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UNICESUMAR – Centro Universitário de Maringá


LICENCIATURA EM HISTÓRIA
JEOVANE DOS SANTOS ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


ENSINO FUNDAMENTAL

FORMOSA – GO /POLO DE FORMOSA - GO


2019
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UNICESUMAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ


LICENCIATURA EM HISTÓRIA
JEOVANE DOS SANTOS ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em


História da UNICESUMAR - Centro Universitário
de Maringá, como requisito parcial para a obtenção
de nota na disciplina Estágio Supervisionado:
Ensino Fundamental.

FORMOSA - GO/POLO DE FORMOSA - GO


2019
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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha esposa, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.


Agradeço à instituição pelo ambiente criativo e amigável que proporciona.
Agradeço a Escola professora Auta Vidal pela oportunidade de estagiar junto a esta
instituição de ensino.
Agradeço a tutora pela orientação, poio e confiança.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5

2. PLANEJAMENTO............................................................................................................................................ 7
3. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO ............................................................................................... 8
3.1 OBSERVAÇÃO GERAL .......................................................................................... 9
3.2 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA .............................................................................. 10
3.3 REGÊNCIA .......................................................................................................... 12
4 SEMINÁRIO DE ESTÁGIO ........................................................................................................................... 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 19
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INTRODUÇÃO

Inicialmente a título de esclarecimento, vale ressaltar que o estágio é definido pela Lei
nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 no caput de seu artigo 1º como:

[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,


que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos. (BRASIL, 2008).

O propósito da atividade de Estágio Supervisionado é inserir o estudante no ambiente


de trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional,
assimilando a teoria na prática, sendo assim uma experiência de suma importância para um
bom desempenho profissional através de vivências que contribuam para um adequado
relacionamento interpessoal e participação ativa na sociedade. Durante este período, ao lidar
com as situações adversas do cotidiano no ambiente de trabalho, o estagiário aprenderá a
aplicar o conhecimento adquirido, de forma colaborativa e interdisciplinar. (SCALABRIN;
MOLINARI, 2013).
Considerando tais pressupostos e comungando com as concepções das autoras citadas,
o Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR amparado pela Lei nº. 11.788, de 25 de
setembro de 2008, compreende o estágio como um processo de aprendizagem indispensável a
um futuro profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira,
se alicerçando como uma oportunidade valorosa para assimilação da teoria e da prática, onde
o graduando poderá aprender as peculiaridades da profissão, conhecer a realidade do
cotidiano escolar e para a execução de tal atividade desenvolveu uma série de estudos e
discussões para operacionalizar o estágio e fornecer experiências reais e úteis a seus alunos.
Atendendo as normativas preconizadas pelo UNICESUMAR, este relatório tem como
objetivo explicitar as atividades de estágio realizadas na Escola Municipal Professora Auta
Vidal, localizada a Rua 10 no Setor Nordeste no município de Formosa/GO, sendo este um
requisito legal para a aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I: Ensino
Fundamental do Curso de Licenciatura em História. Cumpre evidenciar que as atividades
desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado perfizeram uma carga horária de 16
horas/aula e ocorreram no período noturno em classes da Educação de Jovens e Adultos - EJA
(6º ano ao 9º ano) de acordo com o cronograma apresentado na tabela 1:
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Tabela 1: Cronograma de Desenvolvimento das Atividades de Estágio Supervisionado

