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UNINTA

Professora: Juscis Morais

Teorias Humanistas Existenciais I

MOVIME
NTO
HUMANIS
TA

PSICOLO
GIA
HUMANIS
TA

FENOMENOLO
EXISTENCIALISMO
GIA

O humanismo é um movimento na história, um sistema filosófico. Um movimento


em prol a valorização do homem e sua existência. O movimento humanista possui uma
historicidade, pois se constitui enquanto movimento que discute as questões humanas, desde a
antiguidade (sofistas), no período cristão (humanismo cristão) e no renascentismo (período de
mudança nos valores humanos caracterizado pelo antropocentrismo, hedonismo, expressão dos
sentimentos através da arte e fortalecimento da ciência) até o século XX que ele emerge com mais
força e muda profundamente os rumos da ciência e o modo de se pensar o homem
(subjetivismo em oposição ao objetivismo).
No século XX, o movimento humanista ganha maior força e repercute no
pensamento de alguns psicólogos insatisfeitos com uma psicologia que eles consideravam
limitada. Limitada em que sentido? No sentido de não compreender o homem em sua totalidade.
Este mesmo século foi marcado por fortes críticas a ciência vigente e a própria psicologia da
época. Criticava-se o positivismo e o determinismo da ciência (crise da ciência) e na própria
psicologia (o humanismo faz uma crítica ao behaviorismo e o existencialismo). Por outro lado,
no mesmo cenário, surge umas novas correntes de pensamento (a fenomenologia e o
existencialismo), que concebiam o homem de forma diferenciada: um homem produtor de
conhecimentos, cuja existência não é determinada, pois, passou-se a conceber o homem enquanto
sujeito em construção (vir- a ser). Constante vir- a- ser. A fenomenologia e o existencialismo
enquanto epistemologias, criticam o objetivismo e balizam o estudo do homem a partir de usa
subjetividade.
A fenomenologia e o existencialismo propõem um olhar diferenciado para o mundo
e os fenômenos da realidade, fazendo o homem refletir sobre a si próprio e suas observações. O
humanismo compreende o homem:
1- Reconhece a totalidade do homem;
2- O homem ativo na sua existência;
3- Reconhecimento do homem enquanto sujeito histórico;
4- O homem enquanto sujeito de múltiplas possibilidades;
5- O homem é um ser em construção
6- O Homem não é determinado
7- O homem pode atingir seu potencial máximo e para isso deverá se conhecer e
buscar a autenticidade de sua existência.
A psicologia humanista surge profundamente influenciada por dois caminhos
epistemológicos: fenomenologia e existencialismo. Quando a fenomenologia e o existencialismo
passam influenciar alguns psicólogos, como: Carl Rogers e Maslow, esses passam a criticar as
psicologias vigentes e buscam entender os sentidos da existência humana, o homem enquanto
sujeito que pode conhecer profundamente a si mesmo e encontrar os caminhos que lhe permitam
atingir uma existência autentica e atingir seu potencial.

Como surge a Fenomenologia?

A fenomenologia surge a partir de uma preocupação: Preocupação com os rumos


da ciência. As perguntas chave realizadas pelos teóricos da fenomenologia eram: Como o
conhecimento é elaborado pelo homem? Como se percebe o mundo? Como se sabe que o mundo
é mundo? Ou seja, a fenomenologia trata-se de um caminho para clarificação da realidade. O
chamado método fenomenológico é uma epistemologia que fundamenta o conhecimento.
Trata-se de uma crítica a um conhecimento estabelecido: No caso, crítica ao positivismo e
ao determinismo da ciência. Exemplo: A ciência entende o homem a partir das leis naturais,
contudo, quando se trata da existência humana, ela não responde a perguntas como: Qual
o significado do mundo para o homem.
O autor percussor da psicologia humanista é Edmund Husserl: Para o autor a
fenomenologia é entendida como uma filosofia, um caminho para pensar a realidade. A
fenomenologia é um método. Um método para entender a realidade, ou seja, o conhecimento
aprofundado de alguma coisa;

