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AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
2. PLANEJAMENTO............................................................................................................................................ 7
3. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO ............................................................................................... 8
3.1 OBSERVAÇÃO GERAL .......................................................................................... 9
3.2 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA .............................................................................. 10
3.3 REGÊNCIA .......................................................................................................... 12
4 SEMINÁRIO DE ESTÁGIO ........................................................................................................................... 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 19
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INTRODUÇÃO
Inicialmente a título de esclarecimento, vale ressaltar que o estágio é definido pela Lei
nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 no caput de seu artigo 1º como:
2. PLANEJAMENTO
A Escola Municipal Professora Auta Vidal, foi inaugurada em 1977, através da Lei
05-S, de 16 de maio de 1.977 no município de Formosa/GO, recebendo este nome em
homenagem a professora Auta Francisca da Silva Rocha Vidal, a qual nasceu na cidade de
Cavalcante/GO no ano de 1.836. Sua atuação no magistério foi coroada de louros, dado que a
docente soube dignificá-lo, e sua morte alvo de lamentos por toda população formosense,
visto haver em cada lar uma de suas alunas. Aposentou-se, por ato de 22 de julho de 1893,
vindo a falecer em 21 de junho de 1915, com 79 anos de idade.
Atualmente a escola conta com 13 salas de aula, seu quadro funcional é formado por
72 servidores entre docentes, funcionários de higiene e alimentação, secretárias,
coordenadoras pedagógicas, diretora e bibliotecária. Segundo a atual diretora, a escola possui
em média 620 alunos matriculados no período diurno e 120 alunos no período noturno, os
quais em sua maioria são oriundos das adjacências da instituição.
A unidade de ensino além das salas de aula dispõe de inúmeras dependências de uso
específico tais: biblioteca; laboratório de informática; sala de recursos multifuncionais
destinada ao Atendimento Educacional Especializada (AEE); sala de professores, sala de
diretor; quadra de esportes coberta; cozinha; 9 banheiros, sendo todos adaptados para o uso de
discente com deficiência ou mobilidade reduzida. Vale registrar que todas as áreas se
encontram em boas condições de conservação.
Provas, trabalhos e exercícios são instrumentos adotados para a avaliação de
aprendizagem dos discentes e, em situações em que os alunos não tenham alcançado
resultados promissores, a escola permite que este tenha acesso a recuperação paralela, tendo
como objetivo uma nova oportunidade ao aluno para obtenção de média. Em tempo, uma das
circunstâncias observadas e que merecem destaque, a qual tem contribuído para o fracasso
escolar e episódios de indisciplina, se encontra na desobediência a um dos critérios
preconizados pelo regulamento es colar, o uso indevido do celular, exigindo a intervenção da
diretora a qual por vezes sanciona os estudantes com advertências e em casos considerados de
maior gravidade a suspensão das aulas por um período de até três dias.
Tais observações foram exequíveis, pois, em um primeiro momento ao se apresentar
na unidade de ensino, o estagiário foi convidado pela gestora a uma visita pelas dependências
da escola tornando-se possível conhecer a estrutura da mesma e o sistema organizacional.
Após tal evento, o graduando foi apresentado ao corpo docente dando início as observações
das aulas dos professores regentes o que será abordado a seguir.
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Dado o exposto, pode-se afirmar que a observação serve de base para adquirir
informações referentes à prática pedagógica e à rotina escolar. Este primeiro contato com o
ambiente educacional, oportuniza ao licenciando relacionar a teoria com a prática em sala de
aula. Convém ressaltar que este sujeito ao realizar essa leitura da realidade escolar, terá
pressupostos valorosos que contribuíram para a formação de um professor reflexivo.
Comungando com essa informação, Freire (1992, p.14) apregoa que:
Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser
iluminado por ela. Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim fazer
vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela na cumplicidade
pedagógica.
[...] o aluno jovem ou adulto, mesmo estando na Educação Básica, não é criança e,
por isso, não pode ser tratado como tal. Ele tem processos cognitivos característicos
da sua idade, tendo uma idade cronológica mais avançada, teve oportunidades de
vivências e relações pelas quais as crianças e adolescentes, em geral, não passaram,
podendo está inserido no mercado de trabalho. As avaliações são feitas com prova
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3.3 REGÊNCIA
A atividade de regência ocorreu nos dias 23/08, 26/08, 27/08 e 28/08 do corrente ano,
totalizando 4 h/a. As aulas foram ministradas na classe do 6º ano da EJA. Os temas abordados
pelo estagiário foram: Pré-história e noções de tempo; Evolução dos primeiros hominídeos e
divisão; Períodos Paleolítico, Mesolíticos e Neolíticos e Divisão do trabalho, Arte e Pré-
história brasileira tendo como objetivos:
(a) Conhecer o conceito "Pré-história" e a diferença de "História".
(b) Mostrar o uso da cronologia e as divisões e marcos históricos utilizados na contagem
do tempo (idade, século, antes de Cristo/depois de Cristo) como comparações para
compreensão do tempo histórico.
