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INTRODUÇÃO
A Leitura Bíblica em Classe nos mostra que a pregação do Reino de Deus tinha um sentido
profético e missionário na vida da igreja primitiva. Um dos termos originais usado no Novo
Testamento para descrever a proclamação da igreja é kerygma, traduzido por “pregação”
(Rm 16.25; 1 Co 1.21; 2 Tm 4.1 7; Tt 1 .3), e “proclamação” (Lc 4.18; 1 Ts 2.9-ARA).
Esse mistério não é descrito apenas como uma mensagem (Rm 1 6.2 5; Ef3.3; 6.19), mas
como o Verbo encarnado (Cl 1 .26-28; 2.2,3; 4.3). Este revelou a Deus ( Jo 1.18; 8.16;
10.30), a vontade divina (Mt 7.21; jo 4.34) e a Palavra de Deus ( Jo 14; 24 = 17:6 = 14:
17)
Essa missão profética de pregar o evangelho tem seu alicerce na autoridade de Jesus. E
função da Igreja proclamar a todos que se arrependam, para que sejam perdoados os seus
pecados (Mc 1 .14), e possam ingressar no Reino de Deus. Clique aqui para ler o texto
completo »
TEXTO ÁUREO
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
- Cristãos, Igreja, esse é o nosso nome. Nome que indica compromisso com Aquele que nos
chamou. (Se chama pelo meu nome)
- O jejum é o principal meio pelo qual demonstramos humildade diante de DEUS, foi assim
que Nínive foi poupada da destruição, o jejum é bíblico e abrange tanto o Antigo como o
Novo Testamento. É uma maneira de mostrarmos a DEUS que não é a carne que manda
em nós, mas o nosso espírito unido ao ESPÍRITO SANTO, junto à nossa alma edificada
pela Palavra de DEUS, para estamos consagrando a ELE em total submissão todo o nosso
ser. Se humilhar tem a ver com reconhecer em DEUS o senhorio e a autoridade de DEUS
sobre nós (Humilhar).
- Devemos orar em todo o tempo, em todo o lugar e com todo tipo de oração, perseverando
nisso. Tipos de oração, por exemplo, arrependimento, confissão, louvor, adoração,
consagração, entrega, transferência, petição, etc…(Orar).
- É o prazer maior do crente a presença de DEUS com ele, a presença poderosa de DEUS
em seu quarto de oração, na oração familiar, na igreja, na rua e em toda parte; para isso é
necessário buscar essa presença com fé e um coração puro. DEUS fala conosco, creia
nisso. busque a comunhão com DEUS (Buscar a minha face).
- Devemos nos converter a DEUS a cada dia, isso implica em que devemos nos
arrependermos de nossos pecados do dia a dia e lutarmos para não mais os praticar.
Nosso dia a dia deve ser de busca pela comunhão com DEUS através de uma vida cada
vez mais santa. (Se converter dos seus maus caminhos).
- Somente depois disso é que DEUS nos ouve e nos perdoa e sara nossa Terra, ou seja:
nosso país, nossa nação, nosso povo, as nações através de nós.
VERDADE PRÁTICA
A Palavra de DEUS não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser
ouvida e, incondicionalmente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de DEUS.
- Dentro da chamada “Igreja” (corpo de CRISTO na Terra) existe uma outra “igreja”,
aquela que tem uma religião, a cristã, mas não a pratica e não a vive com amizade com
CRISTO e comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Esses necessitam de ouvir a legítima
pregação do evangelho com a repreensão e exortação ai incluídos para que haja
arrependimento e legítima conversão. A Palavra de DEUS deve ser não só ouvida, como
também crida e obedecida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Jeremias 7.1-11
1 A palavra que foi dita a Jeremias pelo SENHOR, dizendo: 2 Põe-te à porta da Casa do
SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá,
vós os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. 3 Assim diz o SENHOR
dos Exércitos, o DEUS de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos
farei habitar neste lugar. 4 Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR,
templo do SENHOR, templo do SENHOR é este. 5 Mas, se deveras melhorardes os vossos
caminhos e as vossas obras, se deveras fizerdes juízo entre um homem e entre o seu
companheiro, 6 se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes
sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, 7
eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, de século em século. 8 Eis
que vós confiais em palavras falsas, que para nada são proveitosas. 9 Furtareis vós, e
matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e
andareis após outros deuses que não conhecestes, 10 e então vireis, e vos poreis diante de
mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas
estas abominações? 11 É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de
salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o SENHOR.
