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CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Autoria: HELBER BARCELLOS DA COSTA
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Vitória, 2015
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Ciências do Ambiente
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BIBLIOTECA MULTIVIX
(Dados de publicação na fonte)
C837c
89 f. ; 30 cm
Inclui referências.
CDD: 628
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Ciências do Ambiente
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SUMÁRIO
1º BIMESTRE.................................................................................... 6
1-INTRODUÇÃO ............................................................................... 7
4 – ECOSSISTEMAS ........................................................................ 27
4.1 ESTRUTURA DE UM ECOSSISTEMA .......................................................... 27
4.2 PROCESSOS DE UM ECOSSISTEMA ......................................................... 27
4.3 TRANSFORMAÇÃO EM UM ECOSSISTEMA ............................................... 27
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2º BIMESTRE.................................................................................... 56
8- DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ....................................... 57
8.1 QUESTÕES QUE AFETARÃO A PRÁTICA DA ENGENHARIA NO FUTU-
RO ........................................................................................................................ 59
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10 -BIBLIOGRAFIA .......................................................................... 89
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1º Bimestre
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1 INTRODUÇÃO
Em que pesem os fundamentos para que o meio ambiente seja visto como um
conjunto de ciências que se integram e constituem um novo universo acadêmico, a
temática diversificada e bastante atual tem relação direta com todas as
transformações que o meio ambiente vem sofrendo, seja de forma natural ou
antrópica, as quais precisam ser entendidas para que, por meio do conhecimento, seja
promovido o avanço tecnológico em conjunto com a aplicação da proteção ambiental.
Ainda que o meio ambiente seja complexo e as questões ambientais, por vezes,
pareçam abranger um incontrolável número de tópicos, a ciência ambiental se resume
aos seguintes tópicos: a população humana, a urbanização e a sustentabilidade
inseridas em uma perspectiva global. Essas questões devem ser avaliadas sob a luz
das inter-relações entre a natureza e a população. E as respostas, fundamentalmente,
dependem tanto da natureza quanto da ciência.
Por esta razão, espera-se que essa apostila contribua para o entendimento do
acadêmico sobre o meio ambiente e que traga conteúdos reflexivos para a formação
do profissional de engenharia. Diante disso o profissional estará preparado para
planejar, administrar e conduzir práticas de sustentabilidade que equilibrem tecnologia
e meio ambiente para a construção de uma nova sociedade.
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2 A CRISE AMBIENTAL
A temática da questão ambiental está numa crescente há anos. Cada vez mais se
objetiva o desenvolvimento político, social e econômico respaldado pelas atitudes
ambientalmente corretas. Assim, com o atual avanço da globalização, onde
praticamente todo o planeta está interligado - seja por mídias convencionais ou
inovadoras, ou ainda através de redes de conhecimento – também se faz obvio que
as crises ou problemáticas apresentadas passam a ser globais.
Muitos podem ser os empecilhos que se colocam em defesa do meio ambiente. Para
citar alguns podemos colocar as questões de interesses particulares se sobrepondo
sobre os públicos, o consumismo exacerbado e a busca pelo capital.
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Sendo assim, a crise ambiental se dá muito mais pelo início (não tão inicio assim para
alguns lugares) da escassez de diversos bens advindos do meio ambiente,
aquecimento global, enfim problemas que já foram diagnosticados, do que pela falta
de norma protetoras do meio ambiente.
Poderia-se afirmar que a crise ambiental que atualmente assola o planeta tem sua
origem no modelo capitalista de sistema produtivo, todavia, esta é uma afirmação um
tanto quanto empírica. Muitos são os fatores que dão origem à crise ambiental,
podendo-se citar o número de habitantes no planeta, a avidez pela apropriação de
patrimônio e busca da riqueza, alguns aspectos culturais que podem ser considerados
“não evoluídos”, e também a finitude dos recursos naturais.
Dessa forma os principais fatores que estão relacionados à crise ambiental são:
população, recursos naturais e a poluição. Do equilíbrio entre esses três fatores
dependerá a qualidade de vida no planeta (Figura 1)
POPULAÇÃO
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2.2.1 POPULAÇÃO
Dados revelam que o homem desde o seu surgimento, sempre procriou como forma
de perpetuação da espécie. Todavia, é evidente que no traço histórico, o homem até
o período de 8.000 A.C, não havia se multiplicado de forma tão explosiva como a dos
dias atuais.
