto da diagramação.

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