COMENTÁRIO
HISTÓRIA DO TEMPLO.
(1) O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto
acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25-27; 30; 36-38; 39.32-40.33). Após
entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos
do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de
pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto
ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado
(1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham
agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém.
(2) Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração.
Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado
pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei
Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu
parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento
político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir,
consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro,
Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no
templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente DEUS
permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C.
(2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).
(3) Cinqüenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia
para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da
reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4).
Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed
4.24-5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do
NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um
segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que JESUS purificou em duas ocasiões (ver Mt
21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de freqüentes rebeliões dos judeus
contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez
arrasados, ficando em ruínas.
(6) Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22).
A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de DEUS entre o
seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando DEUS e
o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, DEUS Todo-
poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).
JESUS fala da destruição do Templo no futuro, por intermédio dos romanos. Marcos 13.1-
2; Lucas 21.5-6
Mateus 24.1 JESUS saiu do pátio do Templo, e, quando já estava indo embora, os seus
discípulos chegaram perto dele e chamaram a sua atenção para os edifícios do Templo. 2
Então ele disse: - Vocês estão vendo tudo isso? Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade:
aqui não ficará uma pedra em cima da outra; tudo será destruído!
INTERAÇÃO
Professor, esta lição trata do discurso pronunciado por Jeremias na porta do Templo. Um
discurso de repreensão e exortação, pois os israelitas haviam escolhido o caminho da
perdição, da adoração aos ídolos. Longe de DEUS, eles não mais conseguiam ver o
Templo como um lugar sagrado de adoração ao único DEUS. O Templo tornou-se uma
espécie de talismã, capaz de livrá-los de todo mal. Estavam cegos espiritualmente. Mas
Jeremias, com coragem e ousadia, declara que não era o Templo que iria livrá-los, mas
sim uma mudança radical de atitude.
Saber que a Palavra de DEUS não é para ser proclamada apenas aos incrédulos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, peça a seus alunos para lerem Jeremias 7.8,9. A seguir, solicite que citem os
pecados de Judá apontados pelo profeta Jeremias nestes versículos. À medida que os
alunos forem falando, anote-os no quadro-de-giz. Afirme que os israelitas tornaram-se
apóstatas e explique que atualmente também estamos vendo o número de apóstatas
aumentarem assustadoramente. Alguns já não pregam mais o evangelho da cruz e a
renúncia ao pecado (Rm 8.13). Estes, como os falsos profetas do tempo de Jeremias,
enganam o povo de DEUS com discursos bonitos, mas falsos e vazios de conteúdo bíblico.
Precisamos estar atentos. Leia Gálatas 1.6-10 e ressalte o fato de que em nossos dias
muitos que experimentaram da graça de DEUS, já abandonaram a “fé recebida”,
trocando-a por “outro evangelho”.
SINOPSE DO TÓPICO (2) A mensagem de Jeremias era uma só: Do sumo sacerdote ao
menor dos adoradores, todos deveriam abandonar os seus maus caminhos.
REFLEXÃO “Separar-se de DEUS é como manter uma planta verde longe da luz do sol ou
sem água.
SINOPSE DO TÓPICO (3) O compromisso de DEUS não é com símbolos ou com ícones,
mas com todos os que guardam a sua Palavra e observam suas alianças.
REFLEXÃO “Muitos cristãos não se vêem como templo do ESPÍRITO SANTO e usam a
filiação religiosa como um esconderijo, pensando que esta os protegerá dos males e dos
problemas.” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
SINOPSE DO TÓPICO (4) Precisamos estar atentos, pois atualmente muitos arremedos
homiléticos e litúrgicos têm surgido com o objetivo de corromper a sã doutrina.