Quem foi Edmund Husserl:


 HUSSERL (Nasce em Prossnitz, na Morávia- República Tcheca;
 Filho de comerciantes;
 Inicia seus estudos da universitários em Leipzig;
 Sua trajetória inicia na matemática e logo depois migra para Psicologia;
 Influência de Brentano sob o pensamento de Husserl:
o Bretano influenciou profundamente o pensamento de Husserl. Ao contrário de Wundt
(representante da Psicologia experimental acreditava que era mais importante o ato de mental de
ver do que descrever o objeto em si. Exemplo: Para ele era mais importante o ato mental de ver
(como se percebe) do que a descrição do que é visto. Exemplo de ato mental em Brentano: As
lembranças envolvidas em um processo mental, o uso da imaginação e observando os processos
mentais que ocorrem.
o “Brentano designa que a consciência humana se estrutura dinamicamente – em atos- que
remetem ao mundo, e não como um “objeto” (Fenomenologia e Humanismo, p. 36).

O que é a fenomenologia?

Fenomenologia é ir às coisas mesmas, descobri-las tais quais se apresentam aos meus


sentidos, tais quais eu as percebo. Mas é um ir em busca aliado à minha própria experiência
subjetiva concreta. A fenomenologia, propõe-se a ser uma ciência descritiva das essências das
vivências. Ao invés de fatos, temos fenômenos. Fatos somente são obtidos por abstração.
Fenômenos são vividos (Holanda, 2003, p. 46).
A fenomenologia nunca se orienta para fatos, sejam externos, sejam internos e, sim,
para a realidade da consciência, para os objetos enquanto intencionados por e na consciência

- ELEMENTOS PARA COMPREENDER UMA ATITUDE FENOMENOLÓGICA

 Para entender como o objeto chega até a consciência preciso entender a relação
SUJEITO-OBJETO. Essa relação será apreendida pela consciência.
 O fenômeno é tudo aquilo que aparece e se mostra através dos órgãos dos
sentidos. O fenômeno “não está em mim”, mas está “diante de mim”. O fenômeno não é a
“realidade em si” tal como é colocada, pois, a fenomenologia lida com experiências, vivências.
Exemplo de como o fenômeno se mostra na consciência:

Ex: Tomemos um cubo, o cubo que vemos ou percebemos não é necessariamente


um cubo inteiro, pois o que vemos necessariamente é visto de 1 ângulo. Dois sujeitos
que olham para esse cubo, veem esse mesmo “cubo só que com perspectivas
diferentes” (HÁ UM ASPECTO SUBJETIVO NESSA PERCEPÇÃO); O cubo não
deixa de ser um cubo, mas cada um atribuirá um significado a essa experiência. A
ESSÊNCIA É A COISA TAL COMO ELA É, POIS, O CUBO NÃO DEIXA DE
SER UM CUBO. Exemplo: Quando você vê um parente ou amigo na rua, aquilo
para você é um fenômeno. Você enquanto lê esse texto, está frente ao fenômeno. Por
isso, entende o mundo como um fenômeno que precisa ser desvelado. A PRIMEIRA
TAREFA DA FENOMENOLOGIA É A ELUCIDAÇÃO DA ESSÊNCIA.