Data Atividade Carga Horária

07Ago2019 Observação 4 h/a


08 Ago2019 Observação 4h/a
09Ago2019 Observação 4h/a
23Ago2019 Regência 1h/a
26 Ago2019 Regência 1h/a
27Ago2019 Regência 1h/a
228Ago2019 Regência 1h/a
Fonte: Elaborado pelo estagiário.
Oportuno salientar que tais atividades propiciaram ao futuro docente compreender a
realidade escolar da instituição e das especificidades da Educação de Jovens e Adultos,
permitindo a coleta de dados por meio de uma postura investigativa, favorecendo ainda o
estabelecimento de elos entre teoria e prática. Assinale ainda que, o registro expressará as
experiências de aprendizado que foram obtidas no período abarcado deste estágio,
demonstrando a importância das atividades desenvolvidas para reflexões pessoais e
profissionais, as quais impactaram de forma significativa o planejamento educacional, o que
confirmou a relevância deste período, no qual o graduando se viu perante a necessidade de
rupturas das verdades absolutas e tendenciosas que a ciência e a cultura tendem a impor, se
mostrando propenso para novas aprendizagens.
Este relatório encontra-se estruturado da seguinte forma: no primeiro capítulo serão
abordadas algumas considerações sobre o planejamento, sua importância no processo de
ensino e aprendizagem, e como este ato deve ser estruturado para atender de forma eficiente
aos objetivos propostos. O segundo capítulo descreve de forma sucinta as percepções do
estagiário acerca da realidade da instituição campo de pesquisa, sendo este divido em três
seções: a primeira discorre acerca das impressões obtidas durante as observações gerais das
aulas dos professore regentes; a segunda seção expõe o ponto de vista do estagiário acerca das
aulas observadas e por fim a terceira seção reproduz as experiências obtidas durante as aulas
que o graduando ministrou, além das dificuldades enfrentadas, êxitos obtidos e possíveis
dúvidas que surgiram neste percurso.
O terceiro capítulo contextualiza o Seminário de Estágio, discorrendo sobre a
importância deste recurso dentro da disciplina de Estágio Supervisionado. Na sequência são
expostas as considerações finais onde o estagiário aborda suas conclusões em relação ao que
foi explorado, discutido e vivenciado no decorrer da disciplina de Estágio e durante a sua
experiência como docente e por fim se tem referências bibliográficas, ou seja, publicações
consultadas para embasamento teórico do presente relatório.
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2. PLANEJAMENTO

Constantemente o ser humano enfrenta em seu cotidiano situações que exigem um


planejamento, o que conduz a suposição de que é impossível se abster do ato de planejar. No
concernente ao trabalho docente, o planejamento é considerado uma ação de suma
importância para que o professor alcance êxito em seus objetivos específicos, sendo este
definido por Padilha (2005, p. 31) como:

[...] um processo contínuo e sistematizado de projetar e decidir ações em relação ao


futuro, em função de objetivos políticos, sociais e administrativos claramente
definidos. Envolve tomada de decisões e avaliação de cada decisão interelacionada.
Planeja-se quando se acredita que, a menos que se faça alguma coisa, um estado
futuro desejado não ocorrerá e que, se as atitudes apropriadas forem tomadas,
aumenta-se a probabilidade de resultado favorável.

No contexto escolar são utilizados três tipos de planejamento, sendo eles:


Planejamento Educacional o qual Conceição (2016, p.4): “consiste na tomada de decisões
sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral do país”; Planejamento Curricular
o qual tem por finalidade “formular objetivos educacionais a partir daqueles expressos nos
guias curriculares oficiais” (ibidem, p. 5) e o Planejamento de Ensino, o qual é considerado
“a especificação do planejamento de currículo, [...] traduz em termos mais concretos e
operacionais o que o professor fará na sala de aula, para conduzir os alunos a alcançar os
objetivos educacionais propostos”. (ibidem, p. 5)
Oportuno esclarecer que o Planejamento de Ensino resulta em um três tipos de planos,
os quais são considerados como apresentações sistematizadas e justificadas das decisões
tomadas relativas à ação a realizar, sendo eles: Plano de Curso o qual é revelado como “uma
breve amostra do que será desenvolvido e das atividades que serão realizadas em uma classe,
por certo período de tempo”. (ibidem, p. 6). Plano de Unidade o qual “refere-se aos assuntos
da disciplina que forma um todo completo e que são desenvolvidos no espaço correspondente
a uma ou algumas aulas” e Planejamento de Aula tratando-se da “previsão dos conteúdos e
atividades de uma ou de várias aulas que compõem uma disciplina ou unidade de estudo”
(GOÉS et al., 2015, p. 6).
Em síntese, é possível afirmar que o planejamento não se trata somente de uma tarefa
docente, tendo em vista que esta importante ferramenta pedagógica é responsável pela
sistematização da prática de ensino, apresentando características específicas, limitações. Vale
frisar que objetivos propostos devem considerar a realidade social do público a que ele se
destina, o que contribuirá para o êxito do processo educativo.
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3. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