Foi após o ano de 1950, que o mundo assistiu a uma verdadeira explosão no
crescimento da população mundial. Os números de crescimento passaram a ser
preocupantes se comparados ao crescimento da população ao longo da história da
humanidade. Nesse espaço, o mundo assistiu a uma explosão demográfica que
elevou em um bilhão o numero de pessoas na terra em apenas 35 anos, sendo que
do mesmo modo passou a crescer até meados dos anos setenta (Figura 2).
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Recursos não renováveis – São os recursos que não podem ser reaproveitados após
serem utilizados (Ex. combustíveis fósseis). Ainda sim, os recursos não renováveis
podem ser classificados em minerais não energéticos e minerais energéticos.
Consideram-se recursos minerais não energéticos são aqueles que podem se
renovar, mas após um período de tempo não serão relevantes para a existência
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humana (Ex. Fósforo e cálcio). Em relação as energéticos, estes sim são efetivamente
não renováveis (Ex. combustíveis fósseis e urânio).
É claro que, existem ocasiões em que o recurso natural renovável passa a ser não
renovável, considerando que ocorrem situações em que a taxa de utilização do
recurso é maior que a máxima capacidade de sustentação do sistema.
2.2.3 POLUIÇÃO
A poluição pode ser definida como qualquer alteração indesejável (causada pelas
atividades e interações humanas) nas características químicas, físicas ou biológicas
da atmosfera, litosfera ou hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à
sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e outras espécies ou ainda, na
deterioração de materiais. Como consequência da utilização dos recursos naturais
pela população surge a poluição.
Os poluentes são os resíduos que são gerados pelas atividades humanas, causando
um impacto ambiental negativo. As origem dos resíduos podem ser classificadas em
pontuais ou localizadas e difusas ou dispersas.
Em relação aos efeitos a poluição pode ter efeitos locais ou regionais, no geral em
áreas de grande densidade demográfica ou atividade de indústrias. E global,
aumentando o efeito estufa, comprometimento da camada de ozônio que impacta no
clima gerando um desequilíbrio global do planeta.
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Qualquer fenômeno natural necessita de energia para que o mesmo ocorra e para que
haja vida, basicamente necessita-se de matéria e energia. De maneira simplificada
podemos conceituar a matéria "algo que ocupa lugar no espaço". Já o conceito de
energia é um pouco mais complexo e pode-se definir como "a capacidade de
realização de trabalho".
De acordo com esta Lei, em qualquer sistema físico ou químico, nunca se pode criar
ou destruir a matéria, mas apenas é possível transformá-la de uma forma em outra.
Isso explica um dos grandes problemas com que nos defrontamos atualmente: a
poluição ambiental. Como não é possível consumir a matéria até sua total aniquilação
ocorre a geração de resíduos, e estes devem ser reincorporados ao meio para serem
posteriormente reutilizados e este processo é o que hoje denominamos como
reciclagem. Há situações em que a geração de resíduos é superior à capacidade de
reciclagem destes. Esse fenômeno chamamos de desequilíbrio.
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A aplicação mais importante da 1ª Lei está relacionada a maneira como os seres vivos
obtêm sua energia para viver. Por exemplo, a energia luminosa incidente na superfície
da Terra é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes, que a transforma em energia
potencial, nas ligações químicas de moléculas orgânicas complexas. Essas moléculas
são quebradas, no processo respiratório, em moléculas menores, liberando a energia
que é utilizada nas funções vitais dos seres vivos.
De acordo com esta Lei, todo processo de transformação de energia dá-se a partir de
uma maneira mais nobre para uma menos nobre, ou de menor qualidade. Embora a
quantidade de energia seja preservada, isso de acordo com a 1ª Lei, a qualidade é
sempre degradada. Não existe processo onde 100% da energia é reciclada.
Entende-se neste conceito que todo elemento químico essencial à vida, possui uma
trajetória cíclica a ser realizada no meio ambiente. O termo é derivado do fato de que
há um movimento cíclico de elementos que formam os organismos vivos (“bio”) e o
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Em linhas gerais pode-se dizer que as etapas dos ciclos se resumem em duas fases:
A fase de Transporte Físico e a fase de Transformações químicas.