RESUMO DA LIÇÃO 3
1. O ambiente da pregação.
2. Nossa responsabilidade.
1. A teologia do Templo.
2. A desmistificação da teologia do Templo.
1. As teologias modernas.
CONCLUSÃO
Proibido Interceder
“Era necessário uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias
proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em
oração em favor da sua amada nação, mas DEUS o proíbe de interceder (7.16). DEUS
ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também
não tinha terminado (Jr 7.17). ‘Os filhos […] os pais […] as mulheres amassam a farinha,
para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus’ (Jr 7.18). O povo tinha se tornado
completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar oferecendo sacrifícios a outros
deuses abertamente nas ruas. A Rainha dos Céus (hoje substituída por Maria)
evidentemente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico, que havia
sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado
em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim
dessa nação. DEUS declarou: ‘Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este
lugar’; uma perversidade como essa não pode passar impune. Em seguida, Jeremias ataca
o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo
ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade da nação, não
tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia
religiosa formal (ou informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço
despendido em vão” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 4: Isaías a Daniel. Rio de Janeiro,
CPAD, 2005, p. 285).
Reforma moral - “A segurança nacional dependia da reforma moral, não do Templo. Vale
notar a ênfase na justiça social constante do versículo 6. Judá deve deixar a idolatria, mas
também precisa: 1) abandonar a opressão; 2) não mais levar vantagem sobre o pobre (”o
órfão e a viúva”), e 3) manter um sistema judiciário honesto. O louvor a DEUS e a
moralidade são os pilares duplos sobre os quais a sociedade deve repousar” (29.10-14)
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005,
p.453).
Subsídio Devocional
Subsídio Sociológico
O propósito era que o templo servisse de santuário para todo o povo judeu (Dt 12.11), mas
havia também outros centros de adoração” (Adaptado de Usos e Costumes dos Templos
Bíblicos de Ralph Gower. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.341).
VOCABULÁRIO
Espoliar: Roubar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
Objetivo: Ressaltar o valor da Palavra de Deus que deva ser proclamada ousadamente aos
crentes e incrédulos.
INTRODUÇÃO
O povo de Judá ia de encontro a Palavra de Deus porque depositavam toda confiança no
Templo. Em oposição, Jeremias anuncia ousadamente a Palavra de Deus, ressaltando seu
valor e cumprimento. Na lição de hoje, estudaremos, inicialmente, sobre a templolatria nos
dias de Jeremias; em seguida, as advertências feitas pelo profeta, e, ao final, a importância
do anuncio ousado da Palavra de Deus.
1. ADORAÇÃO AO TEMPLO
Para os judeus, o Templo era sacrossanto, a Casa de Deus, por isso, dificilmente seria alvo
dos inimigos. Ao invés de confiar no Deus do Templo, fiavam a fé no Templo de Deus. Por
causa disso, o Senhor conclama-o, através do profeta Jeremias, a emendar os caminhos e as
obras (v. 3), e, ao invés de adorar o templo, deveriam confiar na Sua palavra (v. 2). O
templo se tornou numa espécie de amuleto, que os livraria do mal, das ameaças dos
inimigos. O povo judeu, como alguns cristãos hoje, esquecem que Deus prima por pessoas
vivas para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela
samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores,
que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Não há mais lugar, na doutrina
evangélica, para demarcação de espaços físicos para a adoração a Deus. Os templos são
importantes e necessários à acomodação dos cristãos, para o ensino da Palavra e oração,
mas não podem ser objeto de adoração. Quando isso aconteceu, entre os judeus, o Senhor
os advertiu que, do mesmo modo que aconteceu com a arca, esse também seria destruído
(Sl. 78.60). A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os
judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em
templos feitos por mãos de homens. Qualquer igreja que privilegia, demasiadamente, o
Templo, e esquece de proclamar ousadamente a Palavra de Deus, corre o risco de passar
pela experiência do Icabode, isto é, de perder a glória do Senhor (I Sm. 4.21).
2. A ADVERTÊNCIA DO SENHOR
Havia, em Judá, uma espécie de sincretismo religioso com o qual o povo convivia
naturalmente. Jovens e adultos adoravam a rainha dos céus, a deusa assírio-babilônica Istar.
Ao mesmo tempo, prestavam rituais judaicos, destituídos de valor espiritual, por causa da
desobediência do povo. O culto a Deus não pode ser misturado, desde o Sinai o Senhor
exigiu de Israel exclusividade. Mas o pecado de Judá era tão deliberado que o Senhor
orientou a Jeremias, por três vezes (7.16; 11.4; 14.11), para que não orasse por aquele povo.