A Escola Municipal Professora Auta Vidal, foi inaugurada em 1977, através da Lei
05-S, de 16 de maio de 1.977 no município de Formosa/GO, recebendo este nome em
homenagem a professora Auta Francisca da Silva Rocha Vidal, a qual nasceu na cidade de
Cavalcante/GO no ano de 1.836. Sua atuação no magistério foi coroada de louros, dado que a
docente soube dignificá-lo, e sua morte alvo de lamentos por toda população formosense,
visto haver em cada lar uma de suas alunas. Aposentou-se, por ato de 22 de julho de 1893,
vindo a falecer em 21 de junho de 1915, com 79 anos de idade.
Atualmente a escola conta com 13 salas de aula, seu quadro funcional é formado por
72 servidores entre docentes, funcionários de higiene e alimentação, secretárias,
coordenadoras pedagógicas, diretora e bibliotecária. Segundo a atual diretora, a escola possui
em média 620 alunos matriculados no período diurno e 120 alunos no período noturno, os
quais em sua maioria são oriundos das adjacências da instituição.
A unidade de ensino além das salas de aula dispõe de inúmeras dependências de uso
específico tais: biblioteca; laboratório de informática; sala de recursos multifuncionais
destinada ao Atendimento Educacional Especializada (AEE); sala de professores, sala de
diretor; quadra de esportes coberta; cozinha; 9 banheiros, sendo todos adaptados para o uso de
discente com deficiência ou mobilidade reduzida. Vale registrar que todas as áreas se
encontram em boas condições de conservação.
Provas, trabalhos e exercícios são instrumentos adotados para a avaliação de
aprendizagem dos discentes e, em situações em que os alunos não tenham alcançado
resultados promissores, a escola permite que este tenha acesso a recuperação paralela, tendo
como objetivo uma nova oportunidade ao aluno para obtenção de média. Em tempo, uma das
circunstâncias observadas e que merecem destaque, a qual tem contribuído para o fracasso
escolar e episódios de indisciplina, se encontra na desobediência a um dos critérios
preconizados pelo regulamento es colar, o uso indevido do celular, exigindo a intervenção da
diretora a qual por vezes sanciona os estudantes com advertências e em casos considerados de
maior gravidade a suspensão das aulas por um período de até três dias.
Tais observações foram exequíveis, pois, em um primeiro momento ao se apresentar
na unidade de ensino, o estagiário foi convidado pela gestora a uma visita pelas dependências
da escola tornando-se possível conhecer a estrutura da mesma e o sistema organizacional.
Após tal evento, o graduando foi apresentado ao corpo docente dando início as observações
das aulas dos professores regentes o que será abordado a seguir.
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3.1 OBSERVAÇÃO GERAL

A observação tem uma importância salutar no processo do estágio de futuros docentes,


tendo em vista que de acordo com Moretto (2003, p. 79):

Quando o sujeito observa, ele faz comparações entre experiências; as já vividas e


cuja representação construída constitui suas estruturas cognitivas (seus
conhecimentos), com a experiência que ele faz no momento, isto é, a representação
que ele está construindo na sua interação com o mundo das limitações.

Outrossim, na opinião de Aragão e Silva (2012, p.58):

A observação é uma ferramenta fundamental no processo de descoberta e


compreensão do mundo. O ato de observar pode desencadear muitos outros
processos mentais indispensáveis à interpretação do objeto analisado,
principalmente se for feito com o compromisso de buscar uma análise profunda dos
fenômenos observados.