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realizar sua síntese. Porém, é nos oceanos que obtemos a maior produção desse
elemento através dos processos realizados pelas algas verdes e pelo fito-plancton.
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Fixação Biológica
Processamento Industrial
Descargas elétricas ou radiação cósmica.
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Esses óxidos de enxofre (SO2 e SO3) incorporam-se ao solo com as chuvas, sendo
então transformado em íons de sulfato (SO4--). Podem, também, ser capturados
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diretamente pelas folhas das plantas, num processo chamado de adsorção, para
serem usados na fabricação de aminoácidos.
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4 ECOSSISTEMAS
Existe uma forte tendência em associar a vida com organismos individuais, por uma
questão obvia, os indivíduos estão vivos. Entretanto, para manter a vida terrestre
existe uma exigência muito maior do que indivíduos ou mesmo simples populações
ou espécies. A manutenção da vida é feita pelas interações entre inúmeros
organismos funcionando de forma conjunta, em ecossistemas, de forma que interage
por meio de seus ambientes físicos e químicos.
Duas partes constituem um ecossistema: viva e não viva. Os elementos não vivos são
os ambientes físico-químicos, englobando a atmosfera local: a água, e a parte mineral
do solo (nos continentes) ou outras substâncias (na água). O elemento vivo, também
chamado de comunidade ecológica, é o conjunto de espécies que interagem dentro
do ecossistema.
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Isso ocorre porque cada elemento químico necessário para o crescimento e para a
reprodução deve se tornar disponível para cada organismo no momento certo, na
quantidade adequada e na proporção correta em relação aos outros elementos. Esses
elementos químicos precisam também ser reciclados, ou seja, convertidos para uma
forma reutilizável. Resíduos são convertidos em alimentos, que são convertidos em
resíduos, que devem novamente ser convertidos em alimentos, com o ciclo se
repetindo indefinidas vezes para o ecossistema permanecer viável e duradouro.
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A troposfera é a camada mais baixa, no nível do solo, onde habitamos. A altitude fica
entre 15 a 18 km em relação à Linha do Equador e entre 6 e 8 km em relação aos
polos.
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N2: ~78% ;
O2: ~ 20%;
Argônio: ~0,9%;
CO2: ~0,03%;
Gases inertes: pequena quantidade;
Vapor d’água: quantidade variável;
Material particulado: quantidade variável.
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O ar é uma matéria gasosa que circunda o globo terrestre, envolvendo a Terra numa
camada de espessura de mais de 500 km. Além disso, divide-se em camadas, de
modo que 99% do ar está na camada até 30 km e 50% do ar está contido até 6 km. A
capacidade da atmosfera fica em torno de 6 x 106 toneladas de ar
.
A temperatura média da superfície da Terra é 14 °C. A pressão atmosférica pode ser
definida como o peso exercido pela ação da gravidade sobre a camada de ar que
envolve o planeta, variando com clima, hora, local e altitude. No nível do mar, é de
aproximadamente 101,3 KPa (14,7lb/pol2).
4.4 Algumas Características e Propriedades do Ar
A densidade do ar (nível do mar) é 1,2 kg/m3 e diminui com a altitude na mesma taxa
da diminuiçãoda pressão.
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O3 + UV → O2 + [O] etc.
A troposfera contém uma grande variedade de gases como o oxigênio, vapor de agua,
dióxido de carbono, metano, entre outros. É nessa camada que ocorrem os processos
climáticos e fenômenos relacionados com a poluição.
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O efeito estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação
infravermelha (percebida como calor) emitida pela superfície terrestre é absorvida por
determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou
gases estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a
superfície, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma
determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos
não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir a
manutenção da vida.
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O planeta Terra, nos primórdios de sua formação era composto por uma por uma
massa de minerais e metais fundidos incandescentes e com muitos vulcões em
erupção derramando lava na superfície.
Também as condições climáticas, causando calor extremo durante o dia e frio intenso
à noite, ajudaram a quebrar as rochas em diferentes granulometrias (como pedra,
cascalho, silte, areia, argilas etc.).