A idolatria de Judá tomou um caráter familiar, maridos, mulheres e filhos seguiam após os
falsos deuses (Jr. 7.17-19). Quando a desobediência entra na família, dificilmente os demais
membros deixam de ser afetados. As conseqüências do adultério - o culto a deusa do sexo -
traz seqüelas para toda a família. A entronização do sexo na sociedade moderna está
causando severos danos às famílias. Os jovens estão se iniciando irresponsavelmente cada
vez mais cedo no sexo. O número de mães solteiras implica em problemas tanto de ordem
espiritual quanto social. Os relacionamentos sexuais descartáveis estão objetificando as
pessoas, de modo que as pessoas não mais cultivam relacionamentos duradouros, apenas
“ficam”. Os casamentos deixam de ser motivados enquanto instituição divina, e, em alguns
casos, deixam de ser “até que a morte os separe”. A palavra amor perdeu o sentido próprio
de sacrifício e foi reduzida ao ato sexual. Mesmo entre cristãos se observa a indisposição
para o sacrifício no relacionamento familiar, pois a busca pelo prazer tornou-se a única
razão de ser do casamento. As pessoas não querem mais se casar para conviver “na alegria
e na tristeza, na saúde e na dor”. O desafio do cristão, em meio a toda essa apostasia, é o de
viver em santidade, a investir no amor genuíno - ágape - que tem sua expressão maior em
Deus que deu Seu Filho Unigênito pelos pecados de todo aquele que crê (Jo. 3.16).
3. ANUNCIANDO A PALAVRA
A saída para todo esse imbróglio no qual a sociedade se encontra é retornar à Palavra de
Deus. Os valores eternos revelados na Sagrada Escritura precisam novamente ser
relembrados. Cabe a igreja proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a fim de que descrentes,
e mesmo os crentes, não percam o norte espiritual. Os pregadores devam se ater ao texto
bíblico, pregando-o expositivamente, a fim de evitar conduzirem sua mensagem conforme
seus interesses pessoais. A própria igreja precisa tomar consciência de que é serva e não
senhora da Palavra. Por isso, deve estar disposta a ser avaliada continuamente à luz da
Escritura. A experiência, a razão e a tradição têm o devido lugar na igreja, mas essas estão
submissas à Palavra de Deus. Uma igreja centrada na experiência tende ao fanatismo,
voltada para exclusivamente para a razão, finda em liberalismo teológico, e fundamentada
na tradição, resulta em religiosidade humana. Somente uma igreja respaldada na Bíblia
pode ser ousada no anúncio da Palavra de Deus. Um culto genuinamente evangélico não
exacerba nos cânticos em detrimento do ensinamento bíblico. Infelizmente, o que se
observa em determinadas igrejas é um verdadeiro descaso em relação à Bíblia. Os
dirigentes de culto deixam o mínimo de tempo reservado para a pregação e o ensino. O
povo, que outrora ouvia com atenção a mensagem, está agora viciando em cultos que mais
parecem programas de auditório, repletos de entretenimento e acrobacias “evangélicas”. É
chegado o momento de retornar à Palavra de Deus, de resgatar a exposição bíblica, outrora
observada pelos pregadores evangélicos. Somente uma igreja que está atenta às Palavras do
Evangelho de Jesus Cristo pode, verdadeiramente, se dizer evangélica, caso contrário, não
passa de tradição humana, e, portanto, recebe o anátema de Deus (Gl. 1.9).
CONCLUSÃO
O cristianismo evangélico sofre fortes ameaças nesses últimos dias. A Palavra de Deus está
sendo relegada a segundo plano. O culto cristão está repleto de atividades que visam o
entretenimento, mas não consideram a exposição bíblica. Oremos ao Senhor da seara para
que levante uma legião de pregadores comprometidos com o Evangelho. Que não façam
concessões com a Verdade, e que não se dobrem à mera razão, tradição e/ou experiência.
Esse é o desafio profético da igreja brasileira nestes últimos dias, os quais as pessoas
procuram para si mestres conforme seus interesses, tendo comichão nos ouvidos para não
ouvir a Palavra de Deus (II Tm. 4.1-4).
I - INTRODUÇÃO:
II - O QUE É SUPERSTIÇÃO:
O normal, portanto, é que a superstição não tivesse lugar nem espaço no meio do
povo de Deus. Lamentavelmente, porém, há práticas supersticiosas que causam
prejuízos espirituais.