 3- A consciência é uma consciência de algo. A CONCIÊNCIA É


INTENCIONAL. A CONSCIÊNCIA SÓ É CONSCIÊNCIA QUANDO SE DIRIGE A
ALGUMA COISA. Enquanto você lê esse texto você está consciente da leitura. Sua consciência
não é vazia. TODA CONSCIÊNCIA É A CONSCIÊNCIA DE ALGO. ESSA CONSCIÊNCIA É
MUTÁVEL, ADAPTAVEL, NÃO É FECHADA. POR ISSO, TODO CONHECIMENTO É UM
ATO INTENCIONAL. O ser humano busca o conhecimento intencionalmente, exemplo, você
está lendo esse texto intencionalmente. A consciência é dotada de TEMPORALIDADE.
Exemplo: A consciência que você tinha ao entrar no curso, era uma, mas a sua consciência agora
é outra. A consciência do jovem dos anos 60 é diferente da consciência do jovem dos anos 2000.
 A consciência, portanto, é ATIVA. CABE A CONSCIÊNCIA DAR SENTIDO
AS COISAS. A CONSCIÊNCIA É DOTADA DE INTENCIONALIDADE E TODA
CONSCIÊNCIA TEM UM OBJETO (NÃO HÁ CONSCIÊNCIA VAZIA).
 A Tarefa da fenomenologia será analisar as vivências intencionais da consciência
para perceber como aí se produz o sentido dos fenômenos. Exemplo de redução
fenomenológica:
 1- Ao observar um triangulo maior, outro menor, outro de lados iguais ou
desiguais. Esses detalhes de observação- elementos empíricos- precisam ser deixados de lado a
fim de encontrar a essência da idéia de triangulo- pois, o triângulo é em si apenas uma forma de
três lados. Essa redução a essência TRIÂNGULO- é a redução fenomenológica.
 Exemplo 2- Uma pessoa que vive com deficiência vem com um balão, que
estoura derrepentemente e que com isso faz o pombo voar, alguém vê essa cena de forma
puramente fenomenológica ( apenas uma pessoa estourando o balão), já outra pessoa vê e atribui
valores a cena, chamando : (que Aquela pessoa chata e feia estourou o balão, enchendo a realidade
de preconceito, ideias e teorias, claro que a pessoa continuará sendo uma pessoa com deficiência
e o pombo realmente voou, o que está em pauta é a vivência da cena de modo genuíno e esta é a
redução fenomenológica.

Existencialismo-
O existencialismo surge, então, como uma corrente filosófica na qual o homem é visto como
ser- no- mundo. O homem passa a ser valorizado como um indivíduo que tem sua própria
subjetividade, liberdade e responsabilidade por suas escolhas. Nesta concepção valoriza-se a
abertura a experiência e a autenticidade. Os principais pensadores existencialistas foram:
Kiekegaard, Nietzche, Heidegger e Sartre.

Kiekegaard- pioneiro do existencialismo e fala da busca pela existência autêntica. Para ele, “todo
conhecimento deve ligar-se a existência, a subjetividade, não existe verdade absoluta e cada
verdade vai depender do modo particular que cada pessoa ver a verdade.

Nietzche- aborda que a tarefa do homem é fazer com que a existência não seja mais uma simples
tarefa sem significado, pois a tarefa do homem é alcançar a verdadeira existência.

Heidegger- Heidegger (ontologia)- Obra ser e o tempo. afirma que o termo Dasein (termo
alemão= ser aí- abertura e possibilidades de existência, ou seja, esse ser no mundo é um ser
marcado por possibilidades de existência) é um termo intraduzível- é um experienciar e um modo
próprio de viver dentro de um horizonte de temporalidade.

As implicações da fenomenologia e do existencialismo para a Psicologia Humanista e para


mudança de concepção de homem na época.

Com a emergência da fenomenologia e existencialismo ocorre uma crítica a ciência


positivista e aos modelos que concebem o homem enquanto sujeito determinado e entendido a
partir de uma perspectiva naturalista. Ocorre um movimento de entendimento do homem de forma
não cartesiana, não reducionista e não- dicotomizada. O homem passa a ser entendido como um
todo, enquanto sujeito no mundo. O homem passa a ser sujeito de escolhas e suas experiencias
passam a ser valorizadas. Se antes tínhamos uma concepção objetiva que entendia o homem
enquanto um sujeito determinado, agora, com a emergência do subjetivismo, entenderemos esse
homem enquanto sujeito relacional no mundo que vivência uma experiencia de vi- a- ser.

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