Com isso, foram gerados os fósseis, que são grandes depósitos de vegetação e seres
mortos, no subsolo, sob pressão das camadas superiores formadas pelas
transformações na crosta terrestre.
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Em relação ao solo, pode ser definido como uma formação natural que se desenvolve
na porção superficial da crosta terrestre, pela interação de processos físicos, químicos
e biológicos sobre as rochas superficiais da crosta terrestre, como resultante do
conjunto de interações que ocorrem entre atmosfera, hidrosfera, biosfera, litosfera
(rochas,minerais, seres vivos, água, microrganismos, atmosfera etc.).(Figura 13)
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Os solos apresentam 3 fases, que são elas: sólida (50%), gasosa (25%) e líquida
(25%). Essas proporções são ideais para o desenvolvimento vegetal. É claro que
dependendo do tipo de solo, e das porções do mesmo solo; o clima, a vegetação
existente e do manejo essas proporções são variáveis.
A fase líquida do solo, é chamada “solução do solo”, pois se compõe de água, com
compostos orgânicos e inorgânicos dissolvidos da fase sólida, em que parte da água
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se infiltra no solo, preenchendo os espaços vazios, e parte escoa pela superfície. Tem,
ainda, como características:
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Existem várias maneiras para se classificar a erosão. Além da erosão urbana e rural,
que se diferenciam tanto pelas causas como pelos efeitos, é comum distinguir-se a
erosão geológica lenta da acelerada.
A primeira processa-se sob a ação dos agentes naturais (lenta); a segunda ocorre
como uma consequência da ação antrópica sobre o solo (acelerada). As partículas do
solo são carreadas pela água à proporção da pluviosidade e da declividade de um
determinado terreno.
práticas agrícolas: substituição da mata nativa por plantações, com alteração do solo
(empobrecimento e aplicação de adubos e pesticidas) e do equilíbrio ecológico;
pastagens: das práticas citadas, é a que tem melhor equilíbrio ecológico, pois o
esterco permanece no solo, repondo os elementos retirados pela nutrição do gado.
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A poluição do solo urbano formam os resíduos sólidos urbanos que são constituídos
por “lixo” (mistura de resíduos produzidos nas residências, comércio e serviços nas
atividades públicas, na preparação de alimentos, no desempenho de funções
profissionais e na variação de logradouro) até resíduos especiais, e quase sempre
mais problemáticos e perigosos, provenientes dos processos industriais e de
atividades médico-hospitalares.
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Existem vários tipos de resíduos que têm origem nas atividades antropogênicas, que
acabam sendo dispostos de forma inadequada,como nos lixões.
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7.1-MEIO HÍDRICO
No mundo, o volume total de água chega a 1,4 milhão de km3. A distribuição da água
na crosta terrestre é estimada em:
•• 77% geleiras;
•• 21% águas subterrâneas;
•• 1% águas superficiais.
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A água aparece na natureza em três estados: sólido, líquido e gasoso, os quais estão
relacionados com as condições do meio, como, por exemplo, a temperatura.
A densidade da água é 800 vezes maior do que a do ar. Essa propriedade permite
que os seres vivam em suspensão no meio. A densidade da água varia com a
temperatura. Na superfície, ela é menor do que nas profundezas, formando camadas
que não se misturam (estratificação) e possuem diferentes temperaturas, densidades
e seres vivos.
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A alóctone tem origem no solo lavado pelas chuvas, folhas, restos de vegetais e
animais, contribuição das atividades humanas etc.
Os usos da água podem ser divididos em: consuntivo e não consuntivo. O uso
consuntivo ocorre quando há retirada de água do meio. Como exemplos, podem ser
citados o abastecimento de água industrial e a irrigação. O uso não consuntivo
ocorre quando não há retirada de água (perda). Como exemplos, são citados uso para
recreação e lazer, preservação da flora e fauna, geração de energia, transporte e
deposição de despejos.
A água é um dos recursos naturais mais utilizados pelo homem, sendo utilizada para
fins industriais, abastecimentos nas cidades, sistemas de irrigação, entre outros. A
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c) irrigação: água que requer determinado padrão de qualidade, para não contaminar
alimentos (microrganismos e materiais tóxicos), para uso no cultivo de hortaliças,
vegetais e frutas;
d) preservação da flora e da fauna: água que não deve conter substâncias tóxicas,
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Ao analisar a qualidade de uma água, deve ser levado em consideração suas fontes
de poluição que podem ser: pontuais ou difusas.