O povo de Judá acreditava que, sendo o Templo tão importante para Deus e estando
o Senhor presente nele de modo especial, nunca permitiria a sua destruição, nem da
cidade em que se localizava. Os habitantes engavam-se ao crerem que um santuário
religioso fosse mais importante para Deus do que o comportamento moral. Por isso,
Jeremias pregava na porta do Templo, porquanto os adoradores passavam por ali e,
antes de adentrarem no santuário, tinham que examinar a vida moral - Jr 7:1-2, 4.
Israel foi ferido ante a rebelião e apostasia. Se obedecesse, não seria derrotado - Lv
26:1-3, 7-8, 14-17; Dt 32:30-31.
Ex 20:4-5, 23; 34:17 - Deus proibiu Seu povo de confeccionar e cultuar imagens,
visto que os povos pagãos atribuíam a estes artefatos um caráter religioso e criam
que a divindade se fazia presente por meio dessa prática.
Objetos são levados para serem ungidos pelos ministros que, aliás, muitas vezes não
ungem, mas vendem e em grande quantidade, potes com azeite para que os próprios
incautos procedam à unção de seus bens, suas casas, empresas…
Os defensores desta prática costumam recorrer a textos do A. T., onde se relata que
objetos eram ungidos - Lv.8:10.
O tabernáculo era figura de Cristo, sombra da realidade espiritual que seria revelada
plenamente com a Sua vinda - Hb.8:5; 10:1. Desta maneira, tem um significado
simbólico: Jesus, que é tipificado pelo tabernáculo, seria ungido pelo Espírito Santo
para cumprir a Sua missão sobre a face da Terra - At.10:38 - Jesus cumpriu a
missão; logo não há mais motivo para que se proceda à unção de objetos;
Os objetos não são santificados ou consagrados pelo derramamento de azeite em si,
mas, sim, nós, como filhos de Deus, devemos possuir a unção do Espírito Santo e
utilizarmos dos nossos bens para as boas obras para que nosso Pai seja glorificado -
Mt.5:16.
Pessoas também não devem ser ungidas na sua separação para o ministério. A unção
dos profetas, reis e sacerdotes na A. T., apontava para o tríplice ofício de Cristo: rei
(Mt.2:2), profeta (Jo.4:19) e sacerdote (Hb.6:20). Os ministros devem ter a unção do
Espírito Santo e, no ato da separação, haver, tão-somente, imposição das mãos sobre
os escolhidos - (At.1:8; 6:3); (At.6:6; 13:3; I Tm.4:14).
A unção também não deve ser feita sobre as partes enfermas ou sobre as feridas do
doente; tampouco nas partes íntimas para “santificação”, “purificação sexual” ou
“libertação da prostituição”.
Desta forma, a única unção que se verifica autorizada na Bíblia depois da vida,
morte e ressurreição de Cristo é a sobre os enfermos, feita pelos presbíteros, à moda
bíblica: na cabeça (testa) do doente (Tg.5:14); (II Rs 9:3, 6; Sl 133:2).
Procede-se a uma oração sobre um recipiente com água para que, depois de
“abençoada”, seja bebida para bem-estar espiritual e físico.
Esta prática nada mais é que uma “roupagem evangélica” para a “água benta”, umas
das primeiras práticas pagãs absorvidas pelo romanismo.
Como podemos verificar, a origem deste costume de “abençoar” a água teve origem
no paganismo.
Não é pela água que se purifica alguma coisa, nem que se consegue alguma bênção,
muito menos que se espantam demônios, mas por uma vida de comunhão com
Cristo Jesus.
• É também conhecido como “talismã” = “objeto a que é atribuído um poder mágico efetivo
fora do comum”.
Antes de dormir, muitos abrem a Bíblia neste Salmo, acreditando que os malfeitores
e o diabo correrão. Esquecem-se, porém, que não é o SALMO 91 que as livrará do
mal, e, sim, O DEUS DO SALMO 91, O DEUS que inspirou o salmista a escrever o
Salmo 91.
• O salmista não escreveu: “Aquele que habita no esconderijo do SALMO 91″; ou “Direi
do SALMO 91″.
Isto acontece diante do argumento de que “há poder nas suas palavras”, o que nada
mais é que a reprodução dos “mantras” e dos feitiços constantes das artes mágicas,
que eram especialmente utilizados nas religiões hinduísta e babilônica.