Dado o exposto, pode-se afirmar que a observação serve de base para adquirir
informações referentes à prática pedagógica e à rotina escolar. Este primeiro contato com o
ambiente educacional, oportuniza ao licenciando relacionar a teoria com a prática em sala de
aula. Convém ressaltar que este sujeito ao realizar essa leitura da realidade escolar, terá
pressupostos valorosos que contribuíram para a formação de um professor reflexivo.
Comungando com essa informação, Freire (1992, p.14) apregoa que:

Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser
iluminado por ela. Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim fazer
vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela na cumplicidade
pedagógica.

Como mencionado anteriormente as observações de regência ocorreram em classes do


6º ao 9º ano da Educação de Jovens e Adultos, totalizando 12h/a, sendo que as aulas foram
ministradas por três docentes, os quais tem suas cargas horárias distribuídas para o
atendimento das quatro turmas que compõem a EJA.
O planejamento das aulas é realizado coletivamente pelos docentes, os quais se
primam pela elaboração de propostas pedagógicas que contemplem a realidade vivenciada
pelos estudantes, tendo em vista a especificidade dos estudantes desta modalidade de ensino
os quais na concepção de Gomes (2007, p. 3) seja ele jovem ou adulto:

[...] o aluno jovem ou adulto, mesmo estando na Educação Básica, não é criança e,
por isso, não pode ser tratado como tal. Ele tem processos cognitivos característicos
da sua idade, tendo uma idade cronológica mais avançada, teve oportunidades de
vivências e relações pelas quais as crianças e adolescentes, em geral, não passaram,
podendo está inserido no mercado de trabalho. As avaliações são feitas com prova
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individual, trabalhos e questionários individuais. A professora faz seu planejamento


com livros didáticos, dicionário, gravuras e etc.

A relação entre os professores e os alunos é pautada no respeito, onde predomina o


autêntico diálogo entre as partes. Não obstante, como a própria denominação revela, a classe
de EJA é formada por alunos jovens e adultos e por vezes “os mais novos” acabam por em
algumas situações demonstrarem comportamentos indisciplinados, e diante desse quadro os
docentes adotam uma postura firme advertindo-os quanto a obediências as regras da
instituição. É visível o interesse e esforços dos docentes para a oferta de uma educação de
qualidade aos alunos que favoreça a aprendizagem significativa deste público.
Um aspecto positivo a ser evidenciado se encontra no fato de que as estratégias
pedagógicas adotadas pelos professores posicionam o aluno como o foco do processo de
ensino e aprendizagem, onde este assume uma postura ativa, criativa e participativa. Por sua
vez, os docentes assumem o papel de facilitadores e mediadores da aprendizagem. Através
dessa proposta, os conteúdos ganham significação, sendo transmitidos por meio de atividades
diversificadas e criativas como trabalhos em grupo, pesquisas, jogos, experiências, entre
outros.
Deste modo, pode-se concluir que o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes
da EJA é tratado pelos como um processo que deve proporcionar a aprendizagem
significativa, favorecendo a autonomia e a construção da identidade destes sujeitos, levando-
os a pensarem e problematizarem as situações da vida.
Na seção seguinte serão apresentadas as percepções detalhadas das aulas observadas
durante o estágio supervisionado.