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2 º Bimestre
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8- DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Dez anos após a Comissão, viu-se que somente as questões ambientais - que tanto
afligiam a sociedade e o meio organizacional - não resolveria os problemas de uma
economia global sustentável. Seria necessário atingir outros meios para se conseguir
a sustentabilidade. “Aqueles que pensam ser a sustentabilidade somente uma
questão de controle de poluição, não estão vendo o quadro completo”
Percebeu-se então que a questão a ser tratada não era somente uma questão
ambiental ou econômica, mas sim, uma questão social. “Será cada vez mais difícil
para as empresas fazerem negócios, tendo em vista que o empobrecimento dos
clientes, a degradação do meio ambiente, a falência dos sistemas políticos e a
dissolução da sociedade”
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“Os engenheiros têm um papel crucial na melhora dos padrões de vida no mundo.
Como resultado, eles podem ter um impacto significativo no progresso no caminho de
um desenvolvimento sustentável.”
(World Federation of Engineering Organization, 2002)
Segue a questão. A proposta é que você a execute para entender melhor a temática:
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O ano de 2014 pode ser o mais quente desde o início dos registros de temperatura no
mundo, em 1880. O alerta veio da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera
dos Estados Unidos da América, após a divulgação de que os meses de maio, junho,
agosto e setembro bateram recordes de calor. Desde o início das medições, 2005 e
2010 foram os anos mais quentes da história. O pequeno intervalo entre os anos é um
exemplo do efeito crescente das mudanças climáticas. Os dez anos mais quentes já
registrados ocorreram nos últimos quinze anos e esta é a primeira vez em que o mês
de setembro apresenta temperaturas tão altas sem a forte presença do fenômeno El
Niño, que, no entanto, ainda pode manifestar-se este ano. O Globo, 22/10/2014, p. 30
(com adaptações).
Como observado, nos últimos anos houve um aumento da atenção para com a
sustentabilidade global, com um crescente consenso de que o mundo encara sérios
desafios em termos de crescimento econômico de longo prazo, prosperidade das
sociedades e proteção ambiental. Esses desafios se originam dos atuais enfoques de
políticas, técnicas e ciências e dos comportamentos de indivíduos, comunidades,
corporações e do governo.
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A Constituição brasileira diz que o meio ambiente é um “bem de uso comum do povo”.
Isto quer dizer que o meio ambiente tem valor, é riqueza social. Muitas vezes porém
é impossível transformar este valor em quantidade de dinheiro. Quanto vale uma
cachoeira? Ou, quanto vale uma floresta nativa?
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"O controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo abuso,
de modo a manter as comunidades biológicas, para o benefício continuado do homem"
(Encyclopaedia Britannica, 1978)
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O Artigo 2º prevê que a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
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9.2 SISNAMA
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9.4 POLUIDOR
Para efeito da Lei do Meio Ambiente, entende-se por poluidor, pessoa física ou
jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação ambiental.
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9.6 PENALIDADES
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Parágrafo único - As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a
mesma duração da pena privativa de liberdade substituída.
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Art. 16 – Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser
aplicada nos casos de condenação à pena privativa de liberdade não superior a três
anos.
Parágrafo único - A perícia produzida no inquérito civil ou no juízo cível poderá ser
aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditório.
Art. 20 - A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo
para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos
pelo ofendido ou pelo meio ambiente.
I - multa;
II - restritivas de direitos;
III - prestação de serviços à comunidade.
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São agravantes:
-a reincidência específica;
-a maior extensão da degradação ambiental;
-o dolo, mesmo que eventual;
-a ocorrência de efeitos sobre a propriedade alheia;
-a infração ter ocorrido em zona urbana;
-danos permanentes à saúde;
-a infração atingir área sob proteção legal;
-o emprego de métodos cruéis na morte ou captura de animais.
A legislação pode ser vista por temas, como água, solo, ar, fauna, flora, mineração,
agrotóxicos, atividade nuclear, ruído, etc.