Não devemos ser contrários às pessoas terem uma “caixinha de promessas”, desde
que esta “caixinha” não seja um instrumento divinatório, tampouco substitua a
leitura constante e profunda das Escrituras, que é dever de todo o cristão.
Lembremos que Jesus não leu as Escrituras a esmo, mas achou onde estava escrito e
tinha a Palavra guardada no coração (Lc.4:17; 24:27).
• Verdade é que devemos promover a oração intercessória, em que uns devem orar pelos
outros e que podemos nos unir em oração na busca da bênção divina (I Tm.2:1; Tg.5:16).
Mas isso se trata de uma demonstração de amor e de fé em direção a Deus, jamais de uma
“tática” ou “estratégia” para “mover a mão de Deus” de forma obrigatória e inexorável.
A propósito, notamos, também, uma certa superstição com relação aos “dias” das
campanhas. Há, mesmo, em relação a “campanhas de libertação”, “descarregos” e
coisas similares uma preferência pelas “sextas-feiras”, a denunciar a inegável
inspiração que tais movimentos têm dos cultos afro-brasileiros e do espiritismo em
geral, que também escolheram este dia da semana como o preferencial para seus
rituais e sessões. Pode coisa assim ser considerada como genuína de um servo de
Deus?
Dizem os defensores desta prática que os sacrifícios eram levados ao fogo para
serem consumidos e que o fogo representaria a prova desta confiança na
consumação, na destruição da dificuldade e da necessidade.
O fogo não tem mais nenhum papel no culto a Deus, sendo, tão-somente, símbolo
da presença do Espírito Santo em nossas vidas, verdadeiro fogo purificador
(Mt.3:11; Lc.3:16; At.2:3), ou, então, símbolo do julgamento divino dos homens,
crentes ou não (Mt.3:12; 5:22; 25:41; Jo.15:6; I Co.3:13).
Não há uma só passagem bíblica que mostre o uso de fogo por parte dos discípulos
na Igreja primitiva. A única menção de pessoa envolvida com fogo no N. T. é a do
próprio moço que era levado ao fogo pelo demônio que o possuía (Mt.17:15;
Mc.9:22), a mostrar, pois, que estas coisas de fogo têm uma origem bem
conhecida…
Há aqueles que somente adoram a Deus ou sentem Sua presença “no monte”. Isto
porque “lá Deus realmente Se manifesta, ocorrem manifestações sobrenaturais
(como o brilho de galhos de árvore e de plantas) e outras provas da presença do
Senhor”.
Para dar “respaldo bíblico” a suas teses, os defensores da “oração no monte” não
cessam de dar exemplos de várias manifestações divinas nos montes: Abraão, no
Moriá; Moisés, no Sinai e Jesus, no Tabor, no Calvário e no monte das Oliveiras,
aonde retornará para derrotar o Anticristo.
A utilização de montes como lugar de adoração, no entanto, nada tem que ver com
estas narrativas bíblicas. Jesus orou no monte, é bem verdade, mas também orou no
jardim do Getsêmani, que fica ao pé do Monte das Oliveiras, portanto em lugar
plano, uma das orações mais fervorosas de Seu ministério.
Como se não bastasse isso, o próprio Jesus nos ensina que não é o lugar da adoração
o que importa, mas, sim, que sejamos verdadeiros adoradores, que adoram ao Pai
em espírito e em verdade, ou seja, em qualquer lugar (Jo.4:20-24).
A utilização dos montes e dos lugares altos como locais de adoração é algo que
remonta à Antigüidade e que era comum nos cultos idolátricos e pagãos.
• As Escrituras não cessam de dizer que os israelitas, imitando os costumes dos outros
povos (Is.16:12; Jr.48:35), cultuavam a Deus e a outras divindades nos “lugares altos”, algo
que era reprovado pelo Senhor, vez que não era esta a prescrição da lei de Moisés (I Rs.3:3;
13:33; 22:43; II Rs.15:4,35; 16:4; 17:32; II Cr.28:4; 33:17; Ez.16:16).
Como iremos nos prender a idéias supersticiosas de que “no monte Deus Se
manifesta melhor ou mais” do que no vale, ou no nosso aposento em casa? O nosso
Deus se encontra no céu (que fica bem mais alto que o pico do mais alto monte) e
no abismo - Sl 139:7-8.