3.2 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 07/08/2019 Ano/série: 6º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: Introdução a História
Metodologia: Aula expositiva e dialogada
Atividades que foram desenvolvidas: Trabalho em dupla.
Recursos didáticos: quadro branco, folhas impressas com a linha do tempo e os períodos e lápis de cor e de
escrita.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 07/08/2019 Ano/série: 7º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: A Europa e o descobrimento do comércio
Metodologia: Exibição do vídeo: “Grandes Navegações”, discussões e debate, leitura de texto.
Atividades que foram desenvolvidas: registro reflexivo e Jogo com Cartas.
Recursos didáticos: projetor digital, material impresso (jogo de cartas), lápis, folhas de sulfite, quadro,
marcador para quadro, papel cartão, cola, tesoura, computadores e caderno do aluno.
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OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 07/08/2019 Ano/série: 8º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: Iluminismo
Metodologia: Pesquisa prévia, aula expositiva e debate.
Atividades que foram desenvolvidas: Registro reflexivo.
Recursos didáticos: quadro branco, piloto, projetor digital.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 07/08/2019 Ano/série: 9º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: Imperialismo
Metodologia: Leitura prévia, aula expositiva, aplicação de teste de verificação de conhecimentos.
Atividades que foram desenvolvidas: resolução de atividades de múltipla escolha acerca do tema abordado.
Recursos didáticos: quadro, lápis, mapas, projetor digital, slides e atividades impressas.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 08/08/2019 Ano/série: 6º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: O Egito Antigo
Metodologia: Aula expositiva dialogada; leitura compartilhada do texto “Egito Antigo: planície fértil do rio
Nilo”; exercícios discursivos abordando a importância do rio Nilo para o desenvolvimento das atividades
humanas.
Atividades que foram desenvolvidas: registro reflexivo
Recursos didáticos: atividades impressas, projetor digital, texto complementar, slides.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 08/08/2019 Ano/série: 7º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: A Europa e o descobrimento do comércio
Metodologia: revisão dos conteúdos trabalhados nas aulas anteriores através da participação coletiva.
Atividades que foram desenvolvidas: apresentação oral dos registros reflexivos.
Recursos didáticos: projetor digital, slides e caderno do aluno.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 08/08/2019 Ano/série: 8º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: Iluminismo
Metodologia: revisão dos conteúdos trabalhados nas aulas anteriores através da participação coletiva.
Atividades que foram desenvolvidas: apresentação oral dos registros reflexivos.
Recursos didáticos: projetor digital, slides e caderno do aluno.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 08/08/2019 Ano/série: 9º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: Imperialismo
Metodologia: revisão dos conteúdos trabalhados nas aulas anteriores através da participação coletiva.
Atividades que foram desenvolvidas: correção de atividades desenvolvidas na aula anterior.
Recursos didáticos: projetor digital, slides e atividades impressas.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 09/08/2019 Ano/série: 6º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: O Egito Antigo
Metodologia: revisão dos conteúdos trabalhados nas aulas anteriores através da participação coletiva.
Atividades que foram desenvolvidas: apresentação oral dos registros reflexivos;
Recursos didáticos: projetor digital, slides e atividades impressas.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 09/08/2019 Ano/série: 7º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: As grandes navegações
Metodologia: Aula expositiva; debate.
Atividades que foram desenvolvidas: produção de texto.
Recursos didáticos: quadro branco, projetor digital, slides, caderno do aluno..
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OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 09/08/2019 Ano/série:8º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: A Revolução Industrial
Metodologia: Aula expositiva; exibição de trechos de filmes e documentário; mapa mental.
Atividades que foram desenvolvidas: trabalho em grupo; confecção de cartazes, pesquisa e cruzinha.
Recursos didáticos: Sala de vídeo, laboratório de informática, biblioteca, cartolina, material para desenhar e
colorir.

OBSERVAÇÕES DE CADA AULA


DATA: 09/08/2019 Ano/série:9º Quantidade de aulas: 1 aula/hora
Conteúdo: A Primeira Guerra Mundial
Metodologia:
Atividades que foram desenvolvidas:
Recursos didáticos:

3.3 REGÊNCIA

A atividade de regência ocorreu nos dias 23/08, 26/08, 27/08 e 28/08 do corrente ano,
totalizando 4 h/a. As aulas foram ministradas na classe do 6º ano da EJA. Os temas abordados
pelo estagiário foram: Pré-história e noções de tempo; Evolução dos primeiros hominídeos e
divisão; Períodos Paleolítico, Mesolíticos e Neolíticos e Divisão do trabalho, Arte e Pré-
história brasileira tendo como objetivos:
(a) Conhecer o conceito "Pré-história" e a diferença de "História".
(b) Mostrar o uso da cronologia e as divisões e marcos históricos utilizados na contagem
do tempo (idade, século, antes de Cristo/depois de Cristo) como comparações para
compreensão do tempo histórico.
(c) Compreender a variante dos grupos pré-históricos, conceitos, evolução línea, processo
de convivência e aprendizado entre grupos humanos distintos.
O graduando introduziu o conteúdo a partir do conceito de Pré-história explicando aos
alunos que historiadores europeus do século 19, estabeleceram o que deveria ser
compreendido como "Pré-história". Posteriormente de forma expositiva apresentou o período
da Pré-história e as demarcações que deram origem aos períodos Paleolítico, Neolítico e Idade
dos Metais até o surgimento da escrita que foi o marco da separação desses períodos, Pré-
história e a História.
Para otimização da aula utilizou o projetor digital para que os alunos pudessem
compreender de forma mais clarificada sobre cada período. Distribuiu um texto sobre a Pré-
história o qual abordava desde o surgimento do ser humano e também os períodos pré-
históricos. Após a leitura do texto, trouxe informações aos alunos desde o surgimento do
gênero Homo e as respectivas convivências das espécies humanas distintas.
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Exibiu parte do filme "A Guerra do Fogo" (Quest for Fire), de Jean-Jacques Annaud
(1981), o qual retratava aspectos relacionados a sobrevivência dos grupos humanos na Pré-
história e evolução, sendo que após tal atividade alguns aspectos do filme foram abordados e
alguns questionamentos foram realizados com o intuito de se promover um debate:
(a) Sobre os grupos humanos e espécie;
(b) A ideia do tempo histórico;
(c) Comportamentos e moradias.
O desenvolvimento do trabalho de sala de aula exige um planejamento das estratégias
a serem adotadas para a condução coletiva da aprendizagem dos agrupamentos de classe. Tal
planejamento deve então considerar as aprendizagens dos conceitos a serem abordados, os
objetivos que foram estabelecidos e a condição de verificar as aprendizagens individuais dos
alunos. Vale destacar que o docente utiliza o livro didático como ferramenta principal de
suporte para execução de seu planejamento, dessa forma de acordo com o Programa Nacional
do Livro Didático este recurso deve:

[...] possibilitar ao aluno a compreensão ativa da realidade [...] não pode ser a
exposição fria e mecânica de conhecimentos adquiridos e transmitidos [...] a História
quer ser elemento de tomada de consciência [...] Assim, o texto deve ser capaz de
envolver o aluno, considerando-o como sujeito que tem consciência de estar, a seu
modo, fazendo História (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2008).

Nessa perspectiva, o livro didático possibilita ao docente utilizá-lo com a finalidade de


produzir conhecimento, não apenas da História como disciplina, mas também para todo o
conjunto de ciências humanas, podendo inclusive de acordo com Franco (2009) professores
cruzar diferentes fontes, mudar a sequência dos textos, reinventar as atividades e interpretar os
conteúdos a partir dos seus valores. No entanto o professor deve compreender que o livro
didático não preenche por si só os requisitos capazes de tornar o aluno um cidadão dotado de
visão crítica e de espírito participativo. Ao se ensinar História deve-se considerar que a
mesma esteja relacionada com as situações do presente, ao cotidiano que tanto interessa ao
aluno. Dessa forma, deve-se mostrar para ele como a História se faz presente aqui e agora.
Cumpre dizer que a qualidade do ensino reflete diretamente no envolvimento do aluno
com a aprendizagem. De acordo com a atuação em sala de aula há um tipo de organização do
espaço pedagógico, de interação cognitiva e afetiva, de referência de estrutura de
aprendizagem (COLL, 1997). Bordenave e Pereira (2002) ressaltam a importância das
estratégias de ensino do professor para que o aluno tenha diversas formas de interação e
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construa o conhecimento de acordo com suas experiências individuais para interpretar as