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aplicadas aos poluidores, multas não pagas, planos futuros, previsão de gastos,
estudos de impacto ambiental, posição do órgão ambiental frente a determinadas
situações de agressão ambiental.
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Os prazos de validade das licenças serão expressos nas mesmas e passarão a contar
da data de sua emissão. Nos casos em que não estejam explicitamente determinados,
serão adotados os seguintes prazos máximos: 2 (dois) anos para a LP e LI, e 4
(quatro) anos para a LO.
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defesa do meio ambiente, criado no Brasil para informar com antecedência ao Poder
Público e à própria sociedade quais os custos e benefícios dos empreendimentos,
e sobre quem eles vão recair.
**A audiência pública é uma reunião aberta, com representantes do Poder Público e
da comunidade, para debater questões sobre o meio ambiente. É parte fundamental
no processo de licenciamento ambiental, para a tomada de decisão. Geralmente, as
audiências públicas têm sido motivadas para apreciação do EIA/RIMA. Nestas, o
órgão ambiental, junto com o empreendedor e mais a equipe responsável pelo EIA,
apresentam ao público o RIMA, detalhando as modificações ambientais, seus custos,
sobre quem recairão, e seus benefícios, e quem deles vai usufruir.
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A ISO 14.000 visa ser uma referência consensual para a gestão ambiental no mercado
globalizado. Na sua concepção, a ISO 14.000 tem como objetivo central um Sistema
de Gestão Ambiental que auxilie as empresas a cumprirem suas responsabilidades
com respeito ao meio ambiente. Em decorrência criam a certificação através de rótulos
ecológicos, possibilitando identificar aquelas empresas que atendem à legislação
ambiental e cumprem os princípios do desenvolvimento sustentável. A série ISO
14.000 pode ser resumida em seis grupos de normas divididos em dois grandes
blocos, um direcionado para o produto, outro para a organização.
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14000) nas seguintes áreas envolvidas com o meio ambiente. O comitê foi dividido
em vários subcomitês, conforme descritos abaixo:
Um sistema de gestão ambiental - SGA (ISO 14.001) - pode ser definido como um
conjunto de procedimentos para administrar uma organização, de forma a obter o
melhor relacionamento com o meio ambiente. A implantação do mesmo é feita em
cinco etapas sucessivas. Todas essas etapas buscam a melhoria contínua, ou seja,
um ciclo dinâmico no qual está se reavaliando permanentemente o sistema de gestão
e procurando a melhor relação possível com o meio ambiente.
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Para estabeler as diretrizes para a rotulagem ecológica, este subcomitê criou várias
normas. São elas:
No ano de 2003, foi iniciada a criação da ISO 14025 relativa ao Selo Verde Tipo III
que poderá ser usada como empecilho para às exportações dos produtos de países
que não estejam adequados e preparados.
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a extração da matéria-prima;
o processamento da matéria-prima;
a produção;
a distribuição;
o uso;
o reuso (quando necessário);
a manutenção;
a reciclagem;
a eliminação (disposição final).
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Nesta norma foi criado o conceito de ecodesign. Este, oferece inúmeros benefícios as
empresas que o utilizam, tais como:
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ISO/TC 14064 Parte 1: Relativa aos gases do efeito estufa, diz respeito a
especificação para a quantificação, monitoramento e comunicação de emissões e
absorção por entidades.
ISO/TC 14064 Parte 2: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação
para a quantificação, monitoramento e comunicação de emissões e absorção de
projetos.
ISO/TC 14064 Parte 3: Relativa aos gases estufa, diz respeito a especificação e
diretrizes para validação, verificação e certificação.
ISO/TC 207/WG 6: Estabelece a acreditação.
ISO 14065: Relativa aos gases estufa, diz respeito aos requisitos para validação
e verificação de organismos para uso em acreditação ou outras formas de
reconhecimento.
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10- BIBLIOGRAFIA
1. BOTKIN Daniel B.; KELLER, E.A. Ciência Ambiental: Terra, um planeta vivo. 7.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2011.
10. LORDELO, Patricia Miranda. O meio atmosférico. Rio de Janeiro: FIB, 2013
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14. RODRIGUES, Andréa Carla Lima. Legislação Ambiental. Campo Grande: UFCG,
2011.
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