• Porém, a superstição tem dominado as pessoas a ponto de elas pensarem como o rei da
Síria e seus generais: “Deus é apenas um Deus dos montes e não dos vales - I Rs 20:28.
Para termos certeza de que Deus está presente em uma reunião, basta-nos a
promessa de Jesus - Mt.18:20.
Estes elementos são os mais variados: “sal grosso”, “rosa ungida”, “óleo de Israel”,
“água do rio Jordão” e tantas outras coisas que nos fazem lembrar as “relíquias” da
Igreja Romana.
Como pode um servo de Deus crer que, para estar livre dos espíritos malignos, deve
ter sal grosso em casa, rosa ungida ou ter um frasco com água do rio Jordão? Qual a
diferença deste proceder com aqueles que usam patuás, fitas benzidas, pés de
coelho, figas ou outros conhecidos amuletos e talismãs? Evidentemente, nenhuma!
(6) - Mulher grávida que comer frutas gêmeas terá filhos gêmeos;
(6) - Deixar a vassoura virada atrás da porta faz a visita demorada sair depressa;
(7) - Criança que passar por baixo dos braços de duas pessoas que se dão as mãos,
deixará de crescer;
(9) - Deixar o sapato ou chinelo virados com o solado para cima atrai a morte para o
seu dono;
(10) - Cortar cabelo em dia de lua cheia, o cabelo cresce e fica cheio;
(12) - Passar a vassoura nos pés de moça solteira, ela não casará;
(13) - Mulher grávida que traz no seio uma chave, o filho terá o beiço rachado
(lábio leporino);
(17) - Elefantes de enfeite, com tromba erguida, sobre um móvel qualquer, mas de
costas para a porta de entrada, evita a falta de dinheiro ou traz prosperidade
financeira;
(18) - Objetos perdidos: Para encontrá-los, dê três pulinhos para São Longuinho;
(19) - Gatos pretos: são bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz
que cruzar com um, é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão.
Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando. Acariciar um
gato atrai boa sorte.
(20) - Guarda-chuva: Dentro de casa deve ficar sempre fechado; abri-lo, traz
infortúnios e problemas aos familiares;
(21) - Passar por de baixo da escada pode trazer má sorte, mas quem já estiver
azarento e passar embaixo da escada pode dizer adeus ao azar, pois ele é quebrado
no mesmo instante;
(22) - Madeira: se você bater em um tronco de árvore oco três vezes, o azar vai
embora;
(24) - Jogar uma moeda em uma fonte de água realiza um desejo seu;
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Uma síndrome do fim toma conta das pessoas, gerando uma “fé” baseada em
artifícios, amuletos e objetos sagrados, incentivando as crendices e superstições de
nossa gente. A genuína fé evangélica precisa de um urgente resgate, pois Jesus é um
só e Seu Evangelho também. Vidas comprometidas com Jesus e Seu Evangelho são
uma ótima maneira de se corrigir os desvios que tem descaracterizado as boas-novas
(Mt 22:29 cf I Cor 4:20; I Ts 1:5-6; Tt 2:7-8; I Pe 4:11).
FONTES DE CONSULTAS:
5) Bíblia Apologética
6) Estudos Bíblicos do Pr. Antônio Gilberto
Introdução
I. Jeremias é chamado a pregar na porta do templo
II. A mensagem de Jeremias
III. Jeremias combate a teologia do templo
IV. A lição de Siló
Conclusão
Prezado professor, a lição de hoje procura retratar o perigo de a nossa vida espiritual
tornar-se uma mera observação ritualística, desprovida do sentimento verdadeiro que
permita indignar-se com as injustiças ao nosso redor e a falta de ética com a vida humana.
O subsídio desta lição aborda o conceito de Culto, o seu desdobramento na Adoração e o
significado da adoração atrelado a Ortopraxia (uma prática certa) do cristão.
O culto
O termo culto é derivado do latim cultus, que significa veneração, tributação voluntária de
louvores e honra ao Criador. A liturgia ou ritual praticado no templo não é propriamente o
culto. Porém, sua característica está na piedade, sentimento e amor a Deus, onde é
possível denotar a verdadeira predisposição espiritual na adoração. O que ocorrera com os
judeus na época de Jeremias, foi que o sistema do culto era observado como um ritual frio
que deveria ser praticado sem compromisso algum do caráter pessoal. Em Provérbios 7.