informações, experiências subjetivas, conhecimentos prévios.
Behrens (2009) considera fundamental professores capacitados na sociedade
globalizada onde o conhecimento torna-se rapidamente obsoleto; exigindo habilidades
eficazes para processar as informações relevantes, organizá-las e utilizá-las de maneira
coerente e assertiva. A autora esclarece que um dos grandes desafios enfrentados pelo
professor encontra-se na hipótese de construção e reconstruição dos caminhos da emoção,
sensibilidade, valores como a paz, solidariedade, coletividade visando à formação de seres
humanos éticos para viverem em uma sociedade verdadeiramente humana. Ao conceber a
responsabilidade de se dedicar a formação de cidadãos emancipados, a escolha das estratégias
de ensino e as concepções que estão subjacentes a estas são fundamentais. Desta forma
Libâneo (1985) aponta que:

O trabalho docente deve ser contextualizado histórica e socialmente, isto é, articular


ensino e realidade. O que significa isso?significa perguntar, a cada momento, como
é produzida a realidade humana no seu conjunto; ou seja, que significado tem
determinados conteúdos, métodos e outros eventos pedagógicos, no conjunto das
relações sociais vigentes (p.137).

Sob essa ótica é imprescindível que o docente se arme de diferentes métodos para
desenvolver o ensino de História em sala de aula, tendo em vista que o professor na atualidade
não é o único detentor do conhecimento, o papel do mesmo é o de mediador do
conhecimento, tendo que ter um grande domínio dos assuntos abordados no contexto de sala
de aula.
Várias são as estratégias que podem ser adotadas pelos docentes para o ensino de
História dentro de uma perspectiva moderna: trabalho com sujeitos históricos e perspectivas:
a identificação, em fontes documentais, do ponto de vista de quem conta a história e a
recriação dela com base em outros personagens e outras concepções; leitura e escrita sobre
História: o professor distingue nos textos funções, estilos, argumentos e pontos de vista e
propõe leitura e atividades; leitura de mapas geográficos e históricos: atividades para localizar
transformações históricas no espaço; representação gráfica do tempo: elaboração de linhas do
tempo, com escala, de determinados recortes históricos e análise de imagens: estudo com
fotografias, propagandas e desenhos de diferentes épocas. Cumpre dizer que este tipo de
abordagem torna a disciplina mais dinâmica. Ela considera questões sociais e atua na
aprendizagem de noções essenciais do pensamento histórico, como a de temporalidade: de
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que forma se dá a organização dos fatos, a divisão entre passado, presente e futuro e a
simultaneidade de eventos.
Importante ainda destacar a importância do desenvolvimento de trabalhos
interdisciplinares no ensino de História, onde seja possível trabalhar essa disciplina
juntamente com outras, considerando ainda que a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade, como já foi dito, são exigências formais dos currículos nacionais
(Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio).
Com base no exposto, pode-se afirmar com que o ensino é, em si, um ato político e
não há neutralidade possível. Contudo, é um ato de mão dupla em que interação entre alunos e
professor é fundamental. Cabe ao professor uma postura de (re) conhecer o outro, considerar
seu contexto familiar, suas relações sociais, seus valores e visão de mundo se pretende
fundamentar seu ensino no respeito à pluralidade cultural.
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4 SEMINÁRIO DE ESTÁGIO