(c) Compreender a variante dos grupos pré-históricos, conceitos, evolução línea, processo
de convivência e aprendizado entre grupos humanos distintos.
O graduando introduziu o conteúdo a partir do conceito de Pré-história explicando aos
alunos que historiadores europeus do século 19, estabeleceram o que deveria ser
compreendido como "Pré-história". Posteriormente de forma expositiva apresentou o período
da Pré-história e as demarcações que deram origem aos períodos Paleolítico, Neolítico e Idade
dos Metais até o surgimento da escrita que foi o marco da separação desses períodos, Pré-
história e a História.
Para otimização da aula utilizou o projetor digital para que os alunos pudessem
compreender de forma mais clarificada sobre cada período. Distribuiu um texto sobre a Pré-
história o qual abordava desde o surgimento do ser humano e também os períodos pré-
históricos. Após a leitura do texto, trouxe informações aos alunos desde o surgimento do
gênero Homo e as respectivas convivências das espécies humanas distintas.
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Exibiu parte do filme "A Guerra do Fogo" (Quest for Fire), de Jean-Jacques Annaud
(1981), o qual retratava aspectos relacionados a sobrevivência dos grupos humanos na Pré-
história e evolução, sendo que após tal atividade alguns aspectos do filme foram abordados e
alguns questionamentos foram realizados com o intuito de se promover um debate:
(a) Sobre os grupos humanos e espécie;
(b) A ideia do tempo histórico;
(c) Comportamentos e moradias.
O desenvolvimento do trabalho de sala de aula exige um planejamento das estratégias
a serem adotadas para a condução coletiva da aprendizagem dos agrupamentos de classe. Tal
planejamento deve então considerar as aprendizagens dos conceitos a serem abordados, os
objetivos que foram estabelecidos e a condição de verificar as aprendizagens individuais dos
alunos. Vale destacar que o docente utiliza o livro didático como ferramenta principal de
suporte para execução de seu planejamento, dessa forma de acordo com o Programa Nacional
do Livro Didático este recurso deve:
[...] possibilitar ao aluno a compreensão ativa da realidade [...] não pode ser a
exposição fria e mecânica de conhecimentos adquiridos e transmitidos [...] a História
quer ser elemento de tomada de consciência [...] Assim, o texto deve ser capaz de
envolver o aluno, considerando-o como sujeito que tem consciência de estar, a seu
modo, fazendo História (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2008).
Sob essa ótica é imprescindível que o docente se arme de diferentes métodos para
desenvolver o ensino de História em sala de aula, tendo em vista que o professor na atualidade
não é o único detentor do conhecimento, o papel do mesmo é o de mediador do
conhecimento, tendo que ter um grande domínio dos assuntos abordados no contexto de sala
de aula.
Várias são as estratégias que podem ser adotadas pelos docentes para o ensino de
História dentro de uma perspectiva moderna: trabalho com sujeitos históricos e perspectivas:
a identificação, em fontes documentais, do ponto de vista de quem conta a história e a
recriação dela com base em outros personagens e outras concepções; leitura e escrita sobre
História: o professor distingue nos textos funções, estilos, argumentos e pontos de vista e
propõe leitura e atividades; leitura de mapas geográficos e históricos: atividades para localizar
transformações históricas no espaço; representação gráfica do tempo: elaboração de linhas do
tempo, com escala, de determinados recortes históricos e análise de imagens: estudo com
fotografias, propagandas e desenhos de diferentes épocas. Cumpre dizer que este tipo de
abordagem torna a disciplina mais dinâmica. Ela considera questões sociais e atua na
aprendizagem de noções essenciais do pensamento histórico, como a de temporalidade: de
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que forma se dá a organização dos fatos, a divisão entre passado, presente e futuro e a
simultaneidade de eventos.
Importante ainda destacar a importância do desenvolvimento de trabalhos
interdisciplinares no ensino de História, onde seja possível trabalhar essa disciplina
juntamente com outras, considerando ainda que a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade, como já foi dito, são exigências formais dos currículos nacionais
(Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio).
Com base no exposto, pode-se afirmar com que o ensino é, em si, um ato político e
não há neutralidade possível. Contudo, é um ato de mão dupla em que interação entre alunos e
professor é fundamental. Cabe ao professor uma postura de (re) conhecer o outro, considerar
seu contexto familiar, suas relações sociais, seus valores e visão de mundo se pretende
fundamentar seu ensino no respeito à pluralidade cultural.
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4 SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAGÃO, Raimundo Freitas; SILVA, Nubélia Moreira da. A Observação como Prática
Pedagógica no Ensino de Geografia. Fortaleza: Geosaberes, 2012.
FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília:
Líber Livro, 2009.
GOÉS, Fernanda dos Santos Nogueira de; ANDRADE, Luciane Sá de; MISHIMA, Silvana
Martins. Plano de aula: apoio e fundamentos para prática docente (orgs.). Escola DE
Enfermagem de Ribeirão Preto: Ribeirão Preto, 2015.
SILVA, Maria Lúcia Santos Ferreira da. Estágio curricular: contribuições para o
redimensionamento de sua prática (Org.). Editora da UFRN: Natal, 2005.