14,15 o rei Salomão denota com destreza a mecanicidade pragmática do culto no Israel
monárquico, onde uma mulher apresenta sacrifícios pacíficos (um elemento de culto) e em
seguida acha-se livre para cometer a mais sórdida infidelidade: o adultério. O culto
desprovido da vida sincera com Deus torna-se corrupto!
O termo adoração versa do latim adorationem, que significa orar para alguém. É a
veneração elevada que se presta a Deus, reconhecendo sua soberania em todas as esferas
da vida. Por isso a vida de adoração não está limitada a área geográfica, mas ao verdadeiro
estilo de vida que a representa. O Senhor Jesus disse “que o Pai busca adoradores que o
adorem em Espírito e em Verdade” 1[1]. O ensino do Senhor ainda destaca “amar o Pai de
todo o coração, alma e pensamento” 2[2] como características fundamentais da perfeita
adoração. O Pastor Claudionor de Andrade (autor da lição desse trimestre) conceitua o
termo adoração: “Adoração não é contemplação; é, acima de tudo, serviço que se presta
ao Reino de Deus”. Essas exposições afirmam que a prática da adoração está longe de uma
observação estática de elementos que não constituem vida e sentimento para com Deus,
mas requer a manifestação verdadeira da adoração autêntica que represente a verdade na
vida dos que propõe a intimidade de amar a Deus acima de todas as coisas. A adoração
não é episódica, mas permanente, intensa e profunda.
Adoração e a Ortopraxia
O profeta Jeremias denunciava que o culto não denotava a relação essencial do povo com
Deus. Enquanto em muitas religiões basta você repetir algumas fórmulas em palavras para
se tornar um membro dela (como no islamismo), para Deus isso não é o suficiente. Alguns
profetas denunciaram o que Deus sentia ao ver homens declarando superficialmente com
seus lábios o amor a Deus, mas com o seu coração longe e insensível à sua voz. Vejamos
alguns textos: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a
boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu
temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” 3[3];
“Eis que para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não
jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto” 4[4]; “Não vos fieis em palavras
1
2
3
falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas
deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras... se não [mas] oprimirdes o
estrangeiro, e o orfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem
andardes após outros deuses para o vosso próprio mal” 5[5]; “... Quando jejuardes e
pranteaste, no quinto e no sétimo mês, durante estes setentas anos, jejuastes vós para
mim, mesmo para mim?... Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada
um a seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre,
nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração ” 6[6]. Essas profecias
trouxeram a tona a hipocrisia do povo e da elite (nobres e sacerdotes), deixando claro que
não pode haver dualidade na adoração. Ela não é desassociada da prática na vida comum.
O Eterno deixou claro que a proposta do homem em cultuá-lo (jejuns, orações, Cânticos,
etc.) deve ser embasada numa relação íntima com Deus e com o próximo. O novo
mandamento de Jesus se dá na vertical (amar a Deus) e na horizontal (amar o próximo)
das relações.
Professor! Mostre aos alunos que Deus rejeitou o culto dos judeus porque ele não
representava a verdade das suas ações. Pode o homem ofertar a Deus e ao mesmo tempo
ser iracundo com o seu próximo? 7[7] A fé desse homem pode ser sustentada enquanto a
injustiça contra o próximo é explícita? 8[8] É possível uma fé desprovida de ação?9[9]
Portanto, prezado professor, use a lição de hoje para despertar essa reflexão. Exorte os
seus alunos a pensarem e viverem uma fé autêntica e relevante. Deus está em busca de
verdadeiros adoradores! Adoradores que o adorem com a vida. Amém!
Reflexão: “Mas o propósito maior da relevância dos crentes, como sal da terra e luz do
mundo, é glorificar a Deus. Foi o que Jesus disse: Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai, que está nos
céus. Deus é o fim de todas as ações cristãs desencadeadas pelos seus servos. Quando
feridos são restaurados em razão do trabalho de cada um, Deus é exaltado em sua glória,
pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado. Não só
esta ação o glorifica, mas os que são tocados por ela transformam-se em verdadeiros
adoradores do Altíssimo.” (COUTO, Geremias do. Transparência da Vida Cristã. Rio de
Janeiro. CPAD, 2001, p.56.)
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