O seminário teve como premissa socializar as experiências vivenciadas pelos


estudantes da disciplina Estágio Supervisionado, no sentido de compartilhar questões
referentes ao primeiro contato, para alguns/algumas, com a docência, os debates em torno da
construção de uma identidade docente, além das dificuldades com o universo escolar, os
diálogos com os alunos da educação básica, as alternativas construídas, as expectativas,
resultados, metodologias, processos de avaliações, acertos e equívocos de um processo de
formação e pesquisa, que é o estágio.
O seminário me propôs uma intensa reflexão acerca dos percalços da profissão
docente, o que contribuiu para que eu mergulhasse no universo de publicações acerca do tema
“FORMAÇÃO DOCENTE”, as leituras me oportunizaram algumas ponderações. Vale
salientar que embora se tratando de uma profissão antiga, as discussões relacionadas ao tema,
são bastante recentes, tendo em vista que a temática não se esgota, ao contrário
intensificando-se cotidianamente, considerando que no cerne da crise na educação, recai sobre
a figura do/a professor/a., a cobrança de resultados, o qual deve dar conta de inúmeras
atribuições, as quais tendem a ir além daquilo que é pertinente à sua formação. Nesse tocante,
atribui-se à figura do/a educador/a responsabilidade pela maioria dos problemas
correlacionados ao sistema educacional.
Ao tratamos de formação docente nos deparamos com variáveis que vão desde a
conceitualização do termo à efetivação dos processos concretos de formação e atuação do
professor. Inevitavelmente, o docente se depara com uma realidade totalmente inversa ao que
nos é propagado na academia, tendo em vista que a profissão docente é uma das atividades
laborais mais complexas que se tem conhecimento até a atualidade.
Considerando estes aspectos, pode-se afirmar que um professor não sai da academia
“pronto”, pois o seu desenvolvimento profissional é um desafio constante, pois, é
imprescindível que este tenha domínio de conteúdos, habilidades e atitudes para conseguir
mediar às diversidades na luta diária pelo processo de aprendizagem do aluno e competências
para saber lidar com situações do cotidiano escolar. Vale dizer que este profissional dia a dia
está se reinventando e agregando conhecimentos através das trocas constantes com seus
alunos.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização deste relatório, como requisito final para a conclusão da disciplina de


Estágio Supervisionado: Ensino Fundamental II caracterizou-se de suma importância, visto
que ao compreender o papel que o planejamento desempenha no processo de ensino e
aprendizagem, podemos atribuir a este instrumento a devida importância e enfatizar a
necessidade de sua correta estruturação.
Este momento de formação se reafirmou como uma rica oportunidade de
problematização, análise e busca de soluções para situações de ensino e aprendizagem que se
mostrem conflitantes, me proporcionando a construção de novos conceitos e me permitindo
atuar de forma diferenciada, tendo em vista que os estudantes da EJA dependem de um olhar
sensível e sendo assim, devemos sempre criar alternativas e proporcionar estratégias de
aprendizagens, para que possam atingir os objetivos, e acima de tudo se desenvolverem
integralmente, além de principalmente oportunizar o aprimoramento do espírito investigador
tão necessário para uma boa atuação didática.
Tendo em vista os aspectos observados, posso concluir que o Estágio me proporcionou
uma experiência única, pois nunca havia contemplado o ambiente escolar como pesquisadora
e observadora crítica e reflexiva. Ressalto que esta prática permitirá a mudança de paradigmas
e orientará o meu trabalho como futuro Professor de História, podendo assumir ainda outras
funções dentro de uma instituição escolar, pois consigo hoje relacionar as teorias estudadas e
as práticas escolares.
Quero aqui destacar a importância da observação in loco dos espaços de
aprendizagem, pois estes permeados pela complexidade, abrigando sujeitos com diferentes
subjetividades, oportunizando uma visão profunda da realidade bem como o conhecimento do
meu campo de atuação. Ao término da atividade, confirmei a importância de se conhecer a
realidade de uma instituição escolar por meio de um olhar investigativo e reflexivo. A
interação com os profissionais da equipe gestora e pedagógica foi extremamente
enriquecedora, pois pude confirmar minhas convicções de que uma gestão democrática só é
possível com a participação de todos os envolvidos neste processo.
Ao elaborar os relatórios analíticos pude debater e confrontar com fundamentações
teóricas aspectos analisados o que contribuiu para uma reflexão crítica da prática educacional.
Constatei que o campo de atuação do professor de História é muito rico pois tive a
oportunidade de dialogar criticamente com outros estagiários, ocasiões em que surgiram
propostas para superação de realidades encontradas.
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REFERÊNCIAS

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